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1 SANÇÃO PENAL Existem basicamente 3 espécies de Tipos penais: - Tipo penal explicativo: descreve princípios ou regras de aplicação do direito penal; - Tipo penal permissivo: permite que determinadas condutas, incialmente vedadas pelo direito penal, sejam praticadas pelo agente e - Tipo penal incriminador: previsto na parte especial do CP e demais leis extravagantes, são compostos basicamente de dois preceitos, o primário e o secundário. Preceito primário: descreve a conduta vedada pelo direito penal Ex: Art 121, CP, matar alguém. Preceito secundário: descreve a resposta estatal/penal imposta ao agente face à prática da conduta vedada. Ex: Art 121, CP, pena 6 a 20 anos de reclusão e multa. A legislação pátria reconhece duas espécies de sanções penais, as penas e as medidas de segurança. São respostas penais impostas pelo Estado ao indivíduo que por sentença judicial transitada em julgado tiver reconhecida a responsabilidade pela prática de um ilícito penal. Entretanto, pena e medida de segurança não se confundem. Possuem pressupostos e fundamentos diversos de aplicação. Apenas a título de exemplo, a pena é imposta ao condenado, assim declarado em sentença penal condenatória transitada em julgado. Seu pressuposto é a culpabilidade. A medida de segurança, por sua vez, é imposta ao agente que é absolvido na sentença em razão da ausência de culpabilidade, mas 2 que em razão da inimputabilidade comprovada representa perigo à sociedade. Seu pressuposto é a periculosidade. Tal sentença é conhecida pela doutrina como sentença penal “absolutória imprópria”, pois apesar de absolver o agente, lhe impõe uma reprimenda estatal. - Finalidade da Pena No passado, a finalidade da aplicação de uma pena consistia na mera retribuição do mal, ou seja, a pena consistia um castigo, uma punição aquele que causou mal à sociedade. Assim, eram comuns as penas extremamente severas que não raro acabavam por levar seu cumpridor à morte, que inclusive era uma modalidade de pena. Com a evolução dos sistemas surgiram novas teorias. - Teoria da retribuição: (acima mencionada) – a pena consiste na mera retribuição do mal. Seu caráter é exclusivamente punitivo (castigo). Aquele que agredir a sociedade deve ser por ela agredido/punido. - Teoria da prevenção: a pena atua como elemento de prevenção. Dessa forma, além de ressocializar o criminoso, a fim de que o mesmo não volte a delinquir (prevenção específica), a pena ainda cria nos demais indivíduos o temor de sua aplicação. Assim, ao punir um criminoso, o Estado desencoraja outros à prática do crime. (prevenção genérica) - Teoria mista, eclética: consiste na fusão das terorias acima. Dessa forma, além de retribuir o mal causado, a pena ainda deve ressocializar o criminoso e inibir novos crimes. 3 - Princípios norteadores das penas a) Legalidade, Art 5, inc XXXIX, CF e Art. 1, CP; b) Anterioridade, Art 5, inc XXXIX, CF e Art. 1, CP; c) Personalidade, Art. 5, XLV, CF; d) Individualidade, Art. 5, inc XLVI, CF; e) Prporcionalidade, Art. 5, inc XLVI e XLVII, CF e f) Humanidade, Art. 1, inc III e XLVII, CF.
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