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11. Slides Defesa Preliminares

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ANA CRISTINA MENDONÇA
GEOVANE MORAES
OAB XIII Exame
Segunda Fase Penal
DEFESAS PRÉVIAS OU 
PRELIMINARES
DEFESA PRELIMINAR NOS PROCESSOS DE 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE 
SERVIDORES PÚBLICOS 
art. 514 do CPP 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a 
denúncia ou queixa em devida forma, o juiz 
mandará autuá-la e ordenará a notificação do 
acusado, para responder por escrito, dentro do 
prazo de quinze dias. 
DEFESA PRÉVIA NO PROCEDIMENTO DA LEI DE 
TÓXICOS 
art. 55 da Lei 11.343/06 
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a 
notificação do acusado para oferecer defesa 
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
§ 1o Na resposta, consistente em defesa 
preliminar e exceções, o acusado poderá argüir 
preliminares e invocar todas as razões de defesa, 
oferecer documentos e justificações, especificar 
as provas que pretende produzir e, até o número 
de 5 (cinco), arrolar testemunhas. 
RESPOSTA OU DEFESA PRELIMINAR NOS 
PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS 
TRIBUNAIS 
art. 4º da Lei 8.038/90 
Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao 
Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para 
oferecer resposta no prazo de quinze dias. 
§ 1º - Com a notificação, serão entregues ao 
acusado cópia da denúncia ou da queixa, do 
despacho do relator e dos documentos por este 
indicados. 
PEDIDOS (514 CPP e TÓXICOS):
DIANTE DO EXPOSTO, requer seja rejeitada a 
denúncia, na forma do art. 395 … do Código de 
Processo Penal. 
PEDIDO NO RITO DA LEI 8.038/1990: 
DIANTE DO EXPOSTO, requer seja rejeitada a 
denúncia ou julgado improcedente o pedido na 
forma do art. 6º da Lei 8038/90.
PROCEDIMENTO
ART. 514 CPP
crimes de responsabilidade 
de servidores públicos
HABEAS CORPUS - CRIME FUNCIONAL
AFIANÇÁVEL - DENÚNCIA OFERECIDA COM
FUNDAMENTO EM INQUÉRITO POLICIAL -
AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA (CPP,
ART. 514) - NULIDADE PROCESSUAL
INOCORRENTE - PEDIDO INDEFERIDO. -
Revela-se dispensável a notificação prévia, para
efeito de defesa preliminar (CPP, art. 514), nos
casos em que a denúncia é apresentada com
base em inquérito policial. Doutrina.
Precedentes. (STF HC 85560 / SP, Relator: Min.
CELSO DE MELLO. Julgamento: 13/06/2006,
Segunda Turma, Publicação: DJ 15-12-2006)
SÚMULA VINCULANTE Nº 5
“ A falta de defesa técnica por advogado no
processo administrativo disciplinar não ofende a
Constituição”.
(publicado no DO de 16/5/2008)
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL.
CRIMES FUNCIONAIS AFIANÇÁVEIS.
DENÚNCIA LASTREADA EM INQUÉRITO
POLICIAL. INOBSERVÂNCIA DO RITO
ESTABELECIDO NO ARTIGO 514 DO CPP.
VIOLAÇÃO DA GARANTIA DA AMPLA
DEFESA (CONSTITUIÇÃO DO BRASIL, ART.
5º, INCISO LV). Crimes funcionais típicos,
afiançáveis. Denúncia lastreada em inquérito
policial, afastando-se o rito estabelecido no
artigo 514 do Código de Processo Penal.
A não-observância de formalidade essencial em
procedimentos específicos viola frontalmente a
garantia constitucional da ampla defesa. Ordem
concedida.(STF HC 95402 / SP, Relator: Min.
EROS GRAU, Julgamento: 31/03/2009,
Segunda Turma, publicado em 08.05.2009)
HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL.
OBRIGATORIEDADE DE DEFESA PRÉVIA.
ART.514 O CPP. PACIENTE QUE NÃO MAIS
EXERCIA O CARGO PÚBLICO À ÉPOCA DA
DENÚNCIA. PECULIARIDADE QUE AFASTA A
EXIGÊNCIA. NULIDADE RELATIVA.
NECESSIDADE DE DEMONSTRAR O
EFETIVO PREJUÍZO. CONDENAÇÃO
TRANSITADA EM JULGADO. ORDEM
DENEGADA. I – A partir do julgamento do HC
85.779/RJ, passou-se a entender, nesta Corte,
que é indispensável a defesa prévia nas hipóteses
do art. 514 do Código de Processo Penal,
mesmo quando a denúncia é lastreada em
inquérito policial (Informativo 457/STF). II – A
jurisprudência do STF, contudo, firmou-se no
sentido de que o “ procedimento especial
previsto no artigo 514 do CPP não é de ser
aplicado ao funcionário público que deixou de
exercer a função na qual estava investido” (HC
95.402-ED/SP, Rel. Min. Eros Grau). III – Esta
Corte decidiu, por diversas vezes, que a defesa
preliminar de que trata o art. 514 do Código de
Processo Penal tem como objetivo evitar a
propositura de ações penais temerárias contra
funcionários públicos e, por isso,
a sua falta constitui apenas nulidaderelativa. IV
– O entendimento deste Tribunal, de resto, é o
de que para o reconhecimento de eventual
nulidade, ainda que absoluta, faz-se necessária
a demonstração do prejuízo, o que não ocorreu
na espécie. Nesse sentido, o Tribunal tem
reafirmado que a demonstração de prejuízo, “a
teor do art. 563 do CPP, é essencial à alegação
de nulidade, seja ela relativa ou absoluta, eis
que (…) o âmbito normativo do dogma
fundamental da disciplina dasnulidades pas de
nullité sans grief compreende as nulidades
absolutas”
(HC 85.155/SP, Rel. Min. Ellen Gracie). V –
Habeas corpus denegado.(STF HC 110361 / SC,
Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI ,
Julgamento: 05/06/2012, Segunda Turma,
publicado em 01-08-2012)
Art. 394. O procedimento será comum ou
especial. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de
2008).
§ 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste
Código aplicam-se a todos os procedimentos
penais de primeiro grau, ainda que não
regulados neste Código. (Incluído pela Lei nº
11.719, de 2008).
DEFESA PRELIMINAR NOS PROCESSOS DE 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE 
SERVIDORES PÚBLICOS 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
art. 514 do CPP 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a 
denúncia ou queixa em devida forma, o juiz 
mandará autuá-la e ordenará a notificação do 
acusado, para responder por escrito, dentro do 
prazo de quinze dias. 
PEDIDO (514 CPP):
DIANTE DO EXPOSTO, requer seja rejeitada a 
denúncia, na forma dos artigos 516 e 395 … do 
Código de Processo Penal. 
PROCEDIMENTO
LEI DE TÓXICOS
Lei 11.343/2006
Art. 394. O procedimento será comum ou
especial. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de
2008).
§ 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste
Código aplicam-se a todos os procedimentos
penais de primeiro grau, ainda que não
regulados neste Código. (Incluído pela Lei nº
11.719, de 2008).
DEFESA PRÉVIA NO PROCEDIMENTO DA LEI DE 
TÓXICOS 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
art. 55 da Lei 11.343/06 
Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a 
notificação do acusado para oferecer defesa prévia, 
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 
§ 1o Na resposta, consistente em defesa preliminar e 
exceções, o acusado poderá argüir preliminares e 
invocar todas as razões de defesa, oferecer 
documentos e justificações, especificar as provas que 
pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar 
testemunhas. 
PEDIDO (TÓXICOS):
DIANTE DO EXPOSTO, requer seja rejeitada a 
denúncia, na forma do art. 395 … do Código de 
Processo Penal. 
AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA
PROCEDIMENTO
LEI 8.038/90
SEQUÊNCIA DE ATOS DO 
PROCEDIMENTO EM PROCESSOS DE 
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA 
(PRERROGATIVA DE FUNÇÃO)
1. OFERECIMENTO DE DENÚNCIA OU QUEIXA
EM 15 DIAS (art. 1o.)
2. NOTIFICAÇÃO DO ACUSADO PARA
OFERECER A SUA RESPOSTA EM 15 DIAS (art.
4o)
3. OITIVA DO MP E/OU QUERELANTE SOBRE
DOCUMENTOS EM 5 DIAS (art. 5o.)
4. DESIGNAÇÃO DA SEÇÃO DE JULGAMENTO
(art. 6o.)
-sustentação oral (15 minutos para acusação e
15 minutos para a defesa)
- decisão em segredo de justiça (se recebida a
denúncia ou queixa, designação da data pa ra
interrogatório)
5. CITAÇÃO (art. 7o.)
6. INTERROGATÓRIO (art. 7o.)
7. DEFESA PRÉVIA EM 5 DIAS (art. 8o.)
8. INSTRUÇÃO CRIMINAL CONFORME CPP,
PODENDO OCORRER POR CARTA DE ORDEM
(art. 9o.)
9. DILIGÊNCIAS EM 5 DIAS (art. 10)
10. ALEGAÇÕES ESCRITAS EM15 DIAS (art.
11)
11. SEÇÃO DE JULGAMENTO (conforme
Regimento Interno de cada Tribunal)
decisão 1
STF AP 630
2011
Ementa: PROCESSUAL PENAL.
RECEBIMENTO DA DENÚNCIA EM MOMENTO
ANTERIOR À DIPLOMAÇÃO COMO DEPUTADO
FEDERAL. CITAÇÃO NOS MOLDES DOS ARTS.
396 E 397 DO CPP. DEFESA APRESENTADA
NO JUÍZO MONOCRÁTICO. REMESSA DOS
AUTOS AO STF. NECESSÁRIO EXAME DA
POSSIBILIDADE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
DO ART. 397 DO CPP ANTERIORMENTE AO
INÍCIO DA INSTRUÇÃO.
I - Recebida a denúncia antes de o réu ter sido
diplomado como Deputado Federal,
apresentada a defesa escrita, é de ser
examinada a possibilidade de absolvição
sumária, segundo a previsão do art. 397 do
Código de Processo Penal, mesmo que o rito,
por terem os autos sido remetidos ao Supremo
Tribunal Federal, passe a ser o da Lei 8.038/90.
II - Na hipótese, tendo constado no mandado
citatório menção expressa à sistemática dos
arts. 396 e 397, ambos do Código de Processo
Penal, não seria razoável exigir que o réu, ao
invés de ofertar defesa escrita, apenas
noticiasse ao Juízo monocrático sua novel
situação de parlamentar e requeresse a
remessa dos autos à Corte Suprema.
III - Entendimento diverso colocaria em risco o
direito à ampla defesa, ante a supressão da
possibilidade de o acusado livrar-se do
processo penal antes da instrução, o que é
conferido tanto pelo art. 397 do CPP, quanto
pelo art. 4º da Lei 8.038/90, este último
aplicável às ações penais originárias. IV -
Rejeitado o agravo regimental interposto pelo
Ministério Público que pugnava pelo imediato
início da instrução, com a oitiva das
testemunhas arroladas pela acusação.
V - Remessa dos autos à Procuradoria Geral da
República para manifestar-se acerca da defesa
escrita do réu.
(STF. AP 630 AgR, Relator(a): Min. RICARDO
LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em
15/12/2011, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-059
DIVULG 21-03-2012 PUBLIC 22-03-2012)
decisão 2
STJ AP 697
2012
EMENTA: AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA.
PROCEDIMENTO ESPECIAL DISCIPLINADO NA
LEI 8.038/90. AGREGAÇÃO DAS
PROVIDÊNCIAS PREVISTAS NOS ARTS. 395 A
397 DO CPP, PRÓPRIAS DO PROCEDIMENTO
COMUM E SUMÁRIO. DESCABIMENTO, POR
SE TRATAR DE PROVIDÊNCIAS COM
FINALIDADES SEMELHANTES ÀS JÁ
ADOTADAS PELOS ARTS. 4º E 6º DA LEI
8.038/90. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
(STJ. AgRg na APn 697 / RJ, Rel. Ministro
TEORI ALBINO ZAVASCKI, CORTE ESPECIAL,
DJe 15/10/2012.)
decisão 3
STF AP 679
2013
INFORMATIVO STF Nº 702 (15 a 19 de abril de
2013)
Resposta à acusação e foro por prerrogativa
de função - AP 679 QO/RJ, rel. Min. Dias
Toffoli, 18.4.2013. (AP-679)
O Plenário, ao resolver questão de ordem
suscitada em ação penal, deliberou pelo
prosseguimento do feito nos termos do art.
397 do CPP,
com a consequente intimação regular das
partes, incluído o processo em pauta para
apreciação do tema. No caso, denunciado, na
justiça comum, pela suposta prática do crime
de recusa, retardamento ou omissão de dados
técnicos (Lei 7.347/85, art. 10) fora,
posteriormente, diplomado Senador, sem que,
nesse intervalo, fosse-lhe oportunizado o
oferecimento de resposta à acusação (CPP,
artigos 396 e 396-A) e sua respectiva análise
pelo juízo (CPP, art. 397).
Ademais, não teria apresentado resposta
escrita (Lei 8.038/90, art. 4º), haja vista que,
quando oferecida a exordial acusatória, o
processo ainda não seria de competência do
STF. O acusado requeria, então, a nulidade do
recebimento da denúncia. Considerou-se que,
uma vez esta Corte tendo reputado válido o
recebimento da inicial ocorrido no juízo de 1º
grau, seria possível analisar a resposta à
acusação — para a qual o juízo de piso já
haveria citado a parte —, com os fins de
absolvição sumária.
Assim, seria válido o procedimento até o
instante em que, com a superveniência da
diplomação, deslocara-se a competência para
o STF. Consignou-se que, transitoriamente, a
Corte adotaria o rito previsto no CPP —
exclusivamente para essa finalidade — e, em
seguida, o procedimento previsto na Lei
8.038/90.
...
Anotou-se a semelhança entre a regra inscrita
no diploma processual penal e a disposição da
Lei 8.038/90 para essa finalidade. Registrou-se
precedente no Plenário nesse mesmo sentido
(AP 630 AgR/MG, DJe de 22.3.2012), embora,
naquele caso, a defesa houvesse apresentado
resposta à acusação perante o juízo comum.
Invocou-se o princípio tempus regit actum, a
significar que os atos praticados validamente,
por autoridade judiciária então competente,
subsistiriam íntegros.
Vencido o Min. Marco Aurélio, que resolvia a
questão de ordem no sentido de acolher a
nulidade suscitada. Considerava, ainda, que o
termo “recebê-la-á” contido no art. 396 do CPP
[“Nos procedimentos ordinário e sumário,
oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a
citação do acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias”] referir-se-ia à mera entrega da denúncia
ao juízo, visto que a resposta à acusação
voltar-se-ia contra esta peça.
Não haveria lógica em se receber a inicial, com
os efeitos jurídicos próprios, e oportunizar à
defesa que impugnasse o ato que ensejara
esta decisão. O recebimento da denúncia
deveria ocorrer, portanto, em momento
posterior à manifestação do acusado.
Registrava que interpretação distinta implicaria
afronta à isonomia, pois a Lei 8.038/90
permitiria ao denunciado — detentor de foro
por prerrogativa de função — que se
defendesse antes do recebimento da denúncia,
e o Código de Processo Penal, voltado ao
cidadão comum, não. Isso violaria o princípio
do contraditório.
AP 679 QO/RJ, rel. Min. Dias Toffoli, 18.4.2013.
(AP-679)
RESPOSTA OU DEFESA PRELIMINAR NOS 
PROCESSOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS 
TRIBUNAIS 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
art. 4º da Lei 8.038/90 
Art. 4º - Apresentada a denúncia ou a queixa ao 
Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para 
oferecer resposta no prazo de quinze dias. 
§ 1º - Com a notificação, serão entregues ao acusado 
cópia da denúncia ou da queixa, do despacho do 
relator e dos documentos por este indicados. 
PEDIDO NO RITO DA LEI 8.038/1990: 
DIANTE DO EXPOSTO, requer seja rejeitada a 
denúncia ou julgado improcedente o pedido na 
forma do art. 6º da Lei 8038/90.

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