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Concurso de Pessoas (2)

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Concurso de Pessoas
Cristiane Brandão
Profa. Adjunta FND/UFRJ
Monitor: Tomaz Moreira
Conceito
Para Cezar Roberto Bitencourt: “A reunião de duas ou mais pessoas para o cometimento de uma infração penal dá origem ao chamado concursus delinquentium. A cooperação na realização do fato típico pode ocorrer desde a elaboração intelectual até a consumação do delito.”
Requisitos
Pluralidade de agentes e condutas
Identidade de fato
Liame subjetivo
Relevância causal de cada conduta
Introdução
Teoria Monista ou unitária (ver exceções)
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
Natureza jurídica
Norma de adequação típica por subordinação mediata por ampliação pessoal
Art. 29, C.P.
Teoria do Domínio Final do Fato
“RECURSO ESPECIAL. PENAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. PRETENSÃO DE ABSOLVIÇÃO. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA N.º 07 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CO-AUTORIA E PARTICIPAÇÃO. CONFIGURAÇÃO DE CO-AUTORIA. PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. INOCORRÊNCIA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. FUNDAMENTAÇÃO REMETIDA. IDENTIDADE DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS ENTRE CO-RÉUS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. DOSIMETRIA. ART. 59 DO CÓDIGO PENAL. CULPABILIDADE, CONDUTA SOCIAL, CONSEQUÊNCIAS E CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. RECONHECIMENTO DE DUAS CAUSAS ESPECIAIS DE AUMENTO DE PENA. ACRÉSCIMO FIXADO EM 2/5. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. ILEGALIDADE. SÚMULA N.º 443 DESTE TRIBUNAL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS DE OFÍCIO. (...) 2. O Código Penal adota, como regra, a teoria monista, pela qual todos os que concorrem para a realização do crime incidem nas penas a ele cominadas, ressalvando, contudo, a diferenciação entre coautor e partícipe, expressa na parte final do art. 29 e seus parágrafos. 3. No caso, constata-se a ocorrência de coautoria em relação aos ora Recorrentes e o réu Eduardo, mesmo não tendo aqueles praticado a conduta descrita pelo verbo do tipo penal, mas por possuírem o domínio do fato. 4. Não há falar em participação de menor importância dos Recorrentes na prática delitiva, não lhes sendo aplicável a causa de redução de pena prevista no art. 29, § 1º, do Código Penal, pois, tendo o domínio do fato” STJ REsp 1266758 / PE
Autoria e Participação
Formas:
Autor propriamente dito
Coautor
Autor intelectual
Autoria mediata e Autoria colateral
Segundo Juarez Tavares: “No delito culposo, por faltar vontade dirigida ao fato, não há autoria mediata. Quem induz alguém a realizar um fato culposo, só responde culposamente, se também, com isso violar um dever de cuidado ao qual estava obrigado, caso em que será considerado autor autônomo.”
Formas de Participação: material e moral
Autoria e Participação
Para Zaffaroni e Pierangeli: “Na instigação, apresenta-se uma dúvida a respeito dos casos de menor importância. No entanto, induvidosamente, existem determinações para o crime em que o autor tem a ideia, os meios e lhe falta muito pouco para se decidir, e, outros, em que a decisão do autor está muito mais distante, e o trabalho do instigador tem de ser muito mais demorado, constante, e até insidioso. Trata-se, pois, de uma questão de grau, que o julgador deve estabelecer em cada um dos casos concretos”. 
Participação de menor importância – Art. 29, §1o.
"HABEAS-CORPUS". ROUBO QUALIFICADO: ASSALTO A BANCO. NULIDADES: DENUNCIA, PARTICIPAÇÃO EM CRIME MENOS GRAVE (CO-AUTOR E PARTICIPE) E PROVAS. 1. A DENUNCIA E SUCINTA, MAS CLARA, E ATENDE AO ART. 41 DOC.P.P. EVENTUAL DEFEITO NA DENUNCIA FICA SANADO COM A PROLAÇÃO DA SENTENÇA. 2. O AUTO DE RECONHECIMENTO POLICIAL ATENDE AO ART. 226 DOC.P.P. EVENTUAIS NULIDADES DURANTE O INQUERITO POLICIAL NÃO CONTAMINA AÇÃO PENAL, MORMENTE SE O PACIENTE FOI CONDENADO COM BASE NO CONJUNTO PROBATÓRIO, QUE INCLUI O DEPOIMENTO DE CO-RÉU. 3. O PACIENTE NÃO E "CO-AUTOR" PORQUE NÃO PRATICOU O NUCLEO DO TIPO DO ART. 157 DO C.P.; MAS TENDO DE QUALQUER "OUTRO" MODO PARTICIPADO PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME, E "PARTICIPE" E ESTA SUJEITO AS PENAS A ELE COMINADAS E AS QUALIFICADORAS, NA MEDIDA DA SUA CULPABILIDADE (C.P., ART. 29). 4. E IRRELEVANTE QUE O RÉU TENHA USUFRUIDO DO PRODUTO DO ROUBO PARA CARACTERIZAR A PRATICA DO CRIME. 5. O "HABEAS-CORPUS" NÃO E MEIO IDONEO PARA REDISCUTIR E VALORAR AS PROVAS PRODUZIDAS NO PROCESSO PENAL. 6. "HABEAS-CORPUS" CONHECIDO, MAS INDEFERIDO.” HC 71832 STF
Cooperação dolosamente distinta - §2o.
Art. 29, C.P.
Segundo Heleno Fragoso: “Nos crimes culposos, em consequencia, é autor todo aquele que viola o dever objetivo de cuidado a que estava adstrito, provocando, isoladamente ou em concurso com outras pessoas, o resultado típico. Como se percebe, nos crimes culposos há apenas autoria ou autoria colateral, mas não pode haver participação (…)”
“PENAL. HABEAS-CORPUS. HOMICÍDIO CULPOSO. ATO CULPOSO DE EMPREGADO DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL. DENÚNCIA CONTRA O GERENTE. CONCURSO DE AGENTES. INOCORRÊNCIA. AÇÃO PENAL. TRANCAMENTO. CP, ART. 29. - Para que se configure o concurso de agentes, na moldura do art. 29, do Código Penal, é necessário que os concorrentes tenham efetiva participação na prática do ato delituoso, sendo apenados na medida de sua culpabilidade. - Na hipótese de ocorrência de crime culposo praticado por empregado de estabelecimento comercial, que agiram com excesso na atividade de fiscalização, não se vislumbra qualquer participação do gerente fundada na mera presunção de que seria ele o emissor das ordens em vigor na empresa, o que autoriza o trancamento da ação penal, por falta de justa causa. - Habeas-corpus concedido.” HC 16140 / PA STJ
Concurso no crime culposo
Para Nilo Batista: “O dever de atuar a que está adstrito o autor do delito omissivo é infracionável. A falta de ação priva de sentido o pressuposto fundamental da co-autoria, que é a divisão de trabalho.”
Para Bitencourt: “Assim como o comando é comum nos crimes omissivos, a proibição da conduta criminosa é igualmente comum nos crimes comissivos, o que, nem por isso, impede a coautoria”.
 Não confundir participação em crime omissivo com participação por omissão em crime comissivo.
Concurso em crime omissivo
Art. 30, CP
Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
Ingressou na esfera de conhecimento do agente?
Material (objetiva): conduta, forma de execução, meio empregado, tempo, lugar do crime etc.
Pessoal (subjetiva): idade, estado civil, profissão, antecedentes, filiação etc.
É elementar?
(In)comunicabilidade das circunstâncias
“EMENTA: - DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. JÚRI. QUESITOS. CLASSIFICAÇÃO.CONCURSO DE AGENTES. AUTORIA. CO-AUTORIA. AUTOR PRINCIPAL DO DELITO CONDENADO POR HOMICÍDIO CULPOSO. AUTORES SECUNDÁRIOS CONDENADOS POR HOMICÍDIO DOLOSO. NULIDADE DO JULGAMENTO, QUANTO A ESTES. DESCLASSIFICAÇÃO. COMPETÊNCIA. "HABEAS CORPUS". 1. Tendo sido o autor principal condenado, perante o Tribunal do Júri, por homicídio culposo, caracterizado pelo excesso culposo na legítima defesa de terceiro, não poderiam os agentes secundários sofrer condenação por homicídio doloso, em se tratando de atuação conjunta contra a mesma vítima e nas mesmas circunstâncias. 2. Uma vez constatado que tal anomalia ocorreu em virtude de descabida inversão na ordem de formulação dos quesitos e constatando-se que o agente principal já está definitivamente condenado por homicídio culposo, com trânsito em julgado, é de se anular o julgamento, apenas com relação aos agentes secundários, para que estes, em face da desclassificação operadaem favor do agente principal, sejam julgados, em decisão monocrática, pelo Juiz Presidente do Tribunal do Júri. 3. "Habeas Corpus" deferido, nos termos do voto do Relator. 4. 1ª Turma. Decisão unânime.” HC 76042 STF
(In)comunicabilidade das circunstâncias
Ajuste, determinação, instigação e auxílio
Iter criminis
Exceções
Participação Impunível

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