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AVALIACAO_FUNCIONAL_DO_QUADRIL_2011F

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AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO QUADRIL
PROF. OSVALDO PELOZO JÚNIOR
INSPEÇÃO
Coloração da pele
Simetria das cristas ilíacas
Simetria das espinhas ilíacas ântero-superiores (EIAS)
Posicionamento do trocanteres maiores
Presença de cicatriz
PALPAÇÃO
Espinha ilíaca ântero-superior
Crista ilíaca
Espinha ilíaca póstero-superior
Trocanter maior
Músculo glúteo máximo
Músculo glúteo médio
Músculo tensor da fáscia lata
Nervo isquiático
Músculo sartório
Músculos adutores
Púbis
Músculo reto femoral
Túber isquiático
Sacro
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
Flexão da coxa: 0º a 130º
Extensão da coxa: 0º a 15º
Abdução da coxa: 0º a 20º
Adução da coxa: 0º a 20º
Rotação medial da coxa: 0º a 45º
Rotação lateral da coxa: 0º a 45º
TESTES ESPECIAIS
LUXAÇÃO CONGÊNITA DO QUADRIL
1. TESTE DO ESTALIDO DE ORTOLANI
PROCEDIMENTO: O recém nascido em decúbito dorsal, o fisioterapeuta posicionado próximo aos pés da criança, segurar as coxas com as mãos, os polegares pressionando a região dos trocanteres menores. Em seguida realizar uma flexão e abdução da coxa.
FUNDAMENTO: Um estalido audível ou palpável indica sinal positivo do teste, caracterizado pela saída abrupta (luxação) da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo.
FRATURAS DO QUADRIL (EPÍFISE PROXIMAL DO FÊMUR)
2. TESTE DE BIGORNA
PROCEDIMENTO: Paciente em decúbito dorsal com a coxa e a perna em extensão. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente, onde vai realizar uma percussão no calcâneo do paciente no sentido do eixo longitudinal do membro inferior.
FUNDAMENTO: uma percussão na extremidade distal do membro inferior causa uma compressão na articulação coxofemoral. Caso o paciente refira dor localizada deve-se suspeitar de fratura na epífise proximal do fêmur.
CONTRATURA NA REGIÃO DO QUADRIL
3. TESTE DE CONTRATURA DO M. RETO FEMORAL
PROCEDIMENTO: Paciente em decúbito dorsal com a perna em flexão e fora da maca (membro inferior testado). Fisioterapeuta posicionado anteriormente em relação ao paciente. Solicitar a flexão total da coxa contralateral, durante o movimento palpar o músculo reto femoral e observar o nível de tensão.
FUNDAMENTO: caso o paciente estender a perna durante a flexão da coxa contralateral, indica encurtamento do músculo reto femoral.
4. TESTE DE OBER
PROCEDIMENTO: Paciente em decúbito lateral. Fisioterapeuta posicionado posteriormente em relação ao paciente. Realizar uma abdução da coxa e em seguida soltá-la para exigir uma contração excêntrica dos músculos abdutores (músculo tensor da fáscia lata, músculo glúteo médio, fibras superiores do músculo glúteo máximo).
FUNDAMENTO: O músculo tensor da fáscia lata e as fibras superiores do músculo glúteo máximo se inserem no trato iliotibial e abduzem a coxa. Caso o membro inferior não aduzir lentamente deve-se suspeitar de contratura em tais músculos.
5. TESTE DO PIRIFORME
PROCEDIMENTO: Paciente em decúbito lateral do lado oposto ao membro inferior testado. Fisioterapeuta posicionado anteriormente em relação ao paciente. Com uma das mãos fixar a pelve e com a outra exercer pressão no sentido da adução e flexão da coxa.
FUNDAMENTO: na posição de flexão e adução da coxa o músculo piriforme está alongado. Dor durante o teste indica contratura.
LESÕES GERAIS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
6. TESTE DE TRENDELENBURG 
PROCEDIMENTO: Paciente em posição ortostática. Fisioterapeuta posicionado posteriormente em relação ao paciente. Fixar a pelve com os polegares pressionando as espinhas ilíacas póstero-superiores. A seguir pedir ao paciente para realizar flexão de perna e de coxa simultaneamente.
FUNDAMENTO: O músculo glúteo médio estabiliza a articulação da coxa durante tal circunstância. Caso o paciente não consiga se manter na posição indica déficit muscular.
7. TESTE DE LAGUERRE
PROCEDIMENTO: Paciente em decúbito dorsal com a coxa em flexão de 90º, rotação lateral e abdução. Fisioterapeuta posicionado lateralmente em relação ao paciente. Com uma das mãos exercer pressão na face medial do joelho no sentido da abdução e com a outra deslocar o pé no sentido contrário.
FUNDAMENTO: esse teste força lateralmente a cabeça do fêmur na direção anterior do acetábulo, tencionando a face anterior da cápsula articular. Dor localizada pode indicar processo inflamatório, osteoartrite, ou lesão do lábio articular.

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