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Economia - Trabalho - Comércio e Vantagens Comparativas

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UFMG – Faculdade de Direito
Introdução à Economia
Nome: Gustavo de Oliveira Costa Souza – Turma: E
Matrícula: 2012008520	
Data: 26/04/2012
COMÉRCIO E VANTAGENS COMPARATIVAS
(1) Quais são as vantagens encontradas em uma economia que comercializa muito com o exterior?
Um dos benefícios gerados pela abertura ao mercado externo é o fato de serem criadas oportunidades para especializar-se na produção daquilo que é feito com mais eficiência e, a partir disso, poder-se aumentar a produtividade. Isso decorre do fato de ser possível importar aquilo que é produzido de modo mais eficaz em outras economias.
Além disso, o comércio com o exterior permite o acesso a mercados mais amplos que o mercado interno. Desse modo, todos os envolvidos nas trocas podem aproveitar melhor dos chamados ganhos de escala de produção – que são simplesmente os maiores lucros promovidos pela venda de muitas unidades de um produto, uma vez que o comércio em larga escala promove uma diluição do custo de produção na grande quantidade vendida. Da interação com mercados mais amplos, também é resultado uma maior variedade de bens, aspecto que torna o comércio e as economias mais dinâmicos.
Decorrem da possibilidade de importação também outros benefícios: a necessidade das empresas de se manterem eficientes em função da competição externa, de modo a baixar os preços dos produtos e melhorar sua qualidade; a inserção de novas tecnologias no país através dos produtos que chegam; a possibilidade de produtores domésticos incrementarem bens intermediários mais eficientes a seu processo produtivo, fazendo evoluir seus negócios.
(2) Por que existem tantas práticas protecionistas se o comércio com o exterior promove muito benefícios?
Uma explicação básica para a adoção do protecionismo em algumas economias é o fato de haver um desconhecimento dos benefícios gerados pelo comércio. Além disso, existem as pressões exercidas ao governo por grupos que, a princípio, perderiam com a intensa interação comercial com o mercado externo, uma vez que são ineficientes em sua atividade produtiva. Essa pressões pela adoção de práticas protecionistas, chamadas lobbies, geralmente alcançam seus objetivos devido à perda de cada membro desses grupos (desemprego, falência etc.) ser substancialmente maior do que o ganho de um indivíduo que passará a comprar um bem do exterior mais barato.
(3) Como as tarifas sobre as importações podem levar a melhoria da qualidade dos produtos nacionais?
A imposição da tarifa sobre produtos importados é bastante favorável às empresas nacionais que não produzem bens com a mesma eficiência que as estrangeiras, uma vez que aquelas passam a levar vantagem sobre estas no mercado interno. Isso ocorre devido aos preços dos produtos estrangeiros elevarem-se, enquanto os dos nacionais permanecem estáveis.
Em função dessa maior competitividade atribuída aos produtores nacionais, a produtividade desses pode ser elevada, sua produção expandida e seu lucro aumentado. Como resultado, a imposição da tarifa sobre as importações poderia levar as indústrias nacionais a se desenvolverem e aproximarem das estrangerias, no que tange aos níveis tecnológicos e de dinamismo. Assim, a tarifa poderia ser removida e os produtos – tanto os nacionais quanto os estrangeiros – passariam a ser comercializados a preços mais acessíveis do que os iniciais, visto que as indústrias domésticas teriam reduzido o custo de produção dos seus bens e os itens internacionais entrariam no mercado interno sem serem altamente taxados.
(4) De que maneira o contrabando pode beneficiar a sociedade?
O contrabando é a entrada de produtos estrangeiros em um mercado sem o devido pagamento das tarifas. Obviamente, essa ação implica em algumas consequências negativas, como a evasão de impostos, a perda de competitividade da indústria interna e o risco de aumento de desemprego. 
No entanto, o contrabando é capaz de gerar um benefício aos consumidores desse mercado: esses podem comprar determinados produtos a preços mais acessíveis. Nesse sentido, aqueles que não têm condições financeiras de adquirir um bem produzido pela indústria nacional, muito menos um bem importado que tem seu preço elevado em função das tarifas, passam a comprar os produtos contrabandeados. 
Em um contexto de grande exigência de adaptação às novas tecnologias para poder se inserir no mercado de trabalho, aqueles que são impossibilitados de obterem um produto eletrônico moderno acabam sendo excluídos da competição por empregos. Nesse sentido, o contrabando pode ser útil, possibilitando a essas pessoas condições se adaptarem às exigências atuais, bem como elevando o nível da mão de obra do país, um pressuposto básico para alavancar as indústrias nacionais e torná-las mais competitivas mundialmente.
Belo Horizonte, 26 de Abril de 2012
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Gustavo de Oliveira Costa Souza
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