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Clínica de Pequenos N1

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N1 Dina
DERMATOLOGIA DE PEQUENOS ANIMAIS
Pele
20 a 75% atendimentos são dermatológicos
Estados Unidos maior motivo de consulta
Justificativa: respulsa??
Ter paciência, imediatismo, explicar!!
- Ex: banho e consulta
- Banho e raspado de pele (retorno sem medicações)
- Antibióticos e cultura
Diagnóstico 
- Histórico abrangente e completo (fez algum tratamento
- Minucioso exame dermatológico
 - Ficha de exame dermatológico.
PIODERMITES
Infecções cutâneas bacterianas
Primária ou secundária
Ocorre por colonização bacteriana ou invasão – estafilococos coagulase: geralmente =>Stophylococcusintermedius( iniciador/infec. Primária)
- Pseudomonasspp, o Proteusspp e a Escherichia coli (infec. Secundária).
Piodermites superficiais
=>Impetigo
- Pústula superficiais que afetam áreas glabras da pele -> ruptura ->colarete epidérmico e crostas amarelas.
Impetigo
- Cães: regiões inguinais e axilares
- Gatos: Excesso de zelo da mãe (pescoço e cabeça)
- Animais jovens (antes puberdade)
- Presença de prurido: se tiver foliculite
Diagnóstico
- Histórico
- Aspectos
- Culturas bacterianas
Tratamento clínico
- Recuperação espontânea!!
- Tratamento tópico (xampus antibacterianos)
- Clorexidine (assépticos e desinfetante): 1-4%=>3%, ação residual, pode em gatos.
Intertrigo
É uma doença localizada entre as pregas cutâneas, sendo resultado da fricção e acúmulo de secreções.
Urina, fezes, saliva, lágrimas, suor ou sebo.
Raças predisponentes: sharpei, Bulldogs, shiht-zu
Odor fétido!
Dermatite
Pregas faciais
Pregas da cauda (saca-rolhas) = bulldog, pugs....
Pregas vulvares (Paciente obesas, castradas muito jovens)
Pregas corporais (cabeça e corpo) = sharpei!!!
Diagnóstico
Anamnese e aspectos clínicos.
Tratamento
- Correção cirúrgica em casos mais graves
Outros casos - sintomático *Tosa dos Pelos, limpeza e banho com xampu antissépticos
- Clorexidine
- Peróxido de benzoila
- Associação de corticoides.
Dermatite aguda úmida
Dermatite Pio traumática
Traumatismo auto induzido (arranhaduras, mordeduras)
Prurido associado
-Picada de pulgas
- Otite externa
- Corpos estranhos
- Substâncias químicas irritantes.
Lesões são produzidas de minutos a horas
Dermatite aguda
Geralmente circunscrita e exsudativa
Eritema grave e perdas dos pelos
Lesões
- Lombos sacral
- Membros posteriores
- Pescoço
- Proximidade orelhas.
Diagnóstico
- Anamnese
- Surgimento agudo e aspectos clínicos. 
Tratamento
Eliminação causa primária
Corte dos pelos e limpeza com antisépticos
Tratamento tópico (pomada ou spray?)
Corticoides sistêmicos
Antibiótico oral???
*Cefalexina
 *Enrotioxacina
 *Amoxilina com ácido clavulônico
Foliculíte bacteriana superficial
Infecção bacteriana no interior do folículo piloso
Lesão primária é uma pápula - rapidamente pústula com presença de pêlos
Doença causada Staphylococcusintermedius.
Aspectos Clínicos
Lesão primária é uma pápula - rapidamente pústula com presença pêlos
Pústula são transitórias
Crostas
Colaretes epidérmicos
Alopecia focal.
**A piodermite pode estar presente em qualquer área do corpo.
Diagnóstico
Anamnese e s.clínicos
Causas primárias
- Idiopática
- Sucundária alergias
- Dermodicose
- Endocrinopatias (hiperadreno – hipotireoidismo)
Tratamento
Eliminação da causa primária
Antibióticos - Cefalexina
 - enrofloxacina
 - Amoxilinacom ácido clavulânico
Xampoantisépticos
- Clorexidine
 - Peróxido benzoíla
 - Ácido silícico.
Complexo Furunculose – celulite
Infecção bacteriana sérias
Invasão da derme e tecido subcutâneo
Infecção bacteriana mista
- Staphylococcusintermédius, Pseudomonassp, e Proteus sp.
Causa desconhecida...Imunossupressão, corpos estranhos, traumatismos...Continuação de uma infecção superficial!!
Diagnóstico
Exame físico (lesões ulceradas, exsudativas, presença de crostas e fístulas)
Raspado de pele
Culturas bacteriana
Culturas fúngicas
Histopatológicos
Hemograma e t. bioquímico?
Tratamento
Teste sensibilidade a ATB
Terapia 4-8 semanas
Xampus antisépticos. 
Dermatite Micótica
Infecção de estrutura queratinizadas
Microsporumsp (98% casos)
Trichophytonsp
Transmissão: direta
Zoonose
Aspectos clínicos
Variam consideravelmente
Prurido moderado ou ausente
Crostas, envolvimento folicular
Marca de alopecia circular
Locais de predileção: cabeça e extremidades
Gatos: alopecia maculosa (“comido de traça”) = aspecto de barba curta.
Diagnóstico
Raspado (Hifas)
Pêlos, escamas, unhas = óleo mineral, hidróxido de potássio
Cultura fúngica
Lâmpada de wood (apenas Microsporum canis)
Tratamento
Erradicação do material infeccioso dos animais, dos portadores e do ambiente
Tratamento tópico
-xampu a base de clorexidine, cetoconazol...
Antifúngico sistêmicos
- Griseofulvina
- Cetoconazol
- Itraconazol
4-8 semanas de tratamento
Onicomicose (6 meses)
Sarna Sarcóptica
Escabiose canina ou acaríase sarcóptica
“Sarna vermelha”
Intensamente pruriginosa
Sarcoptes canis “ácaro cavadores”
Cães, ocasionalmente gatos
Zoonose
Aspecto clínico
Lesão primárias (pápulas) ->papulocrostas com escoriações
Geralmente início cabeça, abdômen e patas
Infestação generalizada.
Prurido intenso
Emaciação
Hipotricose
Alopecia
Escamas
Pústulas (i.bact. secund.)
Diagnóstico
Anamnese
Ex. físico
Reação otopedal
Raspados
Tratamento
Associação imidacloprid 10% + moxidectin 2,5%
-Advocate
Ivermectina (3 adm com intervalo 7 dias)
Proibido
- Collies
- Sheepdogs
Erradicação dos ácaros –animal e ambiente
Pêlos cortados e corpo mergulhado soluções parasiticidas (Amitraz)
Cuidado com filhotes, idosos...
“Sprays parasiticidas”
Demodicose
Desordem cutânea comum em cães e raras em gatos
Demodex canis e Demodexcatti
Transmissão nos primeiros dias de vida
Raramente entre cães adultos
Piodermites secundária
Imunossupressão!!!
Aspectos clínicos
Descamação e eritema
Cabeça e extremidades
Prurido leve ou ausente
Forma crônica: descamação, formação de crostas e hiperpigmentação
Piodermatite secundária (coçar)
Seborreia e linfadenopatia
Região face
Periocular
Comissura labial
Patas dianteiras
Por último...tronco e corpo inteiro!!!
Diagnóstico
Raspado de pele profundos
Biópsia pele??
Tratamento
Não há tratamento 100% efetivo
Evitar uso de corticoides
Longo período de tratamento
Pêlos cortados
Banhos 1 dia antes com xampu antisséptico
Banho com Amitraz...
- Ivermectina oral
- Moxidectina
- Doramectina
 - Selamectina
- Milbemicina
 - Atb. Oral (inf, bacteriana.sec.)
Demodicose
Verificar sempre saúde dos animais
Proprietário: - Duração do tratamento
- Custo
- Prognóstico.
(Cessação prematura do tratamento recidivas e resistência antiparasitária pelo ácaro).
Otocariose
Epidemiologia
Animais jovens são mais susceptíveis
Transmissão: contato direto e fômites.
Otopatia causada pelo ácaro Otodectescynotis, causa prurido de intensidade variada e acomete ouvido externo de cães e gatos.
Alimentam-se de debris epidérmicos e fluídos teciduais da epiderme
Saliva produz intensa resposta inflamatória e reação de hipersensibilidade
Canal com cerume, sangue e excretas do ácaro. 
Sinais Clínicos
Otite externa 
Eritema do canal auditivo
Otorréiacastanho-escura
Prurido
Lesões ectópicas (cefálica, cervical, sacral e caudal) 
Diagnóstico
Anamnese
Visualização ácaro na otoscopia
Swabsatológicos
Tratamento
Limpeza ouvidos
Aplicação única de 2 gotas de fipronil 10%
Ivermectina VO ou SC 0,2-0,4 mg/kg (2 aplicações com intervalo 15 dias)
Moxidectina 0,2mg/kg VO ou SC (2 adm intervalos 10 dias)
Dermatite Atópica Canina (ATOPIA)
O que é DAC??
Sinonímia: 
Atopia
Dermatite alérgica a inalantes
Animais atópicos tornam-se sensibilizados a antígenos ambientais que não causam doença naqueles não atópicos.
Por se tratar de uma dermatopia em que nenhum dos sinais clínicos é patognomônico e o diagnóstico é subsidiado somente pelo exame clínico.Dermatite Atópica Canina (ATOPIA)
Doença inflamatória pruriginosa
Crônica, recorrente e alta incidência em cães
Distúrbios barreira tegumentar
Defeito na resposta imune antimicrobiana
Consequente hiper –reatividade cutânea
- Aeroalérgenos
- Antígenos microbianos
- Irritantes.
Fisiopatologia
Alterações no gene kalicreína 7
Alterações no ph extrato córneo
Outros: Diminuição lipídeos, aumento perda água...
Defeitos genéticos primários na barreira epidérmica são determinantes no desenvolvimento da D. atópica.
Dermatite Atópica Canina (ATOPIA)
As mudanças micro estruturais da epiderme evidenciadas na dermatite atópica levam à sensação de prurido e iniciam o ciclo de resposta inflamatória.
Epidemiologia
Comum na rotina clinica
15% da população canina
21% das otites
Início 6m e 3anos de idade
Maior incidência em fêmeas
Raças puras
Predisposição racial:
Sintomatologia (Sinais clínicos)
Prurido que lesa
Diuturno podendo se intensificar estações quentes 
Face (perioculares, perilabiais, nasolabial)
Conduto auditivo e pavilhão auricular
Superfície ventral (cervical ventral, axila, abdome e virilha).
Sinais Pele
Hipotricose ou alopecia
Escoriações e crostas
Xerose
Hiperqueratose
Seborreia seca laminar e furfurácea
Otite externa em 86% cães
Impetigo ou foliculite (68% pacientes)
Malasseziose pode ocorrer 56%
Conjuntivite, blefarite...
Malasseziose
Diagnóstico
Histórico e exame clínico
Raspado de pele exclusão de acaríase
Inspeção pele para identificação ectoparasitas
Testes alérgicos
Restrição dietética.
Nenhum teste alérgico é completamente sensível ou específico 
Dermatite Atópica Canina (Atopia)
Tratamento (fundamento)
Manutenção da hidratação cutânea
Reconhecimento e a minimização da exposição
Eliminação fatores exacerbadores da inflamação e prurido
- Agentes infecciosos
- Ectoparasitos
- Irritantes
- Alérgicos e fatores emocionais.
Tratamento
1 – Recuperação função barreira
Hidratação pele
Uso de xampus hidratantes, emolientes e umectantes
Água banhos não deve ser quentes e este curto
Sem secadores quentes
Cuidado com máquina tosa
Evitar substâncias irritantes como sabão pesado, perfumes, tintas e talcos.
2 – Tratamento antimicrobiano
Terapia tópica com clorexidine (0,5-2%) adicionados a hidratantes.
ATB sistêmica (cefalosporinas) 21-30 dias
Cetoconazol tópico/oral (amplo potencial)
Dieta
Para pacientes que os trofo-alérgicos pioram o prurido
Rações dietéticas
Omega3-6
Manejo do Ambiente
Casa iluminada e limpa
Cobertores cama antiácaro
Aspiração pó periódica
Retirar carpetes, cortinas...
Restrição a grama
Limpeza ambiente com hipoclorito de sódio.
Outros tratamentos
Anti-histamínicos
Corticóides sistêmicos
Imunossupressores
- Ciclosporina A
- Azatioprine
Dermatite Alérgica Pulga ( DAP)
A dermatite alérgica a picada de pulga - DAPP
Comum em cães e gatos
Proteínas da saliva da pulga
Os sinais clínicos geralmente são sazonais
Exacerbação de prurido INTENSO
Atinge animais de qualquer raça ou idade
Raças atópicas.
 Atinge
Área lombossacral, caudodorsal,
 Ponta dorsal da cauda,
As áreas caudomediais das coxas
O abdome e os flancos;
- papulares e crostosas, com eritema secundário, seborreia, alopecia, escoriações, piodermite, hiperpigmentação e liquenificação.
Tratamento
Eliminar as pulgas presentes no animal (5%)
Eliminar os elementos “invisíveis”: ovos, larvas e pupas (95%) – AMBIENTE.
Prevenir reifestações spray.
Ainda para controlar a reação alérgica:
Anti-histamínicos, glicocorticoides, antibióticos, ácidos Graxos, ciclosporina (se atopia concorrente) ou imunoterapia.
Doenças auto-imunes e imunomediadas
Complexo de Pênfigo
É um conjunto de alterações cutâneas autoimunes
Acantólise, vesículas e, posteriormente, úlceras e erosões
Principais formas clínicas compreendem o:
Pênfigo Faliáceo (PF),
Pênfigo Eritematoso (PE) e Pênfigo Vulgar (PV)
Lúpus eritematoso discoide
Tratamento
Doenças-auto-imunes e imunomediadas
Predinisona
Protetor solar
Predinisona + azatioprina (imunossupressor)
Tacrolimo (imunossupressor tópico)
Farmacodermia
(guia Diagnóstico Dermatologia)
A amostra coletada – óleo mineral em uma lâmina de vidro.
Imagem microscópica de Dermadex tal como visto por uma objetiva 10
Exame sobre luz de Wood
Exames citopatológico
Esfoliação
Impressão
Biópsia aspirativa.
SISTEMA CARDIOPULMONAR
Inspeção Indireta
Exame do coração: exame radiográfico, exame ecocardíaco (ultrassonografia cardíaca). EGG
Auscustação Cardíaca + Pulmonar
- frequancia cardíoaca
- Rítmo cardíaco,
- bulhas
- ruídos anormais (sopros ou roces) e ruídos adventícios.
Algumas definições!!
Pre - carga; volume do sangue no interior do ventrículo no momento anterior à contração.
Pós - carga: pressão sanguínea no ventriculo durante a ejeção.
Débito cardíaco: fluxo sanguíneo vol/min.
ENFERMIDADES CARDÍACAS
Doença cardíaca: alterações morfofisiológicas (estruturais) do coração, insuficiência cardíaca?
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)?
Baixa função cardíaca/débito cardíaco
Baixa perfusão de oxigênio no organisamo.
Acúmulo de sangue no sistema venoso ( pressão venosa congestão e extravasamento de líquido)
ICC esquerda – pulmões =edema pulmonar
ICC direita – cavidade abdominal= Ascite
Insuficiência cardíaca Congestiva
Definição:
O sangue que retorna ao coração não pode ser bombeado com velociddae compatível com as demandas metabólicas do corpo.
Etiologia: É variada.
Regurgitação de mitral
Doença valvular crônica
Miocardite dilatada.
Classificação da ICC
	Classe de ICC
	Sinais Clínicos
	Classe I
	Assintomático
Sinais de Ic no exame clínico (p. ex. sopro)
	IA. Dilatação cardíaca ausente ou mínima.
	
	
	Ig. Dilatação cardíaca ligeira.
	Classe II
	IC ligeira a moderada
	Sinais de IC intolerância ao exercício, tosse, dispnéia, ascite.
	Classe III
	IC avançada 
Dispinéia marcada e grave, ascite
	IIIA. Possível tratamento em ambulatório.
	
	
	IIIg. Hospitalização obrigatória; edema pulmonar grave, derrame pleural.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
A sindrome clínica de ICC
Consequencias circulatórias;
Ativação de vários sistemas neuro-humorais;
Manutenção da função cardiovascular;
Ativados cronicamente-deterioração da função cardíaca
Incluem
Aumento do tônus nervoso simpático;
A ativação do sistema reninaangiotensina-aldosterona (SRAA) e a liberação da vasopressina (hormônio antidiurêtico-ADH)
ICC
A atividade simpática aumentada 
O coração insuficiente pode ser estilulado a contrair mais vigorosamente pelo aumento do tônus simpático e pela dilatação cardíaca.
ICC
O debito cardíaco diminuído, ativa o sistema reninaangiotensina (diminuição do fluxo renal);
A angiotensina II, enzima conversora da angiotensina (ECA):
Vasoconstritor
Hormônio antidiurético (ADH)
Aumenta a atividade simpática (constrição na artéria renal) e estímulo a sede.
	Resulta na retenção de sódio e água (aumente velemia) e o fluxo sanguíneo, crônica- EDEMA
ICC
Alteração estruturais-remodelamento cardíaco
Ventrículo hipertrofiados,
Défit capilar e diminuição no número de mitocôndrias, 
A esquemia – miócitos-necrose, fibrose, aumento da concentração de colágeno e dinfunsão diastólica.
Insuficiência Cardíaca Direita (ICC direita)
Insuficiência valvar,
Doença pericárdica,
Obstrução de saída do ventrículo direito,
Hipertensão pulmonar
Ou doença miocárdio. 
Sinais Clínicos e Sintomas
Ascite: efusão pleural e distensão jugular;
A caquexia cardíaca (perda de gordura corporal) é mais evidenciada na ICC direita do que na ICC esquerda.
Insuficiência Cardíaca esquerda (ICC esquerda)
Circulação pulmonar, sinais de congestão venosa (mais cedo que no caso da ICC direita);
Edema pulmonar
Felinos também há efusão pleural (diferentemente dos cães).
Sinais Clínicos
Insuficiencia Cardíaca esquerda Insuficiência Cardíca Direita (ICC direita)
(ICC esquerda)
 
*insuficiênciabiventricular ou generalizada – cão, cursa normalmente com derrame pleural e ascite.
Diagnóstica Insuficiência Cardíaca
Anamnese e Historia clinica;
Exame físico: presença de sopro (escala de 1 a6 e sua presença não é específica para insuficiência cardíaca), distúrbios no ritmo cardíaco e ritmos de galope.
Refluxo valvar – insuficiência do miocárdio e doença pericárdica, 
A relação átrio esquerdo e aorta estará aumentado.
Avaliar a regurgitação e classificar em leve (até 25% de regurgitação), moderado (entre 25 e 50%) e severo (acima de 50%).
Diagnóstico Diferencial
Doença pulmonar primária e ascite e efusão pleural;
Secundárias a outras doenças ( Ex: doenças hepáticas e/ou renais);
Tratamento
Débito cardíaco;
Redução da sobrecarga cardíaca;
Edema;
Efusão e das arritmias concomitantes.
Redução da pós-Carga
...dilatadores:
Edema pulmonar agudo e ICC de grau avançado (emergência)
Nitroglicemia: 5mg/10 a 15 kg SID
Nitroglicemia+furosemida
B-bloquiadores:
Propranolol (não seletivo); 0,2 a 1mg/kg TID
Meteprolol (β1 seletivos): 0,2 a 1mg/kg TID 
Atenolol (β: seletivo): 0,25 a 1mg/kg BID
Caverdilou (α eβ): 0,1 a 0,25 mg/kg
Nunca usar β-bloqueadores em ICC grave.
Inibidores da enzima conversora de Angeotensina (IECA):
Enalopril: 0,5 mg/kg SID/BID =VO
Benazepril: 0,25 a 0,5 mg/kg SID/Vo
Captopril: 0,5 a 2mg/kg BID/TID-VO
Diminuição da Pré-Carga (retenção de Sódio e água)
Diuréticos:
Furosemida:
Hidroclorotiazida
ESPIRONOLACTONA 
Redução do Tônus Simpático /INOTRÓPICO POSITIVO
Digitálico
Digoxina – cães: 0,007 a 0,1 mg/kg BID – VO
Gatos: 0,007 a 0,01 mg/kg a cada 48 horas VO
Efeitos colaterais – B.AV - anorexia e vômitos.
Inibidor da fosfadiesterase (Inotrópico cardíaco)
Pimobendan: 0,15 a 0,25 mg/kg SID ou até 0,25 a 0,3 mg/kg BID: VO
Suplementação dietética
Taurina
Cães e gatos
250mg/gato BID
500-1000mg BID
Carnitina
Boxer (MCD)
1-3g BID ou TID
2-4 meses
( carência nutricional: Taurina: gatos, Cocker, Golden, dálmata, boxer – 1-carnitina: boxer e Dobermam)
4 D’s
Dilatador (IECA)-enalapril ou benazepril
Digitálico – digoxina ou pimobendan
Diurético – furosemida, espirolactona, hidroclorotiazida
Diata hipossódica.
Cardiomiopatia Dilatada Idiopática
Nutricional
Hipotireoidismo
Lesão viral
Carater genétic o ( cocher spaniel) gen. autossômico recessive
Principais raças Grande Porte (Dog, fila, dobermam, boxer)
Morte súbita, arritmias
Caracterizada pela contratibilidade miocárdica inadequada.
CMD idiopática
Contratibilidade diminuída;
Ex: onda sistólica e o débito cardíaco pioram e os mecanismos compensatórios são ativados,
Desenvolve-se a dilatação progressiva da câmara cardíaca, com conseqüente diminuição da espessura das paredes ventriculares. 
Alterações Eletrocardiográficas
- sobrecarga Atrial Direita:
- observações: onda P de amplitude aumentada (> 0,4m V) – P pulmonale
 - Causas:
- regurgitação de tricúspide: por displasia de tricúspide,
- doenças respiratórias.
- sobrecarga Atrial Esquerda:
- Observações: onda P com duração prolongada (> 0,04 – 0,05s) – P mitrale
- Causas:
- degeneração mixomatosa da valva mitral,
- cardiomiopatia dilatada,
- estenose aórtica
CMD idiopática
As manifestações de ICC direita, esquerda ou ambas.
Taquipinéia, aumentos dos ruídos respiratórios, crepitações pulmonares, distensão ou pulsação venosa jugular, derrame pleural, ascite e caquexia.
Hepatomegalia ou explenomegalia: Os sons cardíacos podem estar hipofonéticos devido ao derrame pleural ou á baixa contratibilidade cardíaca. Um som de “galope”
CONTROLE DA TOSSE (CMD cardiomiopatia dilatada)
QUADRO 4 – TRATAMENTO DA CARDIOMIOPATIA DILATADA IDIOPÀTICA
Pimobendan: 0,15 a 0,25 mg/kg – SID ou até 0,25 a 0,3 mg/kg BID - VO
A doença degenerativa mixomatosa valvar crônica (DDMVC)
Sinônimos
Endocardiose mitral, insuficiência mitral, degeneração mucóide ou fibrose crônica valvar;
Etiologia: desconhecida / hereditária
Definição:
Enfermidade caracterizada pelo acúmulo de glicosaminoglianos na válvula mitral (insuficiência) com conseqüente retorno de sangue (refluxo sanguíneo par o átrio).
Afeta geralmente cães idosos acima de 7 anos e animais com 13 anos ou mais;
 Algumas raças são predispostas
Poodle, Pincher, lulu da pomerânea, yorkshire, Weimaraner, Dobermam e Pastor Alemão. A raça King Charles cavalier Spaniel tem propensão a enfermidade mais cedo, entre 2 a 4 anos
A doença degenerativa mixomatosa valvar crônica (DDMVC)
1 – pode permanecer assintomática por vários anos;
2 – nos doentes sintomáticos: intolerância ao exercício e a manifestação de congestão pulmonar e edema,
3- motivos de primeira consulta prendem-se a sinais como intolerância ao exercício, tosse e episódio de fraqueza ou colapso agudo (síncope).
Endocardite Infecciosa
A bacteriemia, A causa primária:
Infecção da pele, boca, trato urinário, próstota, pulmão ou de outros órgãos,
Procedimentos INVASIVOS “com menor assepsia”
Os microrganismos
Streptococcus spp. Staphylococcus spp e Escherichia coli,
Entre os demais microrganismo isolados das valvas estão corynebacterium, Pasteurella spp, Pseudonomas spp, ....
Sinais inespecíficos: como letargia, perda de peso, inapetência, hipertermia recorrente e fraqueza, podem ser as alterações predominantes;
O motivo de consulta é uma “hipertermia de origem desconhecida”
Surgem embolias sépticas sistêmicas
Enfartes nos rins;
Cérebro;
Baço ou intestino;
Claudicação é um sinal comum em cães com endocardite.
Diagnóstico
Difícil diagnóstico definitivo ante-morten,
Diagnóstico presuntivo - baseado na positividade de duas ou mais hemoculturas,
Existência de evidencia ecocardiográfica,
Hemoculturas bacterianas devem ser colhidas diversas amostras de sangue durante um período de 24 horas (culturas aeróbias e anaeróbias),
Os resultados negativos não a excluem.
Tratamento
O objetivo eliminar as vegetações,
Tratar a insuficiência cardíaca e controlar as alterações sistêmicas associadas à infecção,
Antibióticoterapia de largo espectro, diurético, vasodilatadores (IECA’s) e antiarrítmicos,
Combinação de uma cefalosporina, penicilina ou + ampicilina com um aminoglicosideo (gentamicina, ou amicacina) ou com uma fluroquinolona (e.g.enrofloxacina). A clindamicina e o metronodazol possuem efeito adicional contra anaeróbios.
Administrados IV durante as duas primeiras semanas, VO por mais seis semanas.
Relaxamento ventricular anormal
Cardiopatia hipertrófica idiopática (aumento da espessura do ventrículo e do septo).

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