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Boas Práticas e Biossegurança em Laboratório Prof. Alexandre Casseb UFRA 2016 A B C Nº de Acidentes Anos de Trabalho A Desconhecimento do Risco B Equilíbrio profissional C Negligência ou Excesso de Confiança Segurança Geral em Laboratório Acidentes Laboratoriais Riscos Biológicos Definição Biossegurança Laboratorial Princípios Gerais Efeitos nocivos Seres humanos Animais Meio ambiente Agente Biológico Vírus Fungos Bactérias Protozoários Parasitas Prions Biossegurança Laboratorial Cadeia de infecção AVALIAÇÃO DO RISCO AÇÕES DE VIGILÂNCIA Nível de Biossegurança PRINCÍPIOS Níveis de Biossegurança Técnicas Práticas EPIEPC Instalações Biossegurança Laboratorial Princípios Gerais Classe de Risco I Ex: Bacillus subtillis Micro-organismo Baixo risco de Infecção Construção da Instalação (Barreira Secundária) Nível de Biossegurança 1 NÍVEL DE Biossegurança 1 Práticas Padrões de Microbiologia Práticas Padrões de Microbiologia Nível de Biossegurança 1 Classe de Risco II Risco individual moderado, risco comunitário limitado. Ex: Borrelia burgdorferi (Doença de Lyme); Leptospira interrogans; E. colli (enteropatogênicas); Parasitas; vírus NewCastle; vírus da PIF Biossegurança Laboratorial Princípios Gerais Agente Patogênico Infecção Baixo risco de propagação Nível de Biossegurança 2 Projeto da Instalação (Barreira Secundária) Nível de Biossegurança 2 Práticas Especiais PRECAUÇÕES COM AGULHAS E OUTROS PERFUROCORTANTES NÃO pegue cacos de vidros com as mãos. Nível de Biossegurança 2 Práticas Especiais Recipientes para transporte de amostras Nível de Biossegurança 2 Equipamento de Segurança (Barreira Primária) Cabine de Segurança Biológica Classe II - Técnica Classe de Risco III Risco individual elevado, baixo risco comunitário. Ex: Brucella spp; Mycobacterium tuberculosis; E. colli (verotoxigênicas); Histoplasma capsulatum; Arenavírus (neurotrópicos), Hantavírus; VEEV; Prions Biossegurança Laboratorial Princípios Gerais Agente Patogênico Infecção grave • Homem • Animal Contaminação Indivíduo- Indivíduo Nível de Biossegurança 3 Instalações laboratoriais (Barreira Secundária) Classe de Risco IV Elevado risco individual e comunitário. Ex: Cowdria ruminantum; Encefalites transmitidas por carrapatos; Arenavírus (febres hemorrágicas); vírus da Febre Aftosa; Theileria (parasita ) Biossegurança Laboratorial Princípios Gerais Agente Patogênico Infecção • Homem • Animais Alto risco de propagação indivíduo-Indivíduo • Direta • Indiretamente Nível de Biossegurança 4 Instalações Laboratoriais (Barreiras Secundárias) BOAS PRÁTICAS: UNIFORMES Fonte: SEIXAS, 2011 BOAS PRÁTICAS: UNIFORMES Fonte: SEIXAS, 2011 BOAS PRÁTICAS: CABELOS E ROSTO Fonte: SEIXAS, 2011 BOAS PRÁTICAS: CALÇADOS Fonte: SEIXAS, 2011 BOAS PRÁTICAS: PRAGAS Fonte: SEIXAS, 2011 BOAS PRÁTICAS: PIPETAS Fonte: SEIXAS, 2011 AGULHAS Fonte: SEIXAS, 2011 VIDRARIA Fonte: SEIXAS, 2011 Luvas; Pro-pé (botas); Jaleco; Óculos; Protetor auditivo; EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte: SEIXAS, 2011 - Protetor facial; - Cremes para a pele; - Pêra de borracha; - Máscara com filtro; -Protetor respiratório; -Capacetes de segurança. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte: SEIXAS, 2011 AVENTAIS PVCJALECOS AVENTAIS KEVLAR Fonte: SEIXAS, 2011 EPIs (LUVAS) LUVA DE KVELAR Cloreto de Polivinila PVC NEOPRENE ÁLCOOL POLIVINÍLICO (PVA) LÁTEX LUVAS DE MALHA DE AÇO Fonte: SEIXAS, 2011 Fonte: SEIXAS, 2011 Substância Acetaldeído Ác. Acético Acetona Benzeno Butanol Clorofórmio Formaldeído HCl Fenol Tolueno Xileno Borracha natural E E E NR E NR E B E NR NR Neoprene E E B NR E NR E E E NR NR PVC NR NR NR NR NR NR E E B NR NR PVA NR NR NR E NR E NR NR B B E Borracha Butadieno NR B NR NR E B E E NR NR B E: Excelente; B: Bom; NR: Não recomendada LUVAS Fonte: SEIXAS, 2011 EPIs PROTETOR MECÂNICO PARA PARTICULAS SUSPENSAS NO AR Fonte: SEIXAS, 2011 MÁSCARA COM FILTRO • FILTROS PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA BRANCO- gases e ácidos Amarelo- vapores orgânicos e gases ácidos Verde- amônia Marrom- vapores orgânicos, gases ácidos e amônia Vermelho- Universal (gases industriais, monóxido de carbono) Branco com listras verdes- vapores de ácido clorídrico Branco com listras amarelas- cloro Azul- monóxido de carbono Fonte: SEIXAS, 2011 EPIs Fonte: SEIXAS, 2011 - PROTETOR FACIAL - ÓCULOS Fonte: SEIXAS, 2011 EPIs Fonte: SEIXAS, 2011 - Tempo de adaptação; - Conforto; - Qualidade (Certificado de Aprovação); - Treinamento. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Fonte: SEIXAS, 2011 BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 SIMBOLOGIA Proteção obrigatória para os pés Proteção obrigatória para as mãos Uso obrigatório de máscara integral Uso obrigatório de óculos de proteção BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 Equipamentos destinados a proteger os trabalhadores aos riscos de contaminação. - Chuveiros de descontaminação; - Lava-olhos; - Capela química; EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Fonte: SEIXAS, 2011 - Balde de areia; - Extintores de incêndio; - “Sprinkle”; - Luz ultra violeta; - Filtros; - Cabines de segurança biológica. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Fonte: SEIXAS, 2011 BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 Fonte: SEIXAS, 2011 BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 BIOSSEGURANÇA Fonte: SEIXAS, 2011 # A exaustão da capela é um item importantíssimo e deve ser verificada periodicamente pela medida de velocidade facial, feita por um anemômetro e expressa em metros/segundo. CABINE DE SEGURANÇA QUÍMICA Fonte: SEIXAS, 2011 Organizar protocolo antes das tarefas. Boas práticas em laboratórios de saúde Cuidado ao retirar materiais de dentro da centrífuga. Cuidado com correntes de ar na manipulação de reagentes - pesagem. Evitar trabalhar sozinho. Fonte: SEIXAS, 2011 Não atender o telefone ou abrir portas usando luvas descartáveis. Boas práticas em laboratórios de saúde Não lavar ou desinfetar luvas cirúrgicas ou luvas de exame para reutilização. Não utilizar “Benjamim/T” nas tomadas elétricas Quando for trabalhar, manter a bancada livre de cadernos, livros ou qualquer material que não faça parte da tarefa. Fonte: SEIXAS, 2011 Uso correto da CSB - Fechar portas do laboratório; - Descontaminar a superfície interior com gaze estéril, embebida em álcool etílico 70%; - Minimizar os movimentos dentro da cabine; - Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho; Fonte: SEIXAS, 2011 - Ligar circulação de ar e luz UV durante 15-20 min antes e depois de seu uso; - Usar pipetador automático (pipet boy); - Lavar as mãos e antebraços com água e sabão, secar com secador automático ou papel descartável; - CUIDADO COM MATERIAL PERFUROCORTANTE. - O descarte fica no fundo da área de trabalho; - Limpar todos os equipamentos antes e depois de usar a CSB; Uso correto da CSB Fonte: SEIXAS, 2011 Procedimentos a serem evitados - Não introduzir objetos que causem turbulência;- Não colocar materiais poluentes (madeira, papelão, papel, lápis, borracha); - Não aderir papel ou adesivos no painel de vidro; - Jamais introduzir a cabeça no seu interior; - Evite estocar objetos em seu interior; - Evitar fontes de calor. Fonte: SEIXAS, 2011 Descontaminação de Cabine de Segurança Biológica • A superfície de trabalho e as paredes interiores devem ser descontaminadas diariamente com desinfetantes. • Glutaraldeído (desinfetante de superfície) • Álcoois etílicos e isopropílicos a 70% • Formaldeído descontaminação profunda e antes das trocas de filtros, deve ser usado. Procedimento para o uso da Cabine de Segurança Biológica • Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos com centrífugas, misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operados. • Quando terminar o trabalho, limpe a cabine com gaze estéril embebida com álcool etílico ou isopropílico a 70%. • Deixe a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligá-la. IMPORTANTE
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