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John B. Watson

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Behaviorismo
J. B. Watson
Trabalho desenvolvido pelo acadêmico Samuel Filipe Schmidt. Com objetivo de apresentar a biografia de John B. Watson e sua contribuição a Psicologia.
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC CAMPUS CONCÓRDIA
Bibliografia
John B. Watson nasceu em um sítio próximo a Greenville, na Carolina do Sul, onde frequentou os primeiros anos de estudo em uma escola que possuía apenas uma sala. 
Sua mãe era extremamente religiosa, ao contrario do pai. O velho Watson bebia muito, era violento e mantinha muitas relações extraconjugais, raramente conseguia manter um emprego fixo, por isso a viviam a beira da pobreza, a custo da produção do sítio. 
Quando Watson estava com 13 anos, seu pai fugiu com outra mulher e nunca mais voltou. Watson jamais perdoou por isso, e anos mais tarde, quando se tornou rico e famoso, seu pai foi procurá-lo em Nova York, mas Watson não quis vê-lo. 
Aos 16 anos matriculou-se na Furman University, em Greenville, afiliada á igreja Batista, disposto a tornar-se pastor, como prometera à mãe. Estudou filosofia, matemática, latim e grego, planejando entrar no seminário teológico depois de se formar em Furman.
Em 1903, com 25 anos, completou o doutorado, sendo o mais joven na historia da University of Chicago a obter o título de Ph.D.
Casou-se com uma de suas alunas, Mary Ickes, de 19 anos, pertencente a uma importante família do meio político e social. Contam que ela escreveu um longo poema de amor em um de seus exames. Não se sabe a nota que ela obteve, mas sabe-se que obtivera Watson, mais tarde tiveram 2 filhos.
Tempo depois esse relacionamento teve fim, por Watson ter se apaixonado por outra mulher chamada Rosalie Rayner, uma assistente de pós-graduação e pertencente a uma rica família de Baltimore. Watson demonstrando sua grande paixão por Rosalie, escrevia cartas românticas, 15 delas foram encontradas por sua esposa. Dessa forma, o casamento de Watson com Mary teve fim, dando inicio a um novo relacionamento com Rosalie.
Por enfrentar diversas crises profissionais, depois de 1920 Watson mantinha contato apenas indireto com a psicologia acadêmica. Apresentava suas ideias a respeito da psicologia comportamental para o público em geral por meio de palestras, discursos e rádio e artigos em revistas populares.
Sua mulher Rosalie faleceu em 1935, com 37 anos. E Watson faleceu em 1958, com 80 anos de idade.
		Nunca quis usar seres humanos nas minhas 	pesquisas. Detestava servir de cobaia. Não gostava 	daquela parafernália de instruções artificiais as 	pessoas. Sempre me sentia incomodado e não 	agia com naturalidade. Com os animais, no 	entanto, sentia-me em casa. Percebia que, 	observando-	os, conseguia me manter próximo a 	biologia e com os pés no 	chão. Aos poucos, a ideia 	se concretizava: será que minhas descobertas 	observando o comportamento dos animais não 	são iguais as dos demais alunos que observam 	[seres humanos]? 	(SCHULTZ, D. P e SCHULTZ S.E., 	2009, p.258 apud WATSON, 1936, p.276)
Watson e O Pequeno Albert
 
		Junto com sua assistente de pesquisa Rosalie Rayner, Watson iniciou uma série de experimentos envolvendo Albert, um bebê de nove meses de idade selecionado em um hospital infantil. Os testes foram planejados com o objetivo de determinar se era possível ensinar uma criança a sentir medo de um animal, apresentando-o repetidas vezes a um barulho alto e assustador. 
 
		Watson também queria descobrir se esse medo seria transferido para outros animais e objetos e quanto tempo duraria esse medo. Nos dias de hoje, seus métodos seriam considerados antiéticos e até cruéis, mas, na época, foram vistos como uma progressão lógica e natural de estudos anteriores com animais. 
 
	Watson colocou o saudável Albert sobre um colchão e observou suas reações ao ser apresentado a um cachorro, a um rato branco, a um coelho, a um macaco e a alguns objetos inanimados, como máscaras de rostos humanos e papéis queimados. Albert não demonstrou medo em relação a nenhum dos animais e objetos e chegou até a estender a mão para tocá-los. Watson estabeleceu, dessa forma, uma base de referência para medir qualquer mudança no comportamento da criança em relação ao que lhe fora apresentado.
 
	Em outra ocasião, quando Albert estava sentado no colchão, Watson bateu com um martelo numa barra de metal, produzindo um barulho alto e repentino; como era de esperar, Albert ficou assustado e angustiado e começou a chorar. Watson então estipulara um estimulo incondicionado (o barulho) que certamente provocaria uma reação de medo no bebê. Watson levou a hipótese de que, associando o barulho à visão do rato, condicionaria o pequeno Albert a ter medo de animal
 
	Quando Albert completou onze meses, Watson realizou o experimento. O rato branco foi colocado sobre o colchão junto com Albert e, quando a criança tocou o animal, Watson bateu com o martelo na barra de metal. O bebê começou a chorar. Esse procedimento foi repetido sete vezes ao longo de suas sessões, Albert ficava angustiado assim que o rato era trazido ao local, mesmo quando não vinha acompanhado do barulho
Behaviorismo
J. B. Watson
“Não ficarei satisfeito até ter um laboratório onde eu possa educar crianças... sob observação contínua.”
MÉTODOS BEHAVIORISTAS
 
		Watson insistia em que a psicologia se limitasse aos dados das ciência naturais, ao que fosse passível de observação. Em poucas palavras:psicologia devia limitar-se ao estudo objetivo do comportamento. Somente os métodos objetivos rígidos de investigação deviam ser adotados nos laboratórios dos behaviorismo. 
 
	Ao falar da sobre a psicologia do ponto de vista do behaviorismo Wertheimer afirma que:
 
	Inicialmente, considerava os problemas e o objeto 	da psicologia e dos métodos psicológicos, depois, 	seguia a sequencia estruturalista tradicional e 	típica, que o behaviorismo herdou do 	funcionalismo e, este, do estruturalismo: 	receptores e seus estímulos, bases 	neurofisiológicas da ação, órgãos da resposta 	(músculos e glândulas), modos hereditários de 	resposta (instintos), emoções, o organismo em 	ação, personalidade e comportamento anormal 	(1991, p.153).
 
	Para Watson, esses métodos incluíam:
 A observação, com e sem o uso de instrumento,
 Métodos de teste,
 O Método de relato verbal e
 O método do reflexo condicionado
 
	A observação constitui a base fundamental para os métodos. Métodos de teste objetivo já eram adotados, mas Watson propôs tratar os resultados dos testes como amostragem do comportamento, e não como indicadores das qualidades mentais. Para ele, “O teste não media a inteligência nem a personalidade, ao contrário, simplesmente media as respostas do individuo à situação do estímulo de ser submetido ao teste”(Schultz, D. P. e Schultz, E. S. 2009, p. 266).
 
	A adoção do método do relato verbal no behaviorismo foi uma concessão muito questionada. Os adversários de Watson acusavam-no de fazer um jogo de palavras, de estar oferecendo apenas uma mudança semântica. Ele rebatia, concordando com que os relatos verbais talvez não fossem precisos e, portanto, não seriam os substitutos adequados da à observação objetiva. Por isso restringia o seu uso para as situações em que pudessem ser verificados, como na descrição das diferenças tonais. Os relatos verbais não verificáveis, como o pensamento sem imagens e os relatos dos estados de sentimento, seriam descartados.
 
	O método do reflexo condicionado foi adotado em 1915, dois anos depois da fundação formal do behaviorismo. Os métodos de condicionamento eram pouco usados, no entanto, Watson foi bastante responsável pela sua ampla aplicação na pesquisa psicológica americana. Ele contou ao psicólogo Ernest Hilgard haver se interessado muito pelos reflexos condicionados ao estudar o trabalho de Bekhterev, embora mais tarde também creditasse a Pavlov esse interesse.
 
	Segundo Schultz D. e Schultz S. (2009),Watson descrevia o condicionamento em termos de substituição de estímulo. A resposta torna-se condicionada quando associadaou conectada a um estímulo diferente daquele que a originou. (No caso dos cães de Pavlov, a resposta condicionada consistia na salivação mediante o som da campainha e não pela visualização da comida.) Ele escolheu esse tratamento por oferecer um método objetivo de análise do comportamento, de redução em unidades básicas, ou seja, em ligações de estímulo-resposta (E-R)
 
	De acordo com os autores, Watson mantinha a tradição atomística e mecanicista estabelecida pelos empiristas britânicos e adotada pelos psicólogos estruturalistas. Sua intenção era estudar o comportamento humano da mesma maneira que os físicos estudavam o universo, separando-o em partes componentes, entre elas átomos e elementos
 
	No behaviorismo, os indivíduos em si tornaram-se menos importantes. Eles não mais observaram; em vez disso, eram observados pelo pesquisador. Com essa mudança de enfoque, o sujeito humano do laboratório, normalmente chamado de observador, passou a ser conhecido como sujeito. Não mais observava as próprias características, apenas exibia os comportamentos. 
 
OBJETOS DE ESTUDO DE WATSON
 
		Schultz D. e Schultz S. (2009) afirmaram que, os objetos de estudo de Watson eram os elementos do comportamento, como exemplo, os movimentos musculares do corpo e as secreções glandulares. A psicologia de Watson tratava exclusivamente de descrições objetivas. 
		Ainda para os mesmos autores, Watson teve a ousadia que construir uma ciência livre de noções e métodos subjetivos, ou seja, uma ciência objetiva quanto à física. As formas de tratamento de Watson eram baseadas em três temas: o instinto, a emoção e o pensamento.
 
	
 
	No inicio, Watson aceitava o papel dos instintos no comportamento. Ele estudou o comportamento instintivo das Andorinhas do Mar. Mais tarde, em 1925, Watson reavaliou seus conceitos e eliminou o que dizia respeito aos instintos. Passando a declarar então, que o comportamento aparentemente instintivo, são respostas condicionadas socialmente, negando-se a admitir no seu sistema qualquer tipo de temperamento ou capacidade herdada. Para Watson, os comportamentos herdados estavam relacionados com o treinamento adquirido nos primeiros anos da infância. (Schultz, D. P. e Schultz, E. S., 2009).
As Emoções
	Watson dizia que as emoções eram simples respostas
fisiológicas a estímulos.
 	Cada emoção envolve um padrão particular de mudanças 	fisiológicas. Embora Watson tenha observado que respostas emocionais têm envolvimento no movimento explícito, acreditava nas reações internas como 	predominantes. Assim, a emoção constitui uma forma de comportamento implícito no qual as reações internas são 	expressas por meio de manifestações físicas como o rubor das faces, a transpiração ou o aumento do 	batimento cardíaco (SCHULTZ, D. P. e SCHULTZ, S. E., 	2009, p. 270).
 
		Watson observou que as reações externas, chamadas de emoções, como por exemplo, o choro, são respostas de fatores internos que se relacionam gerando determinados comportamentos físicos. 
O Pensamento
	Watson tentou avaliar o pensamento a comportamento motor implícito, alegando que os comportamento humanos eram uma espécie de comportamento sensório-motor. Ele partia do principio de que o comportamento do pensamento estava relacionado com os movimentos e reações de fala implícita. Sendo assim, o pensamento era reduzido para a fala subvocal que dependia dos hábitos musculares para as expressões explícitas. A medida que nos tornamos adultos esses hábitos musculares tornam-se invisíveis, pois os pais e professores nos estimulam a “parar de falar alto”, por exemplo, tornando dessa forma, o pensamento em algo silencioso (SCHULTZ, D. P. e SCHULZ, E. S., 2009). 
 
BENSON, Nigel. COLLIN, Catherine. GINSBURG, Joannah. GRAND, Voula. LAZYAN, Merrin e WEEKS, Marcus. O livro da psicologia. São Paulo: Editora Globo, 2012. 
 
FREIRE, Izabel Ribero. Raízes da psicologia. 4ª edição. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
 
SCHULTZ, Duane P. SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2009. 
 
WERTHEIMER, Michael. Pequena história da psicologia. 9ª edição. São Paulo: Editora Nacional, 1991. 
REFERENCIAS

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