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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO MATEMATICA- LINCENCIATURA SILAS BRAGA ROSA sequências didática SÃO PAULO 2016 SILAS BRAGA ROSA sequências didática Trabalho apresentado ao Curso (Matematica- Licenciatura) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II], 3° sem. Prof. Leonel Delvai Favalli SÃO PAULO 2016 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................4 2 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................5 2.1 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1...........................................................................5 2.2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2...........................................................................6 2.3 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3...........................................................................8 2.4 SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4..........................................................................10 3 CONCLUSÃO................................................................................................12 REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO A intenção deste trabalho é conhecer, entender e elaborar sequência didática para o ensino da matemática no ensino fundamental e ou ensino médio. O que são sequências didáticas? Sequências didáticas é um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação. Para Ponte (2003, p.2) “... investigar não significa necessariamente lidar com problemas na fronteira do conhecimento nem com problemas de grande dificuldade. Significa, apenas, trabalhar a partir de questões que nos interessam e que apresentam inicialmente confusas, mas que conseguimos clarificar e estudar de modo organizado”. Ainda de acordo com Ponte (2003, p. 20), a investigação matemática é desenvolvida em quatro momentos principais: O primeiro abrange o reconhecimento da situação, a sua exploração preliminar e a formulação de questões. O segundo momento refere-se ao processo de formulação de conjecturas. O terceiro inclui a realização de testes e o eventual refinamento das conjecturas. E, finalmente, o último diz respeito à argumentação, à demonstração e à avaliação do trabalho realizado. Para que isso ocorra satisfatoriamente, é fundamental a participação do aluno como o principal responsável pela própria aprendizagem e a intervenção do professor como aquele que organiza o ambiente, administra o desenvolvimento das atividades, detém conhecimentos e recursos que sejam necessários aos alunos no processo de investigação, estimulando constantemente a autonomia deles na resolução das questões. Assim, o professor não estará apenas dando aula, mas, sim, propiciando a aprendizagem dos estudantes. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 SEQUÊNCIA DIDATICA 1 - EXPRESSÃO NUMÉRICA Será trabalhado esta sequência para alunos do 6° ano e ou 7° ano. TÍTULO: TRABALHANDO COM NÚMEROS CONTEÚDO: EXPRESSÃO NÚMERICA OBJETIVO: Compreender e usar as regras Expressar raciocínio por meio da expressão numérica Reconhecer que as expressões numéricas são uma forma de escrever um número PRÉ-REQUISITOS – O aluno necessita ter conhecimento de conjunto dos números, e as quatros operações, como adição, subtração, multiplicação e divisão de números. MATERIAIS NECESSÁRIOS – Cópia das atividades, lápis, caderno, livro se necessário. TEMPO: 5 Aulas (50 min cada) DIDATICA – Será trabalhado em cinco etapas ou cinco aulas 1° etapa – Abordagem do assunto, com discursões, exemplos de expressões numéricas, propondo aos alunos situações problemas. 2° etapa – levar os alunos a refletir sobre a linguagem matemática e outras formas de resolver, as situações problemas, e que não seja única. 3° etapa - utilizar jogos, como o jogo dos palitos de cores, sendo que cada cor tem um valor. Propor a dividir a turma em grupos de três ou quatro alunos e propor uma disputa entre grupos. 4° etapa – dividir a turma em grupos de dois ou três alunos e cada grupo resolver as situações problemas, após discutir como cada grupo resolveu. 5° etapa – utilizar conto de histórias. Trabalhar com a turma a elaboração de expressões numéricas (situações problemas) através de histórias, e ou experiências vividas. Avaliação: Contínua, verificando a compreensão e a argumentação dos alunos perante a sequência apresentada. EXEMPLOS DE SITUAÇÕES PROBLEMAS João tem 6 estojos com 12 lápis de cor cada um e um estojo com 28 lápis de cor. Quantos lápis de cor João tem? Comprei 5 garrafas de suco por R$ 3,00 cada uma, e paguei ao vendedor com uma nota de R$ 20,00. Quanto recebi de troco? Jonas encontrou uma promoção e comprou 10 camisas por R$ 15,00 cada e 5 calças por R$ 45,00 cada uma. Quanto Jonas gastou ao todo? A soma de doze decimas com dezoito decimas é igual a.... A diferença entre catorze e a soma de dois com cinco é igual a.... 2.2 - SEQUÊNCIA DIDATICA 2 – EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU Sequencia será aplicada aos alunos do 8° e ou 9° ano do ensino fundamental 2. TÍTULO: EXPLORANDO A EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU CONTEÚDO: EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU OBJETIVOS: Proporcionar aos alunos a compreensão do que vem a ser e como resolver equações do 2° grau. Manipular equações do 2° grau, de forma a resolve-las utilizando a fatoração de trinômio quadrado perfeito. A partir daí aplica-lo na dedução da formula de resolução de equações do 2° grau PRÉ-REQUISITOS Sistema de Numeração Conjunto dos números Inteiros e Naturais, Racionais, Reais Operações (Potenciação e Radiciação) Equação de 1° Grau Conceito de Equações MATERIAL NECESSÁRIO Material didático (lápis, régua, papel quadriculado) Vídeos (filmes sobre a história) Textos impresso Livros didáticos e caderno do aluno TEMPO: 10 aulas (50 min cada) METODOLOGIA Fazer uma retrospectiva dos pré-requisitos, conhecer as características presentes em uma equação do 2° grau para identifica-la. Fazer uma aula expositiva para que os alunos comparem uma equação do 1° grau com a do 2° grau. (2 aulas) Passar vídeos, relatando o contexto histórico das equações do 2° grau, sem aprofundar. Isso vai proporcionar aos alunos um passeio na história em diferentes períodos do desenvolvimento da matemática. (1 aula) Resolução de situações problemas, que envolvam equações do 2° grau, e que os alunos possam com seus conhecimentos soluciona-los. Após passar atividades propostas. (1 aula) Trabalhar com o aluno fatoração de equações algébricas, voltando um pouco no tempo, e aplicar isso na resolução de equações do 2° grau. Mostrar aos alunos que a fatoração é uma ferramenta para resolução de equações do 2° grau. (2 aulas) Exposição e aplicação da formula de BHASKARA na resolução de equações do 2° grau, analise do delta. (2 aulas) Aplicação de equações do 2° grau na resolução de problemas, apresentando aos alunos uma coleção de exercícios, explorando diferentes contextos. (2 aulas) Avaliação: Contínua, verificando a compreensão e a argumentação dos alunos perante a sequência apresentada. 2.3 SEQUÊNCIA DIDATICA 3 – SEMELHANÇA DE TRIANGULOS PARA ALUNOS DA 2° ANO DO ENSINO MÉDIO TÍTULO: USO DA SEMELHANÇA DE TRIANGULOS CONTEUDO: SEMELHANÇA DE TRIANGULOS OBJETIVOS Saber reconhecer a semelhança entre figuras planas a partir da igualdade das medidas dos ângulos e da proporcionalidade entre as medidas lineares correspondentes; Reconhecer as características de um triângulo quanto as medidas dos lados e dos ângulos; Saber identificar triângulos semelhantes e resolver situações-problema envolvendo semelhança de triângulos. PRÉ-REQUISITOSConhecimento de retas, ângulos e planos. Conhecimentos de medidas métricas Conhecimento de figuras planas MATERIAL NECESSÁRIO Lousa, giz, EVA, cartolina, papel quadriculado, régua, tesoura, transferidor Tecnologia multimídia (vídeos) Material didático Caderno do aluno, livro didático TEMPO: 6 AULAS (50 min cada) DIDATICA Aplicação de avaliação diagnostica, do prévio conhecimento do aluno. (20 min) Construção dos conhecimentos através de aula expositiva, com atividades em grupos; (80 min) Levar os alunos entender e compreender o significado de semelhança de triângulos, através de objetos concretos e medidos por eles mesmos. (2 aulas) Usar vídeos para apresentação/assimilação do conteúdo Estudo dos casos de semelhanças de triângulos como: (2 aulas) Caso (LAL) Caso (ALA) Caso (LLL) Caso (LAAo) Avaliação: Contínua, verificando a compreensão e a argumentação dos alunos perante a sequência apresentada. 2.4 SEQUÊNCIA DIDATICA 4 – DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS Sequência de aulas ministrada aos alunos do 2° ano do ensino médio TITULO : Dois pontos CONTEUDO: Distância entre dois pontos OBJETIVOS Compreender o conceito de plano cartesiano Marcar pontos no plano cartesiano Calcular a distância entre dois pontos PRÉ-REQUISITOS Plano cartesiano Ponto Reta Segmento de reta TEMPO 5 aulas (50 min) MATERIAL UTILIZADO Material didático Lousa, jogos, vídeos Papel quadriculado Esquadro, régua Fita crepe METODOLOGIA Relembrar plano cartesiano, e conceitos de pontos e suas coordenadas (1 aula) Exposição e explicação do conteúdo distância entre dois pontos (1 aula) Desenhar planos cartesianos no chão com pontos, e medindo os mesmos antes de calcular a distância. Calcular e comparar os resultados. (2 aulas) Exercícios propostos (1 aula) Avaliação: Contínua, verificando a compreensão e a argumentação dos alunos perante a sequência apresentada. 3 - CONCLUSÃO A sequência didática é importante não somente aos professrores, mas também para os alunos, pois traz consigo uma proposta diferenciada, que é trazer aos alunos ciência do que eles irão estudar, como estudar e pra que lhe irá servir este estudo. E permite aos professor realizarem avaliações diagnostica aos alunos, dando a eles a direção certa a seguir. É mister que ao longo das sequencias havera dificuldades por parte dos alunos, e ate mesmo por parte dos professores, como por exemplo o uso de ferramentas, e ou instrumentos didaticos, como softwares, ou seja o uso da informatica nos nossos dias. E nós como professores devemos estarmos atentos ao uso das ferramentas didaticas disponiveis. REFERENCIAS ABRANTES, Paulo. Investigações em geometria na sala de aula. Disponível em:<http://www.rc;unesp.br/igce/demac/maltempi/curso3/Artigos/Artigos_arquivos/p_153-167.pdf>. Acesso em maio 2016. BRANDÃO, Leônidas de Oliveira; ISOTANI, Seiji. Uma ferramenta para ensino de geometria dinâmica na internet: iGeom. WORKSHOP EM INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO,9, 2003. Anais... Disponível em:<http>//www.br-ie.org/pub/index.php/wie/article/view/808/794>. Acesso em: maio 2016. Bittar, M. Possibilidade e dificuldades da incorporação do uso de softwares na aprendizagem da matemática. In: Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIPEM), 3. São Paulo: Águas de Lindóia. GIOVANNI, José Ruy e outros. A conquista da Matemática. Vol 6, 7 e 8. - São Paulo - Editora FTD, 2015.
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