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N1 Dina DERMATOLOGIA DE PEQUENOS ANIMAIS Pele 20 a 75% atendimentos são dermatológicos Estados Unidos maior motivo de consulta Justificativa: respulsa?? Ter paciência, imediatismo, explicar!! - Ex: banho e consulta - Banho e raspado de pele (retorno sem medicações) - Antibióticos e cultura Diagnóstico - Histórico abrangente e completo (fez algum tratamento - Minucioso exame dermatológico - Ficha de exame dermatológico. PIODERMITES Infecções cutâneas bacterianas Primária ou secundária Ocorre por colonização bacteriana ou invasão – estafilococos coagulase: geralmente =>Stophylococcusintermedius( iniciador/infec. Primária) - Pseudomonasspp, o Proteusspp e a Escherichia coli (infec. Secundária). Piodermites superficiais =>Impetigo - Pústula superficiais que afetam áreas glabras da pele -> ruptura ->colarete epidérmico e crostas amarelas. Impetigo - Cães: regiões inguinais e axilares - Gatos: Excesso de zelo da mãe (pescoço e cabeça) - Animais jovens (antes puberdade) - Presença de prurido: se tiver foliculite Diagnóstico - Histórico - Aspectos - Culturas bacterianas Tratamento clínico - Recuperação espontânea!! - Tratamento tópico (xampus antibacterianos) - Clorexidine (assépticos e desinfetante): 1-4%=>3%, ação residual, pode em gatos. Intertrigo É uma doença localizada entre as pregas cutâneas, sendo resultado da fricção e acúmulo de secreções. Urina, fezes, saliva, lágrimas, suor ou sebo. Raças predisponentes: sharpei, Bulldogs, shiht-zu Odor fétido! Dermatite Pregas faciais Pregas da cauda (saca-rolhas) = bulldog, pugs.... Pregas vulvares (Paciente obesas, castradas muito jovens) Pregas corporais (cabeça e corpo) = sharpei!!! Diagnóstico Anamnese e aspectos clínicos. Tratamento - Correção cirúrgica em casos mais graves Outros casos - sintomático *Tosa dos Pelos, limpeza e banho com xampu antissépticos - Clorexidine - Peróxido de benzoila - Associação de corticoides. Dermatite aguda úmida Dermatite Pio traumática Traumatismo auto induzido (arranhaduras, mordeduras) Prurido associado -Picada de pulgas - Otite externa - Corpos estranhos - Substâncias químicas irritantes. Lesões são produzidas de minutos a horas Dermatite aguda Geralmente circunscrita e exsudativa Eritema grave e perdas dos pelos Lesões - Lombos sacral - Membros posteriores - Pescoço - Proximidade orelhas. Diagnóstico - Anamnese - Surgimento agudo e aspectos clínicos. Tratamento Eliminação causa primária Corte dos pelos e limpeza com antisépticos Tratamento tópico (pomada ou spray?) Corticoides sistêmicos Antibiótico oral??? *Cefalexina *Enrotioxacina *Amoxilina com ácido clavulônico Foliculíte bacteriana superficial Infecção bacteriana no interior do folículo piloso Lesão primária é uma pápula - rapidamente pústula com presença de pêlos Doença causada Staphylococcusintermedius. Aspectos Clínicos Lesão primária é uma pápula - rapidamente pústula com presença pêlos Pústula são transitórias Crostas Colaretes epidérmicos Alopecia focal. **A piodermite pode estar presente em qualquer área do corpo. Diagnóstico Anamnese e s.clínicos Causas primárias - Idiopática - Sucundária alergias - Dermodicose - Endocrinopatias (hiperadreno – hipotireoidismo) Tratamento Eliminação da causa primária Antibióticos - Cefalexina - enrofloxacina - Amoxilinacom ácido clavulânico Xampoantisépticos - Clorexidine - Peróxido benzoíla - Ácido silícico. Complexo Furunculose – celulite Infecção bacteriana sérias Invasão da derme e tecido subcutâneo Infecção bacteriana mista - Staphylococcusintermédius, Pseudomonassp, e Proteus sp. Causa desconhecida...Imunossupressão, corpos estranhos, traumatismos...Continuação de uma infecção superficial!! Diagnóstico Exame físico (lesões ulceradas, exsudativas, presença de crostas e fístulas) Raspado de pele Culturas bacteriana Culturas fúngicas Histopatológicos Hemograma e t. bioquímico? Tratamento Teste sensibilidade a ATB Terapia 4-8 semanas Xampus antisépticos. Dermatite Micótica Infecção de estrutura queratinizadas Microsporumsp (98% casos) Trichophytonsp Transmissão: direta Zoonose Aspectos clínicos Variam consideravelmente Prurido moderado ou ausente Crostas, envolvimento folicular Marca de alopecia circular Locais de predileção: cabeça e extremidades Gatos: alopecia maculosa (“comido de traça”) = aspecto de barba curta. Diagnóstico Raspado (Hifas) Pêlos, escamas, unhas = óleo mineral, hidróxido de potássio Cultura fúngica Lâmpada de wood (apenas Microsporum canis) Tratamento Erradicação do material infeccioso dos animais, dos portadores e do ambiente Tratamento tópico -xampu a base de clorexidine, cetoconazol... Antifúngico sistêmicos - Griseofulvina - Cetoconazol - Itraconazol 4-8 semanas de tratamento Onicomicose (6 meses) Sarna Sarcóptica Escabiose canina ou acaríase sarcóptica “Sarna vermelha” Intensamente pruriginosa Sarcoptes canis “ácaro cavadores” Cães, ocasionalmente gatos Zoonose Aspecto clínico Lesão primárias (pápulas) ->papulocrostas com escoriações Geralmente início cabeça, abdômen e patas Infestação generalizada. Prurido intenso Emaciação Hipotricose Alopecia Escamas Pústulas (i.bact. secund.) Diagnóstico Anamnese Ex. físico Reação otopedal Raspados Tratamento Associação imidacloprid 10% + moxidectin 2,5% -Advocate Ivermectina (3 adm com intervalo 7 dias) Proibido - Collies - Sheepdogs Erradicação dos ácaros –animal e ambiente Pêlos cortados e corpo mergulhado soluções parasiticidas (Amitraz) Cuidado com filhotes, idosos... “Sprays parasiticidas” Demodicose Desordem cutânea comum em cães e raras em gatos Demodex canis e Demodexcatti Transmissão nos primeiros dias de vida Raramente entre cães adultos Piodermites secundária Imunossupressão!!! Aspectos clínicos Descamação e eritema Cabeça e extremidades Prurido leve ou ausente Forma crônica: descamação, formação de crostas e hiperpigmentação Piodermatite secundária (coçar) Seborreia e linfadenopatia Região face Periocular Comissura labial Patas dianteiras Por último...tronco e corpo inteiro!!! Diagnóstico Raspado de pele profundos Biópsia pele?? Tratamento Não há tratamento 100% efetivo Evitar uso de corticoides Longo período de tratamento Pêlos cortados Banhos 1 dia antes com xampu antisséptico Banho com Amitraz... - Ivermectina oral - Moxidectina - Doramectina - Selamectina - Milbemicina - Atb. Oral (inf, bacteriana.sec.) Demodicose Verificar sempre saúde dos animais Proprietário: - Duração do tratamento - Custo - Prognóstico. (Cessação prematura do tratamento recidivas e resistência antiparasitária pelo ácaro). Otocariose Epidemiologia Animais jovens são mais susceptíveis Transmissão: contato direto e fômites. Otopatia causada pelo ácaro Otodectescynotis, causa prurido de intensidade variada e acomete ouvido externo de cães e gatos. Alimentam-se de debris epidérmicos e fluídos teciduais da epiderme Saliva produz intensa resposta inflamatória e reação de hipersensibilidade Canal com cerume, sangue e excretas do ácaro. Sinais Clínicos Otite externa Eritema do canal auditivo Otorréiacastanho-escura Prurido Lesões ectópicas (cefálica, cervical, sacral e caudal) Diagnóstico Anamnese Visualização ácaro na otoscopia Swabsatológicos Tratamento Limpeza ouvidos Aplicação única de 2 gotas de fipronil 10% Ivermectina VO ou SC 0,2-0,4 mg/kg (2 aplicações com intervalo 15 dias) Moxidectina 0,2mg/kg VO ou SC (2 adm intervalos 10 dias) Dermatite Atópica Canina (ATOPIA) O que é DAC?? Sinonímia: Atopia Dermatite alérgica a inalantes Animais atópicos tornam-se sensibilizados a antígenos ambientais que não causam doença naqueles não atópicos. Por se tratar de uma dermatopia em que nenhum dos sinais clínicos é patognomônico e o diagnóstico é subsidiado somente pelo exame clínico.Dermatite Atópica Canina (ATOPIA) Doença inflamatória pruriginosa Crônica, recorrente e alta incidência em cães Distúrbios barreira tegumentar Defeito na resposta imune antimicrobiana Consequente hiper –reatividade cutânea - Aeroalérgenos - Antígenos microbianos - Irritantes. Fisiopatologia Alterações no gene kalicreína 7 Alterações no ph extrato córneo Outros: Diminuição lipídeos, aumento perda água... Defeitos genéticos primários na barreira epidérmica são determinantes no desenvolvimento da D. atópica. Dermatite Atópica Canina (ATOPIA) As mudanças micro estruturais da epiderme evidenciadas na dermatite atópica levam à sensação de prurido e iniciam o ciclo de resposta inflamatória. Epidemiologia Comum na rotina clinica 15% da população canina 21% das otites Início 6m e 3anos de idade Maior incidência em fêmeas Raças puras Predisposição racial: Sintomatologia (Sinais clínicos) Prurido que lesa Diuturno podendo se intensificar estações quentes Face (perioculares, perilabiais, nasolabial) Conduto auditivo e pavilhão auricular Superfície ventral (cervical ventral, axila, abdome e virilha). Sinais Pele Hipotricose ou alopecia Escoriações e crostas Xerose Hiperqueratose Seborreia seca laminar e furfurácea Otite externa em 86% cães Impetigo ou foliculite (68% pacientes) Malasseziose pode ocorrer 56% Conjuntivite, blefarite... Malasseziose Diagnóstico Histórico e exame clínico Raspado de pele exclusão de acaríase Inspeção pele para identificação ectoparasitas Testes alérgicos Restrição dietética. Nenhum teste alérgico é completamente sensível ou específico Dermatite Atópica Canina (Atopia) Tratamento (fundamento) Manutenção da hidratação cutânea Reconhecimento e a minimização da exposição Eliminação fatores exacerbadores da inflamação e prurido - Agentes infecciosos - Ectoparasitos - Irritantes - Alérgicos e fatores emocionais. Tratamento 1 – Recuperação função barreira Hidratação pele Uso de xampus hidratantes, emolientes e umectantes Água banhos não deve ser quentes e este curto Sem secadores quentes Cuidado com máquina tosa Evitar substâncias irritantes como sabão pesado, perfumes, tintas e talcos. 2 – Tratamento antimicrobiano Terapia tópica com clorexidine (0,5-2%) adicionados a hidratantes. ATB sistêmica (cefalosporinas) 21-30 dias Cetoconazol tópico/oral (amplo potencial) Dieta Para pacientes que os trofo-alérgicos pioram o prurido Rações dietéticas Omega3-6 Manejo do Ambiente Casa iluminada e limpa Cobertores cama antiácaro Aspiração pó periódica Retirar carpetes, cortinas... Restrição a grama Limpeza ambiente com hipoclorito de sódio. Outros tratamentos Anti-histamínicos Corticóides sistêmicos Imunossupressores - Ciclosporina A - Azatioprine Dermatite Alérgica Pulga ( DAP) A dermatite alérgica a picada de pulga - DAPP Comum em cães e gatos Proteínas da saliva da pulga Os sinais clínicos geralmente são sazonais Exacerbação de prurido INTENSO Atinge animais de qualquer raça ou idade Raças atópicas. Atinge Área lombossacral, caudodorsal, Ponta dorsal da cauda, As áreas caudomediais das coxas O abdome e os flancos; - papulares e crostosas, com eritema secundário, seborreia, alopecia, escoriações, piodermite, hiperpigmentação e liquenificação. Tratamento Eliminar as pulgas presentes no animal (5%) Eliminar os elementos “invisíveis”: ovos, larvas e pupas (95%) – AMBIENTE. Prevenir reifestações spray. Ainda para controlar a reação alérgica: Anti-histamínicos, glicocorticoides, antibióticos, ácidos Graxos, ciclosporina (se atopia concorrente) ou imunoterapia. Doenças auto-imunes e imunomediadas Complexo de Pênfigo É um conjunto de alterações cutâneas autoimunes Acantólise, vesículas e, posteriormente, úlceras e erosões Principais formas clínicas compreendem o: Pênfigo Faliáceo (PF), Pênfigo Eritematoso (PE) e Pênfigo Vulgar (PV) Lúpus eritematoso discoide Tratamento Doenças-auto-imunes e imunomediadas Predinisona Protetor solar Predinisona + azatioprina (imunossupressor) Tacrolimo (imunossupressor tópico) Farmacodermia (guia Diagnóstico Dermatologia) A amostra coletada – óleo mineral em uma lâmina de vidro. Imagem microscópica de Dermadex tal como visto por uma objetiva 10 Exame sobre luz de Wood Exames citopatológico Esfoliação Impressão Biópsia aspirativa. SISTEMA CARDIOPULMONAR Inspeção Indireta Exame do coração: exame radiográfico, exame ecocardíaco (ultrassonografia cardíaca). EGG Auscustação Cardíaca + Pulmonar - frequancia cardíoaca - Rítmo cardíaco, - bulhas - ruídos anormais (sopros ou roces) e ruídos adventícios. Algumas definições!! Pre - carga; volume do sangue no interior do ventrículo no momento anterior à contração. Pós - carga: pressão sanguínea no ventriculo durante a ejeção. Débito cardíaco: fluxo sanguíneo vol/min. ENFERMIDADES CARDÍACAS Doença cardíaca: alterações morfofisiológicas (estruturais) do coração, insuficiência cardíaca? Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)? Baixa função cardíaca/débito cardíaco Baixa perfusão de oxigênio no organisamo. Acúmulo de sangue no sistema venoso ( pressão venosa congestão e extravasamento de líquido) ICC esquerda – pulmões =edema pulmonar ICC direita – cavidade abdominal= Ascite Insuficiência cardíaca Congestiva Definição: O sangue que retorna ao coração não pode ser bombeado com velociddae compatível com as demandas metabólicas do corpo. Etiologia: É variada. Regurgitação de mitral Doença valvular crônica Miocardite dilatada. Classificação da ICC Classe de ICC Sinais Clínicos Classe I Assintomático Sinais de Ic no exame clínico (p. ex. sopro) IA. Dilatação cardíaca ausente ou mínima. Ig. Dilatação cardíaca ligeira. Classe II IC ligeira a moderada Sinais de IC intolerância ao exercício, tosse, dispnéia, ascite. Classe III IC avançada Dispinéia marcada e grave, ascite IIIA. Possível tratamento em ambulatório. IIIg. Hospitalização obrigatória; edema pulmonar grave, derrame pleural. Insuficiência Cardíaca Congestiva A sindrome clínica de ICC Consequencias circulatórias; Ativação de vários sistemas neuro-humorais; Manutenção da função cardiovascular; Ativados cronicamente-deterioração da função cardíaca Incluem Aumento do tônus nervoso simpático; A ativação do sistema reninaangiotensina-aldosterona (SRAA) e a liberação da vasopressina (hormônio antidiurêtico-ADH) ICC A atividade simpática aumentada O coração insuficiente pode ser estilulado a contrair mais vigorosamente pelo aumento do tônus simpático e pela dilatação cardíaca. ICC O debito cardíaco diminuído, ativa o sistema reninaangiotensina (diminuição do fluxo renal); A angiotensina II, enzima conversora da angiotensina (ECA): Vasoconstritor Hormônio antidiurético (ADH) Aumenta a atividade simpática (constrição na artéria renal) e estímulo a sede. Resulta na retenção de sódio e água (aumente velemia) e o fluxo sanguíneo, crônica- EDEMA ICC Alteração estruturais-remodelamento cardíaco Ventrículo hipertrofiados, Défit capilar e diminuição no número de mitocôndrias, A esquemia – miócitos-necrose, fibrose, aumento da concentração de colágeno e dinfunsão diastólica. Insuficiência Cardíaca Direita (ICC direita) Insuficiência valvar, Doença pericárdica, Obstrução de saída do ventrículo direito, Hipertensão pulmonar Ou doença miocárdio. Sinais Clínicos e Sintomas Ascite: efusão pleural e distensão jugular; A caquexia cardíaca (perda de gordura corporal) é mais evidenciada na ICC direita do que na ICC esquerda. Insuficiência Cardíaca esquerda (ICC esquerda) Circulação pulmonar, sinais de congestão venosa (mais cedo que no caso da ICC direita); Edema pulmonar Felinos também há efusão pleural (diferentemente dos cães). Sinais Clínicos Insuficiencia Cardíaca esquerda Insuficiência Cardíca Direita (ICC direita) (ICC esquerda) *insuficiênciabiventricular ou generalizada – cão, cursa normalmente com derrame pleural e ascite. Diagnóstica Insuficiência Cardíaca Anamnese e Historia clinica; Exame físico: presença de sopro (escala de 1 a6 e sua presença não é específica para insuficiência cardíaca), distúrbios no ritmo cardíaco e ritmos de galope. Refluxo valvar – insuficiência do miocárdio e doença pericárdica, A relação átrio esquerdo e aorta estará aumentado. Avaliar a regurgitação e classificar em leve (até 25% de regurgitação), moderado (entre 25 e 50%) e severo (acima de 50%). Diagnóstico Diferencial Doença pulmonar primária e ascite e efusão pleural; Secundárias a outras doenças ( Ex: doenças hepáticas e/ou renais); Tratamento Débito cardíaco; Redução da sobrecarga cardíaca; Edema; Efusão e das arritmias concomitantes. Redução da pós-Carga ...dilatadores: Edema pulmonar agudo e ICC de grau avançado (emergência) Nitroglicemia: 5mg/10 a 15 kg SID Nitroglicemia+furosemida B-bloquiadores: Propranolol (não seletivo); 0,2 a 1mg/kg TID Meteprolol (β1 seletivos): 0,2 a 1mg/kg TID Atenolol (β: seletivo): 0,25 a 1mg/kg BID Caverdilou (α eβ): 0,1 a 0,25 mg/kg Nunca usar β-bloqueadores em ICC grave. Inibidores da enzima conversora de Angeotensina (IECA): Enalopril: 0,5 mg/kg SID/BID =VO Benazepril: 0,25 a 0,5 mg/kg SID/Vo Captopril: 0,5 a 2mg/kg BID/TID-VO Diminuição da Pré-Carga (retenção de Sódio e água) Diuréticos: Furosemida: Hidroclorotiazida ESPIRONOLACTONA Redução do Tônus Simpático /INOTRÓPICO POSITIVO Digitálico Digoxina – cães: 0,007 a 0,1 mg/kg BID – VO Gatos: 0,007 a 0,01 mg/kg a cada 48 horas VO Efeitos colaterais – B.AV - anorexia e vômitos. Inibidor da fosfadiesterase (Inotrópico cardíaco) Pimobendan: 0,15 a 0,25 mg/kg SID ou até 0,25 a 0,3 mg/kg BID: VO Suplementação dietética Taurina Cães e gatos 250mg/gato BID 500-1000mg BID Carnitina Boxer (MCD) 1-3g BID ou TID 2-4 meses ( carência nutricional: Taurina: gatos, Cocker, Golden, dálmata, boxer – 1-carnitina: boxer e Dobermam) 4 D’s Dilatador (IECA)-enalapril ou benazepril Digitálico – digoxina ou pimobendan Diurético – furosemida, espirolactona, hidroclorotiazida Diata hipossódica. Cardiomiopatia Dilatada Idiopática Nutricional Hipotireoidismo Lesão viral Carater genétic o ( cocher spaniel) gen. autossômico recessive Principais raças Grande Porte (Dog, fila, dobermam, boxer) Morte súbita, arritmias Caracterizada pela contratibilidade miocárdica inadequada. CMD idiopática Contratibilidade diminuída; Ex: onda sistólica e o débito cardíaco pioram e os mecanismos compensatórios são ativados, Desenvolve-se a dilatação progressiva da câmara cardíaca, com conseqüente diminuição da espessura das paredes ventriculares. Alterações Eletrocardiográficas - sobrecarga Atrial Direita: - observações: onda P de amplitude aumentada (> 0,4m V) – P pulmonale - Causas: - regurgitação de tricúspide: por displasia de tricúspide, - doenças respiratórias. - sobrecarga Atrial Esquerda: - Observações: onda P com duração prolongada (> 0,04 – 0,05s) – P mitrale - Causas: - degeneração mixomatosa da valva mitral, - cardiomiopatia dilatada, - estenose aórtica CMD idiopática As manifestações de ICC direita, esquerda ou ambas. Taquipinéia, aumentos dos ruídos respiratórios, crepitações pulmonares, distensão ou pulsação venosa jugular, derrame pleural, ascite e caquexia. Hepatomegalia ou explenomegalia: Os sons cardíacos podem estar hipofonéticos devido ao derrame pleural ou á baixa contratibilidade cardíaca. Um som de “galope” CONTROLE DA TOSSE (CMD cardiomiopatia dilatada) QUADRO 4 – TRATAMENTO DA CARDIOMIOPATIA DILATADA IDIOPÀTICA Pimobendan: 0,15 a 0,25 mg/kg – SID ou até 0,25 a 0,3 mg/kg BID - VO A doença degenerativa mixomatosa valvar crônica (DDMVC) Sinônimos Endocardiose mitral, insuficiência mitral, degeneração mucóide ou fibrose crônica valvar; Etiologia: desconhecida / hereditária Definição: Enfermidade caracterizada pelo acúmulo de glicosaminoglianos na válvula mitral (insuficiência) com conseqüente retorno de sangue (refluxo sanguíneo par o átrio). Afeta geralmente cães idosos acima de 7 anos e animais com 13 anos ou mais; Algumas raças são predispostas Poodle, Pincher, lulu da pomerânea, yorkshire, Weimaraner, Dobermam e Pastor Alemão. A raça King Charles cavalier Spaniel tem propensão a enfermidade mais cedo, entre 2 a 4 anos A doença degenerativa mixomatosa valvar crônica (DDMVC) 1 – pode permanecer assintomática por vários anos; 2 – nos doentes sintomáticos: intolerância ao exercício e a manifestação de congestão pulmonar e edema, 3- motivos de primeira consulta prendem-se a sinais como intolerância ao exercício, tosse e episódio de fraqueza ou colapso agudo (síncope). Endocardite Infecciosa A bacteriemia, A causa primária: Infecção da pele, boca, trato urinário, próstota, pulmão ou de outros órgãos, Procedimentos INVASIVOS “com menor assepsia” Os microrganismos Streptococcus spp. Staphylococcus spp e Escherichia coli, Entre os demais microrganismo isolados das valvas estão corynebacterium, Pasteurella spp, Pseudonomas spp, .... Sinais inespecíficos: como letargia, perda de peso, inapetência, hipertermia recorrente e fraqueza, podem ser as alterações predominantes; O motivo de consulta é uma “hipertermia de origem desconhecida” Surgem embolias sépticas sistêmicas Enfartes nos rins; Cérebro; Baço ou intestino; Claudicação é um sinal comum em cães com endocardite. Diagnóstico Difícil diagnóstico definitivo ante-morten, Diagnóstico presuntivo - baseado na positividade de duas ou mais hemoculturas, Existência de evidencia ecocardiográfica, Hemoculturas bacterianas devem ser colhidas diversas amostras de sangue durante um período de 24 horas (culturas aeróbias e anaeróbias), Os resultados negativos não a excluem. Tratamento O objetivo eliminar as vegetações, Tratar a insuficiência cardíaca e controlar as alterações sistêmicas associadas à infecção, Antibióticoterapia de largo espectro, diurético, vasodilatadores (IECA’s) e antiarrítmicos, Combinação de uma cefalosporina, penicilina ou + ampicilina com um aminoglicosideo (gentamicina, ou amicacina) ou com uma fluroquinolona (e.g.enrofloxacina). A clindamicina e o metronodazol possuem efeito adicional contra anaeróbios. Administrados IV durante as duas primeiras semanas, VO por mais seis semanas. Relaxamento ventricular anormal Cardiopatia hipertrófica idiopática (aumento da espessura do ventrículo e do septo).
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