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Alzheimer

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OS DESAFIOS ENFRENTADOS PELOS FAMILIARES DO PORTADOR DO MAL DE ALZHEIMER
Edson Eduardo Oliveira Minchio[2: Acadêmico de Medicina – UNESC (edson.minchio@gmail.com)]
Eduarda de Almeida Mageski[3: Acadêmica de Medicina –UNESC (eduardamageski@live.com)]
 Eduarda Gomes Martins[4: Acadêmica de Medicina –UNESC (eduarda.ggm1@hotmail.com)]
Laila AltoéPlotegher[5: Acadêmica de Medicina –UNESC (lailaltoe@hotmail.com) ]
Kelly Cristina Mota Braga Chiepe[6: Mestre em Educação, Administração e Comunicação – São Marcos e Doutoranda em Ciências da Saúde – UNESC/SC]
RESUMO
A doença de Alzheimer (DA) é uma demência com decadência progressiva da capacidade mental, em que a memória, a reflexão, o juízo, a concentração e a capacidade de aprendizagem são diminuídas e a personalidade é deteriorada. Por isso é de suma importância para a população atual e futura, o papel dos cuidadores familiares de idosos com a doençae seus aspectos psicossociais, já que a incidência da doença aumenta a cada ano. Portanto, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória bibliográfica, enfatizando as questões psicológicas, financeiras e sociais dos cuidadores familiares e, consequentemente, do portador da doença,abordando sinais e sintomas iniciais, evolução da doença, diagnóstico e prognóstico e comportamento familiar. Conclui-se que os portadores de DA necessitam de intenso acompanhamento e apoio, principalmente, de seus familiares próximos, que no caso, são os cuidadores, no qual são intensamente afetados com tristeza, depressão, isolamento e estresse, apesar de demonstrarem gratidão, altruísmo e reciprocidade. 
Palavras-chave:Doença de Alzheimer, demência, cuidadores familiares, aspectos psicossociais.
INTRODUÇÃO
A doença de Alzheimer (DA) foi descrita pela primeira vez em 1906, pelo médico psiquiatra e neurofisiologista alemão Alois Alzheimer, que encontrou na autópsia do cérebro de seu estudo de caso e relatou atrofia generalizada de células em seu córtex cerebral na camada externa do cérebro que está relacionada com habilidades intelectuais.
Esse trabalho tem como objetivo fazer uma discussão esclarecedora sobre o Alzheimer, com foco na discussão dos aspectos psicossociais da relação cuidador e portador.
Foi utilizada uma pesquisa exploratória bibliográfica, acerca do assunto relatado no parágrafo anterior com o que foi estudado em livros, artigos, e materiais em site de instituições de Alzheimer.
Atualmente mais de 35 milhões de pessoas apresentam DA. E com a transição demográfica presenciada em todo o mundo estima-se que a incidência dessa doença dobre a cada 20 anos, e está previsto que 22% da população mundial tenha DA, e que 80% desses casos estejam presentes na Ásia, América Latina e África. Portanto é de suma importância o estudo da doença, já que os dados coletados na Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) mostram multiplicações da incidência dos casos de DA.
1 O MAL DE ALZHEIMER 
A Doença de Alzheimer é uma síndrome crônica, evidenciada pelo declínio de múltiplas funções cognitivas associadas a alterações psicológicas, mudanças de personalidade de comportamento e perda das habilidades sociais manifestos de maneira diferente em cada portador. Trata-se de um processo de início pérfido, com variação no tempo de evolução de pessoa para pessoa e de acordo com a idade, porém seu curso é progressivo e tem duração média de oito anos, culminando com incapacidade e óbito. (SHIGUEMOTO, 2010).
O declínio progressivo e irreversível na memória, no raciocínio, na atenção, na capacidade de conhecer e reconhecer, na percepção e na capacidade de comunicação, interfere intensamente no desempenho funcional e social do portador, mudando o convívio social e dificultando o relacionamento com a família, com os amigos e com o trabalho. No início, as incapacidades pouco limitam o portador que vai se tornando gradativamente dependente, até que, por fim, fica impedido de realizar as tarefas mais simples como o autocuidado. (SHIGUEMOTO, 2010).
De acordo com Shiguemoto (2010), o comprometimento de funções cognitivas, habilidade social e funcional pode interferir no desempenho das atividades diárias do portador, e consequentemente, no convívio familiar. A evolução da doença aumenta a dependência física e mental logo, fazendo com que os portadores precisem de supervisão e de cuidados nas tarefas, desde pequenas ajudas até uma completa assistência na execução de atividades que antes estavam acostumados a realizar sozinhos. 
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria (2002), é notório que a prevalência da demência do tipo de Alzheimer aumenta significativamente com a idade, passando de 0,6% no sexo masculino e de 0,8% no feminino aos 65 anos (todos os níveis de gravidade) para 11% no sexo masculino e de 14% no feminino aos 85 anos. Enquanto que, aos 90 anos de idade, a prevalência sobe para 21% no sexo masculino e de 25% no feminino,jáaos 95 anos, atinge 36% no sexo masculino e de 41% no feminino. Os casos de moderados a graves correspondem a 40-60% destas estimativas de prevalência.
2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO MAL DE ALZHEIMER
2.1 DIAGNÓSTICO
Segundo a Associação Americana de Psiquiatria (2002), a demência do Tipo Alzheimer tem um início gradual e envolve um declínio cognitivo continuo, usualmente pode ocorrer à confusão da doença com o processo de envelhecimento natural, essa confusão leva a procura de auxilio tardio o que atrapalha na evolução no prognostica. O diagnóstico apenas pode ser feito por meio de exame microscópio do tecido cerebral doente, o que representa um grande risco a vida do paciente, portanto esse exame só feito após a morte para confirmação do diagnóstico. Logo o diagnóstico é exclusivamente clínico e os exames como tomografia e ressonância magnética do crânio ajudaram adescartar outras etiologias da demência, uma vez que existe dificuldade de se obter comprovação patológica direta da presença da doença de Alzheimer. A aquisição de imagens estruturais por ressonância magnética pode demonstrar a atrofia de estruturas especificas, como o hipocampo. Estudos do metabolismo e do fluxo sanguíneo do cérebro por tomografia com emissão de pósitrons (PET) e tomografia por emissão de fóton único (SPECT) revelam caracteristicamente déficits no córtex temporal e parietal posterior. A deficiência de vitamina B12, comum entre idosos 59 anos e o hipotireoidismo 60 também são exames auxiliam no diferencial do diagnóstico para a doença de Alzheimer, o que e de fundamental importância para um prognostico otimista da evolução da doença. A demência do Tipo Alzheimer não deve ser diagnosticada se os sintomas ocorrem exclusivamente durante um delirium. Entretanto, este pode estar sobreposto a uma Demência do Tipo Alzheimer preexistente, devendo, neste caso, ser indicado como subtipo Com Delirium. Caso exista uma etiologia adicional, ambos os tipos de demência devem ser codificados, ou seja, a DA não deve ser a principal hipótese diagnostica quando como sintoma for apresentado apenas demência, pois existem outras doenças que também justificam a demência como a doença vascular cerebral.
Para a Associação Americana de Psiquiatria (2002), déficits neurológicos focais, como paresias e parestesias, sinais de hidrocefalia, como alteração de marcha e incontinência urinária, alterações na motricidade, lentificação e tremores, sugestivos de parkinsonismo, sinais de hipotiroidismo, entre outras alterações consistentes com os diagnósticos diferenciais mais comuns com a demência do tipo Alzheimer, são identificados no exame físico. Uma boa anamnese contribui imensamente com informações do cotidiano que indicam a doença, como dificuldades para realização de tarefas simples cotidianas tais como pagar contas, preparar refeições, fazer compras ou marcar compromissos.
2.2 TRATAMENTO
 Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), ainda não existe cura para a doença de Alzheimer, mas o avanço da medicina tem ajudado na compreensão dos mecanismos que levam ao acometimento da doença, hoje em dia os objetivosdos tratamentos é aliviar os sintomas e já é possível proporcionar um maior bem-estar dos pacientes.
Segundo Gelder, Philip e Mayou (2001), os fundamentos do tratamento farmacológico e se baseiam na hipótese colinérgica (revela que o distúrbio cognitivo da doença de Alzheimer se deve a um transtorno afetando principalmente os neurônios colinérgicos). A natureza generalizada dos déficits de neurotransmissores na doença de Alzheimer sugere que vai ser difícil elaborar um tratamento de reposição. Ou seja, os sintomas são advindos de alterações na acetilcolina, que está em pequena quantidade no cérebro dos afetados dessa doença, presente no cérebro. Portanto umas das principais formas de intervenção é na degradação dessa substancia.
Ainda segundo Gelder, Philip e Mayou (2001), a estratégia terapêutica mais promissora envolve abordagens visando retardar, fazer cessar ou prevenir a formação ou o acúmulo de placas de material β-amilóide. Apesar de alguns resultados encorajadores, não se demonstrou que alguma terapia atualmente disponível cesse ou reverta o processo mórbido (Emilien et al. 2000). Outra abordagem recente e inovadora envolve a imunização pelo próprio péptide β-amilóide patológico, para gerar uma resposta imune dirigida às placas amilóides no cérebro (Schenket al. 2000).
A primeira droga utilizada foi a fisostigmina, testada a mais de 30 anos,apesar de proporcionar melhora da memória, provocava muitos efeitos colaterais e portanto foi inutilizado. A primeira droga a ser utilizada em larga escala e que foi aproada por agências reguladoras, em 1993, foi a tacrina. Porem caiu em desuso após apresentar efeitos adversos e sua administração ser muito rigorosa. No Brasil as drogas aprovadas e utilizadas nas fases leves e moderada são a rivastgmina, a donepezila e a galantamina, conhecidas como anticolinesterásicos ou acetilcolinesterase. A memantina é também é utilizada, mas em casos moderados e graves.
É de extrema importância que a dose e os horários dos medicamentos sejam respeitados com extrema rigidez. Qualquer alteração de comportamento e efeito colateral deve ser informado ao médico, pois é dever dele e do paciente concluir qual é o melhor medicamento a ser administrado, devido a variabilidade de efeitos dessa medicação em organismos diferentes.
O tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer pode ser definido em quatro níveis: (1) terapêutica específica, que tem como objetivo reverter processos patofisiológicos que conduzem à morte neuronal e à demência; (2) abordagem profilática, que visa a retardar o início da demência ou prevenir declínio cognitivo adicional, uma vez deflagrado processo; (3) tratamentosintomático, que visa restaurar, ainda que parcial ou provisoriamente, as capacidades cognitivas, as habilidades funcionais e o comportamento dos pacientes portadores de demência; e (4) terapêutica complementar, que busca o tratamento das manifestações não cognitivas da demência, tais como depressão, psicose, agitação psicomotora, agressividade e distúrbio do sono. (FORLENZA, 2005, p. 137-148).
A musicoterapia tem demonstrado benefícios. A "pet-terapia", isto é, a terapia com animais de estimação, também vem sendo desenvolvida por alguns estudiosos, para beneficiar o tratamento dos portadores. Percebe-se que o auxílio dessas intervenções pode reduzir o nível de sofrimento psíquico, alterando, de forma significativa, o bem-estar dos pacientes e de suas famílias. Estimulação física e a fisioterapia disponibilizam benefícios neurológicos e melhora a coordenação, força muscular, equilíbrio e flexibilidade. Nesse contexto, os profissionais envolvidos no atendimento de indivíduos com demência necessitam considerar a viabilidade de associar ao tratamento medicamentoso o atendimento psicossocial interdisciplinar (FALCÃO, BUCHER-MALUSCHKE, 2009).
3 ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DO PORTADOR DO MAL DE ALZHEIMER
De acordo com Falcão e Bucher-Maluschke (2009), a transição demográfica e a epidemiológica apresentam, cada vez mais, um quadro de sobrevivência de idosos na dependência de um ou mais sujeitos que supram as suas limitações para a realização das atividades de vida diária. Estas pessoas, em geral, são cuidadores familiares dos portadores.
Existem fatores relacionados a quem exerce o papel de cuidador do idoso portador da doença de Alzheimer, são esses: a proximidade física e afetiva, condições financeiras, personalidade dos envolvidos, disponibilidade de tempo, preparo para lidar com a situação e expectativa da família para desenvolver cuidados. É possível ainda que a pessoa enferma escolha por quem quer ser cuidada dentro da família, ou seja, é como se esse papel já estivesse predeterminado e fosse endereçado a alguém. Isso é desempenhado, principalmente, pelos filhos; porém se encontram alguns netos cuidadores, que auxiliam nos cuidados para com os avós que tem a Doença de Alzheimer. (FALCÃO E BUCHER-MALUSCHKE, 2009).
 Segundo Falcão e Bucher-Maluschke (2009), a ideia da família como porto seguro está presente no imaginário da população brasileira e se revela através dos tempos. Assim, para muitos idosos, os filhos funcionam como uma fonte de seguro emocional e financeiro durante a velhice, ou seja, os pais investem nos filhos por meio de educação, doações e empréstimos, cabendo a estes retribuí-los durante a velhice, como se eles estivessem saldando os débitos para com os pais.
 Ainda segundo Falcão e Bucher-Maluschke (2009), quando algum membro da família adoece, cuidar pode ser uma forma de expiação. Tal sentimento reflete os valores morais e religiosos envolvidos na situação, como se fosse uma “missão” ou a “vontade de Deus”, porém existem razões que embasam a decisão de cuidar, como altruísmo, reciprocidade, gratidão, ou mesmo, sentimento de culpa devido a erros do passado e aprovação social dos familiares e da sociedade, por prestar esses cuidados (BROTONS, 2003).
Apesar de haver aspectos gratificantes na atividade de cuidar, diversas questões familiares, psicológicas e físicas, são enfrentadas pelos cuidadores, tais como dificuldades financeiras e sociais durante o processo demencial. Distúrbios de comportamento são um dos problemas que podem emergir durante a evolução da doença. A agitação e os comportamentos agressivos são mais frequentemente associados ao fardo do cuidar, enquanto outros relataram que sintomas como apatia, tristeza crônica, depressão, isolamento e estresse seriam os de maior impacto sobre a vida do cuidador, sendo o estresse o de efeito mais significativo devido aos sintomas da demência. Em cônjuges cuidadores, foram detectados sintomas como impaciência, intolerância, distúrbios do sono, e intensa ansiedade vivenciada pelos membros, o que favoreceu o distanciamento emocional e3ntre os cônjuges, a disfunção física ou emocional em um deles, os conflitos conjugais e a projeção do problema em um ou mais de um dos filhos. A perda gradativa do apoio dos avós e do diálogo estabelecido entre os membros era um catalisador das situações conflituosas, afetando a coesão familiar (FALCÃO E BUCHER-MALUSCHKE, 2009).
 Em uma pesquisa realizada por Falcão apud Falcão (2009) com filhas cuidadoras de idosos com provável/possível diagnóstico da DA que frequentavam o Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário de Brasília (HUB), foi detectado que os principais motivos que levaram essas mulheres a cuidar de seus pais foram: sentimento de obrigação filial; gratidão; condições socioeconômicas e profissionais; o fato de que sempre exerceu o papel de cuidadora na família, missão divina; amor; falta de opção; estado civil de solteira; ser mulher; oportunidade de rever os erros do passado; características de personalidade; o fato de nunca ter saído de casa; posição que ocupavam entre os irmãos (eram as mais velhas ou as caçulas).
 Similarmente, na pesquisa de Falcão (2006), as relações das filhas cuidadoras com suas mães/seus pais portadores de Alzheimer eram frequentemente marcadas por dilemas, sendo que as verbalizações mais destacadas por elas giravam emtorno do sentimento desfavorável diante do papel. Entrementes, apesar de as filhas reclamarem que a situação afetava o seu bem-estar físico e psicológico, esta também lhe trazia benefícios, como crescimento pessoal, senso de autorrealização, gratidão, prazer, sentido para viver e reconhecimento do papel no meio sociofamiliar.
As abdicações da vida social, afetiva e profissional são inerentes a quem decide dedicar-se exclusivamente ao cuidado do familiar acometido pelo DA. Vários estudos mostram que familiares que se dedicam sozinhos, ou quase só a esta atividade tem risco aumentado de depressão, ansiedade e distúrbios de imunidade. Cuidar de alguém com MA é uma atividade exaustiva e muitas vezes frustrante, que se segue por vários anos (VERDULLAS, 2011).
Um cuidador pode se tornar mental e fisicamente estressado ao se dedicar totalmente, e muitas vezes ter que cuidar sozinho e sem ajuda. O cuidador assume, na maioria das vezes, um papel que lhe foi imposto pela circunstância, e não por escolha própria, apesar de inicialmente acreditar ser esta sua missão. O cuidador familiar não tem a compreensão do quanto será exigido(VERDULLAS, 2011).
À medida que a doença evolui, o portador torna-se cada vez mais dependente dos familiares e cuidadores, às vezes necessitando de supervisão integral para suas atividades diárias comuns e até mesmo as mais elementares, tais como alimentação, higiene ou até vestir-se. O cuidador é visto como anjo da guarda por estar presente realizando sua função de cuidador basicamente 24 horas(SILVEIRA, 2003).
É incansável e ininterrupto o cuidado; não há finais de semana, feriados prolongados ou substituições para que se promova o descanso do cuidador, principalmente se a família não colaborar com ele.Logo há uma necessidade que o cuidador familiar tenha suporte para algumas atividades desempenhadas na casa e com o doente(CAMARANO & EL GHAOURI, 2003).
Conhecer bem a doença que afeta o seu familiar é fundamental. Planejar o trabalho do cuidador também é importante, pois ele tem o direito de receber ajuda de toda a família, tem direito a descansar, de receber afeto e carinho, consideração e respeito por aquilo que faz. Assim a qualidade de vida do cuidador é primordial para a qualidade de vida do portador(VERDULLAS, 2011).
Muitas vezes cuidar implica um desgaste tanto emocional quanto físico. Percebe-se que há grande desgaste emocional, sofrimento profundo; uma vontade de ajudar cada vez mais e não ter condições físicas para isso. O cuidador deve resguardar um tempo somente para ele, onde possa se distrair algumas horas a fim de que possa estar preparado mentalmente e fisicamente para não comprometer o cuidado prestado (VERDULLAS, 2011).
Ainda se desconhece a cura do MA e há poucas opções de tratamento, sendo os cuidados paliativos e de conforto as principais. Assim, se o cuidador familiar não se encontra em boas condições de saúde, devido ao desgaste intenso que esta tarefa exige a saúde e o cuidado do portador de Alzheimer também estarão comprometidos. Logo, a qualidade de vida do cuidador é primordial para a qualidade de vida do portador (COELHO E DINIZ, 2005).
As dúvidas e incertezas com o futuro, a grande responsabilidade, a inversão de papéis, além da enorme carga de trabalho e sobrecarga emocional acabam por gerar no meio familiar intenso conflito e angústia. A sensação de estar só, isolado, desamparado e o inevitável questionamento de porque está acontecendo comigo, submete aos cuidadores enorme pressão psicológica que geralmente resulta em depressão, estresse, queda da resistência física, problemas de ordem conjugal (COELHO E DINIZ, 2005).
A única certeza e angústia do futuro do cuidador familiar é a ausência de portador. Mesmo na fase avançada a companhia dele é muito importante. O medo da solidão e do ócio caso venha a falecer é notório. O sentimento de perda é constante (VERDULLAS, 2011).
4 LIMITAÇÕESDO PORTADOR DO MAL DE ALZHEIMER
Os idosos costumam se queixar, na avaliação médica, de piora do desempenho cognitivo com o envelhecimento. Evidências de esquecimento aparente (p. ex., pacientes demasiadamente repetitivos durante a conversação, inobservantes quanto à marcação de consultas e frequentemente confusos quanto ao uso correto da medicação) e alterações psicológicas, de personalidade e no cuidado pessoal adequado podem ser as primeiras pistas para a detecção da deterioração cognitiva (CANÇADO, DOLL e GORZONI, 2002).
De acordo com Cançado, Doll e Gorzoni (2002), há uma fase intermediária, cuja duração varia entre 2 e 10 anos, onde ocorre a deterioração mais acentuada dos déficits de memória e o aparecimento de sintomas focais, incluindo afasia, apraxia, agnosia, alterações visuoespaciais e visuoconstrutivas. Os distúrbios de linguagem, inicialmente caracterizados pela dificuldade de nomeação, progridem com dificuldades de acesso léxico, empobrecimento do vocabulário, parafasias semânticas e fonêmicas, perseverações, circunlóquios, perda de conteúdo e dificuldade de compreensão. A apraxia é, sobretudo, ideatória e ideomotora (CANÇADO, DOLL e GORZONI, 2002).
De acordo com Cançado, Doll e Gorzoni (2002) à medida que o declínio cognitivo sofre progressão, a capacidade de aprendizado fica seriamente alterada, e a memória remota também é comprometida. Ocorre uma alteração do julgamento, estando o paciente, frequentemente, alheio aos seus déficits, tornando-se notórias as dificuldades para a realização de tarefas complexas. De forma pouco realista considera-se apto para realizar tarefas além de suas capacidades (p. ex., administrar suas próprias finanças) e subestima os riscos envolvidos com a execução de tais tarefas (p. ex., dirigir automóveis). A capacidade para realizar determinadas tarefas como cálculos, fazer abstrações, resolver problemas, organizar, planejar e realizar tarefas em etapas torna-se seriamente afetada. Assim sendo, é essencial avaliar a gravidade dos déficits em vista do contexto e da função prévia dos vários domínios uma vez que a perícia para o desempenho de funções específicas depende não somente dos déficits eventualmente presentes, como também das habilidades prévias, do estímulo e do ambiente social.
5 CONVÍVIO E SOCIALIZAÇÃO DO PORTADOR DO MAL DE ALZHEIMER
Segundo Cançado, Doll e Gorzoni (2002), os portadores da Doença de Alzheimer, apresentam em geral comprometimento da memória, sintoma que nas fases iniciais dizem respeito principalmente à dificuldade para recordar datas, compromissos, nomes familiares e fatos recentes e podem vir acompanhadas de incapacidade para reconhecer o estado de doença ou de falta de consciência do déficit cognitivo (anosognosia). Há também desorientação progressiva com respeito ao tempo e ao espaço, estes se manifestam por contrariedades de reconhecimento de faces e deslocação em trajetos familiares. Pode-se verificar ainda outras alterações no início da manifestação da doença cujo portador com demência apresenta perda de concentração, desatenção, perda de iniciativa, retraimento social, abandono dos passatempos, mudanças de humor (depressão), apatia, alterações de comportamento (p. ex. explosões de raiva, ansiedade, irritabilidade e hiperatividade) e, mais raramente, com idéias delirantes (p. ex., paranoides, síndrome de Otelo ou delírio de ciúmes).
Os sintomas neuropsiquiátricos não cognitivos são conhecidos como sintomas psicológicos e de comportamento das demências, também definidos pela sigla BPSD (behavioralandpsychologicalsymptomsofdementia). Dentre eles, a agitação, a perambulação, a agressividade, os questionamentos repetidos, as reações catastróficas, os distúrbios do sono e a “síndrome do entardecer” são alguns exemplos comuns de alterações do comportamento que estão presentes mais comumente de forma variável a partir dessa fase da doença, podendo o convívio social ainda estar relativamente preservado. Trata-se de distúrbios, às vezes, graves, mas que, em geral, ocasionam maior estresse ao grupo familiar e aos cuidadores do que ao próprio paciente, o qual se apresenta com perdas cognitivasmais graves na maioria dos casos. Os sintomas “psicológicos”, tais como apatia, ansiedade, depressão, ideias delirantes, alucinações, sobretudo as visuais, erros de identificação (p. ex., considerando pessoas familiares desconhecidas e vice-versa), ideias paranoides, principalmente persecutórias (p. ex., acreditar que foi roubado), também são frequentes. Embora conhecidos como BPSD, os sintomas neuropsiquiátricos devem ser distinguidos isoladamente ou em grupamentos, tendo em vista as apresentações clínicas e neuropatológicas distintas dos mesmos. Nesse sentido, existem critérios para o diagnóstico e escalas de avaliação para a caracterização individual de pelo menos três grupamentos de sintomas neuropsiquiátricos, a saber: depressão na DA, psicose na DA e agitação na DA. Na fase avançada das demências, com duração média de 8 a 12 anos, e no estágio terminal, todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas, havendo, até mesmo, dificuldades para reconhecer faces e espaços familiares. Devido à perda total da capacidade para realizar atividades da vida diária, os pacientes tornam-se totalmente dependentes. As alterações de linguagem agravam-se progressivamente, ficando evidentes as dificuldades para falar sentenças completas e compreender comandos simples. Quando há redução drástica da fluência, os pacientes passam a comunicar-se somente por meio de ecolalias, vocalizações inarticuladas, sons incompreensíveis e jargões semânticos, até alcançarem o mutismo. Ficam acamados, com incontinência urinária e fecal. A morte sobrevém, em geral, como complicação da síndrome de imobilismo em decorrência de septicemia causada por pneumonia, infecção urinária e úlceras de decúbito (CANÇADO, DOLL e GORZONI, 2002).
De acordo com Falcão e Bucher-Maluschke (2009), as relações familiares possuem históricos e estruturações específicas. Cada família tem seus recursos próprios e com isso, diferentes maneiras de atuar diante dos desafios advindos da Doença de Alzheimer. Os familiares dos idosos reagem de maneiras diversas diante do diagnóstico de demência. Alguns ficam chocados com a notícia, outros rejeitam a ideia de que o idoso esteja doente, e muitas dessas reações estão ligadas à vivência de perda da pessoa idosa e do lugar que esta ocupa na família. O fato é que o portador de DA progressivamente assume um novo modo de ser, embora os traços físicos permaneçam. Ocorre uma "perda ambígua", ou seja, membro familiar está fisicamente presente, porém psicologicamente ausente. 
Inicialmente, os familiares ficam confusos com as modificações dos hábitos e dos comportamentos do paciente, tais como o esquecimento, as alterações em traços de personalidade e as atitudes bizarras; diante do diagnóstico, por vezes contraditório ou incerto, a família, que já vivenciava o estresse, passa a ter suas tensões aumentadas; em decorrência das demandas dos idosos, é comum que algum membro familiar assuma o papel de principal cuidador e por conta da piora do estado clínico do portador, é possível que o cuidador apresente queixas e solicite a ajuda de outros parentes, com isso as dificuldades na interação familiar tendem a se acirrar nesse momento, eclodindo sentimentos como raiva, tristeza, rejeição e solidão. A pessoa cuidadora pode adoecer devido a diversos fatores, como a falta de apoio familiar, de compreensão dos outros membros e de reconhecimento de sua dedicação para com o portador (FALCÃO E BUCHER-MALUSCHKE, 2009).
6 MATERIAIS E MÉTODOS
Foram utilizados livros de geriatria, gerontologia, psiquiatria; artigos sobre os aspectos psicossociais; materiais encontrados no site da ABRAz e na associação americana de psiquiatria que auxiliaram na compreensão dos tratamentos e diagnósticos; e os periódicos que acrescentaram ao conhecimento do grupo. Os métodos usados foram pesquisa exploratória bibliográfica e dados fornecido pelo estudo de caso, que foi embasado do seguinte questionário.
7 RESULTADOS
Após a realização da análise da pesquisa bibliográfica, foi construído um diagnóstico, no qual possibilitou o melhor entendimento em relação à doença. O resultado obtido no relato e seus pontos principais estão englobados ao longo da apresentação dos fatos relacionados à doença, por meio de bases teóricas do respectivo assunto.
Tabela 1: Resumo das principais bibliotecas digitais.
	Organização
	Link DL/ livros
	Resumo/dicas
	Associação Brasileira de Psiquiatria
	Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Claudia Dornelles. Porto Alegre: Artmed, 2002. 880 p.
	Relata as características típicas de demências, dentre elas a Doença de Alzheimer, mostrando sua atuação, medidas de tratamento, processo da doença, diagnostico por meio da anamnese no portador e também outras doenças que podem acometer o paciente.
	- SHIGUEMOTO, Gilve Orlandi Bannitz. 2010.
	<http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_arquivos/15/TDE-2010-07-13T085311Z-3156/Publico/3093.pdf>.
	Possui estudos de esclarecimento da doença, na qual demonstra como é sua manifestação e o comprometimento da saúde do portador
	-GELDER, Michael; Cowen, PHILIP; MAYOU, Richard
	Tratado de Psiquiatria. Trad. Fernando Diniz Mundin; Martha Luiza Quintella Alves Brasil. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 813p. 
	Relata como a doença se manifesta no cérebro, destacando as patologias e os neurotransmissores envolvidos.
	Falcão, Bucher-Maluschke, 2009).
	<http://www.scielo.br/pdf/pe/v14n4/v14n4a18>.
	Destaca os tipos de terapias, a atuação dos cuidadores familiares, sentimentos de criação de uma família, sintomas que caracterizam uma demência, as condições socioeconômicas dos cuidadores e portadores e a dificuldade de lhe da com a doença. 
	Cançado, Doll e Gorzoni (2002)
	Tratado de Geriatria e Gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda, 2011. 2360 p.	
	Faz referência as manifestações clinicas que acomete ao portador, destacando as limitações, os déficits cognitivos, sintomas psicológicos e sua socialização na sociedade.
	Verdullas, 2011
	Saúde Coletiva, VOL. 8, NÚM. 50, 2011, p. 109-113 Editorial Bolina São Paulo, Brasil.
	Demonstra o quanto é desgastante a vida dos cuidadores, por terem uma sobrecarga em relação aos cuidados com os pacientes que possuem a Doença de Alzheimer e também as limitações de vida que são deixadas de lado em função da total dedicação deste profissional.
DISCUSSÃO
Nos estudos realizados, percebe-se a necessidade de planejamento do cuidador, para que se possa obter organização do ato de cuidar e,consequentemente, a educação dos cuidadores para que se possa obter uma boa relação para com que este profissional ou familiar está oferecendo o cuidado.
É importante relatar que o estudo selecionado foi feito com base em uma pesquisa bibliográfica, com relevância norteadora dos assuntos propostos ao longo do trabalho, logo serviu de base para que fosse compreendido, interpretado e analisado como ocorre a manifestação da doença, como é sua evolução, quais os tipos de tratamentos oferecidos ao portador e por último, sendo este o mais importante, como se baseia os serviços prestados do cuidador para com o idoso com o Alzheimer.
CONCLUSÃO 
Por meio desse assunto, nota-se o quanto é relevante está informado sobre o assunto proposto, conhecer a doença, tendo bases para poder compreendê-la e, assim, criar possibilidades de atuação seguras e eficazes que visam uma conduta correta dos profissionais e dos cuidadores, além de fornecer informações, melhorando a resolução do caso e aumentando significativamente a qualidade de vida da população com a doença.
Nesse artigo, diante dos assuntos selecionados e desenvolvidos, fica evidente que a doença acomete não só pessoas idosas, mas como também pessoas com idades inferiores a 60 anos. Isso revela que a população em geral está se cuidando de maneira inadequada, exceto se já houver a possibilidade de uma tendência na família de adquirir a doença em pauta. 
É evidente, que diante da aquisição da doença e doprogresso desta, o cuidador responsável passa por transtornos até então inexistentes. Logo, a família passará por dificuldades, pois terá que lidar com as limitações do portador de Alzheimer, juntamente com os conflitos e transtornos que surgirão ao longo da evolução do quadro clinico da doença.
Dessa forma, a existência de diferentes métodos de cuidados varia a cada cuidador, escolhendo aquela ação que mais condiz com o esforço e aprendizado do portador.
AGRADECIMENTOS
Á Deus, pela força de cada dia e dedicação.
Á professora Kelly Chiepe, por ter dado a oportunidade de aprendizado e ampliação dos conhecimentos.
REFERÊNCIAS
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