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Ciclo celular e ambriologia

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FUNDAMENTOS 
DE 
EMBRIOLOGIA 
 Estuda os processos do 
desenvolvimento 
pelas quais passa o indivíduo desde 
sua concepção até sua morte 
Desenvolvimento Embrionário: 
• Três momentos: 
• crescimento - quando ocorre o aumento de tamanho 
por divisão celular e elaboração de produtos 
celulares 
• morfogênese - quando passa a adquirir forma pelo 
movimento das células 
• diferenciação - quando ocorre a maturação dos 
processos fisiológicos 
 
CICLO CELULAR 
• CONJUNTO DE MODIFICAÇÕES PELOS 
QUAIS PASSA UMA CÉLULA 
 
»INICIA:FORMAÇÃO 
»TÉRMINO: DIVISÃO 
 
• CRESCIMENTO DOS INDIVÍDUOS 
• RENOVAÇÃO TECIDUAL 
OBJETIVA 
DIVISÃO (M) INTERFASE: 
G1: 
* intervalo – final 
divisão & início de S 
* período em que a 
célula sintetiza RNA, 
proteínas e enzimas 
necessárias a 
duplicação de DNA 
INTERFASE: 
S: fase de síntese do DNA 
INTERFASE: 
final de S & M 
DIFERENCIAÇÃO CELULAR 
MODIFICAÇÕES: 
• MORFOLÓGICAS 
• FUNCIONAIS 
 
 
 
ESPECIALIZAÇÃO 
 CELULAR 
FATORES QUE COMANDAM A 
DIFERENCIAÇÃO: 
 • INTRÍNSECOS: 
 Gênicos - expressão seletiva de conjuntos 
gênicos específicos e a supressão de outros. 
 
• EXTRÍNSECOS: 
– LOCAIS: hormônios; fatores de crescimento 
 INDUTORES da 
diferenciação. 
– AMBIENTAIS: 
 Podem alterar o curso normal da 
diferenciação 
 Físicos, Químicos e Biológicos 
CONSEQUÊNCIAS 
 perda da potencialidade 
 perda capacidade de multiplicação 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: 
MAMÍFEROS 
GAMETOGÊNESE 
Formação dos gametas 
 Macho – espermatozóide 
 Fêmea – ovócito (óvulo) 
 
MATURAÇÃO DO ESPERMATOZÓIDE = ESPERMATOGÊNESE 
(ocorre no sistema reprodutor masculino – testículos/túbulos 
seminíferos) 
MATURAÇÃO DO OVÓCITO = OVOGÊNESE 
(ocorre no sistema reprodutor feminino – ovário) 
ESPERMATOGÊNESE: maturação dos espermatozóides 
testículo túbulos seminíferos epitélio germinativo 
Epitélio: células germinativas 
Espermatogônias 
Espermatócitos I 
Espermatócitos II 
Espermátides 
Espermatozóides 
ESPERMATOGÊNESE 
espermatogônias 
Espermatócito I 
Espermatócito II 
espermátides 
espermatozóides 
FASE DE MULTIPLICAÇÃO: MITOSE 
FASE DE CRESCIMENTO 
FASE DE MATURAÇÃO 
FASE DE TRANSFORMAÇÃO 
ESPERMIOGÊNESE 
ESPERMIOGÊNESE 
OVÁRIO - MAMÍFERO 
OVOGÊNESE: maturação do ovócito 
Células germinativas: 
 Ovogônias (mitose) 
 Ovócito I (meiose I) 
 Ovócito II (meiose II) 
 Óvulo 
Inicia antes do nascimento 
Contidas nos folículos: 
 Primordial 
 Primário 
 Secundário 
 Terciário (maduro = de Graaf) 
Divisão de citoplasma é desigual (óvulo + 
corpos polares) 
OVOGÊNESE 
FASE 
MULTIPLICAÇÃO 
FASE 
CRESCIMENTO 
 
zona pelúcida 
FASE 
MATURAÇÃO 
Divisão de citoplasma 
desigual: corpos polares 
Ovogônias (mitose - antes nascer) 
Ovócito I (nasce – início reprodução) 
 
 meiose I 
 
Ovócito II + corpo polar 
 meiose II 
 
 Óvulo + corpo corpo corpo 
 polar polar polar 
OVULAÇÃO: LIBERAÇÃO DO OVÓCITO 2° 
TRANSFORMAÇÕES NO 
OVÁRIO 
 = CICLO OVARIANO 
INFLUENCIAM AS 
TRANSFORMAÇÕES NO 
ÚTERO 
 = CICLO MENSTRUAL 
= CICLO ESTRAL 
 
CICLO MENSTRUAL: ocorre 
nos primatas e humanos 
Fases:menstrual,proliferativa, 
secretora e isquêmica 
 
CICLO ESTRAL: animais 
domésticos (cadela, gata, vaca) 
Fases: proestro, estro (cio), 
metaestro, diestro e anaestro 
FERTILIZAÇÃO: 
união do óvulo + espermatozóide e a formação do zigoto 
= ZIGOTO OU 
EMBRIOLOGIA 
ÓVULO 
ESPERMATOZÓIDE 
APÓS A FECUNDAÇÃO O ZIGOTO FAZ CLIVAGENS – 
FORMAÇÃO DOS BLASTÔMEROS – MÓRULA - 
BLASTOCISTO 
BLASTULAÇÃO: 
formação do blastocisto 
Trofoblasto – origina a 
placenta 
Massa celular interna – 
origina o embrião 
Cavidade = blastocele 
RESUMO DOS EVENTOS: FERTILIZAÇÃO - BLASTULAÇÃO 
Tempo de chegada do blastocisto 
ao útero após a fecundação 
Espécie Animal Dias chegada ao útero 
Gata 5 
Vaca 4 
Cadela 7 
Égua 4 
Ovelha 4 
Porca 2-3 
IMPLANTAÇÃO: 
Fixação do blastocisto no útero 
Trofoblasto: 
 - citotrofoblasto 
 -sinciciotrofoblasto: 
 faz a implantação 
Implantação do blastocisto 
Espécie Animal Implantação 
completa (dias) 
Gata 17-17 
Vaca 40-45 
Cadela 20-21 
Égua 95-105 
Ovelha 28-35 
Porca 24-26 
Enquanto o trofoblasto realiza a implantação a 
massa celular interna formará os folhetos 
embrionários 
FORMAÇÃO DOS TRÊS FOLHETOS 
EMBRIONÁRIOS 
Da massa celular interna ocorre a: 
 
FORMAÇÃO DO ENDODERMA (hipoblasto) 
FORMAÇÃO DO ECTODERMA (epiblasto) = disco embrionário bilaminar 
FORMAÇÃO DO MESODERMA (disco embrionário trilaminar) 
FORMAÇÃO DOS TRÊS FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 
 
1) FORMAÇÃO DO ENDODERMA 
 
2) FORMAÇÃO DO ECTODERMA = 
DISCO EMBRIONÁRIO BILAMINAR 
 
 
3) FORMAÇÃO DO MESODERMA INTRAEMBRIONÁRIO 
Para a formação do mesoderma o ectoderma sofre um 
espessamento no região mediano dorsal do disco chamada de 
LINHA PRIMITIVA, com um espessamento na extremidade, o 
NÓ PRIMITIVO 
forma o mesoderma: 
DISCO EMBRIONÁRIO 
TRILAMINAR = 
gastrulação 
O NÓ PRIMITIVO 
 
FORMA O 
NOTOCÓRDIO 
Surge de uma invaginação do 
nó primitivo a fosseta primitiva 
A placa notocordal intercala-se 
no endoderma , dobra e forma 
a notocorda 
 
FORMA A BASE DO 
ESQUELETO AXIAL 
(COLUNA VERTEBRAL) 
O ECTODERMA prolifera, invagina e forma o TUBO NEURAL - 
origina sistema nervoso central (SNC). 
 E tb as cristas neurais – originam 
gânglios, 
nervos periféricos, 
 células pigmentares 
 e ectomesenquimáticas. 
DESENVOLVIMENTO DO TUBO NEURAL - NEURULAÇÃO 
FORMAÇÃO DOS SOMITOS E CELOMA 
 
-somitos – massas 
condensadas de células do 
mesoderma que originam 
às vértebras. 
 
-celoma – espaços no 
mesoderma intraembrionário - 
origina as cavidades 
naturais do organismo. 
Os 3 folhetos 
embrionários 
originam todos os 
tecidos e órgãos 
do embrião 
Envoltórios Fetais 
• Meio adequado para o desenvolvimento do feto 
• Protege o feto contra influências mecânicas 
• Protege a mãe contra os movimentos fetais 
– Saco vitelino 
– Alantóide 
– Âmnio 
– Córion (placenta) 
 
Placenta 
Alantóide 
Saco 
vitelino 
Córion 
Âmnio 
SACO VITELINO 
• Forma-se: endoderma 
 Mamíferos placentários: pouca 
significância funcional 
 Involui: ruminantes e suínos 
• Função: 
– Transferência nutrientes (2/3ª sem.) 
– Desenvolvimento das células 
sanguíneos e vasos 
– Desenvolvimento das células 
germinativas 
– Incorporado como intestino 
ALANTÓIDE 
• Divertículo na parede do 
saco vitelino 
• Função: 
– Nutrição 
– Respiração 
 
• Difere sp: 
• Carnívoros/equinos: 
envolve toda a cav. 
amniótica 
ÂMNIO 
• Espaço entre o ectoderma e o 
trofoblasto – cavidade amniótica 
• Contém: líquido amniótico 
– Proteção mecânica 
– Hidratação 
– Controle temperatura fetal 
– Impede aderência amnio/embrião 
– Crescimento simétrico do embrião 
– Movimentação fetal 
âmnio Cavidade 
amniótica 
CÓRION: 
É a parte fetal da placenta 
• Trofoblasto: 
– citotrofoblasto - vilosidades coriônicas 
• Mesoderma extraembrionário 
• Celoma extraembrionário 
– Mesoderma somático 
– Mesoderma esplâncnico 
celoma Mesoderma 
extraembrionário 
Vilosidades coriônicas 
PLACENTA 
2 partes: 
 
 
• Placenta fetal: córion – vilosidades 
• Placenta materna: mucosa uterina modificada 
• Classificação:– Forma externa (STRAHL) 
– Histológica (GROSSER) 
CLASSIFICAÇÃO DE STRAHL 
• Vilosidades coriônicas distribuídas externamente – 
aumentam a superfície de união com o útero 
TIPOS DE PLACENTA 
• DIFUSA: 
– Completa: vilosidades em todo o córion – égua 
– Incompleta: vilosidades em quase todo o córion, 
distribuição regular – porca 
• COTILEDONÁRIA: 
– Agrupamentos de vilosidades 
• No córion = cotiledones 
• Na mucosa uterina = carúnculas 
 Cotiledones + carúnculas = Placentoma 
 
• ZONAL: 
– Vilosidades em uma zona – forma de cinturão – 
carnívoros 
• DISCOIDAL: 
– Vilosidades agrupadas em uma área circular ou ovalada – 
primatas, roedores, coelho 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 
(GROSSER) 
Baseada no grau de destruição 
dos componentes maternos 
e fetais da placenta 
TIPOS: 
• EPITELIOCORIAL: 
– Trofoblasto faz contato com 
a mucosa uterina que 
permanece quase intacta. Não 
ocorre destruição – bovinos, 
equinos e suínos 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 
• SINDESMOCORIAL 
– Ocorre destruição parcial 
do epitélio uterino 
– Exemplo: ovinos e 
caprinos 
 
• ENDOTELIOCORIAL 
– Invasão do trofoblasto 
na mucosa uterina com 
destruição do tecido 
uterino – carnívoros 
 
• HEMOCORIAL 
– Trofoblasto aprofunda-se 
no endométrio 
– Recebe nutrientes 
diretamente dos vasos 
sanguíneos maternos – 
humanos e roedores 
 
ANOMALIAS CONGÊNITAS 
 
Nascem com o indivíduo 
Decorrentes: fatores hereditários & fatores ambientais 
Teratologia: estudo dos defeitos congênitos 
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO DOS TERATÓGENOS 
1) Agentes nocivos diretamente no embrião 
Radiações, vírus, hormônios, vitaminas, metais pesados 
2) Agentes modificados pelo organismo materno ou placenta 
Substâncias anticancerosas e carcinogênicas 
3) Substâncias ativadoras de enzimas – intermediários tóxicos 
Barbitúricos, dioxina 
4) Substâncias que afetam diretamente a placenta 
Bactérias, fungos e protozoários 
DIFERENÇAS ESPÉCIE-ESPECÍFICA 
DOS TERATÓGENOS 
• Substâncias que são tóxicas para algumas sp e para outras 
não 
• Exemplo: 
Talidomida – teratógena p/ primatas 
Acido acetilsalisílico – teratógena p/ roedores 
 
PERÍODO CRÍTICO P/ MALFORMAÇÕES 
Início da diferenciação 
TERATÓGENOS QUE AFETAM 
ANIMAIS DOMÉSTICOS 
• Medicamentos: 
Na maioria dos casos não são nocivos. Antimicóticos, 
sedativos e anestésicos 
• Plantas: princípio ativo co alcalóides (Datura sp) – 
ciclopia em ovinos qdo administrada no 14 dias de 
gestação 
• Microrganismos: fungos e bactérias 
OBRIGADO!

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