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Biofísica da Circulação Sarah L. K. Moser-XLIII CORAÇÃO: Possuí 4 cavidades (AD,VD,AE,VE). Pontos importantes de cada uma das 4 cavidades: Átrio Direito (AD): abertura das veias cavas, Nodo sinoatrial (parede externa superior é também chamado de marca passo cardíaco), nodo átrio ventricular, abertura da válvula tricúspide (que fica entre átrio D e ventrículo D). Sangue chega aqui da grande circulação, logo pobre em oxigênio. Átrio Esquerdo (AE): abertura das veias pulmonares, e abertura da válvula bicúspide ou também chamada válvula mitral (entre átrio E e ventrículo E). Sangue chega aqui após pequena circulação, ou seja, vindo do pulmão e extremamente oxigenado. Ventrículo direito (VD): Recebe sangue vindo do átrio direito, e a saída de sangue é pela válvula pulmonar (por onde sangue saí para a artéria pulmonar e vai para os pulmões receber Oxigênio). Ventrículo Esquerdo (VE): recebe sangue do átrio esquerdo e sai pela válvula aórtica para artéria aorta, de onde segue para grande circulação * Durante a pequena circulação sangue chega ao pulmão desoxigenado (artérias pulmonares, vindas do ventrículo D), ocorrem as trocas gasosas, ele se oxigena novamente e vai para o coração( veias pulmonares para o átrio E). O sangue nos alvéolos: Alvéolo está com alta pressão de oxigênio (PO2 alto, que chegou através da traqueia, brônquios e bronquíolos). O sangue que chega ao alvéolo é sangue venoso, e vem da artéria pulmonar, bombeado pelo ventrículo D. Nos alvéolos as ramificações do vasos formam os capilares, que são responsáveis por envolver o alvéolo e realizar as trocas gasosas. O oxigênio vai do alvéolo para o capilar e o gás carbônico vai do capilar para o alvéolo. Capilares teciduais: Aqui o Oxigênio vai do capilar para a célula e o gás carbônico vai do tecido para o capilar (estudado anteriormente em biofísica da respiração). A musculatura do coração é extremamente parecida com a musculatura esquelética, a contração cardíaca vai acontecer por deslizamentos de filamentos finos sobre filamentos grossos. Porém, as fibras do músculo cardíaco se diferem das fibras musculares esquelético pelo fato de estarem interconectadas, e isso vai levar a contração do sincícios. O coração possuí dois sincícios, um corresponde ao músculo cardíaco que vai formar a parede dos átrios e o outro a musculatura que vai formar a parede dos ventrículos. Na imagem aparecem junções que unem o músculo (discos)cardíaco a importância dessas junções é que quando o potencial de ação tiver início em qualquer parte da musculatura, esse potencial vai se propagar para todo o músculo, e assim o músculo inteiro contraí. Nas fibras do músculo esquelético não é assim pois cada fibra vai receber um estímulo do terminal do axônio, para que ocorra a despolarização, enquanto que no coração não, existe uma fibra que é estimulada e em função dessas junções todo o músculo é excitado então essa é a importância dos sincícios. Algumas fibras podem contrair ritmicamente, são aquelas auto-excitáveis, são as células que formam o nodo sino atrial (AD). O nodo sino-atrial é chamado de marca passo do coração, e ele é responsável por determinar a frequência cardíaca (frequência comum média para um homem adulto é de 72 bpm). O potencial de repouso, no nódo sinoatrial apresenta um valor de -55mV( na fibra muscular esse potencial é bem inferior a negatividade quando comparadas), esse potencial de ação (vermelho) ocorre em uma célula auto-excitável do nodo sinoatrial, pois nas células autoexcitaveis há abertura de canais de sódio, logo existe entrada de sódio mesmo no repouso, a célula é altamente permeável a sódio. O sódio vai entrando e o potencial vai aumentando, chegando em -40 mV haverá abertura de canais de cálcio no nodo sinoatrial. Então fecha canal de sódio e abre canal de cálcio, e o cálcio entra e a célula despolariza, que é quando vai ocorrer o potencial de ação. Então de -55 mV a -40 mV a despolarização foi causada pela entrada de sódio, e quando o valor de -40 é atingido abrem os canais de cálcio e fecham os canais de sódio. que irá dar descontinuidade a despolarização. Esse potencial de ação que ocorreu no NODO será transferido para os átrios e também para os ventrículos através dos feixes e das fibras musculares.Alguns canais de sódio acabam ficando abertos pois essa negatividade não é suficiente para fecha-los. Propriedade de AUTOMATISMO é a capacidade do coração de se auto estimular, estímulos esses que terão origem no nodo sinoatrial, e é o nodo que vai controlar a frequência cardíaca. É o nodo que controla a frequência pois ele é altamente excitável e permeável ao sódio (como visto anteriormente no gráfico). O processo de despolarização e repolarização ocorre frequentemente no nodo sinoatrial. ***Platô: Nas fibras do músculo cardíaco também existem canais de cálcio. Os canais de sódio abrem (Na+ entra célula) até que ocorra a despolarização, que quando ocorrer fará com que abram os canais potássio (sai da célula, e ocorre uma repolarização parcial, ou também uma queda de voltagem) e cálcio (entra na célula) até a repolarização. que e quando os canais de sódio continuam ativos por mais tempo fazendo com que o estímulo além de durar mais seja mais forte caracterizando uma contração com platô. O que ocorre com o cálcio na célula m. cardíaca: O retículo endoplasmático é responsável pelo armazenamento de cálcio, na membrana desse retículo existem canais responsáveis pelo transporte de cálcio. O cálcio que entra ativa os canais de membrana (de rianudina), o canal ativado abre e mais cálcio é liberado. Tanto o cálcio que entrou pelos túbulos T quanto o cálcio que foi liberado pelo retículo endoplasmático vão se ligar a troponina e (TNC), e vi ocorrer um afastamento entre actina e tropomiosina o que vai desencadear a contração muscular. Então para que no músculo cardíaco ocorra uma contração é necessária a entrada do cálcio do meio extracelular e também a liberação do cálcio pelo retículo endoplasmático, só cálcio proveniente de um ou outro não seria suficiente para realizar a contração. Os canais por onde saem as moléculas de cálcio no citoplasma são canais de rianudina. Sistema de Purkinje Sistema próprio do coração para transmissão do impulso, a finalidade do sistema de purkinje é aumentar a velocidade de transmissão de impulso cardíaco. Caso não houvesse esse sistema o coração funcionaria de forma extremamente lenta, para sua finalidade. Esse sistema tem início no nodo sinoatrial (já que é o nodo sinoatrial que gera o impulso e potencial de ação). Origem do sistema de purkinje é no nodo sinoatrial, do nodo saem os feixes inter nodais atriais que vão se espalhar para os átrios, que logo em seguida chegam a um segundo nodo que é o atrioventricular. Do nodo atrioventricular sai o feixe atrioventricular também chamado de feixe de His, que ao chegar no septo interventricular vai se dividir em ramo direito e ramo esquerdo. Nos dendritos esses ramos se subdividem formando as fibras de purkinje o que acelera a velocidade de propagação de impulso. Funcionamento do Impulso: Como o impulso gerado no nodo passa para os feixes atriais ocorre a contração atrial antes da contração ventricular pois quando o impulso chega ao nodo átrio ventricular ocorre uma pausa( ja que as fibras que estimulam o ventriculo saem do nodo atrioventricular, que é excitado por um feixe de fibras vindo nodo sinoatrial). Logo após a chegada de sangue nos ventrículos o impulso do nodo atrioventricular será transmitido aos feixes dos ventrículos, assim ocorrerá a contração ventricular o que impulsiona o sangue para as artérias (aorta e pulmonares). **Eletrocardiograma: É o exame que avalia a capacidade do coração de transmissão do impulso, ele mostra a diferença de potencial em milivolts alcançado em função do tempo. É representado por várias ondas. Representado pela imagem abaixo: Onda P: representa a despolarizaçãoatrial Complexo QRS: representa a despolarização ventricular Segmento ST:começa no final do complexo QRS e termina no inicio da onda T( que representa o inicio da repolarização VENTRICULAR), seria uma "pausa" entre despolarização e repolarização Onda T:Representa a repolarização dos ventrículos ( a dos atrios não é representada aqui, pois ela inicia ao mesmo tempo que a despolarização do ventrículo, e o que é registrado é a despolarização ventricular) *PERIODO PQ: representa o período de sístole ventricular *Onda U: Nem sempre ela aparece, e quando ela aparece ela representa regiões que são tardiamente repolarizadas, normalmente essa onda não aparece. Intervalo QT:Entre intervalo QRS e Onda T é chamado de intervalo QT que representa o intervalo de sístole ventricular * caso apareça uma segunda onda após complexo QRS, e que seja antes do T será chamada de complexo TA que é quando os átrios de forma adiantada se repolarizam ou os ventriculos de forma tardia se despolarizam, fazendo com que assim o eletrocardiograma tenha mais uma onda. Alterações no eletrocardiograma: Onda arredondada, onda P: corresponde a despolarização dos átrios, toda onda possuí uma amplitude máxima, e uma duração máxima (Em uma onda comum ocorre a amplitude->2,5mm, e duração de 0,11s) Caso houver uma hipertrofia do átrio direito, no eletrocardiograma ocorrerá um aumento na amplitude sem que haja um aumento na duração da onda. Se a hipertrofia for do átrio E ocorre o inverso, a amplitude se mantem constante, porém a duração do tempo da onda será maior. A hipertrofia do ventrículo D/E :vai acarretar em modificações no complexo QRS, que vai prolongar o período de despolarização. As arritmias: são distúrbios de geração(impulsos com origens no nodo sino atrial, que é onde geralmente são formados, porém se não ofrem existem mecanismos de segurança que podem acabar afetando os impulsos gerados no nodo sinoatrial-> taquicardial sinoatrial, bradicardia e arritmia) ou propagação de impulso. *Arritmia Sinusal:frequência variável na Arritmia sinusal, ora superior a 100bpm ora inferior a 60 bpm, com oscilações de aproximação e afastamento das ondas. Taquicardia Sinusal: Na media o normal seria 72bpm,o normal para bradicardial seria no repouso essa quantidade ultrapassar 100 bpm Bradicardia Sinusal:Ritmo lento de bpm, frequência menor que 60 bpm. ocorre afastamento entre as ondas. Sarah L. K. Moser-XLIII Eventos do Ciclo Cardíaco (lado esquerdo): Linha Marrom: reusltado do eletrocardiograma Linha Vermelha(grossa): variação da pressão ventricular(fica maior durante a contração,sistole) Linha Vermelha (fina): Linha Azul:Linha de váriação de volume ventricular, fica constante no repouso e menor durante a contração, logos está associado ao aumento de pressão Linha Pontilhada(inferior, pois a superior representa a presão da aorta-que aumenta durante contração ventricular):Linha de pressão atrial (durante sístole fica maior) Em relação a curva de pressão atrial (pontilhada superior), ela sofre 3 leves aumentos, que são chamados de: Onda A: é causada pela contração atrial,durante essa contração ocorre aumento de pressão atrial, que é o que gera essa onda. Onda C: aparece no início da sístole ventricular, é causada pelo refluxo de sangue que ocorre quando o ventrículo contrai ( isso ocorre para que ocorra o fechamento da válvas bicúspide e tricúspide, ou valvas atrioventriculares.)ocorre o abaulamento (abauamento?) das válvulas atrioventriculares para que esse sangue não retorne para os átrios. Onda V: aparece um pouco antes do final da sístole ventricular e representa o volume de sangue que esta chegando no átrio através das veias enquanto que as válvas estão fechadas, quando termina a sístole as válvas abrem e esse sangue que chegou através das veias nos átrios passa para os ventrículos. Função Atrial Do sangue que fluí dos átrios para os ventrículos ocorre de forma que: 80% do volume passa dos átrios para os ventrículos sem que haja compressão atrial,então a contração atrial é pouco importante para passagem do sangue do átrio para o ventrículo. Os átrios então contribuem no máximo com 20% da passagem de sangue quando realizam sua contração contração, normalmente essa diferença no volume final (aquele que é bombeado dos ventrículos para as artérias) dos ventrículos caso o átrio não contraia e envie essa porcentagem não é percebida, exceto durante a prática de exercício intenso, que seria outra situação. Os 20% restantes dependem da contração dos átrios, se eles não fizerem essa contração, que é pouco perceptível, sua incapacidade só será notada em exercício físico. Ventrículuos como BOMBAS Durante a sístole ventricular a pressão interna aumenta, tanto que o sangue será bombeado para as artérias,levando a um aumento da pressão arterial, ocorrerá também um pequeno retorno do sangue para os átrios quando a sístole cessar (que é o que fecha as válvas semilunares), no fim da sístole a pressão ventricular fica baixa, enquanto que a pressão atrial está alta o que faz com que as válvas atrioventriculares voltem a se abrir.Quando ocorre a abertura das válvas ocorre o rápido enchimento ventricular pelo sangue que estava nas átrios. E o sistema dá continuidade a fluidez do sangue da mesma forma como da forma anterior(sístole ventricular-> sangue passa para aorta->....) A diástole é dividida em 3 terços, durante o primeiro terço é que vai ocorrer o rápido enchimento ventricular, no segundo terço ocorre uma pequena passagem de sangue dos átrios para os ventrículos (sangue esse que continua chegando nos átrios através das veias), e no terceiro terço é que ocorre a contração atrial (que contribui com aqueles 20% que não ocorrem naturalmente). Contração ventricular isovolumétrica: O ventrículo irá contrair, sua pressão irá aumentar e seu volume diminuir.O aumento de pressão ventricular faz com que as válvulas atrioventriculares se fechem. Durante 0,02-0,03 s o ventrículo ficara contraído sem fluidez de sangue para as artérias, até que a pressão consiga abrir as válvas semilunares (válva entre ventrículo e artéria). Durante esse período o volume ventricular permanece CONSTANTE (isomérico). Durante esse período as fibras realizam tensão, mas não há encurtamento de fibra (ou existe muito pouco encurtamento). Período de Ejeção: Quando a pressão no ventrículo E atinge 80 mmHg e no direito um pouco a mais de 8mmHg é quando as válvas semilunares se abrem, dando inicio a um período de esvaziamento ventricular (ocorre fluxo de sangue dos ventrículos para as artérias). Setenta (70%) do volume ventricular é ejetado durante o primeiro terço de contração, esse período é chamado de período de ejeção rápida, os outros 30% é ejetado durante o segundo e o terceiro terço da contração. E essa ejeção de 30% vai ocorre durante o período de ejeção lenta. Durante a diástole está ocorrendo o enchimento ventricular, e o volume ventricular atinge de 110 a 120 mL, quando os ventrículos contraem cerca de 70 mL de sangue são bombeados (débito sistólico) e o que sobra no ventrículo, que é algo em torno de 40/50 mL é chamado de volume sistólico final. Período de relaxamento isovolumétrico: Final da sístole vai ocorrer o relaxamento ventricular, que ocorre enquanto a pressão na aórta ainda está alto , pois ela acaba de receber um grande volume de sangue, isso faz com que ocorra um pequeno refluxo (que fecha as válvas semi lunares). Esse período dura de 0,03-0,06 s, durante esse tempo não ocorre variação de volume, as fibras não sofre encurtamento ou distenção, esse período é chamado de relaxamento isométrico / isovolumétrico. **Em relação a pressão aórtica: Quando os ventrículos contraem e bombeiam sangue a pressão da aorta vai aumentar, ela passa de 80 a 120 mmHg, e quando acontece aquele pequeno refluxo de sangue ocorre o fechamento das válvas semilunares associado a uma queda de pressão aórtica(até o final da diástole retorna para 80mmHg). Sarah L. K. Moser-XLIII PATOLOGIAS Na síndrome isquêmica ocorre uma insuficiência no fornecimento de sangue para as células, que vai acarretar na deficiência de transporte de nutrientes e principalmente no transporte de oxigênio. A pequena oferta de oxigênio para grande demanda faz com que o metabolismo aeróbico diminua comprometendo a cadeia respiratória e a fosforilação oxidativa, assim como a produção de ATP. Fazendo com que a bomba de sódio e potássio não tenha ATP suficiente para a bomba, o que compromete os gradientes de sódio e potássio dentro e fora da célula. O comprometimento do gradiente, compromete a repolarização celular, alterando assim o potencial de ação e repouso da célula visível na onda T, de forma que ela fica menos negativa, e mais estável, o que gera lesão e necrose. A região de necrose é uma área de despolarização permanente, ou seja a quantidade de potássio dentro e fora da célula é muito semelhante fazendo com que a célula não se torne novamente excitável (não desenvolve potencial de ação). Descrição Sumária do Sistema Circulatório É um sistema fechado que funciona em regime estacionário (volume de sangue que entra é igual ao que sai) isso ocorre tanto na pequena quanto na grande circulação, bem como no coração(átrios e ventrículos. Funciona da seguinte forma: Veias cavas superiores e inferiores desembocam no átrio direito com sangue venoso, que em seguida é bombeado para o ventrículo direito que envia o sangue aos pulmões através das artérias pulmonares. Ao chegar ao pulmão o sangue sofre hematose( resumo anterior) e retorna ao coração através das veias pulmonares (sangue rico em oxigênio), entra no coração pelo átrio esquerdo, passa para o ventrículo esquerdo e em seguida é bombeado para o corpo e segue através da Aorta. O que compõem pequena e grande circulação? Artérias, arteríolas, capilares, vênulas, veias, coração. A área que é ocupada por capilares é bem maior que a área ocupada por grandes vasos, porém o diâmetro do vaso diminui, e se o diâmetro diminui a velocidade diminuí (pressão da parede aumenta). Pressão na aorta é alta para fazer com que toda o sangue circule.O sangue está oxigenado pois acaba de chegar das veias pulmonares e só passou pelo coração. O regime estacionário permanece em todas as regiões do corpo. *Edema é o aumento de sangue que acumula na pequena circulação fazendo com que a pressão hidrostática aumente, e ocorra derramamento do liquido circundante. REGIME ESTACIONÁRIO: O sangue sai do coração com alta pressão devido a alta resistência encontrada (sangue que está no corpo que ele deve movimentar), e quando chega aos tecidos a pressão é baixa, bem como a velocidade para que de tempo para as trocas gasosas e de nutrientes. O transporte dos gases e sua difusão para o tecido ocorrem por difusão simples, e sempre o volume que entra é igual ao que sai do tecido isso é o que caracteriza o regime estacionário. Existem patologias que ocasionam a "quebra" do regime estacionário como exemplo: -EDEMA *PULMONAR*: O volume que entra na pequena circulação é maior que o volume que sai. Isso é o acúmulo de sangue na pequena circulação(capilares),que ocasiona o aumento da pressão hidrostática, e a medida que a pressão hidrostática aumenta a água começa a "escapar" e isso causa um edema pois a osmolaridade do capilar vai aumentar(concentração de íons e solutos nos capilares, como diminui o solvente a osmolaridade plasmática aumenta) o que passa a comprometer a oxigenação do sangue por tornar o fluído mais viscoso e concentrado. -HEMORRAGIAS: elas podem ser agudas ou crônicas. As hemorragias agudas são mais graves,pois a perda é grande e ocorre em apenas um momento, enquanto que a crônica ocorre durante mais tempo com pouco sangue perdido de cada vez, então é possível que o volume perdido seja recuperado. Para conter e contornar uma hemorragia aguda é necessário primeiro estancar o sangramento, em segundo a avaliação da necessidade ou não de transfusão sanguínea(o tratamento inicial poderia ser só com plasma, porém dependendo da quantidade de sangue perdida seria necessário a reposição de hemácias). A hemorragia pode ser classificada em arterial ou venosa, a arterial é mais grave devido a maior e mais rápida perda de sangue, em função da pressão arterial. *O fluxo sanguíneo deve ser constante, enquanto que a vazão, a velocidade e a pressão variam o fluxo sanguíneo em cada capilar se mantêm constante. Energética do regime estacionário Equação de Bernouille ET= energia total EP=energia potencial (vaso distende e acumula energia, resultado da pressão da parede do vaso que é exercida pela pressão sanguínea) essa energia potencial é uma energia ganhada, que é acumulada EC=energia cinética-> representa a velocidade do fluxo que é perdida, ela se gasta em função do atrito e é resposta pela energia potencial vinda de pressão ED= energia de dissipação atrito com parede do vaso EG= energia gravitacional. Energética da Sístole e Diástole Durante a sístole o sangue que está nas artérias é movimentado, gerando energia cinética que realizara a movimentação e a dilatação da artéria que gera o potencial elástico também, devido ao fluxo e a pressão e velocidade do sangue que vem do coração, que é quando atinge o máximo 120mmHg, enquanto que na diástole que é o relaxamento do ventrículo (nesse caso, pois pode ser do átrio), ocorre a utilização da energia potencial elástica gerada na diástole pois ela é convertida em energia cinética, é quando não ocorre essa velocidade e pressão, e chega ao mínimo de 80 mmHg. Logo, nas artéria em nenhum momento o fluxo se interrompe ou se anula. O que ocorre é que a pressão fica menor na diástole do que é durante a sístole. SÍSTOLE-> o sangue esta acentuado nas artérias (pressão e velocidade atingem nivel maximo. e na diástole eles ocorrem em nível menor.A energia cinética pode acelerar o potencial que fica armazenado no capilar. DIÁSTOLE-> Ocorre quando acaba a sistole, a energia potencial que estava armazenada se transforma em energia cinética, impulsionando o sangue pelos vasos. A pressão e fluxo são menores e resultam do trabalho da sístole. Hipertensão de vaso esclerosado Em um vaso esclerosado vai ocorrer o estreitamento do lúmen(espaço livre) do vaso, gerando um aumento do atrito com a parede do vaso, se o atrito é maior então a velocidade vai diminuir,esse vaso requer uma maior pressão para ser dilatado, ou seja aumento da pressão arterial, ocorre com o passar dos anos ou associado a uma patologia. Sarah L. K. Moser-XLIII *pressão nos capilares A entrada está conectada com as arteríolas e a saída com as vênulas, é onde ocorrem as trocas gasosas e metabólicas. Arteríola->capilar->vênulas. Pressão Hidrostática Pressão hidrostática é uma pressão exercida pelo líquido (fluído), ou seja o líquido pode querer sair do capilar ou entrar. Pressão osmótica Depende da concentração de Proteína (ALBUMINA), ela também é chamada de ONCÓTICA ou COLOIDOSMÓTICA. Quanto maior a concentração de proteína no plasma maior a pressão osmótica, quanto mais proteína, menor a pressão hidrostática (para facilitar a entrada de água) para tentar manter a pressão plasmática. *Pressão Osmótica ->PATOLOGIAS A)Variação na quantidade de proteína do plasma-> Se a quantidade de proteína diminuir a água vai pro tecido porque a pressão osmótica vai diminuir, e a pressão hidrostática aumenta para ocorrer extravasamento, e para manter a pressão plasmática a água sai do sangue e vai pro tecido gerando edema o que faria isso ocorrer seria a hipoproteinenia->proteinenia é a presença de proteína no sangue no sangue, e proteinúria e a proteína na urina causada por dano no rim(pois aparece proteína na urina) com o aumento de permeabilidade no glomérulo de albumina, por ela apresentar baixo peso molecular ela praticamente não é filtrada quando háum problema, se a permeabilidade aumentar a albumina será secretada e aparecer na urina, diminuindo a quantidade proteina no sangue diminuindo pressão osmótica e aumentando a pressão hidrostática, para que ocorra extravasamento de água. B)Alteração da pressão hidrostática->Sempre que houver dilatação das arteríolas ou constrição das vânulas, isso levará a uma aumento da pressao hidrostática, levando ao edema. C)Histamina e Bradicilina-> aumento de permeabilidade do capilar (liberadas por mastocitos e Basofilos), essas substâncias aumentam a permeabilidade do capilar, macromoléculas que não deveriam passar pelo capilar como a albumina acabam passando o que não deveria ocorrer, em exemplo em processos alérgicos como é o caso da albumina que acaba passando pelo capilar fazendo com que a pressão osmótica diminua e a hidrostática aumente. *Tipos de Fluxo -> LAMINAR ou TURBILHONAR Ciência que estuda os fluxos e suas deformações Fluxo laminar ou lamelar (A)-> fluxo lento que gera camadas, Fluxo turbilionar ou turbulento (B)->Ocorre de forma rápida e desorganizada, ocorre durante exercícios por exemplo porque está em movimento o que vai exceder velocidade crítica** do sangue. Velocidade Crítica**:É calculada através da equação de Reynolds Re=número de reynolds V=velocidade crítica 37 para baixo laminar, para cima turbilionar D=densidade do líquido R= raio do vaso N= viscosidade *Velocidade é maior no centro do vaso pois na periferia ha acúmulo de elementos figurados do sangue. Fatores Físicos que condicionam o Fluxo (Lei de Poiseuille) Sarah L. K. Moser-XLIII Pressão-> O sangue vai de maior pressão para menor pressão. Raio-> esta elevado a quarta potência o que interfere na velocidade de forma bastante significativa. É afetado pela vaso constrição (diminui a velocidade do sangue) e vaso dilatação(aumenta a velocidade do sangue). Viscosidade-> é afetado pelo número de hemácias, a viscosidade por exemplo em uma anemia profunda diminui e a velocidade do sangue aumenta (podendo atingir a velocidade crítica), se a viscosidade aumenta (policetemia vera, doença que aumenta a viscosidade sanguínea, seria uma doença tumoral que estimularia a medula a produção exagerada de hemácias) aumenta o atrito e a velocidade diminuiria. Ocorre também na diferença de altitudes, "doping natural", a produção de hemácias é maior em pessoas que moram em maiores altitudes, consequentemente elas possuem sangue mais viscoso. Resistência Periférica: Depende do comprimento( maior o comprimento maior atrito) do diametro (maior o diametro maior a velocidade e menor o atrito) e da viscosidade do liquido (maior a viscosidade maior o atrito o que pode regular essa resistência é o aumento de pressão). Sarah L. K. Moser-XLIII
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