Buscar

Aula 7 Formas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 144 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 144 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 144 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instituto de Educação Superior de 
Brasília 
Departamento de Engenharia Civil 
Construção Civil I 
Aula 7 – Formas 
Prof. Vamberto Machado 
SUMÁRIO 
1. Objetivos das Fôrmas 
2. Aspectos Gerais das Fôrmas 
3. Funções das Fôrmas para Concreto Armado 
4. Materiais Utilizados para Fabricação das Fôrmas 
5. Critérios para escolha dos Materiais utilizados para 
Fabricação das Fôrmas 
 5.1 Variáveis que motivam a escolha correta 
 5.2 Aspectos a serem considerados 
6. Fabricação de Fôrmas 
 6.1 Fabricação de Fôrmas 
7. Projetos de Fôrmas 
8. Exemplos de Dimensionamento de Fôrmas 
 8.1 Exemplo de Confecção de forma para pilar quadrado de altura reduzida com 
 tábua (Exemplo 1) 
 8.2 Exemplo de Confecção de forma para viga com chapa compensada (Exemplo 2) 
9. Fabricação de Fôrmas na Obra 
10. Recebimento de Fôrmas prontas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
(cont.) 
11. Montagem de Fôrmas 
 11.1 Processo de Montagem de Fôrmas de Pilares 
 11.2 Processo de Montagem de Fôrmas de Vigas 
 11.3 Processo de Montagem de Fôrmas de Laje 
12. Recomendações Importantes 
13. Desforma 
14. Cimbramento 
 14.1 Etapas do Cimbramento 
 14.2 Materiais de Cimbramento 
 14.3 Tipos de Cimbramento 
 14.4 Variáveis que motivam a escolha do Cimbramento 
 14.5 Comparativo para escolha do Cimbramento 
 14.6 Reescoramento do Cimbramento 
 14.7 Custos do Cimbramento 
 14.8 Observações importantes sobre Cimbramento 
15. Sequência de fotos de uma obra São Paulo 
16. Sistemas de Fôrmas de Alumínio para Paredes de Concreto Moldadas in loco 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. OBJETIVO DAS FÔRMAS 
Modelar, dar forma a qualquer peça de concreto que 
se deseja construir. 
 
http://www.portaldosequipamentos.com.br/ http://profqualificado.blogspot.com.br/ 
• As fôrmas devem ser dimensionadas para resistir às seguintes 
solicitações: 
– Peso das fôrmas e elementos auxiliares; 
– Peso próprio do concreto e empuxo; 
– Impacto no lançamento (altura e velocidade); 
– Vibração; 
– Variação de temperatura; 
– Máquinas e operários. 
 
• O formato, a função, a aparência e a durabilidade de uma 
estrutura de concreto não devem ser prejudicados devido a 
qualquer problema com as fôrmas, escoramentos e sua 
remoção. 
 
2. Aspectos Gerais das Fôrmas 
• Elementos 
constituintes: 
3.Funções das Fôrmas para 
 Concreto Armado 
– Garantir a geometria; 
– Garantir o posicionamento das peças; 
– Manter a conformação do concreto fresco; 
– Permitir a obtenção de superfícies especificadas (concreto 
aparente, a ser revestido, texturizado); 
– Possibilitar o posicionamento de outros elementos (furos, 
inserts, instalações, armadura); 
– Proteger o concreto novo (impacto e variação de 
temperatura); 
– Evitar fuga de finos (estanqueidade); 
– Limitar a perda de água do concreto fresco (hidratação do 
cimento). 
 
4. Materiais Utilizados para 
Fabricação das Fôrmas 
Madeira 
• Madeira serrada; 
• Chapas de compensado (resinado); 
Metal (Aço, Alumínio); 
Papelão e 
Plástico (PVC). 
 
 
– Madeira serrada  tábuas, barrotes, sarrafos; mais usada para 
estruturação e travamento dos painéis. 
Madeira 
Barrote 
– Chapa de madeira revestida  usadas para 
confecção dos painéis; alto índice de 
reaproveitamento: 
• Acabamento resinado: 
– aspecto de concreto rugoso, ≈ 8 
reutilizações 
– dimensões: 2,20x1,10m, espessuras: 
6,10,12,15mm; 
 
• Acabamento plastificado: 
– superfície lisa (filme fenólico), ≈ 18 
reutilizações; 
– dimensões: 2,20x1,10m, espessuras: 
10,15mm; 
Madeira 
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/ 
artigo286531-2.aspx 
Fôrma de 
Madeira 
– Metal  o aço é usado em escoras, 
travamentos, torres e para formas 
que demandam alto índice de 
reaproveitamento, como no caso de 
pré-moldados; 
 
 
 
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/ 
artigo286531-2.aspx 
– Papelão  usado 
basicamente para pilares 
circulares; não reutilizáveis, 
são danificados na desforma. 
 
 
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/artigo286531-2.aspx 
 
 
– Plástico  
• leve, resistente e reciclável; 
bastante utilizado 
em lajes nervuradas; 
• Fornecido em diversas 
dimensões, o tubo de PVC é 
produzido pela extrusão de 
um perfil plano e reforçado 
com pequenas saliências em 
forma de "T", que são 
posteriormente enrolados 
segundo o diâmetro 
desejado. 
http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/137/artigo286531-2.aspx 
Qualidade do produto; 
Menor custo associado ao tempo de 
execução; 
Projeto arquitetônico; 
Projeto estrutural. 
5. Critérios para escolha dos Materiais 
utilizados para 
Fabricação das Fôrmas 
 
$ aluguel de fôrmas metálicas, ou de outro material; 
$ fabricação de fôrmas de madeira (considerando no máx. 5 vezes sua 
reutilização); 
$ custo de mão-de-obra: madeira 1 m2/homem hora 
 metálica 5 m2/homem hora 
$ equipamentos de transporte; 
Dimensões dos elementos; 
Acabamento da superfície do concreto; 
Formas de lançamento e adensamento; 
Espaço no canteiro; 
Perdas no processo; 
Disponibilidade no mercado; 
Segurança. 
5.1 Variáveis que motivam 
a escolha correta 
 
 
 
 
 
(Téchne, jul./2005) 
• Reaproveitamento das fôrmas; 
• Padronização; 
• Evitar dentes nos encontros das vigas com pilares; 
• Identificação das peças para facilitar a montagem e 
desmontagem. 
 
5.2 Aspectos a serem considerados 
 
• Equipamentos e ferramentas empregadas: 
– Para fabricação dos painéis: 
• Serra circular de bancada  para cortes longitudinais e 
desdobramento1; 
• Serra esquadrejadeira  cortes transversais e destopamento2; 
• Desengrossadeira  para bitolamento3 da madeira; 
• Serra de fita  para cortes curvos. 
Traduzindo... 
1. Desdobramento: divisões feitas na largura da peça; 
2. Destopamento: corte pelo comprimento das peças de 
madeira; 
3. Bitolamento: ajustes na espessura da peça; 
6. Fabricação de Fôrmas 
 
ATENÇÃO 
O disco de serra “come” cerca de 
5mm em cada corte. 
Ou seja, ao dividirmos uma peça 
de 30cm em peças menores de, 
por exemplo, 5cm de largura, 
teremos: 5 peças de 5cm e uma 
sobra de aproximadamente 
2,5cm. 
Serra circular de 
bancada 
6. Fabricação de Fôrmas 
 
• Equipamentos e ferramentas empregadas: 
– Para montagem das formas: 
• Martelo comum; 
• Trena de 5 metros (mínimo); 
• Cunhas de madeira; 
• Linha de nylon; 
• Prumo de centro; 
• Prumo de face; 
• Mangueira de nível; 
• Esquadro metálico; 
• Nível a laser/ teodolito; 
• Cordas; 
 
 Desmoldante; 
 Broxa, pincel, rolo; 
 Espaçadores plásticos; 
 Barras e porcas de 
ancoragem; 
 Tubo de PVC ¾”; 
 Fita de PVC; 
 Isopor (juntas e nichos); 
 Lavajato (limpeza após 
desforma). 
 
6. Fabricação de Fôrmas 
 
• Ferramentas: 
TRENA ESQUADRO LINHA Prumo de face 
Prumo de centro Nível de bolha Régua Nível de bolha 
Torquês Machadinha Formão Lima 
Serrote de ponta serrote Arco de serra Martelo de unha 
Travadeira Plaina Marreta Furadeira 
6. Fabricação de Fôrmas 
 
• Equipamentos e ferramentas empregadas: 
– Para ajustes e reformas das formas: 
• Serrote; 
• Serra circular manual; 
• Disco de vídea (para serra circular); 
• Serra tico-tico; 
• Furadeira; 
• Broca para furar madeira. 
Serra tico-tico 
Veja como 
serra a madeira 
corretamente!6. Fabricação de Fôrmas 
 
www.taqi.com.br 
7. Projetos de Fôrmas 
 
• Projetos para fabricação (vigas): 
 
7. Projetos de Fôrmas 
 
• Projetos para fabricação (pilares): 
 
7. Projetos de Fôrmas 
 
• Projetos para 
montagem: 
 
Faixa de 
reescoramento 
Numeração 
do tipo de 
painel 
8. Exemplos de Dimensionamento 
de Fôrmas 
 
– Seção transversal: 25cm x 25xm 
– Altura: 1,0m 
– Material: tábua (pequena reutilização, acabamento rugoso) 
 
8.1 Exemplo de Confecção de forma para pilar 
quadrado de altura reduzida com tábua (Exemplo 1) 
Exemplo 1 - Confecção de forma para pilar quadrado 
Nº QUANT. DENOMINAÇÃO MATERIAIS DIMENSÕES (cm) 
1 2 Painel externo Tábua de pinho 2,5x 30 x 100 
2 2 Painel interno Tábua de pinho 2,5 x 25 x 100 
3 8 Gravata Sarrafo de pinho 2,5 x l0 x 60 
4 2 Gastalho Pontalete de pinho 8 x l0 x 110 
5 2 Mão-francesa Sarrafo de pinho 2,5 x l0 x 55 
 
• Exemplo 1 - Confecção de forma para pilar quadrado 
– Preparação inicial: 
• Selecione a madeira (tábuas ou chapas compensadas e sarrafos); 
• Meça e marque as peças de acordo com a planta de fabricação da 
fôrma ou de acordo com o projeto estrutural; 
• Serre as peças; 
 
Atenção! 
Não esqueça de acrescentar na 
medida do painel lateral a 
espessura da peça do outro 
painel! 
• Exemplo 1- Confecção de forma para pilar quadrado 
– Montagem do painel: 
• Faça a distribuição das gravatas (3) entre as 
guias fixadas na bancada. 
• Marque a posição da tábua (2) lateral do pilar 
nas gravatas; 
• Posicione a tábua sobre as gravatas; 
• Acerte as marcações das gravatas 
• Pregue as tábuas sobre a gravata. 
• Exemplo 1- Confecção de forma para pilar quadrado 
– Montagem da fôrma: 
• Pregue um painel externo sobre um painel interno para formar 
um canto da fôrma; 
• Comprove com o esquadro o ângulo de 90° formado; 
• Pregue as gravatas. Os pregos devem ser cravados nas gravatas 
de cima para baixo, isto é, da cabeça para os pés da forma; 
• Pregue os 2 painéis restantes repetindo os procedimentos 
anteriores; 
• Una os cantos pregando os painéis e as gravatas. 
• Exemplo 1 - Confecção de forma para pilar quadrado 
– Montagem da fôrma: 
Passo 1 Passo 2 
• Exemplo 1 - Confecção de forma para pilar quadrado 
– Montagem da fôrma: 
Passo 3 
Foto do pilar 
com armação 
• Exemplo 1- Confecção de forma para pilar quadrado 
– Locação do pilar: 
• Faça a locação do pilar; 
• Coloque a forma do pilar no gastalho; 
• Aprume o pilar e escore com a mão francesa; 
 
– Forma em chapa compensada com 12mm de espessura 
– Seção transversal: 12 x 30 cm 
– Espessura da laje adjacente: 8 cm. 
Nº QUANT. DENOMINAÇÃO MATERIAL DIMENSÕES 
7 7 Costela Sarrafo de pinho 2,5x5x156,6 
6 4 Gravata Sarrafo de pinho 2,5xl0x49,4 
5 1 Painel de fundo Chapa compensado l,2xl2xl59 
4 4 Gravata Sarrafo de pinho 2,5xl0x39,5 
3 1 Painel lateral interno Chapa compensado l,2x22xl56,6 
2 4 Gravata Sarrafo de pinho 2,5xl0x48,7 
1 1 Painel lateral externo Chapa compensado l,2x3l,2xl56,6 
 
8.2 Exemplo de Confecção de forma para viga 
com chapa compensada (Exemplo 2) 
• Exemplo 2 - Confecção de 
forma para viga com chapa 
compensada 
1) Painel lateral externo 
2) Gravata 
3) Painel lateral interno 
4) Gravata 
5) Painel de fundo 
6) Gravata 
7) Costela 
8) Escora 
9) Travessa 
10) Mão-francesa 
11) Cunha 
12) Mão-francesa 
13) Tala 
 
• Exemplo 2 - Confecção de forma para viga com chapa compensada 
– Preparação inicial: 
• Selecione a madeira (chapas compensadas e sarrafos); 
• Meça e marque as peças de acordo com a planta de fabricação da 
fôrma ou de acordo com o projeto estrutural. 
• Serre as peças; 
 
Atenção! 
Não esqueça de acrescentar na 
medida do painel lateral a 
espessura da peça do outro 
painel! 
• Exemplo 2 - Confecção de forma para viga com chapa compensada 
– Preparação dos painéis: 
• Distribua as gravatas entre as guias da bancada. 
• Marque nas gravatas as posições das costelas. 
• Pregue as costelas nas gravatas, formando um estrado. 
• Marque nas costelas a posição da chapa compensada. 
• Pregue a chapa nas costelas. 
 
• Exemplo 2 - Confecção de forma para 
viga com chapa compensada 
– Preparação dos painéis: 
• Exemplo 2 - Confecção de forma para viga com chapa compensada 
– Montagem da forma: 
• Pregue os painéis laterais ao painel do fundo da viga. 
• Verifique a horizontalidade no fundo da viga nos sentidos transversal e 
longitudinal. 
• Marque nos pilares o nível da viga. 
• Coloque a forma da viga, encaixando-a nos pilares, encaixando-a nas 
aberturas apropriadas. 
• Escore a viga com pontaletes de madeira ou escoras metálicas, 
ajustando-os com cunhas ou dispositivos próprios. 
• Assegure o prumo das escoras e pontaletes. 
• Pregue mãos-francesas para travar os painéis laterais da viga ou trave 
as laterais da viga nos painéis da laje. 
 
• Exemplo 2 - Confecção de forma para viga com chapa compensada 
– Montagem da forma: 
Forma da viga 
Elementos auxiliares: 
10 e 12 – mão francesa 
11 – cunha 
• Exemplo 2 - Confecção de forma para viga com chapa compensada 
– Montagem da forma: 
Elementos: 
8 – escora; 
9 – travessa; 
10 – mão francesa; 
13 – tala. 
9.1 Condições para início da Produção das Fôrmas 
a) A central de fôrma deve estar montada e com os 
equipamentos necessários instalados (bancada, serra circular, 
etc.); 
b) O projeto de fôrma deve estar disponível, incluindo: 
• Planta de locação e eixos de gastalhos; 
• Planta de verificação; 
• Desenhos de fabricação das fôrmas; 
• Planta de escoramento; 
• Detalhes de confecção e montagem; 
• Normas de procedimento e especificação técnicas; 
 9. Fabricação de Fôrmas na Obra 
• Galgar todas as peças, cortar e estruturar os painéis 
 de acordo com o projeto; 
• As superfícies devem ser planas e lisas, sem apresentar 
 serrilhas; 
• Identificação dos painéis com (gabaritos de letras e 
 tinta óleo); 
• Marcar as posições do cimbramento; 
• Os topos de chapas devem ser impermeabilizados com 
 selante à base de borracha; 
(cont.) 
 
• Corte das peças conforme dimensões do projeto 
 (± 3mm); 
• Estocar painéis em áreas limpas, arejadas e protegidas 
 da ação da intempérie, com espaço compatível, 
 fora da área de montagem; 
• Deve-se ter no mínimo 02 jogos de fôrmas de fundo de 
 viga e tiras de reescoramento das lajes 
 respeitando o tempo correto de desforma. 
(cont.) 
• Receber sempre com o mestre de obra e conferir pelo 
 número de ordem da nota fiscal; 
• Conferir cada peça (chapas inteiras, longarinas, escoras 
 de laje, garfos de fundo de viga, topos dos 
 painéis, espaçamento dos sarrafos, espessura 
 dos painéis); 
• A estocagem deve ser feita empilhando-se o material 
 na posição horizontal, sobre teças de madeira, a 
 uma altura de 15 cm do solo. 
10. Recebimento de Fôrmas prontas 
 
• O local deve estar limpo e desimpedido; 
• Os eixos principais da edificação devem ser 
 transferido para a laje em execução (precisos); 
• Havendo interferências, criar eixos secundários. 
 
Obs.: Os eixos devem ser transferidos pelo mestre e 
liberados somente pelo engenheiro da obra. 
 
11. Montagem de Fôrmas 
• Os eixos e gastalhos devem ser marcados no dia seguinte 
à concretagem da laje por encarregados e carpinteiros; 
• Durante a marcação dos gastalhos, deve-se evitar 
 trânsitos de pessoas estranhas aos serviços em 
 questão; 
• O gastalho deve estar bem fixo, solidarizadodiretamente sobre a laje ou encunhado (Fig. 2 ); 
• Apicoar o concreto da base dos pilares, removendo a 
 nata de cimento; 
• Verificar se o desmoldante foi aplicado; 
11.1 Processo de Montagem 
de Fôrmas de Pilares 
•Fixar 2 pontaletes-guia bitolados nos gastalhos, sendo 
 estes aprumados e travados com mão francesa; 
•Este conjunto de gastalho e mão francesa deve estar 
 em perfeita imobilidade; 
• Nivelar as faces montadas, verificando-se a abertura 
 da base do pilar; 
• Posicionar a armadura, conferindo os espaçadores, 
 para garantir o cobrimento das armaduras. 
(cont.) 
• Montagem da forma em obras de edifícios 
Fixação do gastalho 
• Montagem da forma em obras de edifícios 
– Montagem da fôrma dos pilares: 
• Passar desmoldante na face interna das formas; 
• Posicionar 3 painéis sobre o gastalho; 
• Posicionar a armação com os espaçadores; 
• Colocar os distanciadores que impedirão o estrangulamento do pilar e 
permitirão a passagem das barras de travamento; 
• Fechar a forma, colocando o último painel; 
• Travar a forma utilizando barras de ancoragem e porcas; 
• Ajustar o escoramento do conjunto; 
• Ajustar e verificar o prumo. 
• Verificar dimensões e aspecto geral da forma. 
 
 
• Montagem da forma em obras de edifícios 
 
 
Forma do pilar 
 Conferir o prumo das 
fôrmas dos pilares; 
 
 Conferir a imobilidade do 
conjunto mão francesa e 
gastalho. 
 Posicionamento das armaduras, conferindo os espaçadores, para 
garantir o seu recobrimento. 
• Pilares com mais de 2,50m de altura, prever janela de 
 inspeção para limpeza antes da concretagem; 
 
• Nas laterais (bordas dos painéis), podem ser usados 
 sargentos, ou sanduíches de madeiras travados por 
tensores ou agulhas. 
 
 
Processo de montagem de fôrmas de pilares 
(cont.) 
Posicionar as mangueiras e os arames, e fechar a outra face, travando 
todas as laterais com tensores e castanhas, ou por meio de agulhas (barras 
roscadas). 
 
• Passar desmoldantes nas fôrmas de viga 
 (reaproveitamento); 
 
• Lançar os fundos da viga a partir das cabeças dos pilares, 
 apoiando diretamente em alguns garfos dos vãos; 
 
• O encaixe entre o fundo da viga e os pilares deve ser 
 perfeito. A presença de folgas indicam que os 
 pilares não estão no prumo, sendo necessário 
 corrigi-los antes da continuação dos trabalhos; 
 
11.2 Processo de Montagem 
de Fôrmas de Vigas 
 
 
• Verificar o nivelamento dos fundos das vigas, passando 
 uma linha de nylon a 1m do fundo da viga entre 2 
 pilares; 
 
• Nivelar os fundos das vigas de madeira com cunhas de 
 madeira, aplicadas nas bases dos garfos; 
 
• Verificar a locação dos topos das fôrmas dos pilares 
 com uma tolerância de ± 2mm, bem com as dimensões 
 internas das fôrmas. 
Processo de montagem das fôrmas das vigas 
(cont.) 
• Montagem da forma em obras de edifícios 
– Montagem da fôrma das vigas e lajes: 
• Posicionar o fundo da viga, apoiando entre os pilares e com garfos, 
onde necessário; 
• Pregar o fundo da viga nos pilares e garfos. O encaixe da viga nos 
pilares deve estar bem ajustado, evitando dentes; 
• Posicionar os demais garfos (ou escoras ou torres) 
• Nivelar o fundo das vigas (o nivelamento com escoras metálicas é mais 
fácil e preciso); 
• Lançar os painéis laterais encostando-os nas bordas do painel de fundo; 
• Posicionar as demais escoras ou torres, obedecendo espaçamento, 
prumo e alinhamento; 
• Lançar as longarinas e transversinas (suporte para o assoalho); 
• Montagem da forma em obras de edifícios 
– Montagem da fôrma das vigas e lajes: (cont.) 
• Lançar o assoalho da laje; 
• Pregar as chapas compensadas nos sarrafos laterais das formas de viga 
e nas transversinas; 
• Nivelar os panos de laje e verificar a contra-flecha (quando for o caso); 
• Travar as laterais das vigas; 
• Para vigas isoladas (sem laje), pregar sarrafos de travamento na parte 
superior da viga; 
• Marcar os furos de elétrica e hidráulica na forma da laje; 
• Passar desmoldante em toda a superfície do assoalho; 
• Posicionar a armação 
 
• Montagem da forma em obras de edifício 
Posicionamento da forma da viga 
• Montagem da forma em obras de edifício 
Visão final 
da fôrma 
pronta 
 
 
• Pregar sarrafos-guia na lateral dos garfos a uma distância à 
 altura da longarina; 
 
• Posicionar as longarinas devidamente escoradas, de 
 acordo com o previsto no projeto; 
 
• O uso de escoras telescópicas facilitam posteriormente o 
 nivelamento da laje; 
 
11.3 Processo de Montagem 
de Fôrmas de Laje 
 
 
• Lançar o assoalho da laje do andar superior sobre as 
 longarinas, conforme o projeto e fazer a 
 verificação do nível; 
 
• Pode-se pintar a posição das paredes no assoalho da 
 laje afim de facilitar o trabalho e evitar erros na 
 locação de tubulações e gabaritos de furação; 
 
• Para facilitar a desforma deve-se pregar uma alça de 
 corda na primeira chapa do assoalho a ser 
 desformada. 
 
Processo de montagem da fôrma da laje 
(cont.) 
 
 
• Transferir o eixo da obra para o andar superior para 
 realização de conferências; 
 
• Conferir a posição dos topos dos pilares. Em seguida 
 passar 2 linhas de náilon unindo as cabeças dos 
 dois pilares, faceando-as com a parte superior das 
 laterais da fôrma da viga. Verificar o alinhamento 
 das laterais; 
 
• Pregar o assoalho nas laterais das fôrmas das vigas; 
 Obs.: Este encontro deve ser perfeito, sem folga; 
 
• Pregar o restante do assoalho nas longarinas. 
Processo de montagem da fôrma da laje 
(cont.) 
 
 
• Nivelar “os panos de laje” e verificar a contraflecha; 
 
• Travar as laterais das vigas com cunhas; 
 
• É preciso assegurar a largura das vigas pregando-se 
 sarrafos nas bordas superiores; 
 
• Verificar sempre o esquadro da laje, através de medidas 
diagonais; 
 
• Usar desmoldante (reutilização); 
 
• Fixar na fôrma da laje os gabaritos de furação das instalações 
elétrica, hidro-sanitária etc. 
Processo de montagem da fôrma da laje 
(cont.) 
Utilização de escoras telescópios, propicia facilidade durante o nivelamento da 
laje 
• Aspectos importantes a observar: 
– Antes da concretagem: 
• As fôrmas devem ser limpas internamente. Prever "janelas" próximas 
ao fundo das fôrmas estreitas e profundas. 
• Aplicar desmoldante nas faces das fôrmas de chapa compensada em 
contato com o concreto  não absorver água necessária à hidratação 
do cimento e facilitar a desforma. 
• Fôrmas com tábuas  saturar a madeira antes da concretagem e 
escoar o excesso de água. 
• Estruturas abaixo do nível do solo ou contíguas a um paramento de 
terra  fôrmas verticais podem ser dispensadas quando o terreno for 
consistente e não houver perigo de desmoronamento. Caso contrário, 
devem ser feitos revestimentos de tijolos ou concreto magro. 
12. Recomendações Importantes 
• Aspectos importantes a observar: 
 
– As fôrmas usadas nas peças de grandes vãos devem ter a 
sobrelevação (contra-flecha) necessária para compensar a 
deformação sob a ação das cargas (conforme projeto); 
 
– As fôrmas devem ser estanques. No caso de aparecerem 
fendas, estas devem ser vedadas cuidadosamente. 
 
– Devem ser planejadas e executadas de forma a facilitar a 
desfôrma e permitir o maior número possível de reutilizações. 
 
 
13. Desfôrma 
•Verificar o tempo adequado de cura do concreto para 
 desforma das peças; 
 
•A desforma começa pelos pilares, soltando os 
 tensores; 
 
• Observar se os painéis estão sendo desformados 
 com auxílio de desformador; 
 
• Manusear as peças com cuidado paranão danificar 
 as fôrmas, nem a estrutura de concreto. 
 
 
(cont.) 
• Checar a instalação de cordas, redes ou cavaletes, para evitar 
 eventuais impactos; 
 
• Posicionar as reescoras das vigas. Caso não seja possível, retirar 
 as escoras do 1/3 central do vão. Posicionar as reescoras, e 
 só então proceder à retirada das mesmas e ao 
 reescoramento 1/3 das extremidades; 
 
• Posicionar o reescoramento nas tiras do assoalho da laje, 
 retirando as escoras e logarinas. Em vigas e lajes em balanço, 
 efetuar a desfôrma da borda livre em direção ao apoio; 
 
• Assegurar a limpeza dos painéis logo após a desfôrma. 
 
 
Obs.: O tempo mínimo de desforma deve ser especificado no 
projeto e dependerá do concreto e de sua cura. Para 
concretos usuais com cura úmida, pode-se ter: 
 
 Painéis laterais de vigas: 40 horas, seguido do 
 reescoramento; 
 
 Assoalho de lajes: 65 horas, seguido do reescoramento. 
 
(cont.) 
 
 
 
 
• Escoramento: 
Escora metálica e de 
madeira 
Escora metálica 
14. Cimbramento 
• Escoramento: 
Sistema de reescoramento 
Dia da semana Atividades 
1 – quarta Monta viga 
Concreta pilar 
2 – quinta Monta forma de laje 
3 – sexta Armação de viga e laje 
Concreta laje 
4 – sábado Desforma pilar 
Cura laje 
5 – domingo Cura laje 
6 – segunda Desforma viga e laje 
Monta pilar 
7 – terça Monta e Arma pilar 
 
Exemplo do ciclo de um 
pavimento tipo para 1 
semana 
14.1 Etapas do Cimbramento 
 
 
 Madeira bruta; 
 
 Madeira serrada; 
 
 Metálicos. 
14.2 Materiais de Cimbramento 
 
 
 
Escoras 
(pontuais) 
Metálica/ 
Madeira 
Metálica Torres 
(contraventa-
mentos) 
Mesa 
Voadora 
14.3 Tipos de Cimbramento 
 
 
 Projetos de fôrmas e estrutural; 
 Planejamento; 
 Custo; 
 Durabilidade; 
 Transporte/Movimentação; 
 Produtividade; 
 Segurança; 
 Flexibilidade; 
 Facilidade de ajustes; 
 Estabilidade; 
 Pé-direito; 
 Quantidade de elementos. 
14.4 Variáveis que motivam a 
escolha do Cimbramento 
 
 
(Manual de estruturas de concreto/2003) 
14.5 Comparativo para escolha do Cimbramento 
 
 Características do projeto de fôrmas; 
 Características do projeto de escoramento; 
 Projeto estrutural; 
 Planejamento; 
 Movimentação do cimbramento; 
 Tipo de lançamento. 
 
14.6 Reescoramento do Cimbramento 
 
 
14.7 Custos do Cimbramento 
14.8 Observações importantes sobre 
Cimbramento 
• Componentes embutidos e redução de seção: 
– Concentração de componentes e furos numa região da 
estrutura deve ser verificado pelo projetista. 
– Componentes embutidos devem ser fixados para evitar seu 
deslocamento durante a concretagem e não podem alterar as 
características estruturais e de uso da peça; 
• Fôrmas perdidas devem ser evitadas. 
– Em caso de madeira, imunizar contra cupins, fungos e insetos; 
 
15. Seqüência de fotos de uma obra - 
São Paulo 
 
 Execução de canteiro de obra; 
 Montagem do stand de vendas; 
 Locação; 
 Fundações; 
 Execução de fôrmas; 
 Concretagem. 
 Montagem stand de vendas 
 Stand de vendas em funcionamento 
 Limpeza do terreno 
 Início da construção do gabarito de locação 
 Gabarito de locação/Nivelamento do terreno 
 Locação/Instalações provisórias 
 Inicio fundação (escavação)/Gabarito (distância) 
O que se apresenta em desconformidade? 
 Execução fôrmas da fundação 
 Execução fôrmas da fundação/ Concreto (cabeça estacas) 
Lembrete: 
 
Durante a execução da fundação, deve-se ter cuidados, com os 
demais projetos, tais como esgoto, águas pluviais etc. 
 
Deve-se avaliar, suas compatibilizações. 
 Execução fôrmas dos pilares 
 Concretagem laje de cobertura do sub-solo 
 Esperas pilares apresentam proteção contra corrosão 
 Execução fôrmas das Vigas 
 Fundos das viga sobre cabeça dos pilares 
 Concretagem de laje 
 Montagem bandejas de proteção (NR 18) 
 Bandeja e tela de proteção (NR 18) 
 16. Sistemas de Fôrmas de Alumínio para 
Paredes de Concreto Moldadas in loco 
Peso dos painéis 
270 x 75 (2,025m2) = 60,0 kg 
 
270 x 45 (1,215m2) = 46,4 kg 
 
30 kg/m2 
Peças adicionais - componentes do sistema 
Barras de ancoragens e Porcas 
 
Grampos – (alinhamento e junção) 
 
Aprumadores duplos 
 
Consoles de trabalho – (opcional) 
 
grampos 
aprumadores 
console 
ancoragens 
painéis 
Produtividade 
Acessórios por m2 de “fôrma” 
Barras de ancoragens 0,6 
 
Porcas 1,2 
 
Grampos – (alinhamento e junção) 1,2 
 
Aprumadores duplos 0,1 
 
Consoles de trabalho – (opcional) - 
 
Produtividade média (MANUAL) 0,30 HH/m2 
Produtividade 
 MADEIRA MISTO PAINÉIS 
 2,0 HH/m² 1,5 HH/m² 0,3 HH/m² 
Produtividade 
PAREDE DE CONCRETO 
Ex: casas térreas 
radier 
gastalho 
Ex: casas térreas 
Telas - armação 
Ex: casas térreas 
Telas - Instalações 
Ex: casas térreas 
Montagem fôrma interna 
Ex: casas térreas 
Montagem fôrma interna 
Ex: casas térreas 
Abertura de portas 
Ex: casas térreas 
Oitões 
Montagem final 
Ex: casas térreas 
PRODUTO FINAL - CONCRETO 
Ex: casas térreas 
TELHADO 
Ex: casas térreas 
Produto finalizado 
Ex: casas térreas 
Ex: Sobrados 
Ex: Edifícios 
Ex: Edifício MRV em Cotia/SP 
Ex: Edifício MRV em Cotia/SP 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
SOUZA, R. de. Qualidade aquisição materiais e execução. 
Ed. Pini, 1996, São Paulo, SP. 
 
Manual Estruturas de Concreto Armado. ABCP – 
Comunidade da Construção, 2003. 
 
Revista Téchne, julho 2005.

Outros materiais