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Bíofísica da circulação

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Biofísica da Circulação
Sarah L. K. Moser-XLIII
CORAÇÃO:
Possuí 4 cavidades (AD,VD,AE,VE). Pontos importantes de cada uma das 4 cavidades:
Átrio Direito (AD): abertura das veias cavas, Nodo sinoatrial (parede externa superior é
também chamado de marca passo cardíaco), nodo átrio ventricular, abertura da válvula tricúspide
(que fica entre átrio D e ventrículo D). Sangue chega aqui da grande circulação, logo pobre em
oxigênio.
Átrio Esquerdo (AE): abertura das veias pulmonares, e abertura da válvula bicúspide ou
também chamada válvula mitral (entre átrio E e ventrículo E). Sangue chega aqui após pequena
circulação, ou seja, vindo do pulmão e extremamente oxigenado.
Ventrículo direito (VD): Recebe sangue vindo do átrio direito, e a saída de sangue é pela
válvula pulmonar (por onde sangue saí para a artéria pulmonar e vai para os pulmões receber
Oxigênio).
Ventrículo Esquerdo (VE): recebe sangue do átrio esquerdo e sai pela válvula aórtica para
artéria aorta, de onde segue para grande circulação
* Durante a pequena circulação sangue chega ao pulmão desoxigenado (artérias pulmonares,
vindas do ventrículo D), ocorrem as trocas gasosas, ele se oxigena novamente e vai para o
coração( veias pulmonares para o átrio E).
O sangue nos alvéolos:
Alvéolo está com alta pressão de oxigênio (PO2 alto, que chegou através da traqueia, brônquios
e bronquíolos). O sangue que chega ao alvéolo é sangue venoso, e vem da artéria pulmonar,
bombeado pelo ventrículo D. Nos alvéolos as ramificações do vasos formam os capilares, que são
responsáveis por envolver o alvéolo e realizar as trocas gasosas. O oxigênio vai do alvéolo para o
capilar e o gás carbônico vai do capilar para o alvéolo.
Capilares teciduais:
Aqui o Oxigênio vai do capilar para a célula e o gás carbônico vai do tecido para o capilar
(estudado anteriormente em biofísica da respiração).
A musculatura do coração é extremamente parecida com a musculatura esquelética, a
contração cardíaca vai acontecer por deslizamentos de filamentos finos sobre filamentos grossos.
Porém, as fibras do músculo cardíaco se diferem das fibras musculares esquelético pelo fato de
estarem interconectadas, e isso vai levar a contração do sincícios.
O coração possuí dois sincícios, um corresponde ao músculo cardíaco que vai formar a parede
dos átrios e o outro a musculatura que vai formar a parede dos ventrículos.
Na imagem aparecem junções que unem o músculo (discos)cardíaco a importância dessas
junções é que quando o potencial de ação tiver início em qualquer parte da musculatura, esse
potencial vai se propagar para todo o músculo, e assim o músculo inteiro contraí.
Nas fibras do músculo esquelético não é assim pois cada fibra vai receber um estímulo do
terminal do axônio, para que ocorra a despolarização, enquanto que no coração não, existe uma
fibra que é estimulada e em função dessas junções todo o músculo é excitado então essa é a
importância dos sincícios.
Algumas fibras podem contrair ritmicamente, são aquelas auto-excitáveis, são as células que
formam o nodo sino atrial (AD). O nodo sino-atrial é chamado de marca passo do coração, e ele é
responsável por determinar a frequência cardíaca (frequência comum média para um homem adulto
é de 72 bpm).
O potencial de repouso, no nódo sinoatrial apresenta um valor de -55mV( na fibra muscular
esse potencial é bem inferior a negatividade quando comparadas), esse potencial de ação
(vermelho) ocorre em uma célula auto-excitável do nodo sinoatrial, pois nas células autoexcitaveis
há abertura de canais de sódio, logo existe entrada de sódio mesmo no repouso, a célula é
altamente permeável a sódio. O sódio vai entrando e o potencial vai aumentando, chegando em -40
mV haverá abertura de canais de cálcio no nodo sinoatrial. Então fecha canal de sódio e abre canal
de cálcio, e o cálcio entra e a célula despolariza, que é quando vai ocorrer o potencial de ação.
Então de -55 mV a -40 mV a despolarização foi causada pela entrada de sódio, e quando o valor
de -40 é atingido abrem os canais de cálcio e fecham os canais de sódio. que irá dar
descontinuidade a despolarização. Esse potencial de ação que ocorreu no NODO será transferido
para os átrios e também para os ventrículos através dos feixes e das fibras musculares.Alguns
canais de sódio acabam ficando abertos pois essa negatividade não é suficiente para fecha-los.
Propriedade de AUTOMATISMO é a capacidade do coração de se auto estimular, estímulos
esses que terão origem no nodo sinoatrial, e é o nodo que vai controlar a frequência cardíaca. É o
nodo que controla a frequência pois ele é altamente excitável e permeável ao sódio (como visto
anteriormente no gráfico). O processo de despolarização e repolarização ocorre frequentemente no
nodo sinoatrial.
***Platô:
Nas fibras do músculo cardíaco também existem canais de cálcio.
Os canais de sódio abrem (Na+ entra célula) até que ocorra a despolarização, que quando
ocorrer fará com que abram os canais potássio (sai da célula, e ocorre uma repolarização parcial, ou
também uma queda de voltagem) e cálcio (entra na célula) até a repolarização. que e quando os
canais de sódio continuam ativos por mais tempo fazendo com que o estímulo além de durar mais
seja mais forte caracterizando uma contração com platô.
O que ocorre com o cálcio na célula m. cardíaca:
O retículo endoplasmático é responsável pelo armazenamento de cálcio, na membrana desse
retículo existem canais responsáveis pelo transporte de cálcio.
O cálcio que entra ativa os canais de membrana (de rianudina), o canal ativado abre e mais
cálcio é liberado. Tanto o cálcio que entrou pelos túbulos T quanto o cálcio que foi liberado pelo
retículo endoplasmático vão se ligar a troponina e (TNC), e vi ocorrer um afastamento entre actina e
tropomiosina o que vai desencadear a contração muscular.
Então para que no músculo cardíaco ocorra uma contração é necessária a entrada do cálcio do
meio extracelular e também a liberação do cálcio pelo retículo endoplasmático, só cálcio proveniente
de um ou outro não seria suficiente para realizar a contração. Os canais por onde saem as moléculas
de cálcio no citoplasma são canais de rianudina.
Sistema de Purkinje
Sistema próprio do coração para transmissão do impulso, a finalidade do sistema de purkinje é
aumentar a velocidade de transmissão de impulso cardíaco. Caso não houvesse esse sistema o
coração funcionaria de forma extremamente lenta, para sua finalidade. Esse sistema tem início no
nodo sinoatrial (já que é o nodo sinoatrial que gera o impulso e potencial de ação).
Origem do sistema de purkinje é no nodo sinoatrial, do nodo saem os feixes inter nodais
atriais que vão se espalhar para os átrios, que logo em seguida chegam a um segundo nodo que
é o atrioventricular. Do nodo atrioventricular sai o feixe atrioventricular também chamado de feixe
de His, que ao chegar no septo interventricular vai se dividir em ramo direito e ramo esquerdo. Nos
dendritos esses ramos se subdividem formando as fibras de purkinje o que acelera a velocidade de
propagação de impulso.
Funcionamento do Impulso:
Como o impulso gerado no nodo passa para os feixes atriais ocorre a contração atrial antes da
contração ventricular pois quando o impulso chega ao nodo átrio ventricular ocorre uma pausa( ja
que as fibras que estimulam o ventriculo saem do nodo atrioventricular, que é excitado por um feixe
de fibras vindo nodo sinoatrial). Logo após a chegada de sangue nos ventrículos o impulso do nodo
atrioventricular será transmitido aos feixes dos ventrículos, assim ocorrerá a contração ventricular o
que impulsiona o sangue para as artérias (aorta e pulmonares).
**Eletrocardiograma: É o exame que avalia a capacidade do coração de transmissão do
impulso, ele mostra a diferença de potencial em milivolts alcançado em função do tempo. É
representado por várias ondas. Representado pela imagem abaixo:
Onda P: representa a despolarizaçãoatrial
Complexo QRS: representa a despolarização ventricular
Segmento ST:começa no final do complexo QRS e termina no inicio da onda T( que representa o
inicio da repolarização VENTRICULAR), seria uma "pausa" entre despolarização e repolarização
Onda T:Representa a repolarização dos ventrículos ( a dos atrios não é representada aqui, pois ela
inicia ao mesmo tempo que a despolarização do ventrículo, e o que é registrado é a despolarização
ventricular)
*PERIODO PQ: representa o período de sístole ventricular
*Onda U: Nem sempre ela aparece, e quando ela aparece ela representa regiões que são
tardiamente repolarizadas, normalmente essa onda não aparece.
Intervalo QT:Entre intervalo QRS e Onda T é chamado de intervalo QT que representa o intervalo
de sístole ventricular
* caso apareça uma segunda onda após complexo QRS, e que seja antes do T será chamada de
complexo TA que é quando os átrios de forma adiantada se repolarizam ou os ventriculos de forma
tardia se despolarizam, fazendo com que assim o eletrocardiograma tenha mais uma onda.
Alterações no eletrocardiograma:
Onda arredondada, onda P: corresponde a despolarização dos átrios, toda onda possuí uma
amplitude máxima, e uma duração máxima (Em uma onda comum ocorre a amplitude->2,5mm, e
duração de 0,11s) Caso houver uma hipertrofia do átrio direito, no eletrocardiograma ocorrerá
um aumento na amplitude sem que haja um aumento na duração da onda. Se a
hipertrofia for do átrio E ocorre o inverso, a amplitude se mantem constante, porém a duração do
tempo da onda será maior.
A hipertrofia do ventrículo D/E :vai acarretar em modificações no complexo QRS, que vai prolongar
o período de despolarização.
As arritmias: são distúrbios de geração(impulsos com origens no nodo sino atrial, que é onde
geralmente são formados, porém se não ofrem existem mecanismos de segurança que podem acabar
afetando os impulsos gerados no nodo sinoatrial-> taquicardial sinoatrial, bradicardia e arritmia) ou
propagação de impulso.
*Arritmia Sinusal:frequência variável na Arritmia sinusal, ora superior a 100bpm ora inferior a 60
bpm, com oscilações de aproximação e afastamento das ondas.
Taquicardia Sinusal: Na media o normal seria 72bpm,o normal para bradicardial seria no repouso
essa quantidade ultrapassar 100 bpm
Bradicardia Sinusal:Ritmo lento de bpm, frequência menor que 60 bpm. ocorre afastamento entre
as ondas.
Sarah L. K. Moser-XLIII
Eventos do Ciclo Cardíaco (lado esquerdo):
Linha Marrom: reusltado do eletrocardiograma
Linha Vermelha(grossa): variação da pressão ventricular(fica maior durante a
contração,sistole)
Linha Vermelha (fina):
Linha Azul:Linha de váriação de volume ventricular, fica constante no repouso e menor durante
a contração, logos está associado ao aumento de pressão
Linha Pontilhada(inferior, pois a superior representa a presão da aorta-que aumenta
durante contração ventricular):Linha de pressão atrial (durante sístole fica maior)
Em relação a curva de pressão atrial (pontilhada superior), ela sofre 3 leves aumentos, que são
chamados de:
Onda A: é causada pela contração atrial,durante essa contração ocorre aumento de pressão
atrial, que é o que gera essa onda.
Onda C: aparece no início da sístole ventricular, é causada pelo refluxo de sangue que ocorre
quando o ventrículo contrai ( isso ocorre para que ocorra o fechamento da válvas bicúspide e
tricúspide, ou valvas atrioventriculares.)ocorre o abaulamento (abauamento?) das válvulas
atrioventriculares para que esse sangue não retorne para os átrios.
Onda V: aparece um pouco antes do final da sístole ventricular e representa o volume de sangue
que esta chegando no átrio através das veias enquanto que as válvas estão fechadas, quando
termina a sístole as válvas abrem e esse sangue que chegou através das veias nos átrios passa para
os ventrículos.
Função Atrial
Do sangue que fluí dos átrios para os ventrículos ocorre de forma que: 80% do volume passa
dos átrios para os ventrículos sem que haja compressão atrial,então a contração atrial é pouco
importante para passagem do sangue do átrio para o ventrículo.
Os átrios então contribuem no máximo com 20% da passagem de sangue quando realizam sua
contração contração, normalmente essa diferença no volume final (aquele que é bombeado dos
ventrículos para as artérias) dos ventrículos caso o átrio não contraia e envie essa porcentagem não
é percebida, exceto durante a prática de exercício intenso, que seria outra situação.
Os 20% restantes dependem da contração dos átrios, se eles não fizerem essa contração, que é
pouco perceptível, sua incapacidade só será notada em exercício físico.
Ventrículuos como BOMBAS
Durante a sístole ventricular a pressão interna aumenta, tanto que o sangue será bombeado para
as artérias,levando a um aumento da pressão arterial, ocorrerá também um pequeno retorno do
sangue para os átrios quando a sístole cessar (que é o que fecha as válvas semilunares), no fim da
sístole a pressão ventricular fica baixa, enquanto que a pressão atrial está alta o que faz com que as
válvas atrioventriculares voltem a se abrir.Quando ocorre a abertura das válvas ocorre o rápido
enchimento ventricular pelo sangue que estava nas átrios. E o sistema dá continuidade a fluidez do
sangue da mesma forma como da forma anterior(sístole ventricular-> sangue passa para
aorta->....)
A diástole é dividida em 3 terços, durante o primeiro terço é que vai ocorrer o rápido enchimento
ventricular, no segundo terço ocorre uma pequena passagem de sangue dos átrios para os
ventrículos (sangue esse que continua chegando nos átrios através das veias), e no terceiro terço é
que ocorre a contração atrial (que contribui com aqueles 20% que não ocorrem naturalmente).
Contração ventricular isovolumétrica:
O ventrículo irá contrair, sua pressão irá aumentar e seu volume diminuir.O aumento de pressão
ventricular faz com que as válvulas atrioventriculares se fechem. Durante 0,02-0,03 s o ventrículo
ficara contraído sem fluidez de sangue para as artérias, até que a pressão consiga abrir as válvas
semilunares (válva entre ventrículo e artéria). Durante esse período o volume ventricular permanece
CONSTANTE (isomérico). Durante esse período as fibras realizam tensão, mas não há encurtamento
de fibra (ou existe muito pouco encurtamento).
Período de Ejeção:
Quando a pressão no ventrículo E atinge 80 mmHg e no direito um pouco a mais de 8mmHg é
quando as válvas semilunares se abrem, dando inicio a um período de esvaziamento ventricular
(ocorre fluxo de sangue dos ventrículos para as artérias).
Setenta (70%) do volume ventricular é ejetado durante o primeiro terço de contração, esse
período é chamado de período de ejeção rápida, os outros 30% é ejetado durante o segundo e o
terceiro terço da contração. E essa ejeção de 30% vai ocorre durante o período de ejeção lenta.
Durante a diástole está ocorrendo o enchimento ventricular, e o volume ventricular atinge de 110
a 120 mL, quando os ventrículos contraem cerca de 70 mL de sangue são bombeados (débito
sistólico) e o que sobra no ventrículo, que é algo em torno de 40/50 mL é chamado de volume
sistólico final.
Período de relaxamento isovolumétrico:
Final da sístole vai ocorrer o relaxamento ventricular, que ocorre enquanto a pressão na aórta
ainda está alto , pois ela acaba de receber um grande volume de sangue, isso faz com que ocorra
um pequeno refluxo (que fecha as válvas semi lunares). Esse período dura de 0,03-0,06 s, durante
esse tempo não ocorre variação de volume, as fibras não sofre encurtamento ou distenção, esse
período é chamado de relaxamento isométrico / isovolumétrico.
**Em relação a pressão aórtica:
Quando os ventrículos contraem e bombeiam sangue a pressão da aorta vai aumentar, ela passa
de 80 a 120 mmHg, e quando acontece aquele pequeno refluxo de sangue ocorre o fechamento das
válvas semilunares associado a uma queda de pressão aórtica(até o final da diástole retorna para
80mmHg).
Sarah L. K. Moser-XLIII
PATOLOGIAS
Na síndrome isquêmica ocorre uma insuficiência no fornecimento de sangue para as células,
que vai acarretar na deficiência de transporte de nutrientes e principalmente no transporte de
oxigênio. A pequena oferta de oxigênio para grande demanda faz com que o metabolismo aeróbico
diminua comprometendo a cadeia respiratória e a fosforilação oxidativa, assim como a produção de
ATP. Fazendo com que a bomba de sódio e potássio não tenha ATP suficiente para a bomba, o que
compromete os gradientes de sódio e potássio dentro e fora da célula. O comprometimento do
gradiente, compromete a repolarização celular, alterando assim o potencial de ação e repouso da
célula visível na onda T, de forma que ela fica menos negativa, e mais estável, o que gera lesão e
necrose.
A região de necrose é uma área de despolarização permanente, ou seja a quantidade de potássio
dentro e fora da célula é muito semelhante fazendo com que a célula não se torne novamente
excitável (não desenvolve potencial de ação).
Descrição Sumária do Sistema Circulatório
É um sistema fechado que funciona em regime estacionário (volume de sangue que entra é igual ao
que sai) isso ocorre tanto na pequena quanto na grande circulação, bem como no coração(átrios e
ventrículos.
Funciona da seguinte forma:
Veias cavas superiores e inferiores desembocam no átrio direito com sangue venoso, que em
seguida é bombeado para o ventrículo direito que envia o sangue aos pulmões através das artérias
pulmonares. Ao chegar ao pulmão o sangue sofre hematose( resumo anterior) e retorna ao coração
através das veias pulmonares (sangue rico em oxigênio), entra no coração pelo átrio esquerdo, passa
para o ventrículo esquerdo e em seguida é bombeado para o corpo e segue através da Aorta.
O que compõem pequena e grande circulação? Artérias, arteríolas, capilares, vênulas, veias,
coração.
A área que é ocupada por capilares é bem maior que a área ocupada por grandes vasos, porém o
diâmetro do vaso diminui, e se o diâmetro diminui a velocidade diminuí (pressão da parede aumenta).
Pressão na aorta é alta para fazer com que toda o sangue circule.O sangue está oxigenado pois
acaba de chegar das veias pulmonares e só passou pelo coração. O regime estacionário permanece em
todas as regiões do corpo.
*Edema é o aumento de sangue que acumula na pequena circulação fazendo com que a pressão
hidrostática aumente, e ocorra derramamento do liquido circundante.
REGIME ESTACIONÁRIO:
O sangue sai do coração com alta pressão devido a alta resistência encontrada (sangue que está no
corpo que ele deve movimentar), e quando chega aos tecidos a pressão é baixa, bem como a
velocidade para que de tempo para as trocas gasosas e de nutrientes.
O transporte dos gases e sua difusão para o tecido ocorrem por difusão simples, e sempre o volume
que entra é igual ao que sai do tecido isso é o que caracteriza o regime estacionário.
Existem patologias que ocasionam a "quebra" do regime estacionário como exemplo:
-EDEMA *PULMONAR*: O volume que entra na pequena circulação é maior que o volume que sai.
Isso é o acúmulo de sangue na pequena circulação(capilares),que ocasiona o aumento da pressão
hidrostática, e a medida que a pressão hidrostática aumenta a água começa a "escapar" e isso causa
um edema pois a osmolaridade do capilar vai aumentar(concentração de íons e solutos nos capilares,
como diminui o solvente a osmolaridade plasmática aumenta) o que passa a comprometer a
oxigenação do sangue por tornar o fluído mais viscoso e concentrado.
-HEMORRAGIAS: elas podem ser agudas ou crônicas. As hemorragias agudas são mais graves,pois
a perda é grande e ocorre em apenas um momento, enquanto que a crônica ocorre durante mais
tempo com pouco sangue perdido de cada vez, então é possível que o volume perdido seja
recuperado.
Para conter e contornar uma hemorragia aguda é necessário primeiro estancar o sangramento, em
segundo a avaliação da necessidade ou não de transfusão sanguínea(o tratamento inicial poderia ser
só com plasma, porém dependendo da quantidade de sangue perdida seria necessário a reposição de
hemácias).
A hemorragia pode ser classificada em arterial ou venosa, a arterial é mais grave devido a maior e
mais rápida perda de sangue, em função da pressão arterial.
*O fluxo sanguíneo deve ser constante, enquanto que a vazão, a velocidade e a pressão variam o
fluxo sanguíneo em cada capilar se mantêm constante.
Energética do regime estacionário
Equação de Bernouille
ET= energia total
EP=energia potencial (vaso distende e acumula energia, resultado da pressão da parede do vaso que
é exercida pela pressão sanguínea) essa energia potencial é uma energia ganhada, que é acumulada
EC=energia cinética-> representa a velocidade do fluxo que é perdida, ela se gasta em função do
atrito e é resposta pela energia potencial vinda de pressão
ED= energia de dissipação atrito com parede do vaso
EG= energia gravitacional.
Energética da Sístole e Diástole
Durante a sístole o sangue que está nas artérias é movimentado, gerando energia cinética que realizara
a movimentação e a dilatação da artéria que gera o potencial elástico também, devido ao fluxo e a pressão
e velocidade do sangue que vem do coração, que é quando atinge o máximo 120mmHg, enquanto que na
diástole que é o relaxamento do ventrículo (nesse caso, pois pode ser do átrio), ocorre a utilização da
energia potencial elástica gerada na diástole pois ela é convertida em energia cinética, é quando não ocorre
essa velocidade e pressão, e chega ao mínimo de 80 mmHg. Logo, nas artéria em nenhum momento o
fluxo se interrompe ou se anula. O que ocorre é que a pressão fica menor na diástole do que é durante a
sístole.
SÍSTOLE-> o sangue esta acentuado nas artérias (pressão e velocidade atingem nivel maximo. e na
diástole eles ocorrem em nível menor.A energia cinética pode acelerar o potencial que fica armazenado no
capilar.
DIÁSTOLE-> Ocorre quando acaba a sistole, a energia potencial que estava armazenada se transforma
em energia cinética, impulsionando o sangue pelos vasos. A pressão e fluxo são menores e resultam do
trabalho da sístole.
Hipertensão de vaso esclerosado
Em um vaso esclerosado vai ocorrer o estreitamento do lúmen(espaço livre) do vaso, gerando um
aumento do atrito com a parede do vaso, se o atrito é maior então a velocidade vai diminuir,esse vaso
requer uma maior pressão para ser dilatado, ou seja aumento da pressão arterial, ocorre com o passar dos
anos ou associado a uma patologia.
Sarah L. K. Moser-XLIII
*pressão nos capilares
A entrada está conectada com as arteríolas e a saída com as vênulas, é onde ocorrem as trocas gasosas
e metabólicas.
Arteríola->capilar->vênulas.
Pressão Hidrostática
Pressão hidrostática é uma pressão exercida pelo líquido (fluído), ou seja o líquido pode querer sair do
capilar ou entrar.
Pressão osmótica
Depende da concentração de Proteína (ALBUMINA), ela também é chamada de ONCÓTICA ou
COLOIDOSMÓTICA. Quanto maior a concentração de proteína no plasma maior a pressão osmótica, quanto
mais proteína, menor a pressão hidrostática (para facilitar a entrada de água) para tentar manter a pressão
plasmática.
*Pressão Osmótica ->PATOLOGIAS
A)Variação na quantidade de proteína do plasma-> Se a quantidade de proteína diminuir a água
vai pro tecido porque a pressão osmótica vai diminuir, e a pressão hidrostática aumenta para ocorrer
extravasamento, e para manter a pressão plasmática a água sai do sangue e vai pro tecido gerando edema
o que faria isso ocorrer seria a hipoproteinenia->proteinenia é a presença de proteína no sangue no sangue,
e proteinúria e a proteína na urina causada por dano no rim(pois aparece proteína na urina) com o aumento
de permeabilidade no glomérulo de albumina, por ela apresentar baixo peso molecular ela praticamente
não é filtrada quando háum problema, se a permeabilidade aumentar a albumina será secretada e aparecer
na urina, diminuindo a quantidade proteina no sangue diminuindo pressão osmótica e aumentando a
pressão hidrostática, para que ocorra extravasamento de água.
B)Alteração da pressão hidrostática->Sempre que houver dilatação das arteríolas ou constrição das
vânulas, isso levará a uma aumento da pressao hidrostática, levando ao edema.
C)Histamina e Bradicilina-> aumento de permeabilidade do capilar (liberadas por mastocitos e
Basofilos), essas substâncias aumentam a permeabilidade do capilar, macromoléculas que não deveriam
passar pelo capilar como a albumina acabam passando o que não deveria ocorrer, em exemplo em
processos alérgicos como é o caso da albumina que acaba passando pelo capilar fazendo com que a
pressão osmótica diminua e a hidrostática aumente.
*Tipos de Fluxo -> LAMINAR ou TURBILHONAR
Ciência que estuda os fluxos e suas deformações
Fluxo laminar ou lamelar (A)-> fluxo lento que gera camadas,
Fluxo turbilionar ou turbulento (B)->Ocorre de forma rápida e desorganizada, ocorre durante exercícios
por exemplo porque está em movimento o que vai exceder velocidade crítica** do sangue.
Velocidade Crítica**:É calculada através da equação de Reynolds
Re=número de reynolds
V=velocidade crítica 37 para baixo laminar, para cima turbilionar
D=densidade do líquido
R= raio do vaso
N= viscosidade
*Velocidade é maior no centro do vaso pois na periferia ha acúmulo de elementos figurados do sangue.
Fatores Físicos que condicionam o Fluxo (Lei de Poiseuille)
Sarah L. K. Moser-XLIII
Pressão-> O sangue vai de maior pressão para menor pressão.
Raio-> esta elevado a quarta potência o que interfere na velocidade de forma bastante significativa. É
afetado pela vaso constrição (diminui a velocidade do sangue) e vaso dilatação(aumenta a velocidade do
sangue).
Viscosidade-> é afetado pelo número de hemácias, a viscosidade por exemplo em uma anemia
profunda diminui e a velocidade do sangue aumenta (podendo atingir a velocidade crítica), se a viscosidade
aumenta (policetemia vera, doença que aumenta a viscosidade sanguínea, seria uma doença tumoral que
estimularia a medula a produção exagerada de hemácias) aumenta o atrito e a velocidade diminuiria.
Ocorre também na diferença de altitudes, "doping natural", a produção de hemácias é maior em pessoas
que moram em maiores altitudes, consequentemente elas possuem sangue mais viscoso.
Resistência Periférica:
Depende do comprimento( maior o comprimento maior atrito) do diametro (maior o diametro maior a
velocidade e menor o atrito) e da viscosidade do liquido (maior a viscosidade maior o atrito o que pode
regular essa resistência é o aumento de pressão).
Sarah L. K. Moser-XLIII

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