Buscar

AVALIACAO_FUNCIONAL_DO_JOELHO_2011F

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

�PAGE �
�PAGE �5�
AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO JOELHO
PROF. OSVALDO PELOZO JÚNIOR
INSPEÇÃO
Coloração da pele
Simetria das patelas
Presença de cicatriz
Volume da articulação do joelho
PALPAÇÃO 
Patela (base e ápice)
Retináculo lateral da patela
Retináculo medial da patela
Tendão do músculo quadríceps femoral
Ligamento da patela
Ligamento colateral tibial
Ligamento colateral fibular
Espaço articular (entre os côndilos do fêmur e os côndilos da tíbia)
Menisco medial
Menisco lateral
Músculo vasto medial
Músculo vasto lateral
Músculo reto femoral
Tendão do bíceps femoral
Tendão do semitendíneo
Tendão do semimembranáceo
Trato íliotibial
Cabeça da fíbula
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
FLEXÃO DA PERNA: 0º - 145º
EXTENSÃO DA PERNA: 145º - 0º.
TESTES ESPECIAIS
INSTABILIDADE DOS MENISCOS
1. TESTE DE COMPRESSÃO DE APLEY
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito ventral com flexão de perna de 90º. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos segurando o terço distal da perna exercer pressão na direção do joelho simultaneamente durante a rotação medial e lateral da perna.
FUNDAMENTO: durante a flexão da perna os meniscos se deformam para manter a congruência entre os côndilos femorais e tibiais. Dor ou crepitação em qualquer lado do joelho indica lesão desse lado.
2. TESTE DE DESLOCAMENTO DE DOR À PALPAÇÃO DE STEINMAN
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com flexão de perna e coxa em torno de 90º. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos posicionar o polegar e o indicador no espaço articular do joelho medial e lateralmente e com a outra mão segurar no terço distal da perna e em seguida realizar movimentos de flexão e extensão da perna e da coxa.
FUNDAMENTO: durante a extensão da perna o menisco se move anteriormente e durante a flexão da perna o menisco se move posteriormente. Se a dor parecer mover-se anteriormente e posteriormente durante os movimentos deve-se suspeitar de lesão nos meniscos.
TESTE DAS PREGAS
3. TESTE DA PREGA MEDIOPATELAR
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com flexão de perna e coxa em torno de 30º. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Mover a patela medialmente.
FUNDAMENTO: mover a patela medialmente com a perna em flexão de aproximadamente 30º desencadeia um pinçamento da prega entre o côndilo medial do fêmur e a patela. Dor indica aderência da prega à patela e provável inflamação.
INSTABILIDADE ARTICULAR
4. SINAL DE GAVETA (ANTERIOR E POSTERIOR)
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com flexão de perna e coxa em aproximadamente 45º com o pé apoiado na maca. Fisioterapeuta, com os joelhos, estabiliza os pés do paciente e realiza um tracionamento anterior e posterior do joelho com as mãos segurando o terço proximal da perna.
FUNDAMENTO: se houver uma movimentação tibial superior a 5 mm em relação ao fêmur quando a perna for tracionada em sua direção, deve-se suspeitar de laceração dos ligamentos cruzado anterior e posterior, ligamento colateral tibial e trato iliotibial. Caso haja movimento tibial excessivo durante a manobra de empurrar deve-se suspeitar de lesão ou laceração dos ligamentos cruzados anterior e posterior e do ligamento arqueado poplíteo.
5. TESTE DE LACHMAN
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com flexão de perna e coxa em 45º. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos estabilizar a face anterior do terço distal da coxa e com a outra exercer pressão na região posterior do terço proximal da perna no sentido anterior.
FUNDAMENTO: se houver sensação de folga e deslocamento anterior deve-se suspeitar de laceração dos ligamentos cruzados anterior e posterior.
6. TESTE DE LACHMAN INVERSO
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito ventral com a perna em flexão de aproximadamente 30º. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos estabilizar a face posterior do terço distal da coxa e com a outra exercer pressão na face anterior do terço proximal da perna no sentido posterior (estabilizar o pé do paciente entre o cotovelo e o tronco).
FUNDAMENTO: pressão posterior na tíbia tensiona o ligamento cruzado posterior. Dor indica lesão do mesmo. 
7. TESTE DE ESTRESSE EM VALGO
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com coxa e perna em extensão. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos estabilizar a região medial da coxa e com a outra exercer pressão na face lateral da perna no sentido do plano sagital mediano. Executar o movimento com a perna em flexão de 20º a 30º.
FUNDAMENTO:
A. Com a perna estendida: hipermobilidade indica lesão no ligamento colateral tibial e também nos ligamentos cruzados anterior e posterior;
B. Com a perna em flexão de 20º a 30º: hipermobilidade indica lesão no ligamento colateral tibial e ligamento cruzado.
8. TESTE DE ESTRESSE EM VARO
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com coxa e perna em extensão. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos estabilizar a região lateral da coxa e com a outra exercer pressão na face medial da perna no sentido do plano lateral. Executar o movimento com a perna em flexão de 20º a 30º.
FUNDAMENTO:
A. Com a perna estendida: hipermobilidade indica lesão no ligamento colateral fibular e também nos ligamentos cruzados anterior e posterior;
B. Com a perna em flexão de 20º a 30º: hipermobilidade indica lesão no ligamento colateral fibular e no trato iliotibial.
DISFUNÇÃO PATELOFEMORAL
9. TESTE DE APREENSÃO DA PATELA
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Desviar a patela no sentido lateral.
FUNDAMENTO: um olhar de apreensão na face do paciente associado a uma contração do quadríceps, indicam uma tendência crônica de luxação patelar lateral. A dor pode estar presente.
DERRAME NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO
10. TESTE DE RECHAÇO PATELAR
PROCEDIMENTO: paciente em decúbito dorsal com a coxa e a perna em extensão. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos circundar a patela e aplicar pressão na base no sentido distal. Com o indicador da outra mão pressionar a patela na direção do fêmur.
FUNDAMENTO: se houver presença excessiva de líquido no espaço articular do joelho, a patela se elevará durante a manobra. Quando a patela for pressionada na direção do fêmur ela vai bater nos côndilos com uma percussão palpável.

Outros materiais