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* * * MUNDO REAL MUNDO PERCEBIDO FISIOLOGIA SENSORIAL Introdução * * * FUNÇÕES DO SN SENSORIAL Manutenção do estado consciente Percepção sensorial e interpretação dos estímulos Controle do movimentos somáticos Regulação de funções de órgãos internos * * * CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE SISTEMA NERVOSO SENSORIAL Divisão funcional do Sistema Nervoso Sensorial * * * Órgãos sensoriais situados na cabeça Sentidos Especiais Órgãos sensoriais situados em todo o corpo Sentido somestésico Estímulos originados nos receptores viscerais gerais Órgãos sensoriais situados nos órgãos viscerais Sentido visceral * * * Modalidade Sensorial: sensações evocadas por um mesmo órgão sensorial Submodalidade Sensorial: diferentes qualidades de uma mesma modalidade sensorial * * * Terminação sensitiva Local de transdução do estimulo sensorial (detecção do estímulo) Neurônio sensorial de 1ª ordem Conduz o impulso sensorial para o SNC Neurônio sensorial de 2ª ordem Coluna posterior da medula e núcleos dos nervos cranianos (exceto as vias olfatória e visual) Neurônio sensorial de 3ª ordem Tálamo (exceto a via olfatória) O número de neurônios de via sensorial depende da modalidade. Ao longo da cadeia, os sinais são integrados possibilitando a analise dos diferentes atributos do estímulo. Neurônio sensorial de 4ª ordem Córtex Sensorial (área de projeção sensorial primária) VIA SENSORIAL cadeia de neurônios relacionada a um determinado receptor sensorial: VIA ROTULADA * * * TIPOS DE RECEPTORES * * * As células auditivas (assim como, as gustativas, vestibulares e visuais) não são neurônios; são células epiteliais modificadas capazes de realizar a transdução sensorial (células sensoriais secundárias). TIPOS DE RECEPTORES - Epitélios sensoriais * * * Locais da Transdução sensorial Neurônio sensorial 1a ordem Célula sensorial secundaria Neurônio sensorial 1a ordem * * * Neurônio de 1a. ordem Estímulos sensoriais: natureza física e química TRANSDUÇÃO SENSORIAL: transformação dos estímulos físicos ou químicos em potencial elétrico pelos receptores sensoriais. Sejam neuronais ou células sensoriais secundárias, todos são altamente específicos aos respectivos naturais. POTENCIAL RECEPTOR: resposta elétrica graduada proporcional a intensidade do estimulo POTENCIAL RECEPTOR Receptor sensorial Geração e Propagação do Potencial de Ação SINAPSE NERVOSA PEPS Geração e Propagação do Potencial de Ação Neurônio de 2a. ordem Sistema nervoso periférico SNC * * * Numa sinapse nervosa química, na membrana pós-sinaptica o NT causa ... * * * Na membrana de uma CÉLULA SENSORIAL olfatória, os estímulos químicos denominados ODORANTES causam... Potencial Receptor * * * Propriedade dos Receptores Especificidade aos estímulos sensoriais * * * Decodificam vários aspectos relacionados aos estímulos: intensidade, duração, etc. A amplitude do PR é graduável; responde proporcionalmente a intensidade do estimulo As fibras decodificam a intensidade em função da freqüência dos PA A quantidade de NT liberado é proporcional a freqüência e duração do PA Fraco e rápido Forte e duradouro Propriedade dos Receptores * * * Adaptação ao estimulo Alguns receptores cutâneos se adaptam rapidamente à presença de estímulos inofensivos (roupa). Outros receptores não se adaptam (peso da mochila). Meissner Merkel Pressão mecânica Propriedade dos Receptores * * * Dermátomo, miotomo e ao esclerotomo território de inervação de uma única raiz sensitiva CAMPO RECEPTIVO UNIDADE SENSITIVA * * * SENTIDO SOMESTESICO SOMESTESIA: sentido somático do corpo, oriundo da superfície e interior do corpo TATO (percepção sobre as características dos objetos que tocam a pele de leve) TERMORRECEPÇÃO (percepção da temperatura dos objetos e do ar) DOR (percepção de estímulos intensos que real ou potencialmente causam lesão tecidual) PROPRIOCEPCÃO (percepção da posição estática e dinâmica do corpo e das suas partes) * * * MECANORRECEPTORES CUTÂNEOS Os receptores cutâneos medeiam a sensação extereoceptiva. Dor superficial (lenta e rápida) Temperatura (frio e calor) Tato-pressâo; tato-vibraçâo - Coceira ou prurido (ocorre na pele e na mucosa) * * * RECEPTORES SOMÁTICOS * * * OS MECANORRECEPTORES DA PELE * * * * * * De acordo com a propriedade do receptor, são extraídas outras formas de informações. RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO LENTA (TÔNICOS) Informações sobre intensidade e duração. O receptor informa o cérebro continuamente sobre a presença do estimulo. RECEPTORES DE ADAPTAÇAO RÁPIDA (FÁSICOS) Fornece informações sobre a variação do estimulo (início-fim; velocidade e taxa). Adaptados para detectarem vibrações e estímulos em movimento. O estimulo está presente mas o receptor acusa como se não estivesse. Meissner Merkel * * * Discriminação entre dois pontos * * * O menor limiar de resolução espacial se encontra nas pontas dos dedos (da língua e da face). Há uma maior densidade de receptores nas pontas dos dedos (da língua e da face) * * * TERMORRECEPÇÃO Calor (30-45oC) e Frio (10-25oC) Receptores termolábeis sensíveis a variações de 0,01oC. Adaptação rápida Receptores periféricos Receptores centrais (Hipotálamo) * * * PROPRIOCEPÇÂO Sentido de posição e movimento do corpo e de suas partes. Sentido de peso dos objetos. Cinestesia Percepção estática e dinâmica do nosso corpo e de suas partes. Consciente (processado pelo córtex) Inconsciente (processados pelo cerebelo e tronco encefálico) Receptores: Fusos musculares Órgãos tendinosos de Golgi Receptores articulares * * * ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI Variação da tensão mecânica sobre os tendões Em serie com as FE Órgãos sensoriais musculares FUSO MUSCULAR Variação do comprimento das fibras musculares Paralelo ás FE Receptores proprioceptivos musculares * * * PROPRIOCEPTORES Tensão muscular Comprimento muscular Ângulo articular(desconhecidos) * * * Vias somestésicas ANTERO – LATERAL (Espino-talamico) Tato protopático Dor e Temperatura COLUNA – DORSAL (Lemnisco medial) Tato epicrítico, Proprioceçâo, Vibração Cruzamento na MEDULA Cruzamento no BULBO * * * Coluna Dorsal Tato epicrítico Propriocepção, Vibração * * * Coluna Antero-Lateral Tato protopático Dor e temperatura * * * Reneé Descartes (400 anos atrás) “A chama que queima a mão é transmitida ao longo do sistema nervoso para o cérebro como um estimulo onde atormenta o homem com uma pequena chama”. Mas o que é dor ? Traduzindo... * * * DOR: sensação desagradável cuja experiência emocional está associada com estímulos de lesão tecidual real ou potencial. Associação Internacional para o Estudo da Dor Anuncia um estado de emergência e urgência para o organismo. Apesar de causar desconforto é uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo. Clinicamente é parte integrante dos sintomas de muitas doenças e auxilia no diagnóstico. * * * NOCICEPÇÂO: conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia para o SNC. No encéfalo, particularmente no cérebro, os estímulos associados à lesão real ou potencial são interpretados como dor. * * * DOR Somática Visceral Rápida e bem localizada Lenta e difusa Lenta e difusa Cutânea Lenta e difusa Tecidos profundos CLASSIFICAÇÃO DA DOR Dor aguda Dor crônica * * * RESPOSTA MOTORA Somáticas reflexo de retirada vocalização expressão facial posição anti-álgicachoro Viscerais sudorese vasoconstrição periférica náuseas vômitos, etc EXPERIÊNCIA SENSORIAL Dor rápida (percepção objetiva) Dor lenta (percepção subjetiva) EXPERIÊNCIA PSICOLÓGICA Ansiedade, Depressão (dor crônica) Sofrimento Alterações de comportamento A dor evoca experiências e reações múltiplas * * * RECEPTORES SENSORIAIS * * * calor t1 t1 * * * Dor lenta Em queimação, mal localizada e difusa Fibras C Condução lenta (0.5 - 2 m/s) Receptores mecânicos, térmicos e químicos Nociceptores polimodais Dor rápida Em pontada e bem localizada Fibras Ad Condução rápida (12-30 m/s) mecanorreceptores de alto limiar Nociceptores unimodais * * * MECANISMO DA HIPERALGESIA LESÃO TECIDUAL Dor rápida Dor lenta * * * Coceira ou prurido A coceira (ou prurido) - mediadas por fibras do tipo Ad e C - estimuladas por substancias químicas (Histamina liberação pelos mastócitos) - na pele: reflexo de coçar - na mucosa: espirros, tosses * * * Dor lenta Teoria do Portão da Dor O neurônio de 2a ordem da via nociceptiva comporta-se como um portão mudando a freqüência dos PA que gera, conforme o nível de atividade dos neurônios aferentes . * * * Mecanismos de analgesia periféricos Táteis Dor lenta - Portão da Dor Opiáceos endógenos * * * ANALGESIA CENTRAL Inibição do neurônio de 2a ordem * * * TRONCO ENCEFÁLICO Mesencéfalo Bulbo CÉREBRO S1 e Hipotálamo Mecanismos centrais Medula * * * Dor Referida Referência à dor de origem visceral na pele Convergência de fibras aferentes viscerais sobre os neurônios de 2a ordem provenientes da pele
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