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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS URUTAÍ Rodovia Geraldo da Silva Nascimento, km 2,5, Urutaí-GO Telefone: (64) 3465-1909 Aula 3: Principios Básicos da Experimentação RESUMO AULA 3 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DA EXPERIMENTAÇÃO Alguns princípios básicos são necessários para que as conclusões obtidas se tornem validas. Princípio da repetição: O princípio da repetição consiste na reprodução do experimento básico e tem por finalidade propiciar a obtenção de uma estimativa do erro experimental. Exemplo: Experimento básico Princípio da casualização: Consiste em atribuir a todos os tratamentos a mesma probabilidade a serem designados a qualquer das unidades experimentais, proporcionando a estimativa do erro experimental. Exemplo: Experimento básico Princípio do controle local: Consiste em dividir um ambiente heterogêneo em subambientes homogêneos. Tem por finalidade tornar o delineamento experimental mais eficiente, pela redução do erro experimental. A cada par de parcelas homogêneas, denominam-se blocos. Os tratamentos devem ser distribuídos dentro do bloco. A B A B A A A A A B B B B B A B B A A B B A A B B A MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS URUTAÍ Rodovia Geraldo da Silva Nascimento, km 2,5, Urutaí-GO Telefone: (64) 3465-1909 Aula 3: Principios Básicos da Experimentação Exemplo: Experimento básico Relação entre os princípios básicos da experimentação e os delineamentos experimentais Para utilizar a metodologia estatística nos resultados de um experimento agronômico, é necessário que o mesmo tenha considerado pelo menos os princípios da repetição e casualização, afim que possamos obter uma estimativa válida para o erro experimental, que nos permite a aplicação dos testes de significância. Ao fazer um experimento considerando apenas esses dois princípios, sem utilizar o controle local, temos o delineamento inteiramente casualizado (DIC). Neste delineamento, temos apenas duas fontes de variação, tratamento e resíduo ou erro. Considerando um experimento inteiramente casualizado de testes de eficiência de inseticidas para o controle de Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho) na cultura do milho, com 5 tratamentos e 6 repetições, temos: Causa da variação Graus liberdade (GL) Tratamento 4 Resíduo/Erro 25 Total 29 Se as condições experimentais forem heterogênea, ou houver duvidas quanto a homogeneidade, devemos usar o princípio do controle local, estabelecendo os blocos. Então, neste caso temos o delineamento de blocos casualizados (DBC). Cada bloco deverá conter todos os tratamentos. A B BLOCOS BL 1 BL 2 BL 3 BL 4 BL 5 A A A A A B B B B B MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS URUTAÍ Rodovia Geraldo da Silva Nascimento, km 2,5, Urutaí-GO Telefone: (64) 3465-1909 Aula 3: Principios Básicos da Experimentação Considerando um experimento em blocos casualizado de testes de eficiência de inseticidas para o controle de Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho) na cultura do milho, com 5 tratamentos e 6 repetições, temos: Causa da variação Graus liberdade (GL) Tratamento 4 Blocos 5 Resíduo/Erro 20 Total 29 Se as condições experimentais forem duplamente heterogêneas, devemos utilizar um delineamento que exagera no controle do princípio local, que e denominado de quadrado latino. Trata-se de um delineamento pouco utilizado na experimentação agronômica e o número de tratamentos deverá ser igual ao número de repetições, portanto o desenho experimental formará um quadrado. Considerando o mesmo experimento, em blocos casualizado, de testes de eficiência de inseticidas para o controle de Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho) na cultura do milho, com 5 tratamentos e 5 repetições, temos: Causa da variação Graus liberdade (GL) Tratamento 4 Linhas 5 Colunas 5 Resíduo/Erro 10 Total 24 O uso do principio do controle local sempre leva a uma redução no número de graus de liberdade do resíduo, constituindo uma desvantagem. Porém essa desvantagem e compensada, pois ocorrerá uma redução na soma de quadrado do residuo e obteremos mais precisão, pois há uma redução na variância residual, devido isolarmos o efeito de fatores que normalmente seriam incluídos no resíduo.
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