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descartes formataçao final

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PERGUNTAS FORMATADAS-FINAL.docx
UNIVERSIDADE DE UBERABA
DEBATE: DESCARTES X DÁMASIO
UBERABA – MG
2016
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Trabalho apresentado à disciplina de Bases Biológicas do Comportamento Humano II do 2º Semestre do curso de Psicologia na Universidade de Uberaba.
Docentes: Dra. Marilei Silva e Gilson 
Alunos: Aline, Amanda Araujo, Amanda Almeida, Ana Augusta, Andre, Barbara, Deniz, Elias Brito, Erik, Eva, Fabiana, Gabriel Coutinho, Gabriela Amorin, Gabriela, Resende, Gerliane, Gustavo Machado, Jackelline Cruvinel, Jenifer, Jessiane, Lorena Marra, Karina, Lteticia da Matta, Leticia Caroline, Luan Alexandre
UBERABA – MG
2016
Biografia de Descartes : Gabriela Amorim
Introdução : Elias pereira brito
 Mediação: Fabiana
 Anotação de respostas: Gerliane ,Ana augusta, Andre, Barbára,karina
Sequencia de perguntas:
Gabriel, Lorena, Letícia karoline, Eva, Ana augusta, Amanda Alves, Gerliane, Gabriela Rezende, André, Jackeline, Amanda Araujo, Letícia da matta, Jessiane, Gustavo, Aline Fabiana
APRESENTAÇÃO 
René Descartes foi um filósofo, físico e matemático Francês, também conhecido por seu nome latino, Renatus Cartesius.Estudou em colégio Jesuíta, considerado o mais evoluído da época, que tinha o objetivo de treinar as melhores mentes.Chegou na idade adulta perturbada por dúvidas e incertezas. Em meio a tantas incertezas, Descartes encontrou uma única e notável exceção: a matemática. Aos 22 ele começa a formular a sua geometria analítica, (fusão da álgebra com a geometria) sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Obteve um grande reconhecimento matemático, mas Descartes era mais que um mero gênio ou prodígio matemático. Ele obteve sucesso, e foi considerado o pai da matemática. E foi a partir dela que ele descobriu que seus métodos poderiam assegurar a verdade em todas as disciplinas, sendo elas: Física, Ciência, Filosofia... enfim...
Possuía um método mais rigoroso e racional, e foi através deste método que foi criado um novo modelo de saber que constituiu um avanço no século. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores a ele, e boa parte da filosofia escrita, desde então, foi uma reação as suas obras, ou a autores supostamente influenciados por ele. A sua contribuição a epistemologia é essencial, estabelecendo um método que ajudou no seu desenvolvimento, possibilitando assim, a interação entre as ciências. Fez um trabalho revolucionário na filosofia e na ciência.
• Uma das figuras chaves da Revolução Científica.
• Considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema filosófico que deu origem a filosofia moderna. O método cartesiano consiste no ceticismo metodológico – que nada tem a ver com a atitude cética: duvida-se de cada ideia que não seja clara e distinta.
Em defesa de descartes 
Elias brito
Para apresentar a defesa de Descartes tomo como ponto de partida, as palavras do filosofo Hegel que diz que toda vez que olhamos a filosofia, precisamos olhar a história, que não é possível pensar a filosofia sem associá-la à historia, que não existe razão desvinculada de uma época, que as ideias são produto de um contexto e toda vez que vamos interpretar um pensador, precisamos pensar em sua época, em seu contexto, e no momento, que ela surgiu, porque foi é lá que houve condições para que essa ideia surgisse.
Assim como a maioria dos filósofos antigos Descartes, definia o ser humano a partir do espírito da razão. Para Descartes, o corpo é uma máquina com alma e que esta não era submetida às leis físicas. Que a alma é independente do corpo e indestrutível. Portanto, não se constitui erro dizer: “penso logo existo”, muito menos que tenha deixado os alienados de fora, destituindo-lhes a razão. O que se concebe é que existe uma conexão entre o corpo e a alma, o que possibilita o pensamento lógico e racional, consistente e valido o cogito. Sendo assim, pode-se fazer conjecturas, duvidar, imaginar de forma consciente, o que não quer dizer que seja desprovido de emoção, mas que essa esteja em equilíbrio entre a emoção e a razão.
Uma emoção pensante, ou seja, aquela que possibilita contrabalancear posições e argumentos muito úteis. No entanto sob o julgo de uma emoção que impossibilita o indivíduo de fazer este balanço, pode fazê-lo cometer atos que o levem ao arrependimento. Os ditos alienados seriam por assim dizer incapazes de usar a razão ou a emoção pensante, e simplesmente agiriam sem saber o como e o porquê, sendo assim não seriam capazes de dizer de forma consciente o motivo que os levou a determinados atos. O que sugere uma desconexão da alma com o corpo, uma incapacidade de usar de forma equilibrada a razão e a emoção. Por exemplo: pintar, modelar argila, ou até mesmo matar. Para Descartes, falar sobre a razão, não quer dizer não ter emoção, mas com bom senso, ou seja, sem a prevalência da emoção que cega, embota e nubla o conhecimento e a condução do seu bem estar e do outro.
Sua enorme contribuição em todas as áreas do conhecimento permitiu criar inúmeros postos de trabalho e resolver problemas de forma simples objetiva, prática e rápida.
E não menos importante, é pensarmos que ele fez o melhor que podia em sua época, dadas as circunstancias e constantes interferências religiosas e é claro sem o menor recurso tecnológico, cientifico. Também o fato de que não se pode ser responsável pelo que os outros fazem com o conhecimento ou ferramentas que lhe foram dadas ou transmitidas.
Em seu livro Damásio afirma que fala sobre problemas biológicos e não de consciência, fala ainda sobre a importância das emoções nas tomadas de decisões, mas se contrapõe ao dizer que às vezes o uso em excesso dos processos emotivos pode provocar distúrbios nas tomadas de decisão e mais tarde em seu discurso ele lança sua premissa se contrapondo a Descartes: “Existo e sinto, logo penso”. 
 Quais seriam as consequências se todos nós colocássemos os sentimentos e emoções acima de nossa razão? Não seria mais prudente para Damásio uma junção entre o “penso logo existo”, colocando a emoção e a razão em mesmo nível de importância, ao invés de colocar os sentimentos e emoções acima da razão?
O que podemos concluir é que Damásio e Descartes falam a partir de pontos de vista diferentes, assim como o tempo que os separa.
Gabriel Alexandre Pelet Coutinho
Damásio errou ao dizer que “A ação dos impulsos biológicos, dos estados do corpo e das emoções pode ser uma base indispensável para a racionalidade” (Pg 184). O livro é sondado pela seguinte pergunta: Para pensar bem e tomar decisões corretas, é preciso manter a cabeça fria e afastar todos os sentimentos e emoções. Certo? Damásio diz que está errada, mas ela está certa, pois nossas relações sempre foram rodeadas pelas chamadas “Três Regras para a vida”:
Não prometa quando estiver Feliz;
Não responda quando estiver Irritado;
Não decida quando estiver Triste.
Descartes considera a Razão como independente da experiência sensível e rejeita toda e qualquer intervenção dos sentimentos e das emoções, pois, no domínio do conhecimento, a única autoridade é a da Razão.
Por quê? Porque nessas situações estamos carregados de emoções, e essas emoções nos cegam, não nos permitem tomar decisões corretas. É natural ouvirmos: “Não decida agora, você está com a cabeça quente. ”, “Isso é o que o Amor faz conosco” “Me desculpe, eu estava com raiva quando disse aquilo, não estava pensando direito. ” 
Então a frase está correta SIM, Para pensar bem e tomar decisões corretas, é preciso manter a cabeça fria e afastar todos os sentimentos e emoções. Pois só assim, conseguiremos tomar uma decisão sensata e que não nos fará ter arrependimento no futuro.
Lorena Marra
Quais são as teses apresentadas por Damásio em o “Erro de Descartes”, para contestar a informação de que razão e emoção se situavam em zonas diferentes
do cérebro?
1° As emoções são uma das componentes da razão, ajudando-nos a planejar as ações. A razão pode não ser tão pura como se imaginava, tal como a emoção não será um conflito nos processos racionais.
2° É através de vários sistemas cerebrais que funciona a razão humana, e não apenas de um único sistema. Damásio, em sua obra, aborda temas como: razão/emoção e mente.
Letícia Caroline
Damásio faz críticas a Descartes na famosa afirmação: ” Penso logo existo”, sendo que Descartes não afirma, de onde vem ou provem a mente, mas questiona no discurso do método, diferente do que fala Damásio, qual o grande problema que reside nessa questão?
R: o grande problema para Damásio e que descartes via o ato de pensar como uma atividade separada do corpo, esta afirmação celebra a separação da mente, a coisa pensante do corpo coisa não pensante, o qual tem extensão e partes mecânicas.
Eva Maria Camargo Alves
Pergunta, resposta e tréplica sobre o debate:
 Qual a forma de chegarmos em um conceito verdadeiro com o uso da razão?
- Através do método cartesiano que divide-se em quatro partes: Clareza e distinção, Analise, Ordem e Enumeração.
Existe algum método de chegarmos a um conceito verdadeiro com o uso da emoção?
Ana Augusta
 	Damásio cita a Hipótese do marcador somático dizendo que nosso cérebro possuí áreas que nos ajudam a tomar decisões e reagir mais rapidamente conforme nossas experiências passadas, armazenadas na memória a longo prazo, em detrimento da lógica formal, e que na ausência desses marcadores, nossa mente teria um trabalho redobrado para avaliar as situações e tomar uma decisão, o que seria ruim. Mas por que seria ruim? De acordo com Descartes, isso estaria errado, uma vez que esse conhecimento viria de suas experiências passadas, atrapalhando suas decisões futuras.
Por isso somos tão criticados quando comparamos uma situação atual com algo que aconteceu no passado. Ouvimos tanto “Ah mas não significa que só porque aconteceu no passado que agora será igual” ou então “Se você não tentar, nunca vai saber, não fique preso ao passado” é obvio, porque nós devemos duvidar, de acordo com Descartes, a única maneira de construirmos conhecimento é através da dúvida, e isso está correto, se nos deixarmos levar pela hipótese dos marcadores somáticos, erraremos cada vez mais.
Amanda Alves
 Por que Damásio atribui a Descartes a culpa do dualismo, sendo que o mesmo já estava presente em concepções anteriores a Descartes?
O dualismo já estava presente em Platão (matéria e forma) e no Cristianismo (alma e corpo, bem e mal, espírito e matéria...). Descartes não parte do dualismo, não é uma opção primeira do sistema cartesiano; ele chega ao dualismo, de acordo com a forma que ele põe os problemas. O dualismo não satisfaz Descartes, daí a glândula pienal (hipófise) como forma de explicar a relação entre mente e corpo. Damásio também faz afirmação dualista ao dizer que primeiro existimos (sem pensar) e depois pensamos; o pensamento acrescentou-se à existência. "Para nós, portanto, no princípio foi a existência e só mais tarde chegou o pensamento. E para nós, no presente quando vimos ao mundo e nos desenvolvemos começamos ainda por existir e só mais tarde pensamos na medida em que existimos, visto o pensamento ser, na verdade, causado por estruturas e operações do ser." (Damásio (1995):254)
Gerliane
Sobre a frase “Penso, logo existo” de René Descartes, Damásio fala que não crê que ela seja verdade, a respeito das origens da mente. Porém René Descartes não se questiona da origem ou evolução da mente, mas do pensamento que pode ser a única coisa que ele considera ser verdade, sem tem qualquer dúvida. Comentem.
Resposta: A frase sugere que pensar e ter consciência de pensar são os verdadeiros substratos de existir. Mas quando viemos ao mundo e nos desenvolvemos, começamos ainda por existir e só mais tarde pensamos. Existimos e depois pensamos e só pensamos na medida em que existimos, visto o pensamento ser, na verdade, causado por estruturas e operações do ser.
Réplica: Mas Descartes não se questiona sobre a origem da mente. Questiona-se pelo ser, o que existe? E como é que existe? O que é verdade e o que não é? Sendo que a única certeza que teve foi a do pensamento, provando através do ato de pensar
Gabriela Rezende
 Porquê "O Erro de Descartes" e não o erro de Kant ou Platão, por exemplo? Autores que são ou mesmo referidos ou, pelo menos, mencionados. 
Mesmo sem citar o nome de Kant, Damásio declara que a razão não é de modo algum pura. Em relação a Platão, refere-se diretamente: "Mas há quem possa perguntar por que motivo incomodar Descartes e não Platão, cujas ideias sobre o corpo e a mente são muito mais exasperantes, como podemos verificar no Fédon." Porém, o autor não responde à sua própria pergunta! A única explicação que encontramos é uma explicação indireta e é aquela que o autor dá para justificar o título e a escolha de Descartes. É que Descartes é, de acordo com Damásio, "...a figura emblemática que moldou a abordagem mais difundida respeitante à relação mente-corpo." Mas desta opinião não é um consagrado especialista em Platão pois Platão inventou a filosofia: a ser assim, foi Platão que moldou o que a cultura ocidental entenderá por razão, o que o próprio Descartes e nós hoje ainda entendemos por razão. E é também de razão que Damásio trata. É uma das palavras constantes do título.
André
Descartes era discípulo de Platão cujo também defendia a teoria do dualismo, mas não fora questionado sobre. Sendo a teoria que fora abordada por Descartes um resultado de pesquisas e estudos que fizeste, explique o porquê de Damásio achar um erro absurdo levando em consideração o método cartesiano utilizados nos dias atuais.
O dualismo já estava evidente em ideias anteriores a descartes, como por exemplo em Platão, que distingue matéria e forma, corpo e razão. O cristianismo que caracteriza a distinção de alma e corpo, espirito e matéria, bem e mal e também temos exemplos nas escolas cujas são organizadas do mais simples ao mais complexo. Descartes não fora o primeiro teórico a apoiar o dualismo e nem será o último por tal teoria fazer senso.
Jackeline Cruvinel
Como pode Damásio considerar o primeiro princípio cartesiano se, como princípio que é não se pode demonstrar a sua verdade ou falsidade?
Damásio faz a mesma coisa que descartes, aparentemente sem se perceber disso, radicando a confusão no sentido que indiscriminado, Damásio da ao tempo origem, que considera sinônimo de princípio.
Leticia da Matta
Para Damásio primeiro existimos para depois pensar, e o que afirma em seu livro “ o erro de Descartes. Então o que se pode dizer sobre esta afirmação, qual a sua justificativa?
R: Damásio com neurocientista, volta se para as bases biológicas do ser,ou seja para os estágios iniciais do ser,hoje já se sabe que o pensamento e uma construção social do ser ,dia após dia. No entanto o argumento de descartes esta em outro nível,ou seja no nível abstrato do ser,partindo do principio que o individuo já tenha uma construção de informações que dele saiba fazer uso consciente e não meramente reproduzir algo .
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Amanda Araújo
 Damásio afirma que Descartes, comete o erro abissal por fazer a separação da mente e do corpo, qual o ponto de vista de sobre isto?
R: Damásio, afirma que não se pode separar a mente do corpo, que a dor física, emoções, razão e a substância mental estão todas interligadas, prova disso são os exemplos em seu livro, dos casos de Phineas Gage e Elliot, entre outros.
Mas de outro lado temos exemplos de pessoas que tem seu corpo todo destorcido e incapacitado, como Steve Hopkins, que é incapaz de andar, falar e até ter sensações térmicas, para o cérebro e mesmo assim seu cérebro continua a produzir intelectualmente, como explicar isso? 
Para Damásio é necessário um receptáculo para o cérebro e que este esta capacitado a se
comunicar com o cérebro,porem a casos como o Hopkins que mostra que o corpo não precisa necessariamente interagir com o cérebro para que possa produzir, conhecimento racional e emoções.sem duvida a interação saudável entre a mente e o corpo torna a vida do individuo muito melhor em todos os sentidos.O que por outro lado pode servir de base para confirmar a tese de descartes de que existe a alma e que e dela que procede a mente e não do cérebro.
Jessiane Ferreira dos Santos
O que René Descartes quis dizer com a frase “Penso, logo existo” a seu posto de vista?
Descartes depois de maduro e idade mais sábia, em suas meditações passou a duvidar de tudo. Passou a questionar sobre as coisas falsas e os falsos ensinamentos e se determinou a somente afirmar as coisas que pudessem ser inegavelmente provadas e aceitas, embora a lógica e o raciocínio pudessem estar sendo iludidos ou enganados. Depois de meditar sobre o que poderia ser verdade ou ilusão, sobre o fato de ser ele um ser pensante e que poderia cometer erros, mas, que não se limitaria a aceitar como corretas tudo que pudesse ser duvidoso ou enganoso. Mesmo que seja louco ou quimérico a pessoa pensa autonomamente e o mundo que ela pensa existe e a existência é inegável. Se sonhamos, imaginamos, fazemos previsões – mesmo que enganosas -, raciocinamos, estudamos e fazemos parte do universo, pensamos... logo, existimos, segundo Descartes.
Gustavo Machado
Descartes ao afirmar que “Deus está ligado a tudo e também a todos os humanos”, considerou uma das suas explicações da existência de Deus. Explique. 
Segundo Descartes, o Deus está evidenciado pela permanente ideia de Deus no Homem. Salientando que, existem nos homens, uma determinada necessidade de ter momentos espirituais (momentos de prazeres espirituais, durante o trajeto de sua vida terrestre), que, poderiam ser expressos, isto é, expostos, em diversas maneiras e, também, em variadas formas e conteúdos, porém, dentro de cada cultura social de um lugar que, tendem se complementar, com outros lugares (e, culturas) de maneira direta ou indiretamente. Nesse sentido e, observando isto, Descartes explica de uma maneira mais filosófica, as ideias de pensar e ser em uma divindade, ou melhor, as origens, ou seja, os gêneses das múltiplas religiosidades e, sobretudo, seus diversos hábitos e culturas (assim como, aculturações, isto é, misturas de hábitos diferentes que se tornam em culturas). Desse modo, Descartes afirma que, é necessário que Deus exista, porém nas meditações cartesianas, pois, comprova e demonstra Deus, pelo pensar, isto é, sem o uso da fé. Então, vendo a importância de Deus, Descartes salientou sobre a necessidade de o homem precisar de um momento espiritual qualquer (que poderá ser perfeito e incomparável em variadas óticas). Pois, também, Descartes explica a expansão do erro, ou mesmo dos erros físicos e metafísicos (que, também poderão se expandir para as esferas orgânica e inorgânica no planeta), porque o planeta é habitado e dirigido pelo o homem e, seus relacionamentos modelam as atitudes certas ou erradas. Que, em consequência, afirma uma divindade verdadeira e, sobretudo, que contribua que Deus seja sumamente bom, perfeito criador de todos, que fez tudo bom e, que, não estaria tendente a erros ou falhas como os equívocos vindos dos relapsos humanos, sendo assim, Deus existe e, portanto, é o princípio.
Gabriel Alexandre Pelet Coutinho
Damásio critica o dualismo de Descartes na famosa frase de Descartes: “Penso, logo existo”
Mas o grande problema, para Damásio, reside no fato de "como sabemos que Descartes via o ato de pensar como uma atividade separada do corpo, esta aproximação celebra a separação da mente, a "coisa pensante", do corpo não pensante, o qual tem extensão e partes mecânicas. E se, isto é, de algum modo, pelo menos na aparência, verdade, temos, contudo, algumas objecções a propor.
Primeiro, o dualismo, patente na acusação de Damásio a Descartes, é uma consequência do sistema, não é uma opção primeira do sistema cartesiano. Isto é, Descartes não parte do dualismo, o dualismo não é um ponto de partida, mas um ponto de chegada. E como ponto de chegada que é ou como consequência da forma como Descartes pôs os problemas, o dualismo nunca satisfez o próprio Descartes e, por isso, tentou ultrapassá-lo; até porque como explicar que, no homem, o pensamento se relaciona com o corpo? Porque, por um lado, eu tenho consciência de sensações que me vêm do corpo e através do corpo e porque, por outro lado, o meu corpo é influenciado pela minha mente. Por exemplo, quando quero levantar o meu braço e o meu braço se levanta.
Segundo, Damásio engana-se na interpretação que faz de Descartes.
Descartes procurava uma resposta para uma questão metafísica e não para uma questão de origem, como Damásio afirma: “A famosa afirmação Penso, logo existo ilustra exatamente o oposto daquilo que creio ser verdade acerca das origens da mente." (Damásio)
Ora Descartes não se questiona de onde vem ou provem a mente. Interroga-se pelo SER. O que é que existe? Se é que existe alguma coisa. E de tudo o que existe ou possa existir considera que, antes de mais nada, a primeira verdade fora de toda a dúvida, existe o pensamento, depois, fora também de toda a dúvida, existe Deus (segunda existência e segunda verdade do sistema) e, finalmente, existe o mundo (terceira existência e terceira verdade do sistema). Mas afinal, O que é que existe? Se é que existe alguma coisa" para isso há uma só resposta: Sim! Existe alguma coisa! Existe o pensamento, e se EU penso, EU existo.
Réplica
Damásio critica Descartes falando que o Dualismo está errado, mas o próprio Damásio é dualista em sua afirmação dizendo que primeiro existimos, existimos sem pensar. Depois, mais tarde, pensamos, existimos e pensamos. A existência acrescentou-se o pensamento. E, tal como é posta, a afirmação é também uma afirmação dualista. Porque primeiro existe uma coisa e depois outra diferente da primeira.
Fabiana Oliveira Cardoso
Afinal o que o que Descartes quis dizer com a famosa frase: “Penso, logo existo”?
R: Esta frase ilustra exatamente o oposto do que Damásio propõe, descartes sugere que pensar e ter consciência de pensar define o ser humano, sua definição estabelece um dualismo entre a mente e o corpo. Para contestar Descartes, Damásio não recorre a filigramas escolásticas ou sutilezas metafísicas, mas ao seu conhecimento de pacientes neurológicos afetados por danos cerebrais.
Erik Yutaka Sakamoto 
O erro do mecanicismo
O mecanicismo é o modelo que preside à interpretação do mundo e da natureza na moderna concepção de ciência, desde os seus inícios no século XVII e já antes de Descartes.Relativamente a este erro, Damásio só o enuncia, parecendo que foi atacado por alguma amnésia que o fez esquecer-se de o contestar. O erro do mecanicismo permanece e, neste caso, pode permanecer já que Damásio não o desfaz. E por que seria um erro então?
R: Consiste o mecanicismo em considerar que tudo na natureza se explica analogamente ao funcionamento de uma máquina, em que tudo acontece sempre da mesma maneira, as mesmas causas provocando sempre os mesmos efeitos. Logo, a hipótese do mecanicismo é indissociável da hipótese da causalidade.
Podemos compreender o súbito ataque de amnésia de que parece ser vítima Damásio e porque é que ele não desfaz este pretenso erro. É que Damásio é ele mesmo um mecanicista.
Então o mecanicismo não é um erro.
Com isso se conclui que não foi Descartes o culpado de "os biólogos adotarem, uma mecânica de relojoeiro como modelo dos processos vitais" (Damásio (1995):253-254), como afirma Damásio.
Luan
 	A qual erro específico de Descartes que Damásio se refere com tamanha ingratidão? 
Resposta: Foi o erro de Descartes que faz com que os biólogos aditassem uma mecânica de relojoeiro como modelo de processos vitais.
REFERÊNCIAS
Fonseca, M. (1996). Análise crítica da obra de António Damásio "o erro de descartes"
ou o erro de Damásio sobre "o erro de descartes". Millennium, 2:53-57
FILOSOFIA CONTEMPORANEA, CAP 10.HISTORIA DA FILOSOFIA

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