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Psicologia no Trânsito

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Psicologia no Trânsito
Trabalho desenvolvido pelo acadêmico Samuel Filipe Schmidt. Com objetivo de apresentar e relacionar a importância da Avaliação Psicológica no Trânsito 
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC CAMPUS CONCÓRDIA
	No Brasil, a Psicologia é uma ciência reconhecida há 49 anos. Contudo, a avaliação psicológica iniciou apenas no ano de 1987. Porém, desde o início dos estudos da Psicologia já se utilizava o conhecimento dos processos básicos psicológicos e juntamente com estes, ocorria a utilização e o uso experimental de medidas para verificação dos estágios de desenvolvimento humano. 
	A área da avaliação psicológica foi muito criticada, uma vez que, desde seu início realizava uma difícil tarefa que era a rotulação das doenças mentais. Assim, sempre foi questionada pelos seus métodos e a pouca precisão dos seus resultados. 
	
	 A avaliação psicológica é um método confiável e permite ao psicólogo medir aspectos do avaliado através da observação de seu comportamento em situações padronizadas. Ainda, pode-se definir a avaliação psicológica como um processo de encontrar, entender, interpretar, articular e organizar a experiência obtida, ou seja, é sistemático (CRUZ, 2002 Apud NORONHA, 2002).
Conceitua-se também a avaliação psicológica como um procedimento clínico, com princípios teóricos, métodos e técnicas de investigação de funções cognitivas como personalidade, atenção, inteligência, etc. Este procedimento, por sua vez, está permeado por entrevistas, observação, brincadeiras, desenhos, testes psicológicos conforme o objetivo á ser alcançado. 
A avaliação psicológica pericial (Psicotécnico) tem como objetivo identificar as adequações mínimas para aprovação de condutores – CNH, que irão trabalhar de forma remunerada ou não na direção de veículo automotor (RUEDA; LAMOUNIER, 2006). 
 
A avaliação psicológica é realizada em diversas etapas. Esta, por sua vez, compreende a entrevista, a aplicação de testes e a observação e, por último, a compilação de um parecer e entrevista de devolução na qual o avaliado é encaminhado conforme necessário. 
 
 
 
	Os testes psicológicos são instrumentos de uso mais diretos e objetivos, no qual um teste em particular é utilizado em busca de uma resposta específica. 	 	Testes são procedimentos de observação e registro 	de amostras de comportamentos e respostas de 	indivíduos a fim de mensurar características e 	processos psicológicos, segundo padrões definidos 	pela construção dos instrumentos (RESOLUÇÃO 	CFP 002/2003). 
	Podem ser subdivididos em: psicométricos e projetivos.
 	 	Os testes psicométricos são baseados na 	psicometria, ou seja, utilizam-se de números para 	descrever características de indivíduos. Já os testes 	projetivos, utilizam a descrição linguística, através 	de verbalizações ou desenhos em si (SOSSAI et al, 	2007).
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Atenção
Percepção
Tomada de decisão
Motricidade
Reação
Nível mental
Equilíbrio emocional. 
 	 	
Fenômenos verificados através dos testes:
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Um dos testes de personalidade apto a ser usado é o Teste Paleográfico, o qual é um teste expressivo da personalidade. Contudo, são raras referências sobre o mesmo, uma vez que não existem muitas pesquisas. Contudo, pesquisadores denotam que ele é um dos testes mais utilizados e comercializados no país.
		No Brasil, a história da psicologia aplicada ao trânsito remonta à década de 1930, quando se iniciaram as primeiras aplicações de instrumentos psicológicos de orientação e seleção profissional dos futuros profissionais das ferrovias em São Paulo. Nas décadas posteriores, principalmente 1950 e 1960, em razão do avanço da indústria automobilística e do aumento da demanda por segurança, formação e orientação dos condutores, a psicologia do trânsito direcionou suas atividades para o transporte rodoviário, a fim de tentar frear o aumento nos índices de acidentes (Mange, 1956; Trench, 1956 citado por SILVA et al 2007).
 	 	
Avaliação Psicológica no Trânsito
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		O grande marco para a Psicologia do Trânsito foi o ano de 1951, ano em que o ISOP (Instituto de Seleção e Orientação Profissional) passou a examinar os candidatos à CNH. Estes eram avaliados com testes de aptidão, entrevistas e testes de personalidade. A partir desta ideia, o CONTRAN em 1962, juntamente com a regulamentação da Psicologia acabou por adaptá-la para todos os candidatos a CHN.
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		A implantação do exame psicológico e médico no trânsito foi uma forma de prevenção de acidentes.
		Nota-se que durante décadas a avaliação de condutores foi realizada da mesma forma sem muita preocupação perante aos órgãos responsáveis. Entretanto, na virada do século aconteceram modificações, através das ações da categoria e das orientações do DENATRAN, através da resolução 80 /1998.
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		Desde o início, a Avaliação Psicológica no trânsito foi conhecida como Exame Psicotécnico. Porém, na nova publicação do CÓDIGO BRASILEIRO DE TRÂNSITO em 1998, passou a chamar de Avaliação Psicológica Pericial.
		Considera-se a Avaliação Pericial como obrigatória, baseada no princípio que dirigir não é um direito de todos, e sim uma concessão, onde é necessário ter condições físicas e psicológicas adequadas a cada categoria (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA)
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		Segundo Miranda, 2013, a esfera de estudo da psicologia do trânsito é constituído de três sistemas principais: o homem, a via e o veículo. Sendo o homem o subsistema mais complexo e, portanto, tem maior probabilidade de desorganizar o sistema como um todo. A psicologia do trânsito estuda os comportamentos humanos no trânsito e os fatores e processos internos e externos, conscientes e inconscientes que os provocam ou os alteram, de modo que engloba a todos os usuários, como pedestres, ciclistas, motoristas.
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Mas o que faz o Psicólogo do trânsito?
	Compete ao psicólogo do trânsito desenvolver pesquisas como foco nos problemas psicológicos, psicofísicos, psicossociais no que tange aos problemas do trânsito; realizar exames psicológicos a fim de emitir um parecer para candidatos a Carteira de Habilitação Nacional; participar de programas voltados à prevenção de acidentes no trânsito; desenvolver trabalhos de educação no trânsito, estudar as implicações do alcoolismo e de outros distúrbios no contexto do transito; colaborar com a justiça e apresentar, quando necessário, laudos, pareceres, depoimentos, dentre outras funções (MIRANDA, 2013).
	 A expansão do campo de atuação dos psicólogos nos Departamentos de trânsito incluiu, ainda, ações para prevenir acidentes; perícias em exames com motoristas objetivando sua readaptação ou reabilitação profissional e tratamento de fobias ao volante.
Referências
MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira, O que é Psicologia do trânsito?, 2013.
Disponível em: https://psicologado.com/atuacao/psicologia-do-transito/o-que-e-a-psicologia-do-transito. Acessado em: 26 out 2014.
Resolução 03/2003.

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