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Discursiva 2 filosofia e antropologia da educação

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Discursiva filosofia e antropologia da educação 
Questão 1/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
Como obra heurística, Weber reconhece que os trabalhos de Marx são fundamentais e que o mundo acadêmico não poderia realizar parte de seu próprio trabalho sem eles; e afirma que o mundo dentro do qual nós mesmos existimos intelectualmente é um mundo criado em parte por Marx e por Nietzsche (MOMMSEN, 1997: 148). Assim, sua análise sobre o capitalismo moderno não está afastada dos trabalhos de Marx. Disponível em: http://www.seminariodehistoria.ufop.br/t/daniela_oliveira_ramos_dos_passos.pdf - Acesso em dezembro 2015.
Tomando como referência os estudos desenvolvidos na disciplina e considerando o que  traz  o livro-base, apresente  uma  diferença entre as concepções de Marx e Weber em relação aos conflitos sociais.
Nota: 16.0
	Resposta: Marx elabora concepção de história materialista e dialética, estabelecendo como motor de suas mudanças e transformações a luta de classes. Uma luta que na modernidade, assume sua forma no modo de produção capitalista. Os conflitos se originam do antagonismo entre os patrões e empregados, burgueses e proletários que, como donos dos meios de produção, se utilizando dessa condição para explorar e oprimir os trabalhadores.
Para Weber os conflitos sociais existem, mas não tem como causa única o fator econômico. Ou seja, para Weber além das questões econômicas, os conflitos que existem na sociedade estão relacionados, aos grupos sociais e seus status, ao acesso a educação, e a racionalidade presente no Estado e nas relações sociais (tipos de ações) que integram a vida moderna. (p.160 a 188).
Questão 2/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
Uma das dificuldades mais comuns enfrentadas pelo professor é o que se costuma chamar de “controle da disciplina”. Dizendo assim, dá a impressão de que existe uma chave milagrosa que o professor manipula para manter a disciplina. Não é assim. A disciplina da classe está diretamente ligada ao estilo da prática docente, ou seja, a autoridade profissional, moral e técnica do professor. Quanto maior a autoridade do professor (no sentido que mencionamos), mais os alunos darão valor às suas exigências. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. Disponível em: http://www.eduvalesl.edu.br/site/edicao/edicao-102.pdf - Acesso em novembro de 2015.
 
 
Considerando os estudos na disciplina e o que traz o livro-base sobre as tendências pedagógicas na educação, explique como a tendência escolanovista concebe o papel do professor e do aluno no processo de ensino-aprendizagem.
Nota: 16.0
	Resposta: Busca-se construir um processo ativo com a participação do aluno. O professor torna-se um mediador do processo educativo cabendo ao aluno assumir seu protagonismo. A metodologia da problematização visa fazer da sala de aula uma comunidade de investigação fazendo com que o aluno aprenda para vida e atuação na sociedade. O objetivo é formar um individuo com independência intelectual e autonomia social e política.
Questão 3/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
Com a virada do séc. XIX para o séc. XX, diversas técnicas de produção foram incentivadas para atender ao consumo demandado pelas populações globais. Consumo em massa representou atrativo crucial para que Henry Ford implantasse a produção fordista e conquistasse o mercado ocidental em pouco espaço de tempo, não somente pelo veículo vendido, como também, por apresentar modelo ideal de produção, estimulando as criações de novos empreendimentos que atuam no mesmo formato produtivo. No oriente os japoneses laçaram o toytismo, cuja característica produtiva era diferente da dos fordistas. Disponível em: http://economia.culturamix.com/mercado/fordismo-e-toyotismo- Acesso em 18/01/2016
Considerando  os conteúdos abordados nas aulas e no livro- base, explique  duas  diferenças entre o modelo produtivo fordista/taylorista e o modelo toyotista.
Nota: 16.0
	Resposta: No paradigma fordista/taylorista a produção em massa, existe o parcelamento das tarefas dentro da fábrica, as mesmas são repetitivas e cadenciadas. Todo o processo ocorre na lógica de padronizar a produção e os produtos. O trabalho parcializado e repetitivo conduz a desqualificação dos trabalhadores.
Outros elementos: papel dos sindicatos, papel do Estado, melhora na remuneração.
No toyotismo, um modelo de gestão e produção oriundo do Japão, tem-se a exigência de uma flexibilidade em toda a cadeia produtiva. O perfil flexível de trabalhador precisa ser multifuncional e polivalente, capaz de desenvolver diferentes funções dentro de  uma fábrica, trabalhar em equipe. Exige-se maior intelectualização dos trabalhadores, domínio de habilidades e competências no uso e manejo de novas tecnologias. (p. 196-211).
Questão 4/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
Foucault (1999b) destaca que as disciplinas são um mecanismo de poder que controla o corpo social em seus elementos mais tênues: os indivíduos. Trata-se de uma técnica de poder cujo efeito é o de individualização e que responde às questões de como vigiar alguém, de como controlar sua conduta, seu comportamento, suas atitudes, de como intensificar seus rendimentos, de como multiplicar suas capacidades, de como colocar seu corpo em um lugar que seja mais útil. SILVEIRA, R. A. da. Michel Foucault: poder e análise das organizações. Rio de Janeiro: FGV, 2005.  (p. 70)
De acordo com o texto, e com base nos conteúdos e livro da disciplina, é possível afirmar que, a partir do conceito de disciplina, Foucault identifica características comuns a diversas instituições sociais. Quais instituições são essas? Cite-as.
Nota: 10.0
	Resposta: A partir do conceito de disciplina ou poder disciplinar, Foucault é capaz de identificar estruturas comuns a instituições sociais tão diversas como o hospício, o hospital, o exército, as prisões e a escola. (p. 134)
Questão 5/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
O “pai do positivismo”, Auguste Comte (1798-1857), foi responsável pela circulação do termo com expressão da confiança dupla nas ciências como fontes soberanas de conhecimento e como nossa maior esperança de progresso moral. É evidente que essa confiança dava continuidade ao otimismo dos iluministas radicais, agora fomentando pelo sucesso de ciências como a química e a eletrodinâmica em proporcionar tanto a compreensão da natureza como os instrumentos para o avanço tecnológico. A história intelectual, para Comte, passa por três estágios: teológico, metafísico e positivo. COOPER, D. E. As filosofias do mundo: uma introdução histórica. São Paulo: Loyola, 2002. (p. 62)
A partir do texto, e dos conteúdos e livro-base da disciplina, sintetize o primeiro dos três estágios da história intelectual segundo Comte, o estágio teológico.
Nota: 10.0
	Resposta: No estado teológico, as pessoas buscam explicações sobrenaturais para os mistérios da natureza. A chuva, por exemplo, é explicada a partir da ação de deuses ou divindades que fazem a água cair do céu. (p. 70-71)

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