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Capacidade de Pessoa Natural

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Ana Beatriz Cysneiros
E-mail: anabeatrizcysneiros7@gmail.com 
Capacidade de Pessoa Natural
Para iniciar, é necessário o entendimento do conceito de
pessoa natural. Em um âmbito geral pode ser entendido como
ser humano capaz de possuir direitos e deveres no contexto
civil. Essa classificação é dada para a pessoa natural, também
considerada física, como sendo sujeito de direito, único capaz
de decorrer normas. 
A pessoa natural possui qualidade de atribuir um conjunto
de faculdades e direito, transformando em potencial, sendo
assim designado de capacidade de direito. 
Uma pessoa obtém personalidade jurídica através do
nascimento, como descrito no art. 2º do Código Civil “A
personalidade civil da pessoa começa do nascimento com a
vida, mas a lei pões a salvo, desde a concepção, os direitos do
nascituro.” Conforme o art. 2º do CC, o nascimento com a vida
é essencial para o direito. 
O termo capacidade é entendido como a aptidão
reconhecida à pessoa natural de exercer os seus direitos e
deveres. Quando isso não acontece, existe a incapacidade,
que é dividida em dois tópicos: 
Incapacidade Absoluta: é aquele tipo de capacidade que
impede as pessoas naturais de praticar quaisquer atos da vida
civil, devendo ser representados pelos seus responsáveis.
Incapacidade Relativa: é quando são impedidos de praticar
ato civil, desde que assistidos por seus responsáveis.
De acordo com o Código Civil de 2002, a Lei nº
10.146/2002 relata a pessoa natural, evidenciando a sua
personalidade e capacidade relacionadas as questões civis.
Como diz no caput do art. 1º “Toda pessoa é capaz de direitos
e deveres na ordem civil.” Deixa claro que qualquer pessoa
possui através da capacidade, direitos e deveres, quando se
trata da ordem civil. Mas este código também diz a questão da
incapacidade, afirmando no art. 3º que os menores de 16 anos
não podem exercer absolutamente atos civis pessoalmente e
quando é ligada a incapacidade relativa como trata no art. 4º,
os maiores de 16 e menores de 18 anos não podem ter atos
civis como aqueles embriagados habitualmente e os viciados
em toxinas, são incapazes de exercer, os que não possuam
vontade. Quando possui completa maioridade, as pessoas
naturais ficam aptas a terem atos civis, como demostrado no
art. 5º. Acaba a existência da pessoa natural com sua morte,
sendo afirmado esse conceito no art. 6º.
A Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da pessoa com deficiência)
foi incluída no Código Civil Brasileiro de 2002, revogando
alguns artigos existentes. A inclusão esta lei no código atual
serve para garantir igualdade, direitos e liberdades da pessoa
com deficiência, visando uma maior inclusão social desta na
sociedade, este ponto é relatado no art. 1º. De acordo com o
art. 2º da lei, é considerado pessoa com deficiência aquela que
possui impedimento por longo prazo de natureza física que
possa prejudicar o seu convívio na sociedade. No primeiro
parágrafo deste artigo relata em seus incisos a forma de
comprovação da deficiência, que será realizada através da
biopsicossocial, onde irá fazer uma análise quanto aos
impedimentos em realizar algumas funções, os fatores
psicológicos e a restrição de participar do contexto social pelo
qual estar inserido, e só cabe ao Poder Executivo criar
instrumentos para essa avaliação. 
Já no art. 3º faz um relato dos fins de aplicação da lei,
visando sempre garantir uma boa acessibilidade, desenho
universal, tecnologia assistida e barreiras, para a garantia de
uma melhor inclusão social e bem estar geral. 
Como objetivo geral da criação da lei é a igualdade de
todos, sem que haja discriminação, a lei em seu art. 4º afirma
no caput que “Toda pessoa com deficiência tem direito à
igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não
sofrerá nenhuma espécie de discriminação.” Ou seja, essa
forma de igualdade não permite que nenhuma pessoa
discrimine ou prejudique dos direitos fundamentais da pessoa
com deficiência.
Quanto à capacidade da pessoa natural com deficiência
em relação aos atos civis, esta não será prejudicada, como
garantido no art. 6º que as pessoas como deficiência pode
casar-se ou ter união estável, ter direitos sexuais ou de
reprodução, o direito da família, como também a guarda de
seus filhos legítimos e adotados. 
Conclui essa investigação quanto à capacidade da pessoa
natural com deficiência declarada, como foi relatado e
mencionado no desenvolvimento da análise, a garantia de
todos os seus direitos fundamentais como de qualquer pessoa
natural em sua questão civil e social. 
Referências
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2015/Lei/L13146.htm

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