Colinérgicos e Anticolinérgicos 2012.2

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09/10/2012
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Sistema Nervoso
Sistema Nervoso 
Central
Encéfalo
Medula 
Espinhal
Divisão Eferente
(motor)
Divisão Aferente
(sensorial)
Sistema Somático
ParassimpáticoSimpático
Sistema Nervoso
Periférico
Sistema Autônomo
(Sistema Neurovegetativo)
Entérico
SNP
SNC
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SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
Sistema Nervoso Autônomo 
Divisão anatômica
Segmento Tóraco-Lombar
Neurônio Pré-
ganglionar
Neurônio Pós-
ganglionar
Segmento Crânio-Sacral
Neur. Pré
Neur. Pós
Sistema Nervoso Autônomo
Independente de controle voluntário
Regula processos como:
secreção hormônios
glicoseprocessos metabólicos
contração e relaxamento músculos lisos
batimento cardíaco
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SN SIMPÁTICO Luta e Fuga
Midríase (dilatação pupilas)
Relaxamento músculo ciliar
 F.C. (cronotropismo +)
 Contratilidade (inotropismo +)
 Condução NAV (dromotropismo +)
dilatação - musculatura esquelética
constrição - pele, mucosa, vísceras
broncodilatação
Olhos
gliconeogêneseFígado
SN PARASSIMPÁTICO Repousodigestão
Miose (constrição pupilas)
contração músculo ciliar
 F.C.
 contratilidade
broncoconstrição
Olhos
 Motilidade
dilatação esfíncteres
(+) secreção glândulas
(+) secreção HCl
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Sinapse Colinérgica - Síntese da Acetilcolina
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Os receptores colinérgicos foram
classificados pelo uso de dois alcalóides:
Muscarina extraída do Cogumelo: 
Ammamita muscariae Nicotina extraída das folhas
doTabaco
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
exocitose
ACh ACh
ACh
ACh
ACh
Colina
Rec. Musc.
Coração
TGI
Glânds
Colina
+
acetato
AChE
Rec. 
Nicot
Gânglios
JNM
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
SNC
Estômago
Receptores Muscarínicos
M1
 Ca2+
Excitação
Secreção HCl
ACh
ACh
ACh ACh
PLC
IP3
DAG
G
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
ACh
ACh
ACh
Coração
Pré-sinapse
ACh
Receptores Muscarínicos
M2
Hiperpolarização
Inibição neural
Inibição cardíaca
Ca2+
cond.K+
AC AMPc
Gi
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
Glândulas
Músc. liso
Receptores Muscarínicos
M3
 Ca2+
Secreção
Contração
Síntese NO
ACh
ACh
ACh ACh
PLC
IP3
DAG
G
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RECEPTORES MUSCARÍNICOS
(PRINCIPAIS LOCAIS)
M1
1. GÂNGLIOS (simpático e parassimpático)
2. Célula parietal
3. SNC
1. TODO O CORAÇÃO (menos nos ventrículos)
2. SNC
1. MUSCULATURA LISA
2. ENDOTÉLIO VASCULAR
3. GLÂNDULAS SECRETORAS
M2
M3
Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
ACh
ACh
ACh
Receptores Nicotínicos
Nic.
JNM (N2)
Neur.Gânglios (N1)
Despolariz.
Excitação Neur.
Contração M.Esq.
Na+
K+
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ACh
ACh ACh
ACh
Coração
TGI
Glânds
Gânglios
JNM
Anticolinesterásicos
(-)
Colina
+
acetato
AChE
Agonistas (+)
Antag. (-)
Musc.
Agonistas (+)
Antag. (-)
Nicot
Fármacos que interferem na ação da ACh
COLINÉRGICOS
Fármacos que 
mimetizam 
os efeitos da ACh
ANTICOLINÉRGICOS Fármacos que antagonizam 
os efeitos da ACh
COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS
COLINOMIMÉTICOS
PARASSIMPATICOMIMÉTICOS
PARASSIMPATICOLÍTICOS
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Agentes Colinomiméticos
Ação Direta
Agonistas de Receptores
Ésteres de Colina
Acetilcolina
Metacolina
Carbacol
Betanecol
Alcalóides e Derivados
Pilocarpina
Muscarina
Arecolina
Aceclidina
Oxotremorina
Ação Indireta
Inibidores da acetilcolinesterase
Reversíveis 
Neostigmina
Fisostigmina
Piridostigmina
Edrofônio
Ambemônio
Demecário
Irreversíveis 
Paration 
Malation
Fention
Dimipilato
Carbamatos
Di-isopropil-fosforofluoridato (DFP)
Tabun
Sarin
Soman
H3C
CH3
CH3
CH3
N+
O
O
C
Acetilcolina
Grupo amônio
quaternário
Grupo éster
 grupos substituintes
 seletividade Rec. Musc.
Hidrólise pela 
colinesterase
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Fármaco Ações Farmacológicas
Nicotínicas Muscarínicas
Suscetibilidade a Colinesterases CV GI Bexiga Olho
Acetilcolina + + + + + + + + + + + + +
Metacolina + + + + + + + + + +
Carbacol - + + + + + + + + + + + + 
Betanecol - - ± + + + + + + + + 
Pilocarpina - - + + + + + + + + +
Principais Efeitos dos colinérgicos
Lacrimejamento
(+) Secreção glandular (sudorese, salivação)
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Usos Clínicos dos colinérgicos
Betanecol (Liberan®)
Estimular :
- Motilidade gastrintestinal no íleo paralítico (não-obstrutivo)
- Micção (bexiga neurogênica, hipotonia miogênica crônica e 
retenção urinária não-obstrutiva) 
Em uso contínuo, 10 a 20 mg, 2 a 4 vezes ao dia, junto às refeições para evitar náusea e vômito
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Usos Clínicos dos colinérgicos
Solução a 1%
Solução de 0,01 a 3%
Contra-indicações dos colinérgicos
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Efeitos adversos dos Ésteres de Colina
Rash cutâneo
Interações medicamentosas
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(ALCALÓIDES)
- Muscarina
- Pilocarpina
- Oxotremorina
- Nicotina
(Isopto Carpine)
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ALCALÓIDES 
AGONISTAS NICOTÍNICOS
Nicotina, Lobelina, Dimetilfenilpiperazínio 
(DMPP)
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COLINÉRGICOS INDIRETOS
1. Compostos que afetam síntese e liberação ACh 
reversíveis :
- edrofônio
- carbamatos 
irreversíveis :
- inseticidas organofosforados
2. Anti-colinesterásicos
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(Organofosforados)
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(Tensilon)
pela
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(Antilirium) (Enterotonus)
(Prostigmine)
(Mestinon)
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ORGANOFOSFORADOS
Diflos
Ecotiofato
Malation
Paration
Sarin, etc.
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ANTICOLINÉRGICOS
Antagonistas dos receptores muscarínicos
Parassimpaticolíticos
Antagonistas colinérgicos
Atropínicos
ATROPINA
Alcalóide hiosciamina
extraído da Datura stramonium
ESCOPOLAMINA
Alcalóide L-hioscina
extraído da Hyoscyamus niger
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Alcalóide natural
Tratamento da doença de Parkinson
oftamologia
Derivado de |amônio 4o
Oftamologia (ação curta)
Alcalóide natural
Seletivo para M1
Oftamologia (ação prolongada)
Ipratrópio
diciclomina
Propantelina
Triexifenidil
e Datura stramonium
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Graus de responsividade dos tecidos à atropina:
1) Os mais sensíveis: glândulas salivares, brônquicas e 
sudoríparas;
1) Moderadamente sensíveis: músculo liso e miocárdio
1) Os menos sensíveis: células parietais.
A maioria dos atropínicos são mais ativos contra agonistas 
colinérgicos exógenos que contra a Ach endógena
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Hyoscyamus niger
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Em doses elevadas , 
agitação, desorientação 
e alucinações.
Em doses terapêuticas = 
depressão. Doses elevadas, 
agitação, desorientação e 
alucinações.
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Relaxam o músculo ciliar interferindo na 
acomodação visual
CINETOSE
Relaxa a musculatura brônquica e 
reduz a secreção brônquica
antiespasmódica
(diciclomina)
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