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feb TRABALHO 2

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TEXTO Desenho e Análise da Cadeia Produtiva de Vinhos Finos Gaúchos. Autoria: Sinval oliveira Souza, Francisco José Kliemann Neto. 
As entidades reguladoras, nas quais se destacam o Ministério da Agricultura, Secretaria Estadual de Agricultura e do Abastecimento e o Instituto Nacional de Metrologia (INMETRO), as organizações responsáveis pelo suporte tecnológico, como a EMBRAPA e a EMATER, os centros de desenvolvimento de recursos humanos e da agroindústria, em que, no caso gaúcho, se destaca a Escola Agrotécnica Federal Juscelino Kubitschek de Oliveira, as entidades de classe, como a Associação de Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (APROVALE), a Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (FECOVINHO), o Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), o Sindicato das Industrias do Vinho do Rio Grande do Sul (SINDIVINHO) e a União Brasileira de Vitinicultura (UVIBRA) e, por fim, as empresas de suporte logístico. 
A cadeia principal possui três principais pontos fracos: os elos ligados à aquisição de mudas, os referentes ao viticultores e por último, os relacionados ao consumidor final. Já a cadeia auxiliar, possui como principal ponto fraco, os elos pertencentes á logística e aos insumos. _____________________
Os elos apresentados acima representam as relações verticais da cadeia principal. Entretanto, em uma cadeia produtiva, a competitividade baseia-se também nas inter-relações horizontais com os elos da cadeia auxiliar, os quais se destacam os fornecedores de insumos, como por exemplo, fertilizantes, garrafas e defensivos agrícolas, os fornecedores de máquinas e equipamentos, as instituições de pesquisa e assistência técnica e os órgãos de classe. 
TEXTO CADEIA+DADOS (Identificação e análise da cadeia produtiva da uva e do vinho na região da Serra gaúcha, de Divanildo Triches, Renildes Fortunato Siman, Wilson Luis Caldart. 
A análise das cadeias produtivas mais relevantes de uma determinada região é importante para que se possa diagnosticar suas potencialidades e insuficiências. Dessa forma, os principais fatores a serem observados são os aspectos competitivos, os estrangulamentos setoriais, as vantagens comparativas, a necessidade de que haja um dinamismo produtivo constante e outros fatores relacionados ao desenvolvimento da economia em questão. 
As cadeias produtivas constituem-se um conjunto de fases consecutivas pelas quais passam e são transformados e transferidos os diversos bens intermediários. Em outras palavras, a cadeia produtiva é o conjunto de atividades econômicas que se articulam progressivamente desde o início da elaboração de um produto. É ainda uma segmentação longitudinal, sendo cada etapa do processo produtivo representada por uma empresa ou um conjunto delas. Assim, essas cadeias resultam da crescente divisão do trabalho e na maior interdependência entre todos os segmentos produtivos que incluem os elos de ligação entre matérias-primas básicas, as máquinas e equipamentos, os produtos de consumo intermediário e produto final bem como sua distribuição e comercialização. Para Prochnik e Haguenauer (2001), as cadeias produtivas são criadas pelo processo de desintegração vertical e pela especialização técnica e social.
De acordo com Castro (2002) e Cunha (2003), a cadeia produtiva constitui-se em um sistema formado por vários elementos e processos que estão ligados entre si, englobando os sistemas produtivos, os fornecedores de insumos e serviços, as indústrias de processamento e transformação e os agentes de distribuição e comercialização, os quais são responsáveis por proporcionar a oferta de bens e serviços aos consumidores finais. Dessa forma, o conjunto de todas as cadeias produtivas e sistemas relacionados à agroindústria forma um sistema maior, chamado de agronegócio. 
As cadeias produtivas, de acordo com Prochnik e Haguenauer (2001) são restringidas por duas etapas. A primeira é a construção de uma matriz de transações, que é baseada na matriz insumo-produto, da qual decorre uma rede de transações entre os setores. A segunda etapa consiste na delimitação das cadeias na própria matriz, ou seja, fundamenta-se na aplicação de técnicas de agrupamento. 
As instituições, qualquer que sejam elas, podem possuir elos de impulsão ou de estrangulamento, que influenciam no desempenho da cadeia produtiva. Em relação à cadeia produtiva da uva e do vinho, esses elos são os estabelecidos pelos elos fornecedores de insumos, constituídos por: embalagens plásticas, máquinas e equipamentos, fertilizantes, defensivos, vidros, madeira, produtores de mudas e arames, entre outros. Os produtores de vinho, as redes atacadistas, varejistas e os consumidores finais são os elementos intermediários e finais da cadeia.

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