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ANTICORPOS MONOCLONAIS E INTERLEUCINAS Acadêmicos: Ajnam Bianca; Allyson Cândido; Amanda Santana; Amarildo Canevaroli; Ana Clara Fernandes; Ana Laura Vieira; Arthur Azevedo; Augusto Ribeiro; Barbara Carol; Beatriz Matos; Beatriz Ribeiro; Bianca Barbosa. Professora: Carmen Weber Dalazen 4° Período - Turma V 1 ÍNDICE ANTICORPOS MONOCLONAIS BREVE HISTÓRICO - AM NOMENCLATURA - AM MECANISMO BÁSICO – AM CARACTERÍSTICAS DO ALVO – AM IMUNOLOGIA – AM ASPECTOS DO TRATAMENTO – AM APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – AM OUTROS USOS – AM INTERLEUCINAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2 2 ANTICORPOS MONOCLONAIS 3 BREVE HISTÓRICO - AM A Era Moderna da Imunologia - 1890 anticorpos como componentes principais da imunidade protetora. Paul Ehrlich, no início do século XX, propôs: fármaco transportador específico atividade farmacológica; “Bala Mágica de Ehrlich” Redução da ação em tecidos adjacentes; Eficiência aumentada; Dosagem reduzida; PORÉM, a resposta do sistema imunológico a qualquer antígeno é POLICLONAL. 4 BREVE HISTÓRICO - AM Georges J. F. Köhler e César Milstein e os primeiros anticorpos monoclonais (AM) – 1975: técnica de hibridização celular somática; híbridos de células formadoras de anticorpo e linhagens celulares de replicação contínua; Prêmio Nobel de Medicina Fisiológica de 1984; 5 BREVE HISTÓRICO - AM Uso clínico, diagnóstico e terapêutico engenharia genética: HAMA (anticorpos humanos anti-anticorpos de camundongos); Produzir anticorpos humano-camundongo híbridos, na tentativa de reduzir o problema do HAMA anticorpos quiméricos ou humanizados; Aprovação no Food and Drug Adminstration (FDA) é recente: RITUXIMABE – 1997; BEVACIZUMABE – 2004; 6 NOMENCLATURA - AM Apresentam sufixo Murinos = -omabe; Quiméricos = -ximabe; Humanizados = -zumabe; Humanos = -umabe; Porcentagem dos agentes: Murinos: 5% Quiméricos: 25% Humanizados: 50% Humanos: 5% 7 8 MECANISMO BÁSICO - AM Bloquear receptores ou fatores de crescimento essenciais à célula; Induzir apoptose; Ligar-se a alvos celulares e recrutar funções citotoxidade celular anticorpo-dependente (ADCC) ou citotoxidade complemento-dependente (CDC); Distribuir partículas citotóxicas como os radioisótopos e as toxinas(1,2). 9 CARACTERÍSTICAS DO ALVO - AM Seletivamente ou altamente expresso por células tumorais e não por células normais; Estável na superfície celular para que possa ser reconhecido; Expresso por todas ou quase todas as células tumorais, em vários tipos tumorais Estar funcionalmente envolvido no processo tumoral. 10 IMUNOLOGIA - AM Subclasses IgG ou IgM; Utilizados isoladamente (não-conjugados) ou em combinação (conjugados – 37,4%) com outros agentes terapêuticos; Detecção de tumores colorretal, ovariano e de próstata; AM + radioisótopo = localizar tumores primários e metástases; 11 IMUNOLOGIA - AM Antígenos de superfície da célula tumoral = moléculas designadas “cluster” (CD); Alvo para a maioria (62,5%) dos AM; Os CD20, CD33 e CD52 são expressos na superfície de células tumorais (sistema hematopoiético). Acessibilidade aos antígenos Sucesso terapêutico; Quanto aos conjugados: Imunogênica e radioimunoconjugada; Meia-vida (t ½) é menor: Pode causar toxicidade importante; 12 ASPECTOS DO TRATAMENTO - AM Pode integrar esquemas: Quimioterápicos; Antineoplasicos – carreamento para áreas especificas; Radioterápicos; Ligação ao AM para destruição do tumor; 13 APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Rituxizumabe Transtuzumabe Gentuzumabe Ozogomicin Alemtuzumabe Ibritumomabe Tiuxetan Tositumomabe Cetuximabe Panitumumabe Nimotuzumabe Bevacizumabe 14 RITUXIMABE Mabthera® Rituxan® Mecanismo de Ação É um anticorpo monoclonal quimérico IgG1-κ que se liga especificamente ao antígeno transmembrana CD20. Este antígeno está localizado nos linfócitos pré-B e linfócitos B maduros, mas não em células progenitoras, células pró-B, células plasmáticas normais ou outros tecidos normais. O antígeno CD20 encontra-se presente em mais de 95% de todas as células B dos linfomas não-Hodgkin (LNH). Os possíveis mecanismos para a lise celular são: Citotoxicidade complemento-dependente e Citotoxicidade celular anticorpo-dependente. 15 16 RITUXIMABE Mabthera® Rituxan® Efeitos Adversos Reações infusional (febre e calafrios); Hipersensibilidade (broncoespasmo, hipotensão e angioedema) 30 minutos até 2 h, durante a primeira infusão. Arritmia cardíaca, síndrome da líse tumoral, insuficiência renal, ansiedade, depressão, fadiga, dor abdominal, anorexia, náusea, vômito, diarréia, mielodepressão, hiper ou hipotensão, hiperglicemia, infecção (com ou sem neutropenia), sintomas respiratórios (broncoespasmo, dispnéia, rinite, pneumonia) e edema periférico. Indicações Linfoma, não-Hodgkin de baixo grau e folicular CD20 com falha no tratamento com alquilantes. É efetivo quando combinado com quimioterapia. Combinação com CHOP (ciclofosfamida/doxorubicina/vincristina/ prednisona); 17 RITUXIMABE Mabthera® Rituxan® Posologia 375 mg/m2 1 vez/semana 4 semanas por via de acesso exclusiva; Bem tolerado; Administração Intra-venosa 18 TRASTUZUMABE Herceptin® Mecanismo de Ação Anticorpo IgG1 monoclonal humanizado anticorpo murino anti-p185 HER2 Domínio extracelular da proteína do receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2). Proto-oncogene HER2 ou c-erbB2 proteína transmembrana semelhante ao receptor relacionado ao EGF (HER2) ativação constante do receptor; O trastuzumabe é capaz de inibir a proliferação de células tumorais humanas com aumento de expressão de HER2 ligação da porção não-humana do AM ao receptor HER2; 19 20 Efeitos Adversos Cardiotoxicidade, astenia, insônia, cefaleia, depressão, diarreia, anorexia, reações alérgicas, dispneia, rinite, edema, dores (óssea e lombar) e mielodepressão. As reações infusionais (febre e calafrios) primeira dose ou após 24 h, mas raramente ocorrem nas doses subsequentes. Indicações Monoterapia Segunda ou terceira linha em mulheres com câncer de mama metastático com aumento de expressão de HER2 Combinação com paclitaxel Primeira linha de mulheres com câncer de mama metastático com expressão de HER2. TRASTUZUMABE Herceptin® 21 TRASTUZUMABE Herceptin® Posologia Dose de ataque de 4mg/kg em infusão, seguida de 2 mg/kg por semana. Administração Intra-venosa; 22 GEMTUZIMABE OZOGAMICIN Mylotarg® Mecanismo de ação Célula Mielóide 23 GEMTUZIMABE OZOGAMICIN Mylotarg® 2010 (FDA) 2014(ASH) 24 GEMTUZIMABE OZOGAMICIN Mylotarg® Efeitos Adversos Hepatoxicidade Mielossupressão Hiperbilirrubinemia Indicações Leucemia mielóide aguda(em pacientes acima de 60 anos) Posologia Pó-5mg TEMPO DE INFUSÃO: 2 horas. Dose: 9 mg/m2. Repetir a dose após 14 dias. Total de 2 doses. Administração Intra-venosa Indireta 25 ALEMTUZUMABE Campath 1H® Mecanismo de ação linfócitos B e T, a maioria dos monócitos, macrófagos e uma subpopulação de granulócitos. Mecanismo de ação dependente de Anticorpo. Lise celular intermediada por Complemento Indução da apoptose 26 ALEMTUZUMABE Campath 1H® Efeitos Adversos Febre, hipotensão, tremores, rash cutâneo e dispnéia, mais comuns na primeira semana de infusão da droga. Significativa toxicidade hematológica e imunossupressiva são observadas. Induz profunda linfopenia, com grande variedade de infecções oportunistas observadas em pacientes que estão fazendo uso dessa droga. Há relatos de grave e prolongada mielossupressão e, em alguns estudos, de aplasia e hipoplasia de medula óssea, mesmo na dose recomendada. A incidência dessas complicações é maior com o aumento da dose. Além disso, foram relatadas anemia auto-imune grave e trombocitopenia. Indicação Leucemia linfocítica crônica(LLC) refratária ou resistente à fludarabina; 27 ALEMTUZUMABE Campath 1H® Posologia Escalonamento das doses de 3,10,30 mg/m² 3 vezes/semana, seguidas de 30 mg/m² 3 vezes/semana durante 4-12 semanas. Administração Intra-venosa 28 IBRITUMOMABE TIUXETAN Zevalin® Mecanismo de ação É um imunoconjugado resultante de uma ligação estável entre os anticorpos monoclonais (ibritumomabe e o tiuxetan), no qual é acoplado um radioisótopo (Indium-11 ou Yttrium-90). 29 IBRITUMOMABE TIUXETAN Zevalin® O Ibritumomabe é uma IgG1 Kappa que atua contra o antígeno CD20, encontrado na superfície de linfócitos B normais e malignos, sendo encontrado em mais de 90% das células B nos linfomas não-Hodgkin. 30 IBRITUMOMABE TIUXETAN Zevalin® Efeitos adversos Incluem infecções bacterianas, alergias (broncoespasmo e linfedema), e hemorragia por trombocitopenia. Há casos de desenvolvimento de neoplasias e displasias mielóides. 31 IBRITUMOMABE TIUXETAN Zevalin® Indicações Tratamento de pacientes com: Linfoma não-Hodgkin de células B; Linfoma folicular ou de baixo grau refratários ou recidivados (linfoma não-Hodgkin folicular refratário ao tratamento isolado com Rituximabe). 32 IBRITUMOMABE TIUXETAN Zevalin® Posologia É feita em duas etapas: 1ª: inclui uma infusão de RITUXIMABE precedendo In-111 Zevalin®. 2ª: dura de 7-9 dias, consiste de segunda infusão de RITUXIMABE seguido por Y-90 Zevalin®. Administração Intra-venosa 33 TOSITUMOMABE Bexxar® Mecanismo de ação É um anticorpo monoclonal IgG murino radiomarcado com iodo-131 que se liga ao antígeno CD20 na superfície de células B humanas normais e malignas. OBS: droga recente, aprovada em 2003. 34 TOSITUMOMABE Bexxar® Efeitos Adversos A maioria dos eventos adversos não-hematológicos varia de leve a moderada e é autolimitada. Toxicidade hematológica é o principal limitante quando associado à radioimunoterapia. Complicações incluem náuseas, vômitos, mielosupressão, lesão tecidual, cardiopatia, leucemia aguda secundária e mielodisplasia. 35 TOSITUMOMABE Bexxar® Indicações Tratamento de pacientes com: Linfoma não-Hodgkin folicular, com ou sem transformação, cuja doença é refratária ao RITUXIMABE e recidivou à quimioterapia subsequente. Apesar de 10% dos pacientes tratados com TOSITUMOMABE desenvolverem anticorpos anti-rato humanos (HAMA), seu uso não impede a administração de terapias subsequentes. 36 TOSITUMOMABE Bexxar® Posologia Devem ser administrados antes ou concomitantemente com o tratamento: Agentes protetores da tiroide (solução saturada de KI, solução de Lugol ou iodeto de potássio) Paracetamol Difenidramina Administração Intra-venoso, seguindo dois passos, e a dose consiste em 4 componentes. 37 TOSITUMOMABE Bexxar® Passo 1 – passo dosimétrico (dia 0): 450mg de TOSITUMOMABE diluído em 50ml de soro fisiológico, administrados ao longo de 60 minutos Passo 2 – passo terapêutico (dia 7): 540mg de TOSITUMOMABE diluído em 50ml de soro fisiológico, administrados ao longo de 60 minutos 38 CETUXIMABE Erbitux® Mecanismo de ação 39 40 CETUXIMABE Erbitux® Efeitos Adversos Exantema em 75% dos casos Dor abdominal Edema Conjuntivite Etc. Indicação Câncer de cabeça e pescoço localmente avançado; Câncer colorretal (K-ras selvagem). 41 CETUXIMABE Erbitux® Posologia Dose de ataque de 400mg/kg em infusão, seguida de 250 mg/kg por semana Administração Intra-venosa indireta 42 PANITUMUMABE Vectibix® Mecanismo de ação 43 PANITUMUMABE Vectibix® Efeitos adversos Conjuntivite Anemia Alergia Etc. Indicação Carcinoma colo-retal metastalizado com RAS selvagem. 44 PANITUMUMABE Vectibix® Posologia 6mg/kg,1 vez a cada 2 semanas. Administração Intra-venosa indireta 45 NIMOTUZUMABE ClMAher® Mecanismo de ação Inibe o crescimento das células tumorais; Se liga com alta afinidade ao Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico (EGFR) regula:o ciclo celular, apoptose; Controla a proliferação, motilidade e capacidade invasiva; Apresenta boa tolerância. Efeitos adversos estudos em fase 1 mostraram: toxidade leve de pele; reações de hipersensibilidade 46 NIMOTUZUMABE ClMAher® Indicação Tumor de pescoço; Câncer de pâncreas, esôfago, próstata, mama e alguns tipos de câncer de pulmão. Posologia Período de indução: 150mg/m2 1 vez por semana Durante 6 semanas Dose de consolidação: uma dose a cada 15 dias. Administração Intra-venosa 47 Bevacizumabe Avastin® Mecanismo de ação Anti-fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) (responsável pela angiogênese) Inibe a ligação do VEGF com seus receptores Neutraliza a atividade biológica do VEGF e regride a vascularização tumoral Inibindo, assim, o crescimento tumoral. Efeitos adversos Hipertensão; Hemorragia pulmonar; Perfuração gastrointestinal; Proteinúria; 48 Bevacizumabe Avastin® Indicação Tratamento de primeira linha no câncer coloretal metastatizado em combinação com quimioterapia. Posologia Dose de 5 mg A cada 14 dias Administração Intra-venosa 49 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS - AM Podem potencializar os eventos adversos dos AM e piorar a condição clínica do paciente. Vacinas; Agentes mielodepressores (por exemplo, antineoplásicos ou radiação ionizante); Fármacos que causam Discrasias sanguíneas: antiagregantes plaquetários; Anticoagulantes; Alguns Antiinflamatórios não-esteroidais (por exemplo, ibuprofeno, naproxeno, fenilbutazona, entre outros); Recentes e incompletos responsabilidade do clínico. 50 OUTROS USOS - AM Infecções virais; Distúrbios inflamatórios e neoplasias; Nenhuma terapia efetiva; Requer experiência clínica; 51 52 FARMACO RECEPTOR POSOLOGIA ADMINISTRAÇÃO RITUXIMABE CD20 375 mg/m2 1 vez/semana 4 semanas via de acesso exclusiva; IV TRASTUZUMABE HER2 DA 4mg/kg em infusão, seguida de 2 mg/kg/semana. IV GEMTUZUMABEOZOGAMICINA CD33 9 mg/m2. Repetir após 14 dias. Total de 2 doses. ALEMTUZUMABE CD53 Escalonamento de 3,10,30 mg/m² 3 v/s, 30 mg/m² 3v/s 4-12 semanas. IV IBRITUMOMABE TIUXETAN CD20 1ª: precedendo In-111Zevalin®. 2ª: dura de 7-9 dias, consiste de segunda infusão seguido por Y-90Zevalin®. IV TOSITUMOMABE CD20 Passo 1 – passo dosimétrico (dia 0): 450mg diluído ao longo de 60 minutos Passo 2 – passo terapêutico (dia 7): 540mg diluído ao longo de 60 minutos IV CETUXIMABE EGFR Dose de ataque 400mg/kg Manutenção 250 mg/kg/s IV indireta PANITUMUMABE EGFR 6mg/kg 1 v cada 2 s IV indireta NIMOTUZUMABE EGFR Período de indução: 150mg/m2 1 v/s 6 semanas Dose de consolidação: umacada 15 dias. IV BEVACIZUMABE VEGF Dose de 5 mg A cada 14 dias IV IL – 2 -- Um ciclo: 600.000 unidades/kg, IV de 15 minutos, 8-8horas, 14 doses. 2 ciclos de tratamento de 5 dias, separados por 9 dias. IV Subcutânea IL -11 -- 50 mg/kg 1v/d. Iniciada entre 6 e 24 horas após o término da quimioterapia. Descontinuado pelo menos 2 dias antes de iniciar o ciclo seguinte de quimioterapia. Subcutânea 52 INTERLEUCINAS 53 IL-2 Aldesleucina Mecanismo de ação A IL-2 estimula a proliferação de células T ativadas e a secreção de citocinas pelas células NK e pelos monócitos. Aumentando a destruição citotóxica tumoral pelas células T e células NK. Efeitos adversos Síndrome do extravasamento capilar, febre, calafrios, mal-estar, náuseas, vômitos, diarreia, trombocitopenia, neutropenia, função hepática reduzida, exantema pruriginoso, hipotireoidismo e arritmias. Indicações Melanoma metastático, câncer renal metastático, sarcoma, carcinoma de colons e reto, sarcoma de Kaposi do portador de Aids e adenocarcinoma de pulmão. 54 IL-2 Aldesleucina Contraindicações Mulheres grávidas ou em fase de lactação; indivíduos menores de 18 anos; pacientes transplantados com anormalidades na função dos pulmonar, cardiopatas, portadores de problemas renais, do fígado ou do Sistema Nervoso Central; pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Posologia Um ciclo: Administração de 600.000 unidades/kg, por infusão intravenosa de 15 minutos, a cada 8 horas. Realizar 2 ciclos de tratamento de 5 dias, separados por um período de 9 dias. Administração Intravenosa e subcutânea (administração crônica). 55 IL-11 Oprelvecina Mecanismo de ação Estimula a hematopoiese, o crescimento das células epiteliais intestinais, a osteoclastogênese, a maturação dos megacariócitos. Inibe a adipogênese e aumenta a contagem das plaquetas no sangue periférico. Efeitos adversos Retenção hídrica e sintomas cardíacos associados visão embaçada, exantema ou eritema no local da injeção e parestesias. Indicações Pacientes submetidos à quimioterapia para neoplasias malignas não mieloides que apresentaram trombocitopenia grave. 56 IL-11 Oprelvecina Contraindicações Pacientes com história de hipersensibilidade à droga. Posologia Em adultos é 50 mg/kg administrada uma vez ao dia. A dose deve ser iniciada entre 6 e 24 horas após o término da quimioterapia. Administração Subcutânea. 57 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.sbai.org.br/revistas/Vol292/aplicacoes.pdf http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=7996282013&pIdAnexo=1798702 http://www.ema.europa.eu/docs/pt_PT/document_library/EPAR_-_Product_Information/human/000741/WC500047710.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-67202009000100010&script=sci_arttex 58 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman. McGraw Hill Brasil, 2012. JONASCH, Eric; HALUSKA, Frank G. Interferon in oncological practice: review of interferon biology, clinical applications, and toxicities. The Oncologist, v. 6, n. 1, p. 34-55, 2001. JOSHI, Sonali et al. Type I interferon (IFN)-dependent activation of Mnk1 and its role in the generation of growth inhibitory responses. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 106, n. 29, p. 12097-12102, 2009. SHI, Yufang et al. Granulocyte-macrophage colony-stimulating factor (GM-CSF) and T-cell responses: what we do and don't know. Cell research, v. 16, n. 2, p. 126-133, 2006 SUTLU, T.; ALICI, E. Natural killer cell‐based immunotherapy in cancer: current insights and future prospects. Journal of internal medicine, v. 266, n. 2, p. 154-181, 2009. LI, Y. LIU, S. MARGOLIN, K. et al. Summary of the primer on tumor immunology and the biological therapy of cancer. Journal of Translational Medicine 2009;7:11. VARELLA, Pedro PV; FORTE, Wilma C. Neves. Citocinas: revisão. Revista brasileira de alergia imunopatologia, v. 24, p. 146-154, 2001. 59 60
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