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Canteiro de Obras MANUAL AGUAS CLARAS

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
CASA CIVIL DA GOVERNADORIA DO DISTRITO FEDERAL 
Coordenadoria das Cidades 
Administração Regional de Águas Claras 
 
 
Administração Regional de Águas Claras - DIROB 
Rua Manacá, Lote 02, Bloco 01 
71.936-500 – Águas Claras – DF 
1 
 
 
 
 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO 
EXECUÇÃO DO PROGRAMA MITIGAÇÃO 
DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (PMIV) 
EM ÁGUAS CLARAS 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília, 25 de abril de 2012 
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2 
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA MITIGAÇÃO DE IMPACTO DE 
VIZINHANÇA 
EM ÁGUAS CLARAS 
 
 
 
 
 
Manoel Carneiro de Mendonça Neto 
Administrador 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rafael Botelho Conte 
Diretor da Diretoria de Obras 
 
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3 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 4 
2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................................. 5 
3 OBJETIVOS .................................................................................................................................... 9 
4 ARCABOUÇO LEGAL .................................................................................................................... 10 
5 DEFINIÇÕES................................................................................................................................. 15 
6 INSTRUMENTOS .......................................................................................................................... 16 
6.1 TERMO DE COMPROMISSO .......................................................................................................... 16 
6.2 PROJETOS EXECUTIVOS DOS PROGRAMAS .................................................................................. 16 
6.3 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO ........................................................................................... 16 
7 APRESENTAÇÃO DOS PROGRAMAS ............................................................................................ 17 
7.1 PROGRAMA DE ACESSIBILIDADE AO PEDESTRE E OBSTRUÇÃO DE VIAS PÚBLICAS. ..................... 17 
7.2 PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA E ATMOSFÉRICA .......................................... 19 
7.3 PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS ......................................................................................... 21 
7.4 PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS INTERNOS E ADJACENTES AO CANTEIRO ............. 25 
7.5 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO ....................................................... 33 
8 ANEXO ........................................................................................................................................ 34 
8.1 TERMO DE COMPROMISSO .......................................................................................................... 35 
8.2 MODELO DE AUTORIZAÇÃO PARA PARA DE FECHAMENTO DE VIA. .. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
 
 
 
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4 
1 INTRODUÇÃO 
O Manual de Orientação para Mitigação de Impacto de Vizinhança em Águas 
Claras consolida um conjunto de medidas de prevenção, controle, monitoramento e 
mitigação de impactos relativos à implantação de obras da construção civil. 
A proposta firma-se na necessidade de reorientação do modo de operação das 
Construtoras na Região. Entenda-se modo de operação como sendo a forma pela qual 
as construtoras desenvolvem suas atividades, que provocam interferências e alteram a 
rotina das cidades, em especial, dos centros urbanos. Tais interferências são notadas 
principalmente nas vias de circulação de veículos e de pedestres, e nas vias públicas 
(com o tráfego intenso de veículos para o transporte de materiais e de resíduos; o 
fornecimento de argamassa e concreto por caminhões; a instalação de tapumes e 
cercas; os cortes executados para diversas instalações; o escoamento de água 
residuária; o espalhamento de agregados e resíduos; a disposição ilegal de materiais, 
agregados e de resíduos; estacionamento de veículos de grande porte). O incômodo à 
comunidade de entorno se estende ainda a outras formas, como a poluição sonora e a 
atmosférica. 
Tais impactos negativos constituem objeto de aplicação de uma vasta legislação 
e normas técnicas, que visam regular e orientar as atividades da construção civil de 
forma a permitir a implantação de empreendimentos, não somente para não provocar 
impactos ambientais, como também para evitar conflitos com as populações 
localizadas nas áreas adjacentes às obras. 
Salienta-se que vinculado ao Manual constará Termo de Compromisso a ser 
firmado entre as partes envolvidas, como garantia da adoção de suas orientações, 
além da obrigatoriedade de as construtoras elaborarem projetos executivos para os 
programas apresentados neste Manual. 
Neste contexto, para que seja viável a instalação de empreendimentos, em 
relação aos requisitos legais e aos anseios da comunidade, apresenta-se o Manual cuja 
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implantação se dará, especificamente, por meio do monitoramento das atividades das 
Construtoras. 
2 JUSTIFICATIVA 
Águas Claras é uma cidade jovem, com muitos empreendimentos imobiliários 
construídos e centenas em fase de instalação. Devido ao grande volume de obras a 
cidade e seus moradores convivem com muitos problemas que decorrem das 
atividades da construção civil, originando o registro de inúmeras reclamações por 
parte da população. 
Por meio do levantamento de reclamações registradas na Assessoria de 
Comunicação da Administração de Águas Claras, constata-se que o maior percentual 
registrado é relativo às obras da construção civil, totalizando 51%, conforme 
apresentado no gráfico 01. Os problemas com o trânsito somam 19% das reclamações, 
sendo que destes, boa parte tem relação com as obras, pois referem-se à obstruções 
nas vias de circulação de veículos devido à descarga de materiais e de concreto; devido 
à instalação de tapumes (que obstruem a passagem de pedestres) e aos cortes de vias. 
 
Gráfico 01: levantamento de Reclamações (Fonte: ASCOM RAXX). 
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6 
Seguem nas figuras 01 a 06, exemplo de situações irregulares constatadas em 
vistorias, representa a realidade corriqueira do Setor Águas Claras Vertical. 
 
Figura 01: Situações de irregularidades gerando impactos negativos à qualidade devida da população e 
ao meio ambiente. 
 
 
Figura 02: Obstrução de calçada e de uma faixa da via para a descarga de concreto e de materiais, 
despejo de água servida em via pública. 
Material particulado suspenso 
Obstrução da faixa de rolagem da via, 
Obstrução da calçada com contêiner. 
 
 
Fechamento irregular de via e 
calçadas, sem sinalização de 
segurança. 
 
Despejo de Águas Pluviais nas vias. 
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7 
 
Figura 03: Irregularidades constatadas em vistoria, obstrução de via, ausência de calçadas de 
acessibilidade, escoamento de água servida em vias públicas. 
 
 
Figura 04: Irregularidades constatadas em vistorias, ausência de tapume na obra, falta de acessibilidade 
escoamento de água servida e materiais em via pública. 
 
Obstrução de uma faixa das vias 
para a descarga de concreto e de 
materiais de forma inadequada. 
 
Escoamento de água 
servida em via publica 
Falta de acessibilidade 
Escoamento de água 
servida em área pública 
Falta de acessibilidade 
e tapumes 
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8 
 
Figura 05: Irregularidades constatadas em vistorias. Falta de acessibilidade para pedestres, obstrução de 
via pública, carreamento de água servida e materiais para via pública. 
 
 
Figura 06: Obstrução total de calçada pela instalação de tapume 
 
 
Obstrução de uma faixa 
da via para bombeamento 
de concreto 
 
Escoamento de água 
servida em via publica 
Falta de acessibilidade 
Carreamento de materiais 
Obstrução total de calçada 
pela instalação de tapume 
Acessibilidade comprometida 
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9 
Desta forma, a implantação do presente Manual de Orientação para Mitigação 
de Impacto de Vizinhança possibilitará que as obras se desenvolvam em condições de 
total segurança, por meio da adoção de procedimentos construtivos que apresentem o 
menor nível de interferência ambiental possível, e do controle de todas as atividades 
que possam desencadear processos de degradação ou redução da qualidade ambiental 
na área de influencia do empreendimento. 
3 OBJETIVOS 
O Programa abrange técnicas básicas recomendadas, destinadas a evitar ou 
minimizar os impactos ambientais e populacionais potenciais. 
Os principais objetivos deste programa são: 
a) Garantir que o desenvolvimento das intervenções previstas ocorra de forma a 
se evitar ou reduzir possíveis impactos negativos ao meio ambiente e à 
população, por meio da implantação das medidas preventivas e mitigadoras 
propostas. 
b) Orientar a adoção de práticas operacionais ambientalmente adequadas. 
c) Executar ações de monitoramento necessárias à avaliação da eficácia das ações 
de controle ambiental adotadas. 
d) Executar ações voltadas à saúde e à segurança do trabalhador. 
e) Assegurar o atendimento pleno à legislação, aos regulamentos e às exigências e 
recomendações dos órgãos ambientais. 
f) Orientar à elaboração de projetos executivos para os respectivos programas 
apresentados neste Manual. 
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4 ARCABOUÇO LEGAL 
Para que a elaboração do Manual foram utilizados alguns instrumentos legais e 
normativos referenciados a seguir: 
a) Política Nacional de Meio Ambiente - Lei 6.938/1981, de 31 de agosto de 1981, 
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de 
formulação e aplicação, e dá outras providências. 
 Art. 3º inciso IV define poluidor como sendo pessoa física ou jurídica, de direito 
publico ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de 
degradação ambiental. 
 A mesma Lei define degradação ambiental como sendo a alteração das 
características do meio ambiente (Art. 3º inciso II). 
b) Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305/2010, de 2 de agosto de 2010. 
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de 
fevereiro de 1998; e dá outras providências. 
 Art. 3º inciso IX define geradores de resíduos sólidos como sendo as pessoas 
físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio 
de suas atividades, nelas incluído o consumo. 
 Art. 13. inciso I classifica os resíduos quanto à origem, assim define os resíduos 
da construção civil: "os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de 
obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de 
terrenos para obras civis." 
c) Lei de Crimes Ambientais - Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe 
sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades 
lesivas ao meio ambiente, e que dita: 
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“Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou 
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de 
animais ou a destruição significativa da flora: 
Pena: reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
.... 
§ 2. Se o Crime: 
... 
IV- Ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou 
detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas 
em leis ou regulamentos: 
Pena: reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos. 
§ 2. Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de 
adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em 
caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.” 
d) Política Ambiental do DF - Lei nº 041, de 13 de setembro de 1989, que dispõe 
sobre a Política Ambiental do Distrito Federal e dá outras providências. 
"Art. 13. É vedado o lançamento no meio ambiente de qualquer forma de 
matéria, energia, substância ou mistura de substância, em qualquer 
estado físico, prejudiciais ao ar atmosférico, ao solo, ao subsolo, às 
águas, à fauna e à flora, ou que possam torná-lo: 
I – impróprio, nocivo ou incômodo ou ofensivo à saúde; 
II – inconveniente, inoportuno ou incômodo ao bem-estar público; 
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III – danoso aos materiais, prejudicial ao uso, gozo e segurança da 
propriedade, bem como ao funcionamento normal das atividades da 
coletividade. 
... 
Art. 45. Sem prejuízo das sanções civis e penaiscabíveis, as 
infrações às normas indicadas no art. 44 serão punidas, isolada ou 
cumulativamente, com as seguintes penalidades: 
I – advertência por escrito; 
II – multa; 
... 
VII – embargo de obra." 
e) Política de gestão de resíduos do DF - Lei nº 4.707, de 20 de dezembro de 2011, 
que dispõe sobre a gestão integrada de resíduos da construção civil e de 
resíduos volumosos e dá outras providências. 
 "Art. 10. Os geradores de grandes volumes de resíduos da construção civil, ... , 
devem elaborar e implementar Planos de Gerenciamento de Resíduos da Construção 
Civil ... estabelecendo os procedimentos específicos de cada obra para redução da 
geração de resíduos e para manejo e destinação ambientalmente adequados de todos 
os resíduos gerados." 
f) Política de poluição sonora do DF - Lei nº 4.092/2008, Dispõe sobre o controle 
da poluição sonora e os limites máximos de intensidade da emissão de sons e 
ruídos resultantes de atividades urbanas e rurais no Distrito Federal. 
 "Art. 16. A pessoa física ou jurídica que infringir qualquer dispositivo desta Lei, 
seus regulamentos e as demais normas dela decorrentes fica sujeita às seguintes 
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13 
penalidades, independentemente da obrigação de cessar a infração e de outras 
sanções cíveis e penais: 
 I – advertência por escrito, na qual deverá ser estabelecido prazo para o 
tratamento acústico, quando for o caso; 
 II – multa; 
 III – embargo de obra ou atividade; 
 V – apreensão dos instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de 
qualquer natureza utilizados na infração; 
 IX – restritivas de direitos." 
g) Resolução CONAMA 003, de 28 de junho de 1989. 
 "Art. 1º - São padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes 
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar 
da população, bem como 
ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. 
 Parágrafo Único - Entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de 
matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou 
características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam 
tornar o ar: 
 I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; 
 II - inconveniente ao bem-estar público; 
 III - danoso aos materiais, à fauna e flora. 
 IV - prejudicial à segurança. ao uso e gozo da propriedade e às atividades 
normais da comunidade. 
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14 
h) Resolução CONAMA 307, de 5 de julho de 2002, que estabelece diretrizes, 
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. 
 "Art. 4º Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de 
resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação 
final. 
 § 1º Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de 
resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d`água, lotes 
vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta 
Resolução. 
 § 2º Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10 
desta Resolução. 
 Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes 
formas: 
 I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou 
encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de 
modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; 
 II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de 
armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou 
reciclagem futura; 
 III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em 
conformidade com as normas técnicas especificas. 
 IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e 
destinados em 
conformidade com as normas técnicas especificas." 
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5 DEFINIÇÕES 
a) Controle e Prevenção – Compreendem ações destinadas à prevenção e ao 
controle dos impactos na comunidade avaliados como negativos, porém 
passíveis de intervenção, podendo ser evitados, reduzidos ou controlados. 
Podem ser implantadas antes que ocorra a ação que deflagra o impacto 
ambiental, ou após a ocorrência do impacto, controlando seus efeitos. 
b) Corretivos – destinadas a mitigar os impactos negativos que foram 
considerados reversíveis como, por exemplo, ações de recuperação e 
recomposição das condições ambientais existentes antes das intervenções. 
c) Compensatórios – Destinam-se aos impactos ambientais avaliados como 
negativos, mas para os quais não ha como inibir sua ocorrência (irreversíveis). 
Em face da perda de recursos e valores ecológicos, sociais, materiais e 
urbanos, as medidas indicadas destinam-se a melhoria de outros elementos 
significativos, com o objetivo de compensar a realidade ambiental da área do 
Programa. 
d) Monitoramento – Compreende medidas destinadas ao acompanhamento e 
registro da ocorrência dos impactos e do estado dos componentes ambientais 
afetados, de modo a propiciar a correção ou mitigação dos efeitos negativos 
em tempo hábil. 
 
 
 
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6 INSTRUMENTOS 
6.1 TERMO DE COMPROMISSO 
 Documento firmado entre as Construtoras e a Administração Regional de Águas 
Claras, onde aquelas se comprometem a cumprir as respectivas obrigações para a 
implantação de seus empreendimentos - ANEXO 8.1. O não cumprimento poderá 
acarretar a suspensão do alvará de construção, pela Administração Regional, como 
também o embargo da obra pela AGEFIS. 
6.2 PROJETOS EXECUTIVOS DOS PROGRAMAS 
 Documentos que trazem as orientações técnicas para a execução de ações 
necessárias à implantação das atividades indicadas nos Programas deste Manual. A 
elaboração dos projetos ficarão a encargo das construtoras/incorporadoras, sendo que 
a emissão do alvará de construção estarão condicionadas à apresentação de tais 
projetos. 
6.3 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 
 Documento a ser elaborado pela construtora/incorporadora e entregue 
trimestralmente na Administração Regional de Águas Claras, para acompanhamento 
dos resultados de execução dos programas. O não cumprimento poderá acarretar a 
suspensão do alvará de construção, pela Administração Regional. 
 
 
 
 
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7 APRESENTAÇÃO DOS PROGRAMAS 
7.1 ADEQUAÇÃO DE ACESSIBILIDADE AO PEDESTRE E OBSTRUÇÃODE VIAS PÚBLICAS. 
Este Programa está voltado para a garantia à acessibilidade aos pedestres em vias e 
calçadas, quando estas estiverem sendo ocupadas por tapumes de obras, ou 
obstruídas pela movimentação de veículos, como caminhões e tratores, e pelos 
serviços de cortes para instalações diversas. 
7.1.1 ACESSIBILIDADE (LEI Nº 2.105/98 ART. 72) 
a) Adequação da área compreendida entre a faixa de rolagem dos veículos e o 
tapume do canteiro, adequar quanto a acessibilidade de pedestres e 
sinalização para os veículos, objetivando a segurança da população e dos 
colaboradores da obra. 
b) A calçada ou passeio atenderá o requisito de largura mínima de 2(dois) metros 
(Decreto n°19.915/98 Art. 137). E poderá ser reduzida para 1(um) metro e 50 
(cinqüenta) centímetros quando a caixa da via possuir largura igual ou inferior 
a dez metros. 
c) O canteiro central interceptado por faixa de travessia de pedestres permitirá 
acessibilidade por meio de seu rebaixamento ou de rampa (Decreto 
n°19.915/98 Art. 138). 
 
Figura 07: Situação Irregular, ausência de 
acessibilidade e tapumes, oferecendo riscos à 
comunidade, impacto visual negativo. 
Figura 08: Situação correta, acessibilidade 
garantida a pedestres e deficientes, tapumes 
limpos, minimizando o impacto visual da obra. 
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7.1.2 FECHAMENTO DE VIAS PARA FINS DIVERSOS E RECUPERAÇÃO 
(LEI Nº 9.503/97 ART. 95) 
a) Fechamento de vias para concretagem, carga e descarga de materiais; 
b) Solicitar autorização de fechamento de via ao DETRAN, com no mínimo 48 
horas de antecedência. 
c) Autorizações de corte de vias de circulação de veículos; 
d) Solicitar autorização a Diretoria de Obras da Administração Regional de Águas 
Claras, de posse da carta de descrição do serviço, conforme modelo em 
ANEXO 8.2, autorização de fechamento de via do DETRAN e croqui do local. 
e) Autorização de corte de calçadas e áreas de servidão. 
 Solicitar autorização a Diretoria de Obras da Administração Regional de 
Águas Claras, de posse da carta de descrição do serviço, conforme 
modelo no ANEXO 8.2 e croqui do local. 
f) Quanto à recuperação de área pública: 
 Fica a empresa executora obrigada a restaurar as áreas afetadas após a 
conclusão da intervenção em no máximo 48 horas. 
 
Figura 09: Situação Irregular, comprometendo a 
acessibilidade de pedestres, falta de sinalização 
adequada, oferecendo risco ao trânsito. 
Figura 10: Sinalização adequada de fechamento 
de via, com atuação do DETRAN, minimizando o 
impacto de execução de obras de infraestrutura. 
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19 
7.2 PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA E ATMOSFÉRICA 
7.2.1 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO 
a) As atividades relacionadas com construção civil, reformas, consertos e 
operações de carga e descarga não passíveis de confinamento ou que, apesar 
de confinadas, ultrapassem o nível de pressão sonora máximo para elas 
admitido, somente podem ser realizadas no horário de sete a dezoito horas 
(07:00 as 18:00 horas), se contínuas, e no de sete a dezenove horas (07:00 as 
19:00 horas), se descontínuas, de segunda a sábado. (LEI Nº 4.092, DE 30 DE 
JANEIRO DE 2008. art. 9º- CLDF). 
b) Os serviços de construção civil dependem de autorização prévia do órgão 
competente quando executados: 
 Em dias úteis, no horário noturno, em domingos e feriados, em 
qualquer horário (Lei Nº 4.092, DE 30 DE JANEIRO DE 2008. Art. 9º- 
CLDF); 
 O interessado deve encaminhar-se a Administração Regional, de 
posse de carta de solicitação de autorização de execução de 
serviços em domingos e feriados ou período noturno, descrevendo 
a atividade a ser realizada, quantidade de colaboradores 
envolvidos e práticas adotadas para minimizar a emissão de ruídos. 
 
 
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20 
7.2.2 EMISSÃO DE PARTICULADO 
a) Nas vias de circulação e nos estacionamentos serão dispostos pedriscos e 
pedras como base para diminuir a geração de poeira. Esta medida também 
auxiliará na infiltração de água no solo. 
b) Vias internas urbanizadas evitam a emissão de particulados (poeira) surgimento 
de pontos de empoçamento e buracos que carrearão sedimentos à via pública. 
c) Melhorar o aspecto visual do canteiro. 
 
Figura 11: Situação Irregular, possibilidade 
carreamento de água servida para vias públicas 
e de sedimentos ao sistema de drenagem 
urbano, além de oferecer risco aos 
colaboradores. 
Figura 12: Situação regular, minimiza emissão de 
material particulado em suspensão, bem como o 
carreamento de sedimentos para vias públicas e 
sistemas de drenagem público. 
 
Figura 13: Situação Irregular, foco gerador de 
resíduo carreado para vias públicas, sistema de 
drenagem e material particulado suspenso. 
Figura 14: Situação regular, reduz emissão de 
material particulado, carreamento de resíduos para 
fora do canteiro, melhora o aspecto visual da obra. 
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21 
7.3 PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
 
Este programa se propõe a auxiliar na gestão de todos os resíduos gerados no 
canteiro, sejam eles estritamente de obra, ou os produzidos nas áreas de 
convivência, evitando a disposição em área pública e criação de ambientes 
propícios a procriação de vetores de doenças. 
Serão geridos quanto ao acondicionamento temporário dentro do canteiro, à 
coleta, à destinação final ambientalmente correta e à diminuição da geração. 
7.3.1 IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GERECIAMENTO DE RESÍDUOS 
a) O canteiro deverá proporcionar o gereciamento do resíduos gerados durante a 
execução da atividade de construção. 
b) Os resíduos deverão ser gerenciados dentro do canteiro, inclusive os conteiners 
para acondicionamento de entulhos. 
c) Para o gerenciamento, a gerência da obra deverá dispor de um local fixo1, 
denominado baia de segregação, confeccionado em chapas ou placas, em 
madeira, metal, ou alvenaria para acomodação e armazenagem dos resíduos. 
A baia de segregação deverá ser devidamente coberta e possuir placas 
indicativas quanto à categoria e sua classificação de acordo com resoluções 
pertinentes. 
d) Sugere-se que os resíduos separados sejam encaminhados para empresas, 
cooperativas e usinas que realizem o beneficiamento dos resíduos, e devem 
mater a comprovação de encaminhamento a disposição no canteiro; 
 
1
 Resolução CONAMA 275/01 - Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de 
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas 
campanhas informativas para a coleta seletiva. 
 
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22 
e) O beneficiamento dos resíduos consiste na operação que permite a 
requalificação dos resíduos da construção civil, por meio de sua reutilização, 
reciclagem, valorização energética e/ou tratamento para outras aplicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15: Situação irregular, oferece risco a 
comunidade, tratas-se de ambiente propício a 
procriação de vetores de doenças (ratos, baratas, 
mosquitos, etc.), oferece risco aos colaboradores da 
obra, aspecto de desorganização do canteiro e 
desperdício de materiais. 
Figura 16: Situação regular, área coberta, 
preservada de intempéries, com segregação 
adequada dos resíduos, facilitando a organização 
do canteiro e a comercialização do material. 
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23 
7.3.2 GERECIAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS
2
. 
a) Define-se periculosidade de um resíduo a característica que, em função de suas 
propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar risco à 
saúde pública e riscos ao meio ambiente3. 
b) O armazenamento temporário dos resíduos perigosos deve ser feito de acordo 
com a orientação dada nos rótulos (etiquetas dos produtos). 
c) Quando não houver orientação no rótulo do produto, deve-se armazenar os 
resíduos em recipientes que propiciem o isolamento adequado do ambiente 
onde forem alocados (bombonas, tambores, baggs, etc.). 
d) Os resíduos deverão ser encaminhados para empresa de tratamento 
especializada de acordo com o tipo de tratamento a ser utilizado. 
 
Figura 17: Situação irregular, disposição 
inadequada de resíduos perigosos, expondo a 
comunidade e colaboradores a riscos de 
contaminação. 
Figura 18: Situação regular, acondicionamento 
dos materiais para destinação correta. 
 
 
 
2
 NBR 12.253 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. 
NBR 11.174 - Armazenamento de Resíduos Classe II - Não Inertes e III - Inertes (Antiga NB-
1264). 
3
 NBR 10004 - Classificação dos resíduos sólidos quanto à sua periculosidade e toxicidade. 
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24 
7.3.3 TRATAMENTO DE RESÍDUO ORIUNDO DA LAVAGEM DA BICA DOS CAMINHÕES 
BETONEIRA 
4
 
a) A limpeza dos caminhões betoneira deverá ser realizada em área de lavagem 
específica que contenha sistema separador de fase líquida e sólida (lava bicas) 
dentro do canteiro. 
b) Impedir a contaminação do solo e mananciais com água residuária do processo 
de lavagem. 
c) Evitar problemas no sistema de drenagem pública (entupimento), devido ao 
excesso de sedimentos na rede, intensificado por se tratar de material 
aglomerante. 
d) Impedir o assoreamento e a perda de qualidade da água dos corpos hídricos 
receptores das águas da rede de drenagem. 
e) Evitar incômodos à população. 
 
Figura 19: Situação irregular, disposição águas 
servida em via pública, causa impacto negativo ao 
sistema de drenagem, ao meio ambiente, gera 
aspecto negativo à cidade, deficiência na limpeza 
urbana e conservação das vias, expõe a 
comunidade a riscos. 
Figura 20: Situação ideal, sistema lava bicas com 
separador, destinação correta aos resíduos e 
possibilidade de reaproveitamento de materiais. 
 
4
 Resolução CONAMA 307/02 - Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil. 
NBR 11.174 - Armazenamento de Resíduos Classe II - Não Inertes e III - Inertes (Antiga NB-
1264). 
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25 
7.4 PROGRAMA DE ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS INTERNOS E ADJACENTES AO CANTEIRO 
 
 
Este Programa visa orientar as atividades construtivas dentro dos canteiros de 
obra, de forma a obter organização e limpeza em níveis que promovam a 
otimização da própria construção e evitem situações que provoquem a poluição e 
a contaminação ambiental. 
 
O acompanhamento da obra se dará por meio do monitoramento dos aspectos 
ambientais. 
 
7.4.1 SISTEMA LAVA RODAS 
5
 
 
a) Na saída deverá ser instalado um sistema de lava-rodas para lavagem dos 
pneus dos veículos, antes de acessarem as vias pavimentadas. A água utilizada 
por este sistema poderá ser água de reuso coletada e armazenada no sistema 
referenciado no item 7.3.3. 
b) Evitar o carreamento de sedimentos e materiais diversos impregnados nas 
rodas dos veículos para as vias públicas. Os sedimentos e demais materiais 
acumulam-se nas vias podendo provocar acidentes (pela perda de contato dos 
pneus com o asfalto; prejudica a visibilidade devido à poeira); transtornos à 
população e acarreta um aspecto de descuido desvalorizando a cidade. 
c) Evitar danos ao sistema público de drenagem. O sistema de drenagem urbana 
se torna ineficiente quando tem sua capacidade de desvio do fluxo de água 
interrompido, originando pontos de alagamento na cidade. 
 
5
 Resolução CONAMA 307/02 - Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil 
Resolução CONAMA 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes 
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de 
lançamento de efluentes, e da outras providências. 
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26 
 
Figura 21: Transporte de materiais provenientes de 
escavações sem adequado sistema de lava rodas, 
espalhando resíduos do material nas vias públicas, 
gerando transtornos a comunidade e comércio. 
Figura 22: Sistema lava rodas, minimiza o 
despejo de materiais de dentro do canteiro para as 
vias públicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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27 
7.4.2 PROTEÇÃO DAS CAÇAMBAS
6
 
a) É dever dos transportadores de resíduos manter as carrocerias e caçambas dos 
caminhões cobertas com lona para evitar a dispersão de particulado ou a 
queda de detritos. A lona deverá fechar totalmente a caçamba. 
b) As caçambas protegidas evitam a queda de resíduos e materiais particulados 
em via pública, situação que possibilita a ocorrência de acidentes. 
c) Evitar danos ao sistema de drenagem. 
d) Evitar assoreamento dos corpos hídricos receptores do sistema de drenagem. 
e) Não poderão ser utilizadas chapas, placas ou outros suplementos para 
aumentar a capacidade volumétrica da caçamba (volume excedente). 
 
Figura 23:Transporte de materiais provenientes de 
escavações sem proteção adequada da carga, 
espalhando resíduos do material nas vias públicas, 
gerando transtornos a comunidade e comércio. 
Figura 24: Situação correta para transporte de 
materiais e resíduos. 
 
 
 
 
6 Lei Distrital nº 4.704/11 - Dispõe sobre a gestão integrada de resíduos da construção civil e 
de resíduos volumosos e dá outras providências. (Decreto de regulamentação em avaliação). 
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28 
7.4.3 IMPLEMENTAR BAIAS PARA ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS 
7
 
a) Todo o material agregado utilizado na construção civil, tal como areia e brita, 
deverá ser estocado em baias. Não deve haver contato físico direto entre as 
diferentes graduações. Cada fração granulométrica deve ficar sobre uma base 
que permita escoar a água livre, de modo a eliminá-la. 
b) Os agregados finos (como areia) devem ser cobertos - preferencialmente. 
c) Visa evitar o carreamento dos agregados para as vias públicas e áreas de 
circulação internas do canteiro de obras. 
d) Evita a formação de poeira (as partículas de areia, formadas principalmente por 
sílica causam problemas de saúde; prejudicam a visibilidade podendo 
ocasionar acidentes; incomodam os moradores). 
 
Figura 25: Situação de má disposição de materiais 
no canteiro, além de depreciar o aspecto visual do 
canteiro de obras, proporciona carreamento deste 
material por meio de material particulado ou por 
águas pluviais para as vias públicas. 
Figura 26: Sinalização adequada, minimiza 
incidência de intempéries ao material, bem como o 
risco de carreamento deste material para vias 
públicas. 
 
 
7
 NBR 12655/96 - Concreto - Preparo, controle e recebimento. 
Resolução CONAMA 03/90 - Concentração de poluentes atmosféricos. 
Manual de Planejamento de Canteiros de Obra e Gestão de Processos FINEP/CAIXA. 
 
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29 
7.4.4 MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE TAPUMES 
(DECRETO Nº 19.915/98 ART. 60) 
a) Manter os tapumes de canteiros devidamente bem fixados; 
b) Evita a exposição da população e colaboradores a riscos provenientes do ofício 
no canteiro de obras. 
c) Conservar os tapumes de canteiros limpos. 
d) Melhora o aspecto visual do canteiro e da cidade. 
 
Figura 27: Situação irregular, oferece risco a 
comunidade, prejudica o aspecto visual da 
cidade, desvalorizando a região. 
Figura 28: Situação adequada, tapumes limpos e 
bem fixados, diminuem o impacto visual negativo do 
canteiro de obras, aspecto de organização e limpeza. 
 
 
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30 
7.4.5 CRIAÇÃO DE ÁREA PARA ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE PRODUTOS 
PERIGOSOS
8
 
a) Várias são as atividades dentro dos canteiros onde são utilizados produtos 
perigosos, para os quais deve ser dispensada atenção especial. 
b) Prever áreas de estocagem impermeáveis, corretamente dimensionadas e 
capazes de reter eventuais vazamentos (combustíveis, aditivos, tintas, 
solventes, etc.), início de incêndio e explosões. 
c) Armazenar todo material potencialmente poluidor de forma que, em caso de 
vazamentos estes não fluam em direção às áreas públicas e, dessa forma, 
cheguem à rede de drenagem e aos corpos hídricos. 
d) Solicitar aos fornecedores as fichas técnicas destes produtos para que seja feito 
armazenamento nas condições especificadas, de forma que as etiquetas 
fiquem visíveis. 
e) Dedicar atenção especial aos produtos inflamáveis que sejam estocados na 
obra (a localização de seu armazenamento - considerando-se os ventos 
dominantes; riscos à vizinhança - proximidade entre edifícios); a presença de 
extintores de incêndio adequados e com cargas no prazo de validade (contrato 
de manutenção). 
f) O local onde os produtos são manipulados devem ter estrutura mínima 
composta por solo impermeabilizado, cobertura e proteção contra ventos. 
 
8 NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e 
armazenamento de produtos. 
Resolução CONAMA 307/02 - Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil. 
NBR 10.004/04 - Resíduos Sólidos - Classificação. 
 
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31 
 Quando forem manipulados nos pavimentos para utilização em 
atividades nestas áreas, deve-se evitar derramamento por 
manuseio incorreto e/ou vazamentos. 
 Toda a prática de limpeza de áreas onde ocorram vazamentos 
deve ser executada de forma que os resíduos gerados (água de 
lavagem, solo, demais materiais contaminados) tenham a 
destinação ambientalmente correta. 
 
Figura 29: Situação adequada de armazenamento de 
materiais perigosos. 
Figura 30: Armazenamento adequado de 
materiais perigoso. 
 
7.4.6 SISTEMA DE DRENAGEM E TRATAMENTO DO EFLUENTE ORIUNDO DA 
BETONEIRA
9
. 
a) Deverá ser implantado tratamento dos resíduos advindo das betoneiras 
instaladas no canteiro, o sistema de tratamento funcionará como separador de 
fase líquida e sólida, podendo a parte líquida ser estocada e reaproveitada para 
atividades do canteiro. Exemplo: cura de concreto. 
 
9
 Resolução CONAMA 307/02 - Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil 
Resolução CONAMA 357/05 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes 
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de 
lançamento de efluentes, e da outras providências. 
NBR 10.004/04 - Resíduos Sólidos - Classificação. 
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32 
b) Para a infiltração no solo e/ou a destinação para a rede de drenagem devem 
ser observados os níveis de sedimento e demais substâncias nocivas de 
acordo com normas e legislação pertinente. 
c) Evitar o carreamento de sedimentos e materiais diversos para as vias públicas, 
causando risco de acidentes e transtornos a população. 
d) Evitar danos ao sistema público de drenagem. 
e) evitar assoreamento e contaminação dos corpos hídricos receptores do sistema 
de drenagem. 
f) Evitar contaminação do solo. 
 
 
Figura 31: Situação inadequada, potencial foco de 
contaminação, possibilitando carreamento do 
resíduo para vias públicas contaminando solo e 
corpos receptores de drenagem; prejudica o 
sistema público de drenagem e gera transtornos à 
comunidade. 
Figura 32: Situação adequada, captação e 
destinaçãocorreta do resíduo. 
 
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33 
7.5 PROGRAMA DE COMUNICAÇÃO AMBIENTAL NO CANTEIRO 
Este Programa tem a proposta de sensibilizar, capacitar e treinar os funcionários e 
operários das obras, para que estes alcancem as condições necessárias para a 
implantação dos demais programas previstos neste Manual. 
a) Deverá ser implantado Programa de Educação Ambiental através de palestras 
periódicas para todos os funcionários da Construção Civil. 
b) Fornecer aos funcionários e demais envolvidos subsídios para repensar, avaliar 
e mudas seus hábitos e costumes diários nos canteiros de obras. 
c) Sensibilizar e orientar os funcionários para se posicionarem frente às questões 
ambientais que mais geram impactos e comprometem a qualidade de vida da 
vizinhança. 
d) Fornecer noções de sustentabilidade na construção civil. 
 
Figura 33: Reuniões instruir colaboradores frente às questões apresentadas no plano. 
 
 
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34 
 
8 ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
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35 
8.1 TERMO DE COMPROMISSO 
TERMO DE COMPROMISSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________
_______________________________________________
________________________________________(ENDEREÇO) 
 
_______________________________________________
_____________________________________ (NOME DA 
EMPRESA), inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas 
Jurídicas sob o nº __________________________, com 
sede em ______________________________________ 
_______________________________________________
_______________________________________________, 
neste ato representada por_______________________ 
_______________________________________________ 
__________________ (NOME), portador (a) da Cédula de 
Identidade nº ________________________, inscrito (a) no 
Cadastro Geral de Pessoas Físicas sob o nº 
______________________. 
 
REFERENTE AO 
LOTE SITUADO À: 
 
PROPRIETÁRIO (A) 
DO LOTE: 
 
 
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36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por este ato, as partes acima qualificadas se comprometem a executar 
respectivamente os Programas em estrita observância às diretrizes contidas no 
no Manual de orientação para execução do Programa Mitigação de Impacto de 
Vizinhança (PMIV) em Águas Claras cuja cópia digital encontra-se a 
disponsição na Administração de Águas Claras e no endereço eletrônico 
http://www.aguasclaras.df.gov.br 
 
ARQUITETO (A) 
OU ENGENHEIRO 
(A) RESPONSÁVEL 
PELO PROJETO 
DE ARQUITETURA: 
_______________________________________________ 
__________________ (NOME), inscrito (a) no CREA / ____ 
(UF) sob o nº ___________________ e no Cadastro Geral 
de Pessoas Físicas sob o nº ______________________. 
 
_______________________________________________ 
__________________ (NOME), inscrito (a) no CREA / ____ 
(UF) sob o nº ___________________ e no Cadastro Geral 
de Pessoas Físicas sob o nº ______________________. 
 
ARQUITETO (A) 
OU ENGENHEIRO 
(A) RESPONSÁVEL 
PELOS PROJETOS 
DE INSTALAÇÕES 
PREDIAIS: 
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37 
As partes também se declaram cientes de que o descumprimento das diretrizes 
contidas nos documentos citados ensejará as penalidades de advertência, 
suspensão e cassação do Alvará de Construção, através de Notificação 
Administrativa que será, posteriormente, encaminhada, à Agência de 
Fiscalização do Distrito Federal – AGEFIS, para as providências legais 
cabíveis, tais como: lavratura de auto de infração, embargo da obra, multa, etc, 
podendo o não atendimento das exigências legais, visando solucionar o 
problema, impedir a emissão de carta de habite-se do empreendimento. 
 
Brasília/DF, de de 20 . 
 
_________________________ 
Proprietário do Imóvel 
 ________________________ 
Arquiteto ou Engenheiro 
Responsável pelo projeto de 
arquitetura 
 
 
 
 
 
_________________________ 
Engenheiro Responsável 
 ________________________ 
Administração Regional de Águas 
Claras 
 
_________________________ 
Arquiteto ou Engenheiro Responsável 
pelos projetos de instalações prediais 
 
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
CASA CIVIL DA GOVERNADORIA DO DISTRITO FEDERAL 
Coordenadoria das Cidades 
Administração Regional de Águas Claras 
 
 
Administração Regional de Águas Claras - DIROB 
Rua Manacá, Lote 02, Bloco 01 
71.936-500 – Águas Claras – DF 
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8.2 CARTA MODELO PARA SOLICITAÇÃO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS QUE INTERFIRAM EM 
VIAS PÚBLICAS, A EXEMPLO DE CORTE DE PISTA, CALÇADAS E CANTEIROS PÚBLICOS. 
 
PAPEL TIMBRADO 
À 
ADMINISTRAÇAO REGIONAL DE ÁGUAS CLARAS 
DIRETORIA DE OBRAS. 
Ref.: Autorização para corte de pista/calçada/canteiro 
Prezados Senhores, 
Vimos, por meio desta, solicitar a autorização para executar o serviço de 
corte de pista/ calçadas no ENDEREÇO, para a construção da rede 
subterrânea da CONCESSIONÁRIA, conforme projeto/croqui em anexo, com 
dimensões aproximadas de DIMENSÕES metros de profundidade por 
DIMENSÕES metro de largura e DIMENSÕES metros de comprimento uma 
vez que o tipo de solo do local (MOTIVO) não permitiu a execução através do 
Método Não Destrutivo (MND) do pavimento. 
Ressaltamos que o corte do asfalto será executado com maquina com 
disco de diamante, o reaterro será compactado mecanicamente e o asfalto será 
recuperado imediatamente após o termino da construção do banco de dutos. 
O prazo para execução dos serviços e de 05 (cinco) dias, tendo em vista 
a urgência das obras que a EMPRESA se responsabiliza pela total 
recuperação do trecho em questão. 
 
Atenciosamente. 
EMPRESA 
RESPONSAVEL TÉCNICO 
CARGO DO RESPONSÁVEL 
TELEFONE DO RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
ENDEREÇO DA EMPRESA, CEP, CNPJ, TELEFONE E-MAIL PARA 
CONTATO

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