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1 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos Disciplina: Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal Nomes: André Somavilla Victor Liberalesso Estudo Dirigido sobre o PROCESSO de OBTENÇÃO de ÓLEOS VEGETAIS 1. No Armazenamento de uma Semente Oleaginosa Reação Química envolvida na Atividade Respiratória da Semente é controlada por enzimas. O que é Umidade Crítica: nível acima do adequado variando de espécie e semente Cite as Umidades Críticas com o respectivo nome da Semente Oleaginosa: Soja – 13%, Algodão – 10,8%, canola – 8,4%, amendoim 8%. 2. Alterações que a Semente Oleaginosa pode sofrer no seu Armazenamento em condições não adequadas e a sua respectiva conseqüência: a. Aquecimento: umidade acima da crítica: autoaquecimento podendo chegar a combustão b. Acidez: aumento da temperatura da semente aumenta a acidez c. Escurecimento do óleo: difícil a remoção de corantes no branqueamento. d. Modificações organolépticas: Gosto de sabão ou cheiro de renço, Polimerização na fritura. e. Modificação estrutural: redução do índice iodo e aumento de dupla ligação conjugada. 3. Quais são as Etapas/Equipamento/Objetivos que envolvem o Preparo de uma Semente Oleaginosa para sofrer o Processo de Extração e Refino de um Óleo Vegetal (5)? - Pré-limpeza: peneiras vibratórias: eliminação de sujidades mais grosseiras antes do armazenamento. - Descorticação: descorticador: remover a camada fibrosa da semente. - Descascamento: descascador: separa a polpa da casca. - Trituração e laminação: triturador: aumento da superfície para liberação do óleo, laminação para desativação de enzimas feita com rolos horizontais ou oblíquos. - Cozimento: cozinhador ou chaleira: menor viscosidade e tensão superficial, desnatura parcialmente as proteínas. 2 4. Óleos que sofrem o Processo de Refino Físico (4) Óleo de farelo de arroz, óleo de palma, Azeite de oliva, óleo de soja. 5. O Refino Físico do Óleo de Arroz é feito visando a preservação do gama orizanol (antioxidante) potencializando a estabilidade oxidativa. 6. Planta que existe na Amazônia e no litoral da Bahia e Minas Gerais produz um Óleo por Extração da sua Polpa chamado Azeite de dendê rico em Omega 9 e posteriormente por Refino Físico chamado óleo de palma. Esta mesma Planta tem na sua Amêndoa um Óleo rico em Ácidos Graxos saturados. 7. O Azeite de Oliva proveniente da Oliveira obtido por Processo mecânico ou físico apresenta etapas fundamentais como prensagem a Frio, decantador/centrifuga(3000- 4000 rpm) com adição de Água para facilitar a extração, Secagem (T°C não superior 35°C), e novamente agora separadora Centrífuga (6000 a 8000 rpm). Antigamente este Processo era feito pelo sistema de Pressão. 8. O sistema contínuo de Centrifugação usado atualmente na obtenção do Azeite de Oliva usa 2 ou 3 Fases. O sistema de 2 Fases recicla a Água (chamada de vegetação) e o Azeite resultando apresentará maior presença de polifenois e menor impacto ambiental. No sistema de 3 Fases o rendimento em Óleo obtido será maior. 9. No Armazenamento do Azeite de Oliva deverão estar ausente luz e ar a uma Temperatura de 14°C e 15°C. 10. As etapas no Processo de Refino Químico compreendem principalmente: Extração do Óleo bruto: a. Prensagem mecânica b. Extração por solventes Refino Alcalino: a. Degomagem, b. Neutralização, c. Branqueamento, d. Desodorização. 11. A Etapa de Degomagem remove fosfatideo em uma condição de T°C e Tempo de 60 -70ºC/30 min. apresentando como características (5): 1. Facilita o armazenamento e transporte do óleo bruto. 2. Produz Fosfatídeo como subproduto de valor significativo (Lecitina) 3 3. Facilita a etapa de Neutralização Alcalina {> rendimento, qualidade < consumo Álcali} 4. Diminui problema poluição da Água depois do desdobramento da Borra 5. Elimina o Fosfatídeo e outros componentes para o refino físico. 12. Na Etapa de Neutralização Alcalina (químico): a. Substâncias eliminadas ácidos graxos (principal) e as Impurezas proteinas, ácido oxidados e produtos de decomposição de glicerídeos. b.Processo Químico Contínuo e descontinuo. c.Modo de Aplicação da Solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) Óleo com baixa Acidez: solução aquosa NaOH quente ao Óleo/90-95°C sem Agitação Óleo com alta Acidez: adiciona-se ao Óleo/T°C ambiente 13. Na Etapa de Neutralização Física: a.Tipo de Processo: destilação sob vácuo. b.Substâncias removidas (2): ácidos graxos livre e substancias insaponificáveis. 14. Na Etapa de Branqueamento do Óleo a.Objetivo: reduzir teor de fosfolipídios. b.Tipos de substâncias reduzidas (3): carotenos, luteinas , clorofila. c.Branqueamento afetado pelos fatores (4) como temperatura, tempo de contato, umidade do óleo, tipo de terra/vácuo. 15.No Processo de Branqueamento o Óleo neutralizado e lavado sofre secagem sob Vácuo a 50-100 mmhg/80-90°C por 30 min. (tempo) adição de Substância terra clarificante; suspensão a 10%; agitação 80-95°C /20-30 min. resfriamento do Óleo até 60-70ºC Filtração em filtro prensa removendo até 50% de Óleo aplicação ar comprimido remove Óleo até 30-35%. 16. Tipos de Branqueadores e suas características - Terra natural (pH 6 a 8): Poder Clarificante bem inferior a Terra Ativada retenção Óleo preço inferior a Terra Ativada. - Terra ativada: Baixo nível ativação Ácida (pH 4–6) melhor para Óleos com baixo teor de Clorofila. Alto nível de ativação Ácida (pH 2–4) melhor para Óleos com alto teor de Clorofila. 17. Na Etapa de Desodorização do Óleo a. Substâncias removidas como compostos de gosto e aromas indesejáveis, poucos voláteis mas com pressão de vapor superior aos dos ácido graxos proporcionando melhor aspecto, sabor e cor. 4 b. Processo de Desodorização é uma desaeração dependente tipo de óleo, temperatura e pressão, com resfriamento sob vácuo a Temperatura ambiente. O Óleo será armazenado em Tanques de alumínio/aço inoxidável sob Atmosfera de gás inerte (nitrogênio).
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