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* AFOGAMENTO, QUEIMADURAS E EMERGÊNCIAS CAUSADAS PELO FRIO AMBIENTAL CAMILLA AQUINO * Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão; Alto índice de mortalidade; Causas: Não saber nadar; Cãibras durante natação; Cardiopata que sofre IAM; Consumo de álcool antes de nadar; Sofrer crise convulsiva na água; Mergulho em água rasa. Afogamento * Prender a respiração + Movimentos de todo corpo Pode ter pequena aspiração Constricção involuntária das VAS Afogamento - Mecanismo TALVEZ * Respiração involuntária Aspiração de água nos pulmões Constricção involuntária das VAS Perda de surfactante + Alteração dos capilares Edema pulmonar Afogamento - Mecanismo * Mov. diafragmáticos involuntários Aspiração de água nos pulmões Inundação total dos pulmões Perda de consciência Apnéia Morte (hipoxemia e acidose metabólica) Afogamento - Mecanismo * Afogamento Primário: Sem fatores incidentais e patológicos; Afogamento Secundário: Causado por incidente ou patologia: Uso de drogas; Crise convulsiva; Trauma; Doenças cardio-pulmonares; Mergulho livre; Outros (suicídio, homicídio, cãibra). Afogamento - Causas * A classificação do grau de afogamento deve ser feita no local do acidente. Embora nem sempre possível, esta conduta demonstra a real gravidade e indica a terapêutica apropriada e o prognóstico mais preciso. Afogamento - Classificação * Afogamento - Classificação * Afogamento - Classificação * Afogamento - Classificação * Pacientes dos graus 1 a 5, se vivem, Raramente apresentam sequelas; Grau 6 Com lesão do SNC Sem lesão do SNC Evolui para cura Encefalopatia anóxica(30%) Sequelas neurológicas (34%) Morte (36%) Afogamento - Prognóstico 95 % dos casos * A segurança de quem faz o salvamento é o principal cuidado inicial. Não tentar a ressucitação dentro d'água, atrasando a retirada da vítima. Afogamento - Salvamento * Quando possível, as vítimas vestindo coletes salva-vidas e com as vias aéreas livres devem ser retiradas da água em posição horizontal. Suspeitar de lesão da coluna cervical em vítimas inconscientes por afogamento em águas rasas; proceder a imobilização adequada para a sua retirada. Afogamento - Salvamento * Jogar : objeto de apoio (bóia, pneu, bola); Rebocar: cabo com laço para a vítima prender em volta de si; 3. Remar: barco a remo ou motor, puxar a vítima pela popa; Nadar: se for bom nadador e os passos anteriores não forem possíveis. Afogamento - Salvamento * Vítima fora d’água: Recuperação imediata da hipóxia. Afogamento - Condutas * Vítima na d’água: Remoção de vítima sem trauma da piscina; Remoção de vítima com trauma em ambiente raso; Remoção de vítima com trauma em ambiente profundo. Afogamento - Condutas * Remoção de vítima sem trauma da piscina: 1. Remova a vítima até a borda da piscina; 2. Com o auxílio do segundo socorrista, apóie a vítima na borda da piscina e gire a vítima de forma que possa ser içada da piscina; 3. Posicione a vítima na tábua para imobilização. Afogamento - Condutas * Remoção de vítima sem trauma da piscina: 4. Realize abordagem primária, garantindo via aérea permeável e ventilação adequada. Se possível, forneça oxigênio (a 100%). Não tente extrair água dos pulmões; 5. Se a vitima estiver em parada cardiopulmonar, inicie de imediato manobras de RCP, até que ela se recupere ou receba apoio médico, ou até chegar ao hospital; 6. As vítimas de afogamento que não estejam em parada cardiopulmonar devem ser transportadas em decúbito lateral, para evitar o risco de vômito e bronco aspiração. Afogamento - Condutas * Remoção de vítima com trauma – raso: 1. Abordagem e rápido rolamento com proteção cervical; 2. Tábua de imobilização sob a vítima, enquanto um socorrista mantém controle de cervical; 3. Centralização, fixação com cintos e imobilização lateral de cabeça na água antes de remoção; Afogamento - Condutas * Remoção de vítima com trauma – profundo: 1. Abordagem com equipamento de flutuação; 2. Tábua de imobilização se adequa a verticalidade da vítima, com controle de cervical mantido; 3. Tábua estabilizada por flutuadores, reboque a dois com controle cervical; 4. Quando no raso em situação estável fixar a imobilização completa e remover. Afogamento - Condutas * Queimaduras Mais externa, composta de 5 camadas, sem vascularização, está se renovando constantemente. Mais interna, rica em vasos, glândulas e terminações nervosas. Tecido fibroso + elástico + gorduroso * Lesões frequentes em todas as faixas etárias; Quarta causa de morte por trauma; Sequelas físicas e psicológicas. Queimaduras * Quanto a causa: Térmica: calor ou frio; Química: ácido e base fortes; Por eletricidade: descargas elétricas, causam danos durante trajeto; Por radiação: raios UV, raio-X ou raios ionizantes. Queimaduras - Classificação * Quanto a profundidade: Queimaduras - Classificação Atinge apenas a epiderme, causa eritema. Chegam ao sub-cutâneo, aspecto seco e desvitalizado. Atinge derme, causa dor severa, eritma e flictema. * Quanto a profundidade: Queimaduras - Classificação * Quanto a extensão: Regra dos Nove Queimaduras - Classificação * Quanto a localização: Áreas críticas: Mãos; Pés; Genitais; Face; Vias aéreas. Queimaduras - Classificação * Quanto a gravidade: Parâmetros: Profundidade; Extensão (pela regra dos nove); Envolvimento de áreas críticas; Idade da vítima (crianças e idosos); Presença de lesão pulmonar por inalação; Presença de lesões associadas; Doenças preexistentes (DM, IRC etc.). Queimaduras - Classificação * Quanto a gravidade: Queimaduras críticas: Primeiro grau maiores que 75% da superfície corporal; Segundo grau maiores que 25% da superfície corporal; Terceiro grau maiores que 10% da superfície corporal; Terceiro grau envolvendo face, mãos, pés ou genitais; Queimaduras associadas a fraturas ou outras lesões de partes moles; • Queimaduras das vias aéreas ou lesão por inalação; Queimaduras elétricas; Vítimas idosas ou com doenças graves preexistentes. Queimaduras - Classificação * Quanto a gravidade: Queimaduras moderadas: Primeiro grau de 50 a 75% da superfície corporal; Segundo grau de 15 a 25% da superfície corporal; Terceiro grau de 2 a 10% da superfície corporal. Queimaduras - Classificação * Quanto a gravidade: Queimaduras leves: Primeiro grau menores que 50 da superfície corporal; Segundo grau menores que 15% da superfície corporal; Terceiro grau menores que 2% da superfície corporal. Queimaduras - Classificação * Inicial: Avaliar a segurança; Extinguir as chamas sobre a vítima ou suas roupas; Remover a vítima do ambiente hostil; Remover roupas que não estejam aderidas a seu corpo; Promover o resfriamento da lesão e de fragmentos de roupas ou substâncias; Progredir com ABCDE. Queimaduras - Condutas * Específicos: Nas vias aéreas: Obstrução das VAS; Vapor pode atingir as VAI; Sintomas tardios; Pode precisar de TOT; Queimaduras - Condutas * Específicos: Nas vias aéreas: Sinais de Alerta: Queimaduras faciais; Queimadura das sobrancelhas e vibrissas nasais; Depósito de fuligem na orofaringe; Faringe avermelhada e edemaciada; Escarro com resíduos carbonáceos; História de confinamento em ambiente incendiário ou explosivo. Queimaduras - Condutas * Específicos: Inalação de fumaça: Sinais de Alerta: História de confinamento em ambiente incendiário ou explosivo; Alterações do nível de consciência; Queimaduras internas das vias aéreas; Intoxicação por monóxido de carbono. Queimaduras - Condutas * Específicos: Grande queimado: Grande perda de líquida pela formação de edema; Deve ser tratado como politraumatizado; Risco de choque hipovolêmico Queimaduras - Condutas Reposição de líquido! * Bases fortes (álcalis) penetram mais do que ácidos fortes; Tratamento: Irrigação abundante até eliminar a substância; Não usar neutralizantes; Não usar curativos úmidos; Se for um pó, retirar por escovação. Queimaduras Químicas * Lesões localizadas: Temperatura próxima ou abaixo do ponto de congelamento; Causa: Isquemia tecidual congelamento; Áreas afetadas: Dedos, pés, mãos, orelhas e face; Emergência por Frio Ambiental * Lesões localizadas: Pele cinzenta ou amarelada, fria; Dor ou amortecimento local; Lesões mais profundas Sem dor; Tratamento: Reaquecimento. Emergência por Frio Ambiental * Hipotermia: Resfriamento generalizado; Desenvolvimento rápido e gradual; Maior risco em crianças e idosos. Emergência por Frio Ambiental * Hipotermia: Emergência por Frio Ambiental * Hipotermia: Tratamento: ABCDE; Manusear a vítima delicadamente devido ao risco de desencadear fibrilação ventricular; Colocar a vítima em ambiente aquecido; Retirar roupas molhadas e agasalhá-Ia; Se hipotensa, colocá-Ia em posição de choque; Emergência por Frio Ambiental * Hipotermia: Tratamento: Infundir soluções aquecidas a 39 ºC; • Não dar bebidas alcoólicas à vítima; Em caso de parada cardiopulmonar, manter a RCP por tempo prolongado. Emergência por Frio Ambiental Por suportar mais tempo de parada cardiopulmonar, só deve ter o óbito declarado, após aquecimento. *
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