Buscar

Resumo Fisiologia Av 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo Fisiologia – Av1
Sistema nervoso autônomo
. A parte eferente do SNP pode ser subdividida em neurônios motores somáticos (voluntário) e neurônios autonômicos (involuntário).
. Os alvos dos neurônios autonômicos são os músculo liso e cardíaco, muitas glândulas exócrinas, algumas glândulas endócrinas, tecidos linfáticos e parte do tecido adiposo.
. O sistema nervoso autônomo é subdividido em simpático e parassimpático.
. Todas as vias autonômicas (simpática e parassimpática) consistem em 2 neurônios em série. O primeiro neurônio, chamado de neurônio pré-ganglionar, origina-se no SNC e projeta-se para um gânglio autonômico, que se localiza fora do SNC. Neste local, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o segundo neurônio, o neurônio pós-ganglionar. Este neurônio tem o corpo celular no gânglio e projeta seu axônio para o tecido alvo. 
. Um único neurônio pré-ganglionar pode fazer sinapse com diversos neurônios pós-ganglionares (entre 8 e 30), que podem inervar alvos diferentes. Isso significa que um único sinal do SNC pode afetar um grande número de células-alvo simultaneamente.
. Ambos os neurônios pré-ganglionares simpático e parassimpático liberam acetilcolina em receptores colinérgicos nicotínicos situados nas células pós-ganglionares.
. A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos secreta noradrenalina em receptores adrenérgicos situados nas células-alvo. Os neurônios pós-ganglionares simpáticos que inervam as glândulas sudoríparas são exceções, pois secretam acetilcolina.
. A maioria dos neurônios pós-ganglionares parassimpáticos secreta acetilcolina em receptores colinérgicos muscarínicos situados nas células-alvo.
. Os receptores adrenérgicos são de 2 tipos: α e β. Os receptores α são os receptores simpáticos mais comuns, respondendo fortemente à noradrenalina e fracamente à adrenalina. Os receptores β são de 3 tipos: β1 (respondem fortemente à noradrenalina e à adrenalina), β2 (não recebe inervação, sendo, portanto, mais sensível à adrenalina) e β3 (são mais sensíveis à noradrenalina do que à adrenalina).
. A medula da suprarrenal é um tecido neuroendócrino especializado associado ao sistema nervoso simpático. Seus corpos celulares sem axônios, denominados células cromafins, secretam o neuro-hormônio adrenalina diretamente no sangue.
Sistema respiratório
. As 4 funções primarias do sistema respiratório são: troca de gases entre a atmosfera e o sangue; regulação homeostática do pH do corpo; proteção contra patógenos e substancias irritantes inaladas; vocalização.
. O ar entra no trato respiratório superior através da boca e do nariz e passa pela faringe. Da faringe, o ar flui através da laringe para a traqueia. A traqueia é um tubo semiflexível mantido aberto por anéis de cartilagem em forma de U que segue até a entrada dos pulmões. Ali, ela se ramifica nos dois brônquios primários, um para cada pulmão. Dentro dos pulmões, os brônquios se ramificam repetidas vezes em brônquios progressivamente menores. Os menores brônquios se ramificam, tornando-se bronquíolos, que já não possuem mais cartilagem. Os bronquíolos continuam se ramificando até os bronquíolos respiratórios, que fazem a transição com o epitélio de troca, nos alvéolos.
. Apesar de o diâmetro das vias aéreas tornar-se progressivamente menor, seu número aumenta, aumentando muito a área de secção transversal.
. Cada alvéolo é composto por uma única camada de células epiteliais, que podem ser de 2 tipos: célula alveolar tipo I são aquelas que formam a parede alveolar, maiores, muito finas e em menor número, permitindo a troca gasosa; e a célula alveolar tipo II, menor e mais espessa, que sintetiza e secreta o surfactante. 
. Cada pulmão é circundado por um saco pleural de parede dupla cujas membranas revestem o interior do tórax e a superfície externa dos pulmões. As camadas opostas da membrana pleural são mantidas unidas por uma fina camada de líquido pleural. O líquido pleural cria uma superfície úmida e escorregadia para que as membranas opostas possam deslizar uma sobre a outra enquanto os pulmões se movem dentro do tórax. O líquido pleural também mantém os pulmões aderidos à caixa torácica.
. O pulmão tem 2 suprimentos sanguíneos separados, a circulação pulmonar e a circulação brônquica. A circulação pulmonar traz sangue desoxigenado do ventrículo direito para as unidades de troca gasosa, para remoção do CO2 e oxigenação, antes que o sangue retorne ao átrio esquerdo e o sangue seja bombeado para o corpo. A circulação brônquica se origina na aorta e provê nutrição para o parênquima pulmonar.
. O volume capilar no pulmão de um indivíduo em repouso é de cerca de 70mL, podendo aumentar para 200mL em atividade física. Esse aumento ocorre em parte por meio do recrutamento de segmentos capilares fechados ou comprimidos, em decorrência do aumento da pressão vascular no pulmão em alto débito cardíaco.
. As veias pulmonares formam um grande reservatório de sangue e podem aumentar ou diminuir sua capacitância. As artérias e veias pulmonares podem aumentar ou diminuir seu diâmetro, alterando a resistência ao fluxo sanguíneo.
. A respiração é um processo automático e regulado centralmente por um controle voluntário. O principal centro de controle é o tronco encefálico. A regulação da respiração requer: geração e manutenção do ritmo respiratório; modulação desse ritmo por alças de retroalimentação sensorial e reflexos que permitem a adaptação a várias situações; recrutamento de músculos respiratórios que podem se contrair apropriadamente para a troca gasosa.
. O gerador central de padrões (GCP) é composto de muitos grupos de células do tronco encefálico com propriedades de marca-passo.
. O sistema respiratório é revestido por 3 fluidos muito importantes: periciliar, muco e surfactante. O fluido periciliar e o muco são componentes do sistema de defesa mucociliar e recobrem o epitélio das vias condutoras da traqueia aos bronquíolos terminais. O surfactante reveste o epitélio do alvéolo e tem a função “anticolagem”, que reduz a tensão superficial nos alvéolos, impedindo seu colabamento. A tensão superficial é a força causada pelas moléculas de água na interface ar-líquido que tende a minimizar a área de superfície, tornando muito mais difícil insuflar o pulmão.Doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC): conjunto de doenças nas quais as trocas gasosas estão prejudicadas em virtude da obstrução ao fluxo de ar pelas vias aéreas. 
	Asma: inflamação nas vias aéreas e contração reversível do músculo liso (broncoespasmo).
	Bronquiolite: ocorre nas pequenas vias aéreas e é causada por um vírus.
	Bronquite crônica: grande aumento das células produtoras de muco, comum em fumantes.
	Fibrose cística: doença genética que afeta os canais de cloreto nas glândulas, ocorrendo aumento anormal de muco e infecções pulmonares recorrentes.
- Mecânica respiratória
. Os principais eventos funcionais da respiração incluem: ventilação pulmonar, difusão de O2 e CO2 entre o sangue e os alvéolos, transporte de O2 e CO2 entre o pulmão e os tecidos periféricos, regulação da respiração.
. A respiração tranquila normal é feita com o diafragma. Durante a inspiração, a contração do diafragma empurra as superfícies inferiores dos pulmões para baixo. Durante a expiração, o diafragma relaxa e o pulmão é comprimido.
. Quando a caixa torácica se eleva, as costelas projetam-se quase inteiramente para fora, aumentando o diâmetro anteroposterior do tórax. A contração dos intercostais externos faz com que as costelas se movam para cima e para fora em um movimento de “alça de balde”.Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): surge quando o lado direito do coração bombeia sangue de modo mais eficiente que o lado esquerdo. Assim, o sangue se acumula na região pulmonar. O volume aumentado faz com que a aumente a pressão sanguínea pulmonar e a pressão hidrostática capilar. A filtração capilar excede a capacidade do sistema linfático drenar o líquido intersticial, resultando em edema pulmonar. Os sintomas são dispneia (encurtamentoda respiração) e tosse produtiva rósea (devido a presença de sangue).
. Todos os volumes pulmonares são subdivisões da capacidade pulmonar total (CPT) e são classificados em litros. O volume de ar medido em cada respiração calma é chamado de volume corrente (Vc). Quando inspira profundamente ao máximo e exala ao máximo, o volume exalado é chamado de capacidade vital (CV). O ar remanescente no pulmão após a exalação completa é chamado de volume residual (VR). A capacidade residual funcional (CRF) é o volume de ar no pulmão que fica no pulmão ao fim de uma respiração calma. O volume remanescente entre o CRF e o VR é chamado de volume expiratório de reserva (VER).
. A proporção entre VR e CPT é usada para distinguir entre diferentes doenças pulmonares. Em indivíduos normais essa proporção é geralmente menor que 0,25. Uma proporção de VR/CPT elevada está associada a doenças pulmonares obstrutivas, se por aumento do VR, e doenças pulmonares restritivas, se por redução na CPT.
. A complacência pulmonar (Cp) é a medida das propriedades elásticas do pulmão. É a medida do quão facilmente o pulmão se distende. A complacência elevada refere-se a pulmão prontamente distensível. A baixa complacência de um pulmão também pode ser chamada de pulmão rígido.
Complacência pulmonar (CP)CP = ΔV
 ΔP
 
 Çxçsx]ç
ΔV - variação de volume
ΔP - variação de pressão
. Em pessoas saudáveis, o pulmão e a caixa torácica se movem juntos, como uma unidade. Assim, variações em seus respectivos volumes são iguais. As variações da pressão no pulmão e através da caixa torácica são definidas como pressão transmural.
. Para o pulmão, a pressão transmural é chamada de pressão transpulmonar (PP). A PP é definida como a diferença de pressão alveolar (PA) e a pressão pleural (Ppl). Para que o volume do pulmão aumente, a pressão transpulmonar deve ser positiva.
Pressão transpulmonar (PP)Pneumotórax: é o escape de ar para o espaço pleural. Aumentos de maiores do que 20cm H2O não provocam variações de volume pulmonar e a complacência é baixa. Se ainda mais pressão for aplicada, os alvéolos próximos à superfície pulmonar podem se romper e o ar pode escapar para o espaço pleural.
PP = PA - Ppl
PA – pressão alveolar
Ppl – pressão pleural
. A ventilação-minuto é o volume de gás que é movido por unidade de tempo.
Ventilação-minuto (VE)PA – volume de ar corrente (mL)
Ppl – frequência ou nº de respirações/min
VE = VM . f
. Por convenção, a pressão atmosférica é considerada como sendo igual a zero (0cm H2O). Antes da inspiração, a pressão pleural é de -5cm H2O e a pressão alveolar é zero, com fluxo gasoso nulo. Quando ocorre a inspiração, a caixa torácica se expande e a pressão alveolar cai para abaixo de zero.
- Ventilação e Perfusão
Um “ponto” acima do V denota um volume por unidade de tempo
. Ventilação (V̇) é o processo no qual o ar é movido para dentro e para fora do pulmão. A ventilação-minuto (V̇E) é o volume de ar que entra ou sai do pulmão por minuto.
. O ar ambiente é uma mistura de gases composta principalmente por N2 e O2, com quantidades mínimas de CO2 e outros gases. A soma das pressões parciais (em mmHg) de cada gás deve ser igual à pressão total (760mmHg). Como o ar é composto por aproximadamente 21% de O2, a pressão parcial de O2 é igual a (0,21 x 760 = 159mmHg), sendo essa a tensão de O2 na boca no início da inspiração. 
. Os gases inspirados são saturados com vapor d’água, que exerce pressão de 47mmHg e dilui a pressão total dos outros gases. Assim, depois que o ar atmosférico é umidificado, a pressão de O2 é igual a [(760 - 47) x 0,21 = 150mmHg].
. O quociente respiratório ou proporção de troca respiratória (R) é a proporção entre o CO2 excretado (V̇CO2) e o O2 captado (V̇O2) pelos pulmões. O quociente respiratório gira em torno de 0,8. Assim, a quantidade de O2 captada excede a quantidade de CO2 excretada.
. A PCO2 arterial é estreitamente regulada e mantida com cerca de 40mmHg. Aumentos ou reduções na PCO2 podem estar associados a mudança no pH arterial e têm profundos efeitos sobre a função celular. O aumento da PCO2 resulta em acidose respiratória enquanto sua redução resulta em alcalose respiratória.
. A ventilação não é distribuída uniformemente no pulmão. Na posição ortostática, os alvéolos próximos ao ápice estão mais expandidos que os alvéolos da base. Com a gravidade, o pulmão é puxado pra baixo e a pressão plural no ápice é menor do que na base. Devido a diferença do volume alveolar no ápice e na base do pulmão, os alvéolos da base ficam situados na região íngreme da curva pressãoxvolume. Eles têm menor complacência e, assim, recebem proporcionalmente menos do volume corrente.
. A ventilação nas unidades respiratórias terminais não é constante, também, por variações da resistência ou da complacência das vias aéreas.
. Além dos alvéolos, o ar inspirado preenche as vias condutoras, que não realizam trocas com o sangue. O volume morto anatômico (VD) é composto pelo volume de gás que preenche as vias aéreas. O volume morto fisiológico compreende os alvéolos que são perfundidos mas não são ventilados, como ocorre em patologias.
. Perfusão é o processo no qual o sangue desoxigenado passa pelos pulmões e é reoxigenado.
. O fluxo sanguíneo nas circulações pulmonares é influenciado pela resistência vascular pulmonar, pela gravidade, pela pressão alveolar e pelo gradiente de pressão arteriovenoso. A resistência vascular pulmonar (RVP) é a variação de pressão desde a artéria pulmonar até o átrio esquerdo, dividida pelo fluxo, que é o débito cardíaco. Essa resistência é aproximadamente 10 vezes menor do que na circulação sistêmica.
. A circulação pulmonar tem duas características que permitem o aumento do fluxo sanguíneo sob demanda sem aumento de pressão: recrutamento de vasos pulmonares antes fechados; vasos extremamente complacentes, que aumentam seu volume mesmo com pequeno aumento na pressão arterial pulmonar.
Sistema cardiovascular
. Tem como funções: transportar e distribuir substâncias essenciais ao metabolismo celular; remover subprodutos metabólicos; participar de mecanismos homeostáticos, como regulação da temperatura corporal, manutenção do balanço de fluidos e ajuste do fornecimento de O2 e nutrientes sob diferentes estados fisiológicos.
. As arteríolas tem como principal função regular a quantidade de sangue que passa para a microcirculação (capilares). Sua forte parede muscular é capaz de ocluir ou dilatar o vaso para regular o fluxo. Possui, então, grande elasticidade, bem como as artérias de maior calibre.
. As veias, por sua vez, possui paredes finas e pouco musculares. Assim, funcionam como o grande reservatório de sangue do corpo, possuindo grande complacência.Elasticidade: capacidade do vaso retornar ao seu calibre normal, mesmo quando submetido a pressão.
Complacência: quantidade total de sangue que pode ser armazenada em determinada região da circulação.
. A aorta é a artéria que recebe a maior pressão no corpo, oferecendo a mínima resistência ao fluxo e essa pressão diminui pouco nas outras grandes artérias. A resistência ao fluxo aumenta progressivamente até que, nas arteríolas, a resistência atinge seu nível máximo. Por esse motivo, há grande queda de pressão nessas porções, com fluxo contínuo e não mais pulsátil.
. A área transversal de um capilar é muito pequena mas, devido ao seu alto número, a área transversal total dos capilares é muito maior do que dos vasos maiores. Como resultado, o fluxo sanguíneo fica mais lento nos capilares, condição ideal para a ocorrência de trocas nos tecidos.
- Hemodinâmica
. Velocidade da corrente (v): distância percorrida por partícula no fluido em relação ao tempo (cm/s). Fluxo (Q): deslocamento de determinado volume de fluido em relação ao tempo (cm3/s).
. A velocidade e o fluxo se relacionam pela área da secção transversal (A) do tubo (v = Q/A).
. O fluxo sanguíneo (Q) por um vaso é determinado por 2 fatores: gradiente de pressão (ΔP) entre 2 pontos do vaso e resistência vascular (R)ao fluxo (Q = ΔP/R – Lei de Ohm)Tipos de fluxo:
- Laminar: sangue se move como uma série de camadas individuais, com cada camada se movendo em velocidade diferente das suas vizinhas, sendo as mais centrais com velocidades maiores e as mais próximas a parede praticamente não se movem.
- Turbulento: ocorre quando o fluxo se torna muito alto, quando passa por obstrução no vaso, quando faz uma curva ou passa por superfície áspera, fluxo adquire característica turbulenta.
. A resistência é a dificuldade imposta sobre o fluido para impedir o fluxo. A resistência vascular periférica (RVP) é resistência da circulação sistêmica ao fluxo sanguíneo total ( 1 URP). A resistência vascular pulmonar é a resistência da circulação pulmonar ao fluxo sanguíneo ( 0,14 URP)
. A condutância (C) é o oposto da resistência, sendo a facilidade que o fluido tem de passar por um vaso.
. Pequenas variações no raio de um vaso podem levar a enormes variações de condutância. A Lei de Poiseuille leva em consideração a relação entre a pressão e o fluxo. Segundo essa lei, o fluxo pelo tubo aumentará quando o gradiente de pressão aumentar e diminuirá quando a viscosidade do fluido ou o comprimento do flui aumentarem. O raio do tubo é fator crítico na determinação do fluxo.Em um fluxo laminar, a velocidade do fluido que corre próximo às paredes é próxima de zero. Assim, em um tubo fino, a maior parte do fluido que passa por ele estará aderida à parede, diminuindo o número de camadas de velocidades crescentes em direção ao centro – o que ocorre em tubos cada vez maiores. Assim, para mesma diferença de pressão, o fluxo em tubos de maior raio será maior do que em tubos de raios pequenos.
. Levando em consideração a Lei de Poiseuille, 2/3 de toda a RVP é promovida pelas arteríolas. Esses vasos podem variar seu diâmetro interno, interrompendo quase totalmente o fluxo para aquela região ou causar um enorme aumento de fluxo.
. Os vasos sanguíneos se organizam de formas seriadas ou paralelas. Serialmente, o fluxo é o mesmo em todos os pontos e a resistência total é a soma das resistências de cada trecho. Já quando estão de forma paralela, a adição de mais ramificações diminui a resistência total ao fluxo, já que há novas opções de caminho possível, aumentando a condutância. A retirada de um dos circuitos em paralelo (órgão ou membro) diminui a condutância e aumenta a resistência.
. Outra variável da Lei de Poiseuille é a viscosidade. Viscosidade é a resistência interna do fluido ao fluxo. No sangue, está influenciada pelo número de elementos figurados e outras partículas presentes. O hematócrito (contagem de hemácias) é importante fator para determinação da viscosidade sanguínea. Quanto maior a viscosidade, menor o fluxo.
. A pressão também é outro fator determinante da Lei, sendo diretamente proporcional ao fluxo. No entanto, o efeito da pressão arterial no fluxo sanguíneo é menor do que o esperado. Isso acontece porque um aumento na pressão arterial não só aumenta a força que empurra o sangue pelos vasos, mas também inicia uma compressão vascular compensatória segundos depois. Essa capacidade de cada tecido regular sua resistência vascular de modo a manter um fluxo sanguíneo norma é chamado de autorregulação.
. A diminuição do fluxo sanguíneo em caso de aumento de pressão arterial é causada por uma estimulação simpática, que comprime os vasos sanguíneos. Outros estimuladores, hormonais, são norepinefrina, angiotensina II, vasopressina ou endotelina.
. Débito cardíaco é a quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos por unidade de tempo. Volemia é o volume de sangue circulante. Considerando que é um sistema fechado, o DC do lado esquerdo não pode ser diferente do lado direito.
. Sabendo-se que a aorta tem um diâmetro macroscópico e um capilar sanguíneo, um diâmetro microscópico, pela relação anteriormente apresentada, a velocidade deveria ser muito maior no capilar; no entanto, deve-se considerar que a capilarização consiste em um sistema paralelo, e não serial. Sendo assim, o diâmetro da aorta deve ser comparado, não com o diâmetro de um único capilar, mas com o somatório de mais de 20 gerações de subdivisões de vasos, fazendo com se exceda, bastante, o diâmetro da aorta, justificando, portanto, a diminuição da velocidade do fluxo, no nível dos capilares sanguíneos.
. Pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo (DC) pela resistência (RVP).
. Considerando-se um sistema em paralelo, como ocorre durante o exercício físico, há uma vasodilatação ao nível da musculatura em atividade, e uma vasoconstrição renal. Como se sabe, a pressão é a mesma em todo o sistema, e, como no sistema muscular o diâmetro dos vasos é muito maior e a resistência menor, o fluxo sanguíneo nos vasos que irrigam a musculatura será maior. Quando há uma elevação do débito cardíaco, como ocorre durante o exercício, a resistência vascular periférica total diminui muito, pois, no tecido muscular, há uma vasodilatação considerável. A pressão arterial, durante o exercício aumenta, pois há um aumento proporcionalmente maior do débito cardíaco, em relação à diminuição experimentada pela resistência vascular periférica total.
- Sangue
. O sangue é composto basicamente de água (aproximadamente 90%), e é dividido em plasma (60%) e células. A parte celular é composta basicamente por hemácias (hematócrito é a quantidade de hemácias presente no sangue).
. Com um processo de eritropoiese (síntese de células vermelhas) muito intenso, pode haver o aparecimento de células vermelhas jovens no sangue, podendo ser células mais jovens que os reticulócitos. A manifestação de uma reticulocitose representa uma eritropoiese aumentada, podendo ter sido desencadeada por processos que causam anemia, por uma hipovolemia, exposição à altitude ou secreção de eritropoietina.
. Um indivíduo anêmico apresenta uma baixa na quantidade de hemácias e hemoglobina no sangue. Como as hemácias possuem um período de vida curto, poderá estar havendo uma síntese diminuída e/ou uma destruição aumentada, que estão levando ao quadro de anemia. A destruição das hemácias pode estar aumentada, devido a uma alta concentração de ureia no organismo por insuficiência renal, insuficiência hepática ou maior dificuldade de realizar síntese proteica (ausência de substratos ou de enzimas).
. Os leucócitos podem ser mononucleares ou polimorfonucleares. Dentre os mononucleares estão os linfócitos e os monócitos (quando fazem diapedese esse fixam nos tecidos são chamados de macrófagos). Dentre os polimorfonucleares estão os eosinófilos (infecções parasitárias e reações alérgicas), basófilos (associados a processos alérgicos; quando fixos no tecido apresentam o nome de mastócitos) e neutrófilos (infecções bacterianas). Os polimorfonucleares, quando jovens, são chamados de bastões. Formas mais jovens que os bastões, os metamielócitos e mielócitos, podem estar aumentadas no hemograma quando há grande multiplicação de leucócitos – quando isso acontece, normalmente por infecção bacteriana grave, chama-se desvio para a esquerda.
. Lipídeos circulam no sangue por meio da ligação com proteínas, que são hidrossolúveis. Existem 4 tipos básicos de lipoproteínas: HDL (alta densidade), LDL (baixa densidade), VLDL (densidade muito baixa) e quilomícron. O HDL tem capacidade muito alta de captação de colesterol do endotélio, impedindo obstrução de vasos (arterosclerose). O LDL, por sua vez, tem papel de distribuição do colesterol em direção ao endotélio.
. A hemostasia é o processo de interrupção do sangramento. No processo vascular, a hemostasia causa um reflexo neural de vasoconstrição simpática e, principalmente, um reflexo miogênico com a contração muscular. No processo sanguíneo, a fase plaquetária é a ativação das plaquetas, com adesão entre elas, funcionando como um tampão físico na lesão.
. A coagulação é um processo de amplificação de uma resposta inicial, desencadeada por uma via intrínseca ou extrínseca. A via intrínseca é, basicamente, ligada à ativação de enzimas dentro do próprio sangue, e é, tipicamente,desencadeada quando ocorre estase sanguínea, ou seja, quando, no local da lesão, a velocidade do fluxo diminui muito, levando a facilitação de interação entre algumas proteínas, desencadeando a coagulação e a formação de trombo. Já a via extrínseca está diretamente relacionada à lesão vascular, e à exposição desses fatores intrínsecos a substâncias no interstício.
. Ativação da protrombinase >> ativação da protrombina em trombina >> ativação de fibrinogênio em fibrina >> formação da rede de coágulo
- Fisiologia vascular e reologia
. A pressão arterial pode ser regulada por fatores nervosos ou locais.
. O sistema nervoso simpático é responsável pelo controle nervoso da pressão arterial, atuando diretamente nos vasos sanguíneos. O sistema nervoso parassimpático não tem efeito direto, apenas indireto, na regulação da função cardíaca.
. Nas arteríolas, o sistema simpático atua nos esfíncteres pré-capilares, regulando a resistência ao fluxo sanguíneo. Nas veias, regula o volume desses vasos, alterando o retorno venoso.
. Barorreflexo arterial é um centro regulador da pressão. Os barorreceptores são como tubos elásticos em torno do vaso. Caso a pressão no local aumente, esse elástico fica estirado e abre canais iônicos que aumentam frequência de disparos. Um maior número de disparos no bulbo aumenta o número de disparos em fibras parassimpáticas, que ficam mais ativadas, e em fibras simpáticas, que ficam mais inibidas. Essas fibras enviam uma resposta eferente ao nó SA e a frequência cardíaca diminui. Caso a pressão no local diminua, o elástico se comprime e fecha canais iônicos, que mandam menos sinais para o bulbo. Menos sinais, então, são enviados para as fibras parassimpáticas, que ficam menos ativadas, e para as fibras simpáticas, que ficam menos inibidas, aumentando a frequência cardíaca e vasoconstrição.
. O endotélio dos vasos sanguíneos tem grande capacidade de modificação dos fatores vasculares locais. Atua na liberação ou inibição de substâncias que têm influência na inflamação regional, na agregação plaquetária, no estresse oxidativo, na coagulação sanguínea e no tônus vascular. 
. Existe basicamente 3 mecanismos que modificam a principal variável da resistência ao fluxo, que é o diâmetro do vaso: mecanismo miogênico, mecanismo neural e mecanismo metabólico.
. O mecanismo miogênico consiste na capacidade do músculo liso de estar organizado radialmente e reagir quando sofre uma reação interna. Quando há aumento na pressão interna dos vasos, a tensão em suas paredes também tende a aumentar fazendo com que as fibras musculares lisas expandam o volume do vaso. Isso resulta em abertura dos canais de Ca2+, promovendo uma reação contrátil no vaso.
. O mecanismo neural envolve as fibras do sistema simpático que liberam, no órgão-alvo, noradrenalina. Esse neurotransmissor tem capacidade de aumentar a liberação de Ca2+ e produzir vasoconstrição. As arteríolas possuem receptores α1 (vasoconstrição) e β2 (vasodilatação). A noradrenalina tem afinidade maior pelo receptor α1.
. O tônus é um grau de atividade espontânea, mesmo na situação de repouso, quando o reflexo não está ativado. O coração recebe fibras simpáticas (tônus vagal) e parassimpáticas (tônus adrenérgico). A frequência cardíaca em repouso depende da relação proporcional entre o tônus simpático e o parassimpático. Um beta-bloqueador age bloqueando os receptores adrenérgicos impedindo a ação da noradrenalina no nó SA, diminuindo a frequência cardíaca. Já a atropina bloqueia os receptores colinérgicos (para acetilcolina), aumentando a frequência cardíaca.
. O mecanismo metabólico relaciona o grau de atividade metabólica das células daquela região com o grau de constrição da arteríola que irriga e controla o fluxo daquela região. O aumento do metabolismo tecidual resulta em maior consumo dos nutrientes providos pelo sangue, gerando produtos metabólicos como CO2, AMP, ADP, histamina, H+. Esses produtos atuam nas células endoteliais que percebem o aumento da necessidade energética naquela região e sinalizam a vasodilatação.
. A renina, produzida no rim, induz a transformação de angiotensinogênio em angiotensina I, que, então, tem aminoácidos removidos e se transforma em angiotensina II. Essa conversão ocorre quase totalmente nos vasos dos pulmões, catalisada pela cininase II ou enzima conversora de angiotensina (ECA), presente no endotélio dos vasos pulmonares. A ECA também cliva a bradicinina, um vasodilatador importante, inativando-a. Inibidores da ECA são utilizados no tratamento de hipertensão arterial sistêmica.
. Isquemia é o processo de sofrimento celular causado pelo desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio.
. Se o sistema é fechado, o débito cardíaco deve ser igual ao retorno venoso. Assim, só somos capazes de manter o DC se, proporcionalmente, tivermos retorno venoso. O grande mecanismo que permite o retorno venoso é a compressão das veias dos membros inferiores. Outro mecanismo que favorece o retorno venoso é o processo ventilatório. Durante a inspiração, pela contração da musculatura respiratória, faz-se um vácuo dentro da cavidade torácica, favorecendo o retorno venoso.
- Circulação
. Todas as células têm uma função ligada a sobrevivência e uma função ligada a manutenção da homeostasia, ou seja, equilíbrio interno necessário à sobrevivência de todas as células.
- Reologia e mecanismos de edema
. As doenças crônico-degenerativas caracterizam-se por um processo crônico que começa com uma disfunção endotelial. As funções do endotélio ficam diminuídas, gerando um processo inflamatório sistêmico de ativação das células e mediadores inflamatórios no organismo todo.
. A anemia é uma diminuição no número de hemoglobina (<10% do normal), podendo estar relacionado a morte acelerada ou produção lenta. Em alguns tipos de anemia identifica-se a presença de reticulócitos, células precursoras nucleadas, indicando correto funcionamento da medula óssea. Pode ser normocítica, macrocítica ou microcítica (tamanho da hemácia) ou normocrômica ou hipocrômica (referente à cor – ferro).
	Fase de diferenciação: normocítica, normocrômica -falência medular, deficiência de EPO
	Fase de proliferação: macrocíticas -deficiência de vit B12 e ácido fólico
	Fase de hemoglobinização: microcíticas, hipocrômicas -deficiência de ferro
	Fase de circulação: normocítica, normocrômica -hemorragia, anemia hemolítica
. Na microcirculação, existe um conjunto de forças que tende a promover passagem de líquido do vaso para o interstício e vice-versa. A pressão hidrostática é maior no interior do vaso, forçando sua saída para o meio intersticial. A medida que há extravasamento plasmático, aumenta a concentração proporcional de proteínas plasmáticas no interior do vaso, que exercem a pressão coloidosmótica, que é a força de atração da água exercida pela osmolaridade.
. O acúmulo de líquido intersticial que possa ter ocorrido é reabsorvido pelos vasos linfáticos, que possuem poros e capacidade de drenagem muito grande.
. O edema refere-se a presença de líquido em excesso nos tecidos corporais. Acontece por um desequilíbrio das forças hidrostática e coloidosmótica. Se há ruptura de células por um trauma, há liberação de mediadores inflamatórios que promovem grande vasodilatação no esfíncter pré-capilar, aumentando a pressão hidrostática e favorecendo o extravasamento de líquido. Caso haja uma disfunção ventricular, diminui o DC, com diminuição consequente do retorno venoso. Isso gera um represamento do sangue, o que aumenta a pressão hidrostática. Uma disfunção renal pode gerar eliminação de proteínas no sangue, diminuindo a pressão coloidosmótica do sangue. A hipoproteinemia é uma causa importante de edema, pois diminui a pressão coloidosmótica do sangue. Quando há falência hepática, fígado não sintetiza proteínas e pode dar edema.
- Eventos mecânicos do ciclo cardíaco
. No coração, as fibras cardíacas formam 2 sincícios, um atrial e um ventricular, separados por um tecido fibroso que circunda as aberturas das valvas atrioventriculares.Nesse tecido, há um sistema especializado de condução de um impulso de uma câmara para a outra, o nó AV.
. Na fibra muscular cardíaca, o potencial de ação é provocado pela abertura de 2 tipos de canais: os canais rápidos de Na+ e os canais lentos de Ca2+. Os canais de Ca2+ mantêm um longo período de despolarização das fibras, fator determinante para um platô de contração.
. Outro fator que mantém o platô de contração das fibras cardíacas é que, logo após o influxo de cálcio, a permeabilidade para a saída de potássio diminui muito, evitando a volta muito rápida ao potencial de repouso da fibra.
. O potencial de ação nas fibras cardíacas é conduzido mais rapidamente do que nas fibras esqueléticas, graças as fibras de Purkinje.
. O músculo cardíaco é refratário à reestimulação durante o potencial de ação.
. Cada ciclo cardíaco é iniciado pela geração espontânea de um potencial de ação no nó SA. Em seguida, o potencial de ação viaja ao longo dos átrios e depois, através do nó AV, para os ventrículos. Por isso, há um atraso na passagem do impulso dos átrios para os ventrículos, permitindo a contração atrial antes da contração ventricular no ciclo. O ciclo cardíaco corresponde a um período de diástole e a um período de sístole.
. Cerca de 80% do sangue presente no átrio flui para o ventrículo antes da contração atrial. Assim, como é responsável por apenas 20% do enchimento ventricular, alguma disfunção na função contrátil do átrio não é percebida, a menos que a pessoa se exercite.
. O gráfico de pressão atrial apresenta 3 pequenas curvas: a, c e v. A curva a corresponde à contração atrial. A onda c corresponde ao início da contração ventricular, quando uma parte do sangue ventricular retorna ao átrio pela força de contração ventricular. Já a onda v é resultado do fluxo lento de sangue para dentro do átrio pelas veias enquanto a valva atrioventricular está fechada.
. Quando o ventrículo esquerdo contrai, a pressão ventricular aumenta rapidamente até a abertura da valva aórtica. Em seguida, a pressão ventricular continua subindo, mas muito mais lentamente. A entrada de sangue na aorta faz com que sua pressão suba até cerca de 120mmHg. No final da sístole, quando o ventrículo para de ejetar sangue, as paredes elásticas da aorta mantém uma alta pressão, mesmo durante a diástole. A incisura ocorre quando a valva aórtica se fecha, causando um período curto de retorno sanguíneo.
. Quando o ventrículo contrai, ouve-se um som (B1) que indica o fechamento das valvas atrioventriculares. Quando ocorre o fechamento das valvas semilunares, ouve-se um segundo som (B2).Abertura valva mitral
Abertura valva aórtica
Fechamento valva mitral
Fechamento valva aórtica
Fase de enchimento
Fase de relaxamento isovolumétrico
Fase de contração isovolumétrica
Fase de ejeção
. Pré-carga é o grau de tensão no músculo quando ele começa a contrair. Pós-carga é a carga contra a qual o músculo exerce sua força contrátil.
. O Mecanismo de Frank-Starling é aquele no qual a mesma quantidade de sangue que chega ao coração deve sair dele. Ou seja, aumento no retorno venoso deve aumentar o débito cardíaco. Ou seja, quanto maior o estiramento da musculatura cardíaca durante o enchimento, maior será a força de contração e maior será a quantidade de sangue ejetada pela aorta.
. A efetividade do batimento cardíaco é regulada por nervos simpáticos e parassimpáticos (vagais). Os nervos parassimpáticos atuam apenas nos nós SA e AV. Já os nervos simpáticos atuam tanto nos nós quanto no miocárdio.
	
	SIMPÁTICO
	PARASSIMPÁTICO
	CRONOTRÓPICO (nó SA e AV – frequência cardíaca)
	+
	-
	INOTRÓPICO (miocárdio – força de contração)
	+
	
	DROMOTRÓPICO (nó – velocidade de condução entre nós)
	+
	-
	LUSITRÓPICO (miocárdio – relaxamento do miocárdio)
	+
	
O sistema simpático pode ser mais ou menos inibido.
O sistema parassimpático pode ser mais ou menos ativado.
- Eventos elétricos do ciclo cardíaco
. A onda P é causada por potenciais elétricos gerados quandos os átrios despolarizam antes da contração propriamente dita começar.
. O complexo QRS é causado por potenciais gerados quando os ventrículos despolarizam antes da contração (propagação da onda de despolarização pelos ventrículos).
. A onda T é causada por potenciais gerados quando o ventrículo se recupera do estado de despolarização (repolarização).

Outros materiais