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Aula 01 ANTROPOLOGIA E CULTURA

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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
Aula 01 - Antropologia e Cultura
Ao final desta aula, você será capaz de:
analisar o campo da antropologia no âmbito das ciências sociais, seu objeto de estudo e seus métodos;
definir homem, cultura, raça, etnia, evolução humana, etnocentrismo e relativismo cultural;
discutir o papel dos mitos, das religiões e da ideologia como sistemas culturais e suas funções como ferramentas educativas.
Frequentemente ouvimos falar em Cultura. Em geral, utilizamos os termos Culto e Inculto quando nos referirmos ao nível de conhecimento formal das pessoas. Mas, o que é cultura? É correto comparar os indivíduos utilizando esse tipo de critério?  Esse tema será abordado nesta aula. 
Vamos iniciar com a explicitação do que é a Antropologia. Em seguida, veremos que nem os antropólogos conseguem atingir um consenso quando se trata da definição de Cultura, pois há mais de 160 definições diferentes para esse termo.
Vamos estudar também as definições de Homem, Raça, Etnia e Evolução Humana, conceitos considerados básicos para um bom entendimento da nossa disciplina. Por fim, analisaremos de que forma o mito, a religião e a ideologia podem se configurar como ferramentas educativas.
A Antropologia, como um saber científico formulado pelo homem sobre o próprio homem, é algo recente, que remonta ao início do século XIX, na Europa. Em seus primórdios, preocupava-se com o “Outro”, mas a análise era feita sempre a partir dos valores e perspectivas europeus.
Para explicar as diferenças entre as muitas sociedades e instituições, principalmente aquelas dos “povos exóticos”, a Antropologia desenvolveu uma metodologia própria baseada, inicialmente, em relatos e, posteriormente, em observação direta.
Relatos de viajantes, missionários, militares, administradores coloniais etc.
Observação direta feita por profissionais especializados em trabalhos de campo.
Para começar a pensar antropologicamente, é necessário que você conheça a definição de Homem.
Em uma definição geral, o Homem é um animal portador de cultura. 
Ele tem o domínio da linguagem e do fogo, usa ferramentas, institui a família, proíbe o incesto, inventa mitos, rituais, religiões e ciências.
Ao contrário dos outros animais, o ser humano elabora, compartilha e transmite cultura aos seus descendentes. 
Se os outros animais agem orientados pelos instintos, o animal humano ofusca os instintos através do desenvolvimento da cultura.
Outra definição importante é a de Cultura. Apesar de praticarem e transmitirem a cultura, nem sempre os seres humanos se esforçaram por defini-la e analisá-la.
A palavra tem origem no vocábulo latino colere e possuía denotação de cultivo das plantas, de cuidado com os animais e a terra, cuidado com as crianças e com sua educação, cuidado com os deuses, com os ancestrais e seus monumentos.
Segundo Chauí (2004), cultura também podia significar cultivo do espírito, como a criação de obras de arte e a criação de obras da ciência e da filosofia.
É esse sentido do termo que leva as pessoas a classificarem as outras como “cultas” e “incultas”, ao tomar como critério o acesso à educação formal, ao conhecimento científico e à familiaridade com as chamadas “belas artes”.
De acordo com Lakatos e Marconi, “não há indivíduo humano desprovido de cultura exceto o recém-nascido e o homo ferus; um porque ainda não sofreu o processo de endoculturação, e o outro, porque foi privado do convívio humano” (1999: p. 131). 
Podemos inferir que a classificação mencionada acima é aceita em termos de senso comum, não tendo respaldo em nenhuma teoria científica que mereça credibilidade.
De acordo com Tomazi (2000), o primeiro a criar uma definição de cultura foi Edward Tylor (Inglaterra 1832 – 1917), ao juntar na palavra inglesa culture os sentidos que, no final do século XVII e início do século XVIII, eram carregados pela palavra alemã kultur e pela palavra francesa civilization.
Para esse autor, em seu livro Primitive Culture de 1871, “Cultura ... tomada em seu sentido etnográfico amplo é o todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”.
Definição de cultura, na concepção de Tylor, é aprendida e não transmitida geneticamente, esse aprendizado se dá por meio da comunicação e da linguagem. Fica explícita também a oposição entre natureza e cultura, sendo a cultura considerada superior à primeira.
A partir de então, Cultura tornou-se um conceito central na Antropologia e nas outras Ciências Sociais e, em decorrência disso, houve uma proliferação de definições. 
Num texto de 1952, intitulado Culture: a critical revew of concepts and definitions, A. L. Kroeber e C. Kluckhohn fizeram a análise de 160 definições em inglês concebidas por antropólogos, sociólogos, psicólogos, psiquiatras e outros.
A seguir, você conhecerá conceitos e definições fundamentais à compreensão do tema Antropologia.
Evolução
No século XIX, o pensamento social foi muito influenciado pela Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin. (1809-1882)
Vários foram os pensadores que viam nas sociedades um movimento semelhante ao observado nos organismos.
Para esses estudiosos, a sociedade evoluiria, natural e necessariamente de um estágio primitivo, para um estágio avançado.
O darwinismo social serviu, como justificativa para a intervenção europeia (colonialismo) em sociedades da África, Ásia, América e Oceania.
Etnia X Raça (definição e limitações do termo para tratar a humanidade)
Os conceitos de raça e etnia são importantes, segundo Dias (2006), porque configuram agrupamentos humanos cuja identidade ocorre por suas características exteriores, sejam estas culturais ou ainda físicas ou hereditárias. 
Isto favorece a identificação entre os membros, que se reconhecem como pertencentes a determinado grupo, ao mesmo tempo em que os diferencia de outros grupos.
Segundo o Dicionário de Ciências Sociais, o termo Etnia é utilizado na literatura antropológica, para designar um grupo social que se diferencia de outros grupos por sua especificidade cultural. Esse conceito liga-se aos conceitos de grupo étnico e de cultura e, muitas vezes, é usado como sinônimo de grupo étnico.
Para Dias, a principal diferença entre os grupos étnicos é de ordem cultural. O termo Raça era utilizado para explicar diferenças de cor da pele e classificar os seres humanos.
A Biologia, atualmente, reconhece a limitação do termo e admite que a classificação racial baseada no tipo físico é arbitrária. Características físicas como cor da pele, textura de cabelo, formato da cabeça e dos lábios não revelam diferenças relevantes a ponto de podermos dizer que, biologicamente, os seres humanos pertencem a raças diferentes.
Do ponto de vista sociológico, raça é “uma população em que os membros compartilham certas características físicas herdadas”. Essas características os identificam socialmente. 
Da mesma forma que ocorre com a definição biológica, a definição de determinada raça do ponto de vista social depende de um critério de escolha da sociedade.
Segundo Dias, não podemos afirmar que existe uma raça pura porque os seres humanos possuem uma origem comum e as diferenças visíveis são resultantes das adaptações ocorridas ao longo do tempo.
Determinismo Biológico
Existem doutrinas que afirmam que objetos e acontecimentos são e ocorrem de determinada maneira por serem regidos por leis ou forças que os fazem assim. 
Acredita-se que a possibilidade de escapar do determinismo é mínima ou nula. 
De acordo com Laraia (1993), o determinismo biológico é um tipo de teoria que atribui capacidades ou incapacidades específicas, dadas geneticamente a raças ou a outros grupos humanos.
Determinismo Geográfico
Esse conceito é relacionado ao aspecto geográfico, ou seja, o ambiente físico determina a cultura e, por isso, a diversidade cultural é dada pela diversidade geográfica.
Esse tipo de crença existe desde a Antiguidade, mas,como teoria, se desenvolveu principalmente no final do século XIX e no início do século XX e pregava que o clima era um fator importantíssimo na dinâmica do progresso.
Devido ao Brasil ter um clima quente, surgiu a crença de que é impossível fazer ciência nos trópicos e de que este país seria um  país subdesenvolvido, inspirando mais a preguiça, a lascívia e o ócio.
Para os antropólogos essas doutrinas nada têm de correto, pois pode-se observar que uma das características da espécie humana é a capacidade de romper as suas próprias limitações.
Segundo Laraia (2004), o homem é um animal frágil, provido de insignificante força física, dominou toda a natureza e se transformou no mais temível dos predadores. Sem asas dominou os ares; sem guelras ou membranas próprias conquistou os mares. Tudo isso porque difere dos outros animais por ser o único que possui cultura (p. 24).
Etnocentrismo: definição e exemplos.
Etnocentrismo é um fenômeno universal originado no fato de que o ser humano, ao enxergar o mundo através das lentes de sua Cultura, passa a considerar o seu modo de vida como o mais correto e mais natural.
O etnocentrismo pode ter um efeito positivo ou negativo:
Efeito positivo – supervalorização da própria cultura
Efeito negativo – criação e reprodução das xenofobias, dos preconceitos de classe etc.
Relativismo Cultural
Existe uma tendência em abandonar os juízos de valor no que diz respeito às diferentes culturas.
Não existe, em termos de cultura, nem melhor nem pior, nem mais nem menos, nem superior nem inferior. Os padrões de beleza, de justiça, de moralidade etc., são relativos à cultura na qual os indivíduos estão inseridos. 
Existem diferenças no modo de pensar e de agir entre as diversas culturas que, segundo o relativismo cultural, devem ser respeitadas. Porém, muitas vezes essa posição tem sido encarada como descaso, apatia, em relação ao outro.
Exemplos:
O topless, tratado como caso de polícia em Ipanema é amplamente praticado nas areias de Ibiza, na Espanha. 
Achamos no mínimo estranho o costume das mulheres da Birmânia de colocar anéis metálicos para alongar os seus pescoços, mas consideramos normal aplicar próteses de silicone para aumentar certas partes do corpo.
Relação entre Cultura e Educação
Cultura é uma produção exclusivamente humana. A partir daí percebemos que os mais velhos precisam transmitir a cultura para os membros mais novos, essa transmissão da cultura de uma geração à outra se dá pela educação.  
Por que é necessário transmitir cultura?
Todas as sociedades concebem um padrão de homem, por isso é preciso formar os novos membros de acordo com esses modelos, pois, abandonado à própria sorte, um bebê nunca se tornará, efetivamente, parte integrante do grupo.
Nem sempre a educação ocorre dentro de instituições sociais como a escola. Nem sempre os que ensinam são professores especializados em ensinar, formados em disciplinas específicas. Em sociedades tribais, por exemplo, todos ensinam e todos aprendem.
Os homens são seres com capacidade para elaborar, manipular e transmitir símbolos e é da necessidade (Necessidade de ensinar e aprender) e do potencial (Potencial de elaborar, manipular e transmitir símbolos) que surgem os mitos, as religiões e as ideologias.
Vamos conhecer agora os mitos, a religião e a ideologia como sistemas culturais e suas funções como ferramentas educativas desde as primeiras comunidades humanas.
Mitos
De acordo com Chauí (2004), o vocábulo tem sua origem na palavra grega mythos, derivada de dois verbos: mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar).
A autora afirma que “mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa” e que os gregos recebiam a narrativa como verdadeira, pois confiavam naquele que narrava. O narrador, ou poeta rapsodo, desfrutava de credibilidade porque os ouvintes acreditavam que ele testemunhou ou recebeu o mito de quem o havia testemunhado.
Frequentemente acreditavam na sacralidade da narrativa porque viam-na como uma revelação divina. Esse tom sagrado tornava o mito algo inquestionável. 
Segundo o Dicionário de Ciências Sociais (p. 768), do ponto de vista antropológico, o mito é uma narrativa que se refere aos deuses e à natureza, e ao significado do universo e do homem.
O mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe de três formas.
Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos  seres.
Encontrando uma rivalidade ou aliança entre os seres que fazem surgir alguma coisa no mundo.
Encontrando as recompensas ou castigos que os deuses dão a quem lhes obedece ou desobedece.
O mito aparece em todas as culturas. A seguir você terá mais informações sobre este tema.
Chauí (2004) afirma que o mito possui três funções:
1ª função – explicativa
Explica o presente por alguma ação passada cujos efeitos persistiram no tempo. Como exemplo, a autora cita a crença de que uma constelação existe porque no passado crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas.
2ª função – organizativa
Organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de poder, de sexo etc.), legitimando e garantindo a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões.
3ª função – compensatória
Narra uma situação passada que é a negação do presente e que pode servir para compensar os homens de alguma perda ou para assegurar que um erro do passado foi corrigido no presente, oferecendo uma visão estabilizada e regularizada da natureza e da vida comunitária.
Segundo a autora, o mito tem caráter educativo porque, na narrativa, encontramos mensagens ou normas que acabam orientando os comportamentos necessários para a vida em grupo.
De acordo com Meksenas (2000), há um mito muito difundido entre alguns índios do Brasil, no qual a origem da noite é atribuída à atitude de um grupo que, não obedecendo às tradições do seu povo, quebrou um coco proibido. Dali fugiu a noite, escurecendo toda a mata. Os deuses, sentindo piedade dos demais índios, devolveram-lhes a claridade do dia, mas com a condição de que agora seria sempre intercalada com um período noturno, para que todos se lembrassem do ocorrido.
Não nos preocupando em saber se realmente a existência da noite pode ser explicada por esse mito ou pela ideia científica do movimento do globo terrestre, o que importa é saber que esse mito acaba sendo educativo porque ele fixa uma norma social: os perigos que podem aparecer a um grupo quando não se respeitam certas tradições ou o cuidado que devemos ter com o desconhecido. (p. 21)
Apesar da nossa sociedade valorizar o pensamento científico, não podemos dizer que os mitos ficaram no passado. 
De acordo com Chauí, o pensamento conceitual e o pensamento mítico podem coexistir na mesma sociedade. Para ela, A predominância de uma ou outra forma do pensamento depende, de um lado, das tendências pessoais e da história de vida dos indivíduos e, de outro, do modo como uma sociedade ou uma cultura recorrem mais à uma do que à outra forma para interpretar a realidade, intervir no mundo e explicar-se a si mesma. (2004, p. 164)
Religião
Religião= religio + ligare
A religião é um vínculo entre o mundo profano (a natureza) e o mundo sagrado, isto é, a natureza habitada por divindades ou um mundo separado da natureza (Chauí, p. 253). 
É importante destacar que a religiosidade é um fenômeno encontrado em todas as sociedades conhecidas até hoje. Muitas religiões já existiram e diversas continuam existindo. 
O antropólogo se interessa pelo papel da religião na sociedade, mas não é papel da antropologia fazer julgamentos de valor sobre o conteúdo das religiões.
Se a maioria das instituições sociais têm sua origem em necessidades materiais, a religião se dirige às indagações sobrenaturais do ser humano. Questões como ‘Qual a minha missão nesse mundo?’ ‘De onde viemos?’ ‘O que ocorre depois da morte?’ são respondidas pelo discurso religioso. 
A religião tem função explicativacomo o mito. Ela fornece explanações, por exemplo, de como surgiram o mundo, a natureza, os animais e os homens.
Ela possibilita uma certa estabilidade social ao gerar paz de espírito e segurança aos indivíduos. Além disso, fornece normas que garantem a sobrevivência social. Acreditar em seres dotados de poderes sobrenaturais inspira respeito, temor e veneração, fazendo com que os indivíduos cumpram as regras.
Ideologia
Ideologia é um conjunto de convicções e conceitos (concretos e normativos) que pretende explicar fenômenos sociais complexos com o objetivo de orientar e simplificar as escolhas sócio-políticas que se apresentam a indivíduos e grupos.
D. Tracy foi o primeiro autor a fazer uso do termo no sentido de estudo das ideias, no final do século XVIII, sendo empregado da mesma forma por vários autores franceses posteriormente, no século XIX. Ainda no século XIX, a palavra ideologia adquiriu conotação pejorativa, significando ideias abstratas e enganadoras.
Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) vincularam a palavra à ideia de falsa consciência, de ideia distorcida e enganadora, baseada em ilusões, contrapondo-se às teorias ou opiniões científicas.
A ideologia tem estreita ligação com a educação, pois alguns autores de influência marxista percebem a escola como um local onde se reproduzem as falsas consciências com o objetivo de manter o status quo.
Verifique seus conhecimentos! 
Marque a alternativa incorreta. Após terminar, clique em OK.
( ) A antropologia inicialmente baseava-se em relatos de Viajantes, missionários, militares, administradores coloniais. Depois passou a utilizar a observação direta em trabalhos de campo empreendidos por profissionais especializados
( ) A palavra Cultura tem origem no vocábulo latino colere e possuía conotação de cultivo das plantas, de cuidado com os animais e a terra, cuidado com as crianças e com sua educação, cuidado com os deuses, com os ancestrais e seus mandamentos
( X ) Os conceitos de raça e etnia configuram agrupamentos humanos cuja identidade ocorre por suas características interiores, sejam elas físicas ou hereditárias.
( ) O mito tem caráter educativo, pois encontramos mensagens ou normas que acabam orientando os comportamentos necessários para a vida em grupo.
Síntese da Aula 01 – Antropologia e Cultura
Nesta aula você entrou em contato com a definição, o objeto de estudo e os métodos da antropologia.
Atentou para o fato de que existem diversas definições de cultura.
Conheceu as definições de homem, raça, etnia, evolução humana, etnocentrismo e relativismo cultural.
Compreendeu como o mito, a religião e a ideologia podem ser considerados como elementos de educação e de coesão social.

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