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Principais desastres causados pelo homem dos últimos 25 anos

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
GEOLOGIA
PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES NO PLANETA 
EM 25 ANOS
ROCHELLE RAUGUST
Canoas, maio de 2016.
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Poços de Petróleo no golfo Pérsico	8
Figura 2 - Terremoto Kobe Japão	8
Figura 3 - Vazamento de Óleo na Baia de Guanabara/RJ	10
Figura 4 - Naufrágio do Navio Prestige	10
Figura 5 - Furacão Katrina	11
Figura 6 - Deslizamento em Angra dos Reis	12
Figura 7 - Explosão Refinaria de Petróleo em Porto Rico	12
Figura 8 - Explosão da Plataforma no Golfo do México	13
Figura 9 - Deslizamento na região serrana do Rio de Janeiro	13
Figura 10 - Terremoto e Tsunami no Japão	14
Figura 11 - Usina de Fukushima	14
Figura 12 - Cidade de Bento Rodrigues	16
Figura 13 - Incêndio na Ultracargo	16
Figura 14 - Incêndio Químico	17
Figura 15 - Mar de Aral de 1977 à 2013	18
Figura 16 - Mar de Aral nos dias atuais	18
Leitura Crítica do Artigo e Acontecimentos Posteriores à 1991
	O artigo retrata várias medidas que poderiam ser tomadas no ano de 1991 em diante, pois, já vinha sendo alertado dos acontecimentos que ocasionariam a falta de um desenvolvimento sustentável que conforme a Comissão Mundial Sobre Meio Ambiente define como o "desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades", mas que não foi levada em consideração pelos governos com a urgência necessária, e hoje estamos vendo tantas mudanças climáticas em nosso planeta, devido, a grandes poluições atmosféricas, dos solos, das águas doces e oceanos, degradação e risco de extinção da flora e fauna, com graves prejuízos aos governos e a população mundial.
	O artigo traz ênfase no desenvolvimento sustentável que deve ser baseado principalmente na conservação e centrado nas pessoas, pois ele só terá sucesso se mantiver a produtividade juntamente com a capacidade de rápida recuperação e variedade da biosfera, ou seja, mantermos o equilíbrio da produção e extração dos recursos com a conservação dos sistemas de sustentação da vida que conforme o artigo, p.28 (1991) " são os processos ecológicos que determinam o clima, limpam o ar a água, regulam o fluxo de água, reciclam os elementos essenciais, criam e regeneram o solo, e mantêm o planeta adequado a vida".
	Após o ano 1991 (data de publicação do artigo), tiveram alguns encontros ou as chamadas Conferências sobre Meio Ambiente, como um despertar da consciência ecológica que foi marcado pela tentativa de muitos países em promover formas alternativas de desenvolvimento que integrassem a preservação da natureza e dos recursos naturais. Surgiram, assim,as principais conferências sobre meio ambiente, que passaram a discutir as melhores estratégias, metas e ações pautadas sob uma perspectiva ambiental.
Apresentadas brevemente abaixo:
Eco-92
	Realizada no Rio de Janeiro em 1992 e, por isso, também chamada de Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, ou, ainda, Cúpula da Terra, foi considerada um dos principais marcos da questão ambiental em termos de políticas internacionais ao longo da história. Com representantes de 172 países e centenas de organizações ambientais, o encontro teve como resultado a assinatura de cinco importantes acordos ambientais: a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; a Agenda 21; os Princípios para a Administração Sustentável das Florestas; a Convenção da Biodiversidade; e a Convenção do Clima.
Rio + 10
	A Rio+10 – cujo nome oficial foi Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável – ocorreu na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, em 2002, e contou com a presença de representantes de 189 países. Os principais pontos dessa cúpula foram a afirmação da questão do desenvolvimento sustentável com base no uso e conservação dos recursos naturais renováveis e a reafirmação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), proclamados dois anos antes pela ONU.
	Foi nessa conferência, contudo, que se avolumaram as críticas sobre a falta de resultados concretos em prol da preservação ambiental e a posição de muitos países no sentido de não abandonarem suas ambições políticas em benefício da conservação dos recursos. Nesse sentido, a maior parte das acusações por parte de ONGs e ativistas ambientais direcionou-se aos países desenvolvidos sobre a falta de perspectivas no combate às desigualdades sociais.
Rio + 20
	Novamente com realização na cidade do Rio de Janeiro, dessa vez no ano de 2012, a Rio+20 – ou Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável. O resultado foi a avaliação das políticas ambientais então adotadas e a produção de um documento final intitulado O futuro que queremos, onde foi reafirmada uma série de compromissos.
No entanto, novamente as críticas apareceram, sendo essas principalmente direcionadas à falta de clareza, objetividade e ao não estabelecimento de metas concretas para que os países reduzam a emissão de poluentes e preservem ou reconstituam suas áreas naturais.
Principais Acontecimentos ao Planeta em 25 anos
	Em 1991 éramos 5,3 bilhões de pessoas, hoje em 2016 nos encontramos com 7,3 bilhões, ou seja, aumentamos exatamente 2 bilhões de pessoas em um período de 25 anos, sendo que em 1991 já era alarmante o uso dos recursos naturais disponíveis na Terra, que segundo o artigo alcançava os 40% dos recursos totais, no ano de 2010 segundo Alves (2010) " Hoje, por conta do atual ritmo de consumo, a demanda por recursos naturais excede em 50% a capacidade de reposição da Terra. Se a escalada dessa demanda continuar no ritmo atual, em 2030, com uma população planetária estimada em 8,3 bilhões de pessoas, serão necessárias duas Terras para satisfazê-la."
	Com as crescentes descargas de poluição no planeta desde o inicio da revolução industrial, com piora a partir do século passado com o avanço tecnológico, utilização de diversos componentes químicos usados pelas industrias juntamente com o aumento expressivo do consumo de combustíveis fosseis, trouxe consigo um sério problema mundial que é o efeito estufa, que vem aumentando a temperatura média da Terra e com isso o que é relatado no artigo, p.28 (1991) em que se continuasse as emissões atmosféricas que agravam o efeito estufa "... as regiões climáticas vão mudar, assim como os índices de precipitação.O nível dos oceanos subirá, e a freqüência e intensidade de secas e tempestades anormais pode aumentar".
	As principais modificações ambientais ocorridas no planeta nestes 25 anos, se deu por dois fatores determinantes, por ação antropogênica diretamente ao meio ambiente, e por ação natural que está ligada as modificações no planeta pela atuação do homem na degradação e poluição, acarretando a transformações climáticas severas. Conforme reforça Castro (1998) desastres são “resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema (vulnerável), causando danos humanos, materiais e/ou ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais. A intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e o grau de vulnerabilidade do sistema receptor afetado”.
Portanto, como retratado anteriormente os desastres podem ser classificados em: 
Desastres Naturais: são aqueles causados por fenômenos e desequilíbrios da natureza que atuam independentemente da ação humana. Em geral, considera-se como desastre natural todo aquele que tem como gênese um fenômeno natural de grande intensidade, agravado ou não pela atividade humana. Exemplo: chuvas intensas provocando inundação, erosão e escorregamentos; ventos fortes formando vendaval, tornado e furacão; etc. (CASTRO, 1999)
Desastres Humanos ou Antropogênicos são aqueles resultantes de ações ou omissões humanas e estão relacionados com as atividades do homem, como agente ou autor. Exemplos: acidentes de trânsito, incêndios urbanos,contaminação de rios, rompimento de barragens, etc (CASTRO, 1999)
	 Alguns dos principais acontecimentos serão relatados à seguir por tópicos em períodos de 5 em 5 anos: 
1991 à 1996
Queima de petróleo no golfo Pérsico (1991) - Crime de guerra
	Obrigado a deixar o Kuwait, nação que havia invadido, o ditador iraquiano Saddam Hussein ordenou a destruição de cerca de 700 poços de petróleo no país. Mais de 1 milhão de litros de óleo foram lançados no golfo Pérsico ou queimados. Como a fumaça dos poços bloqueou a luz do Sol e jogou um mar de fuligem no ar, ao menos mil pessoas morreram de problemas respiratórios. A mancha viscosa de 1 500 km2 matou 25 mil aves e emporcalhou 600 quilômetros da costa. Como o petróleo se infiltrou no solo, as sementes não germinam, 40% da água subterrânea foi contaminada e a terra quase não absorve água. (RATIER, 2014)
Figura 1 - Poços de Petróleo no golfo Pérsico
Acidente Radioativo Sibéria/ Servesk 1993
	A cidade de Seversk, na região da Sibéria, abriga reatores nucleares e indústrias químicas para a separação e processamento de urânio e plutônio. A União Soviética não permitia que a cidade aparecesse no mapa, fato que mudou em 1992, após um decreto de Boris Yeltsin. Logo após, em 1993, a usina Tomsk-7 sofreu um acidente, em que um tanque com substâncias radioativas explodiu. Uma nuvem radioativa se formou na região, que hoje é fechada e só pode ser visitada a convite. O número de vítimas é desconhecido. (EDUCAÇÃO GLOBO, 2014)
Terremoto em Kobe/ Japão 1995
Figura 2 - Terremoto Kobe Japão
	No dia 17 de janeiro de 1995, a Prefeitura de Hyogo experimentou um terremoto de magnitude 6.8 por cerca de 20 segundos. Em apenas curto período de tempo, 6.434 pessoas perderam suas vidas e foram registrados mais de US$ 100 bilhões de gastos, com a maior parte proveniente da cidade de Kobe. (RATIER, 2014)
1997 à 2002
Acidente Nuclear Japão, março de 1997
	A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997. (UOL, 2013)
Japão, setembro de 1999
	A mesma usina de março de 1997, voltou a ser palco de um novo acidente nuclear em 30 de setembro de 1999, devido a erro humano, provocando a morte de dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes dos arredores, foram expostos à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas. Os dois técnicos haviam provocado uma reação nuclear descontrolada, ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação. (UOL, 2013)
2000, vazamento de óleo na Baía de Guanabara
	Em janeiro, o Ibama aplicou duas multas à Petrobras, uma de R$ 50 milhões e outra de R$ 1,5 milhão, após o vazamento de 1,3 milhão de litros de óleo in natura na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). Um acidente com um navio petroleiro resultou no vazamento. O incidente causou morte da fauna local e poluiu também o solo em vários municípios, como Magé. (CORREIO DE UBERLÂNDIA, 2015)
Figura 3 - Vazamento de Óleo na Baia de Guanabara/RJ 
Derramamento de Óleo do Navio Prestige 2002
	Em novembro do ano 2002, o petroleiro grego Prestige naufragou na costa da Espanha, despejando 11 milhões de litros de óleo no litoral da Galícia, o governo espanhol decidiu rebocar o navio, que tinha 26 anos e um casco simples, para o sul. A intenção era buscar águas mais calmas para que o óleo fosse retirado dos tanques com segurança, porém, durante a operação, o petroleiro não resistiu e partiu-se em dois, afundando no oceano Atlântico. A sujeira afetou 700 praias e matou mais de 20 mil aves. (FOLHA, 2002)
Figura 4 - Naufrágio do Navio Prestige
2003 à 2008
Rompimento da barragem em Cataguases/MG - 2003
	Em 29 de março de 2003, uma barragem de rejeitos industriais se rompeu em Cataguases (MG), espalhando material orgânico constituído basicamente de lignina e sódio "produto resultante da fabricação de celulose" por 200 quilômetros do Rio Paraíba do Sul e impedindo a população fluminense de utilizar a água, que ficou mais negra que Coca-Cola com a contaminação. (CORREIO DE UBERLÂNDIA, 2015)
Tsunami no Oceano Indico / 2004
 	Em dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na costa da província indonésia de Aceh desencadeou um tsunami no oceano Índico, que causou a morte de cerca de 226 mil pessoas na Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailandia e outros nove países. (VEJA, 2015)
Furacão Katrina/ 2005
	Em 29 de agosto de 2005, o furacão Katrina foi uma das tempestades mais fortes que atingiram a costa dos Estados Unidos nos últimos 100 anos. Os ventos chegaram a 280 km/h. O Katrina se tornou o furacão mais letal da história dos EUA, provocando mais de 1.800 mortes. (VEJA, 2015)
Figura 5 - Furacão Katrina
Terremoto na Caxemira/ 2005
	No dia 8 de outubro de 2005, um terremoto atingiu a região administrada pelo Paquistão, na Caxemira.O epicentro do terremoto foi nas proximidades de Muzaffarabad, e durou apenas dez segundos, tempo suficiente para derrubar prédios e casas em Islamabad, a capital do Paquistão, situada a 100 km de distância. O terremoto alcançou 7,6 graus de magnitude e deixou 75.000 mortos. (VEJA, 2015)
2009 à 2016
Deslizamento de terra em Angra dos Reis/RJ - 2009
	A chuva forte que desabou na Ilha Grande na noite de 31 de dezembro de 2009. Toneladas de terra e pedras soterraram as instalações de uma pousada, matando 31 pessoas. Sete casas nas vizinhanças também sumiram no deslizamento. (O GLOBO, 2013) 
Figura 6 - Deslizamento em Angra dos Reis
Incêndio na Refinaria de Petróleo em Porto Rico/ 2009
	Onze tanques da refinaria Caribbean Petroleum Corporation (Capeco), nos arredores de San Juan, explodiram nesta sexta-feira dando origem a um grande incêndio e um dos piores desastres ambientais na história da ilha, informaram as autoridades locais. (CLICRBS, 2009)
Figura 7 - Explosão Refinaria de Petróleo em Porto Rico
Vazamento de Petróleo no Golfo do México/ 2010
Figura 8 - Explosão da Plataforma no Golfo do México
	A plataforma Deepwater Horizon, da petrolífera inglesa British Petroleum (BP), explodiu e provocou a morte de sete trabalhadores e o vazamento de cerca de 5 milhões de barris de petróleo no mar. O petróleo vazou no Golfo do México durante 87 dias, se espalhou por mais de 1.500 km no litoral norte-americano, contaminou e matou milhares de animais. (GREENPEACE, 2015)
Chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro - 2011
	A tragédia foi causada por um fenômeno raro que combina fortes chuvas com condições geológicas específicas da região. Porém, ela foi agravada pela ocupação irregular do solo e a falta de infra-estrutura adequada para enfrentar o problema. Com a chuva houve uma série de deslizamentos e enxurradas destruiu casas nas regiões de encosta. Foram totalizadas aproximadamente 800 mortes. (CORREIO DE UBERLÂNDIA, 2015)
Figura 9 - Deslizamento na região serrana do Rio de Janeiro
Terremoto no Japão e desastre nuclear em Fukushima- 2011
	No dia 11 de março de 2011, o país foi atingido por um terremoto de magnitude de 9 graus na escala Richter, segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), sendo considerado o pior terremoto do Japão e o quarto pior já registrado no mundo.
	O abalo sísmico ocorreu a 24 quilômetros de profundidade, com epicentro no oceano Pacífico, a 160 quilômetros da costa. Em seguida, outros abalos de magnitude superior a 5 graus foram registrados. O terremoto desencadeou um tsunami com ondas de até 10 metros de altura que atingiram a costa nordeste do Japão, sobretudo a cidade de Sendai, na ilha de Honshu.
Figura 10 - Terremoto e Tsunami no Japão
	
Figura 11 - Usina de Fukushima
	Fukushima é localizada a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, a usina nuclear Daiichi, sofreu danos em três de seus seis reatores, depois do terremoto de 9 graus na escala Richter ter atingido o país. Autoridades japonesas afirmaram que os níveis deradiação liberada foram altos. O desastre foi classificado com grau 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares (INES). ( EDUCAÇÃO GLOBO, 2014)
Vazamento de óleo na Bacia de Campos - 2011
	Em novembro, houve o vazamento de uma grande quantidade de óleo da Chevron na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro (RJ). Estima-se que a mancha provocada pelo vazamento no mar tenha chegado a 162 km², o equivalente a metade da Baía de Guanabara. Especialistas registraram uma grande quantidade de animais mortos nas áreas afetadas pela mancha. (CORREIO DE UBERLÂNDIA, 2015)
Acidente no píer da Anglo American no Amapa - 2013
	O acidente ocorrido no píer da empresa Anglo American, no dias 28 de março, em Santana, causou danos ambientais em uma área de 16 quilômetros quadrados. Ao todo, 500 mil toneladas de minério de ferro, 200 metros quadrados da estrutura do porto, além de guindastes e outras máquinas caíram no Rio Amazonas. (MONTEIRA, 2013)
Rompimento da barragem no distrito de Mariana/MG - 2015
	Na tarde do dia 5 de novembro, o rompimento da barragem do Fundão, localizada na cidade histórica de Mariana (MG), foi responsável pelo lançamento no meio ambiente de 62 milhões de m³ de lama de rejeitos, resultantes da produção de minério de ferro pela mineradora Samarco.
	Seiscentos e sessenta e três quilômetros de rios e córregos foram atingidos;1.469 hectares de vegetação, comprometidos; 207 de 251 edificações acabaram soterradas apenas no distrito de Bento Rodrigues. Esses são apenas alguns números do impacto, ainda por ser calculado, do desastre, já considerado a maior catástrofe ambiental da história do país. (CORREIO DE UBERLÂNDIA, 2015)
Figura 12 - Cidade de Bento Rodrigues
Incêndio no terminal de Santos na empresa Ultracargo - 2015
	Em abril, após incêndio no Terminal Alemoa, em Santos (SP), a empresa Ultracargo foi multada pelo órgão estadual de meio ambiente em R$ 22,5 milhões por lançar efluentes líquidos no estuário, em manguezais e na lagoa contígua ao terminal. A Ultracargo foi multada por lançar efluentes líquidos no estuário de Santos, em manguezais e na lagoa ao lado do terminal, além de emitir efluentes gasosos na atmosfera, colocar em risco a segurança das comunidades próximas, dos funcionários e de outras instalações localizadas na mesma zona industrial. (CORREIO DE UBERLÂNDIA, 2015)
Figura 13 - Incêndio na Ultracargo
Incêndio em containeres no Guarujá/SP - 2016
	Choveu forte na região no Porto de Santos, alguma estrutura nos contêineres do pátio de armazenamento provavelmente cedeu e a água da chuva entrou em contato com uma carga de um produto à base de cloro (ácido dicloro isocianúrico de sódio) e da reação química, surgiram focos de incêndio e a nuvem tóxica que afetou os bairros vizinhos. (ROCHA, 2016)
Figura 14 - Incêndio Químico
Mar de Aral - Um exemplo de desenvolvimento não sustentável
	O mar de Aral era descrito como o quarto maior lago do mundo, com uma área de 66 mil km². Suas águas abasteciam a pesca local com capturas anuais de 40 mil toneladas, enquanto os deltas de seus afluentes abrangiam dúzias de lagos menores, além de pântanos e áreas úmidas biologicamente ricos que cobriam uma área de 550 mil hectares. (FAO, 1998)
	Na década de 1960, os responsáveis pelo planejamento na União Soviética atribuíram à Ásia o papel de fornecedor de algodão cru, onde, a irrigação era vital, e o Mar de Aral e seus afluentes pareciam uma fonte inesgotável de água. A terra irrigada expandiu de aproximadamente 4,5 milhões de hectares em 1960 para quase 7 milhões de hectares em 1980. A população local também cresceu rapidamente, de 14 milhões para cerca de 27 milhões no mesmo período, enquanto a extração total de água quase dobrou para 120 km³ anuais, mais de 90% dos quais destinados à agricultura. (FAO, 1998)
	O resultado foi o colapso do equilíbrio hídrico preponderante na bacia. O alagamento e a salinização afetaram cerca de 40% da terra irrigada, o uso excessivo dos pesticidas e fertilizantes poluiu as águas superficiais e subterrâneas, e os ecossistemas do delta simplesmente pereceram: em 1990, mais de 95% dos pântanos e áreas úmidas deram lugar a desertos de areia, e mais de 50 lagos do delta, que cobriam 60 mil hectares haviam secado. (FAO,1998)
Figura 15 - Mar de Aral de 1977 à 2013
Figura 16 - Mar de Aral nos dias atuais
Perspectiva Futuras em um Desenvolvimento Sustentável
	Mesmo com um horizonte ousado de um século da Agenda 21 que conforme o Ministério do Meio Ambiente define como "... um instrumento de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica", se torna irrelevante frente a responsabilidade desta geração que assiste a uma extraordinária explosão científica e tecnológica e a um aquecimento econômico sem precedentes, em contrapartida sem modelos sócio-econômicos e ambiental adequados.
	Mas como conciliar o enorme potencial de desenvolvimento com as limitações físicas da superfície do planeta?
	Há de se acreditar na capacidade do direcionamento do conhecimento acumulado para soluções nos campos das ciências exatas e biológicas, já que nos campos cultural, político e das demais ciências humanas, infelizmente a história mostra os estreitos limites da diplomacia, freqüentemente abalados pelas guerras, quando ocorre incompatibilidades muito menores do que as que o futuro nos reserva. (ZULAUF, 2000)
		Pelos impactos ambientais gerados por produção, transporte, comercialização, uso e descarte de bens e serviços de consumo, no nível em que ocorrem hoje, particularmente em países emergentes como o Brasil, é assustador pensar que a extrapolação de tais impactos é ocorrida para suprir uma sociedade de consumidores vorazes. O que falta na nossa sociedade hoje, é consciência em relação a políticas públicas de reciclagem, disciplina individual para a defesa do meio ambiente e o mais importante a necessidade de deixar para as futuras gerações condições de vida com qualidade. (ZULAUF, 2000)
	Depois de tantos desastres naturais e antropogênicos relatados no trabalho, chega o momento de pararmos para avaliar quais estão sendo os nossos valores como cidadãos do mundo, será que não estamos tomando consciência do que estamos causando tarde de mais? . A natureza geme por mudanças, e os governos estão mais preocupados em manter as aparências em cúpulas de meio ambiente do que de fato reestruturar seus antigos pensamentos capitalistas em uma ação verdadeiramente sustentável. Do que adianta fazer projetos para acabar com a fome e ter uma rede de distribuição de água potável para todos, quando os nosso principais rios e seus afluentes são considerados os mais poluídos do mundo, temos que ter de fato medidas rígidas contra a ação de potencias poluidores e predadores de recursos naturais, para que , futuramente possamos garantir um direito de uma geração que nem nasceu, conforme cita como clausula pétrea a nossa Constituição Federal de 1988 Art.225.(grifo nosso) "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".
REFERÊNCIAS
ALVES, José Eustáquio Diniz. A Terra no Limite. Veja/ Especial Sustentabilidade. 12/2010. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/terra-limite-humanidade-recursos-naturais-planeta-situacao-sustentavel-637804.shtml> Acesso em: 1 de maio de 2016
BRASIL, Constituição Federal 1988. Art. 225. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm>. Acesso em: 5 de maio de 2016
CASTRO, A. L. C.1998. Glossário de defesa civil: estudo de riscos e medicina de desastres. Brasília: MPO/ Departamento de Defesa Civil. 283 p.
 CASTRO, A. L. C.1999. Manual de planejamento em defesa civil. Vol.1. Brasília: Ministério da Integração Nacional/ Departamento de DefesaCivil.133 p.
CLICRBS, Zh. Incêndio em refinaria de petróleo causa grande desastre ambiental em Porto Rico. Outubro de 2009. Disponível em: < http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2009/10/incendio-em-refinaria-de-petroleo-causa-grande-desastre-ambiental-em-porto-rico-2694222.html>. Acesso em: 5 de maio de 2016.
CORREIO DE UBERLÂNDIA. Relembre os principais desastres ambientais ocorridos no Brasil. 30 de novembro de 2015. Disponível em: < http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/relembre-os-principais-desastres-ambientais-ocorridos-no-brasil/> Acesso em: 4 de maio de 2016.
EDUCAÇÃO GLOBO. Maiores acidentes nucleares da história. Redação Globo, 2014. Disponível em: <http://educacao.globo.com/artigo/maiores-acidentes-nucleares-da-historia.html> Acesso em: 1 de maio de 2016.
FAO (1998). Time to save the Aral Sea? Agriculture 21, 1998. Disponível em: <http://www.fao.org/WAICENT/FAOINFO/AGRICULT/magazine/9809/spot2.htm>. Acesso em: 5 de maio de 2016.
FOLHA, Online. Entenda o desastre ambiental provocado pelo Prestige na Espanha. Dezembro de 2002. Folha de São Paulo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u7895.shtml>. Acesso em: 5 de maio de 2016
GREENPEACE. Desastre do golfo do México completa 5 anos. abril de 2015. Disponível em:< http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Pior-vazamento-de-petroleo-completa-cinco-anos/>. Acesso em: 5 de maio de 2016
MONTEIRA, Paula. Impacto Ambiental de acidente no píer. Do Progresso. abril de 2013. Disponível em: < http://www.progresso.com.br/caderno-a/brasil-mundo/impacto-ambiental-de-acidente-em-pier-atinge-area-de-16-km>. Acesso em: 5 de maio e 2016
O GLOBO. Na virada do ano, temporal causa 53 mortes em Angra dos Reis. Julho de 2013. Disponível em: < http://acervo.oglobo.globo.com/rio-de-historias/na-virada-do-ano-temporal-causa-53-mortes-em-angra-dos-reis-9244851>. Acesso em: 5 de maio de 2016
RATIER, Rodrigo. Quais foram os maiores desastres ecológicos do mundo?, Ed. 22 2014. Disponivel em: < http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-foram-os-maiores-desastres-ecologicos-do-mundo> Acesso em: 2 de maio de 2016
ROCHA, Guilherme Lucio da. Incêndio de 37 horas no Guarujá. G1 de Santos. Janeiro de 2016. Disponivel em: < http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2016/01/bombeiros-finalizam-rescaldo-apos-incendio-de-37-horas-em-guaruja.html> Acesso em: 4 de maio de 2016
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