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Resumo documentário “História da saúde pública no Brasil - Um século de luta pelo direito a saúde”

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SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA REDENTOR – FACULDADE REDENTOR
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
DISCIPLINA SAÚDE E SOCIEDADE I
TAYNARA SILVA DINO
RESUMO
HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL – UM SÉCULO DE LUTA PELO DIREITO À SAÚDE
ITAPERUNA
2016
O documentário “História da saúde pública no Brasil - Um século de luta pelo direito a saúde” realizado por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e a Universidade Federal Fluminense/UFF conta, por meio de uma narrativa ficcional, a história das políticas públicas de saúde no Brasil. Articulavam-se com a história política vivida, desde as CAPS (Caixas de Aposentadoria e Pensão) durante a República Velha à implantação do SUS (Sistema Único de Saúde) na constituição de 1988.
Durante o século XX, muitas epidemias se espalharam pelo país, como Febre Amarela, Cólera, Varíola e malária. Para controlá-las, no Rio de Janeiro, Rodrigues Alves nomeou Oswaldo Cruz para a Diretoria Geral de Saúde com o intuito de sanear a cidade. Foi instituído o modelo Sanitarista Campanhista, de caráter autoritário, definiu a vacinação obrigatória, gerando a Revolta da Vacina. Nesse período, acontece a criação das CAPS, de caráter empresarial e financiada de forma tripartite (Empresa, trabalhadores e União). A saúde, no decorrer do século, era articulada de acordo com os interesses pelo capital.
Com a posse de Getúlio Vargas, em 1930, criou-se, para substituição das CAPS, os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS), divididos por categorias trabalhistas e não mais por empresas. Financiados por empregadores, empregados e União. Porém, durante a Ditadura Militar, esses Institutos foram unificados, passando a constituir o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). A assistência médica era ofertada agora por hospitais e ambulatórios financiados pelo Governo, sem promoção a saúde, de caráter curativo. Tinha direito a isso, apenas os contribuintes, trabalhadores formais. Os que detiam maior poderio econômico, contratavam médicos particulares, e os demais, considerados indigentes, dependiam de filantropias. 
Ainda durante a Ditadura, o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SIMPAS) foi criado e era composto pelo INPS (responsável pelo pagamento das pensões), INAMPS (ofertava a proteção e assistência médica) e IAPAS (institutos que administravam financeiramente a previdência e assistência social).
Movimentos sociais explodiam e a revolta contra o sistema de saúde era geral. O Movimento de Saúde em São Paulo lutou pela ampliação e qualidade da saúde, saneamento básico, creches, enfim, pela reforma sanitária. Essa Reforma Sanitária surgiu com perspectiva de reformulação do sistema de saúde derrubando a assistência curativa do setor privado que era pouco resolutiva e muito dispendiosa. Lutava pelo reconhecimento da saúde como direito de todos e dever do Estado. Posicionou universalização, integralidade, descentralização e participação social como algumas de suas diretrizes. Com isso, durante a 7ª Conferencia Nacional de Saúde (CNS), em 1980, instituiu-se a PREV-SAÚDE propondo a atenção primária à saúde e a participação da comunidade. Depois, as Ações Integradas de saúde (AIS) vieram com o objetivo de assistência à saúde integrando ações preventivas e curativas, definindo a integralidade e expansão desses serviços para a população. 
Mas foi em 1986, na 8ª CNS, com grande influencia de Sérgio Arouca que o conceito de saúde foi ampliado para:
“Saúde é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. é, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.”
E a criação do SUS foi concretizada, através da luta popular. Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal o SUS é institucionalizado, com grande participação de Ulisses Guimarães. O artigo 196 define que “A saúde é direito de todos e dever o Estado”, oferecendo acesso universal e igualitário às ações de promoção, proteção e reabilitação. A regulamentação do SUS surge em 1990 com as Leis orgânicas de saúde, composta pela Lei 8080/90 que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação, além disso, regula a organização, gestão e funcionamento do SUS; e pela Lei 8142/90 definindo a participação social e as transferências governamentais de recursos e financiamento (União participa com 5%, Estado com 12% e Município com 15%).
A saúde agora é universal, para ricos e pobres, com ou sem carteira assinada; é integral, indo desde a vacina até o transplante; com equidade, enfrentando as desigualdades sociais, contribuindo com a justiça social; e tem participação popular, com voz nos concelhos e conferencias. Além de ser regionalizado, hierarquizado, descentralizado e intersetorial. 
REFERÊNCIAS
Gestão Estratégica e Participativa – MS; Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS; Universidade Federal Fluminense- UFF. “História da saúde pública no Brasil - Um século de luta pelo direito a saúde”. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=SP8FJc7YTa0. Acesso em 31/03/2016.
BRASIL, Ministério da Saúde. 8ª Conferência Nacional de Saúde. In: Anais da 8ª Conferência Nacional de Saúde. Brasília: MS, 1986.

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