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EGITO

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EGITO 
O Egito é uma estreita faixa de terra fértil que se estende ao longo das margens do Nilo, ao Nordeste da África, entre o Mar Mediterrâneo, o Sudão, o Mar Vermelho e deserto da Líbia.
	Segundo Heródoto, o povo egípcio eram pacíficos, trabalhadores, pacientes e "os mais religiosos do mundo".
História Política
1.1.1. o périodo pré-dinástico – Nos tempos pré-históricos, tribos nômades estabeleceram-se no Vale do Nilo, agrupadas em clãs, ao redor de um chefe e de um totem comum. Ocuparam territórios denominados nomos, governados por monarcas. Por volta do IV milênio a.c., levados pela necessidade de melhor aproveitar a terra, agruparam-se os nomos em dois reinos: O Reino do Alto Egito, no Sul (o soberano usava uma coroa branca) e o Baixo Egito, no Delta ( o soberano usava uma coroa vermelha).
 	Os dois reinos foram unificados por Menés, príncipe de Tínis, por volta de 3 200 a.c. Cingiu as duas coroas, tornando-se o primeiro faraó do Egito.
 	As realizações foram: calendário, sistema de escrita, irrigação do solo e tecelagem.
 1.1.2. O Antigo Império (3 200 2 300 a.c.).
 
	A política era pacifista. O governo não era militarista. Não tinha exército permanente. 	A paz interna e a prosperidade econômica foram fatores importantes nas realizaçãoes arquitetônicas, desse período. Os faraós da quarta dinastia, Quéops, Quéfrem e Miquerinos, costruíram as grandes pirâmides de Gisé.
	No fim do Império transformações ocorreram. Na Ásia, tribos nômades se movimentaram, ameaçando o intenso comércio que os egípcios mantinham com povos orientais. Revoltas internas, provocadas pelo desenvolvimento do individualismo, pesados impostos e usurpação do poder assolaram o país. O comércio, sustentáculo do faraó, declinou. Templos foram saqueados pelo povo. Os cargos públicos tornaram-se hereditários. Funcionários e sacerdotes disputam o poder. Os monarcas, governadores das províncias, assumem o governo. Surgem vários pequenos estados independentes. Inicia-se a chamada "Epoca Feudal".
O Médio Império (2 134 A 1 580 a.c.)
	Os príncipes de Tebas terminaram com a Época Feudal. A unidade nacional foi restabelecida, organizaram a administração, incrementaram a economia recuperaram as rotas comerciais e realizaram importantes obras públicas, tais como o Lago Moeris e o Palácio Labirinto, construídos por Amenemá III. Na segunda metade deste período, nova crise surgiu. Disputas dinásticas ocorreram. Monarcas sem autoridade governavam o país, que caiu nas mãos dos estrangeiros semitas, chamados hicsos.
	O hicsos (1750 a 1 580 a.c.), vindos da Ásia, de origem semita, invadiram o país. Foram os primeiros dominadores estrangeiros do Egito. Eram chamados "Reis Pastores". Introduziram no Egito o cavalo, o uso do ferro e o carro de guerra. Seu domínio despertou no povo egípcio o "sentimento nacionalista" e o "espirito militarista". Por volta de 1 580 a.c., os príncipes de Tebas empreenderam luta pela expulsão dos invasores. O herói da luta foi Amósis I. Restabeleceu-se a unidade nacional. Inicia-se o Novo Império.
	Os hebreus, também semitas, durante o domínio dos hicsos, entraram no Egito. José, filho de Jacó chegou a ser vice-rei. Após a expulsão dos hicsos, os iraelistas foram escravizados. Deixaram o país no Novo Império, sob o comando de Moisés.
	1.1.4 O Novo Império (1 580 a 525 a.c.)
	Os faraós do Novo Império iniciaram uma série de conquistas militares, transformando o Egito num poderoso Império. Os heróis pela expansão foram: Tutmés III e Ramsés II.
	Tutmés III, o Grande, fez estender os domínios egípcios sobre a Síria e a Palestina. Notável foi sua irmã Hatshepsut, que se fez proclamar do sexo masculino.
	Pode ter sido uma rainha, mas governou como um rei. Faraó da famosa 18ª Dinastia, foi a mulher mais importante a governar o Egito e era mais poderosa que Cleópatra ou Nefertiti. Mas quando seu governo terminou, seu nome desapareceu na obscuridade...
	Sua história é uma das mais estranhas da Antiguidade. Hatshepsut roubou o trono de seu jovem enteado, vestida como um homem – usou até uma barba falsa - e não se denominou como “rainha”, mas como “Faraó”. Seu poder e influência se estenderam muito além do Egito – até ela desaparecer. Não é que Hatshepsut tenha morrido misteriosamente. Alguém sistematicamente eliminou qualquer sinal de sua existência: seu nome foi apagado dos registros, seus monumentos foram derrubados. Até seu corpo sumiu.
	Ramsés II era grande conquistador, bom administrador
hábil diplomata, reinou 67 anos. Venceu uma coligação de asiáticos na célebre batalha de Kadesh, chefiada pelo rei Khatusil, grande chefe hitita. Assinou um tratado de paz com o rei hitita e casou-se com uma de suas filhas. Com as riquezas arrebatadas aos povos vencidos, transformou Tebas numa esplenderosa cidade, com palácios e templos magníficos. Após sua morte, o país entrou em declínio. Ramisés III procurou salvá-lo, sem sucesso.
	O país se divide. Núbios conquistam-no. Segue-se os líbios que o dominaram quase dois séculos. Os etíopes, oriundos dos desertos, sucederam os líbios. Chega a vez dos assírios, que dominaram por oito anos a partir de 670 a.c.
	Após o domínio assírio, um príncipe de Saís, Psamético, fundador da 26.ª dinastia, restabeleceu a independência do Egito. Sua capital era Saís. Seu governo assinalou o renascimento da civilização egípcia.
	O Império Saíta não durou muito tempo. Em 525 a.c., os persas, sob o comando de cambises, conquistaram o Egito, transformando-o numa província persa. A conquista
persa assinala o fim da história do Egito Independente. Depois dos persas, vieram os gregos, os romanos, os árabes e os turcos.
A ORGANIZAÇÃO SOCIAL
	
	As classes sociais da sociedade egípcia caracterizavam-se pela maleabilidade perante a lei, família monogâmica, concubinagem permitida e respeito à mulher, que ocupava lugar de destaque. Dividia-se em: família real, sacerdotes, nobres, servos e escravos. Os sacerdotes tinham grande influência e poder; monopolizavam a cultura das ciências e possuíam imensas fortunas.
INDUMENTÁRIA
 	O uso de roupas no Egito antigo servia para distinguir as classes. A mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente sem roupas, sendo visto com naturalidade e não algo pornográfico. A grande maioria da população raspava a cabeça por completo devido a grande infestação de piolhos. Com isso, usavam muitos adereços de cabeça, como perucas, feitas de linho ou palmeira, ou até mesmo cabelo natural. Os que mantinham os cabelos, usavam de forma bem características, com os fios enrolados. Já os guerreiros usavam capacetes de metal em forma de elmos.
 Por serem representados sempre com os olhos bem marcados, supõe-se que o egípcios já detinham alguma tecnologia para produzir cosméticos. As classes mais abastadas adorava enfeites e andava adornadas de jóias. Os faráos usavam peles de leopardo jogadas por cima dos ombros, para demonstrar poder.
 O uso de fibras animais era considerado impuro para o feitio das roupas, e por isso fizeram pouco uso da lã. Assim, desenvolveram o cultivo do algodão, sendo considerado até hoje um dos melhores do mundo. Os tipos de roupas mais usados foram o chanti, que era basicamente um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga. Existiam em vários tamanhos e quanto mais nobre fosse a classe mais requintado era, com bordados em ouro, pregas e gomas. O haik era uma túnica longa, usada na maioria das vezes pelas mulheres. A kalasires consistia num sobre-túnica transparente usada por cima do haik ou do chanti. Já o arkh era um traje típico usado pelos sacerdotes, que vestidos, representavam os deuses. Para os adereços, existia o oskh, que era uma gola larga coberta por jóias, cobrindo o peitoral, usado tanto por homens quanto por mulheres; e a kafle, um adereço de cabeça feito em papiro usado pelos nobres e faráos.
 	A imagem abaixo mostra o rei faraó usando o chanti, oskh, e adereços como braceletes e a coroa. A rainha está vestida com o haik,a kalasires, o oskh e um adereço de cabeça da realeza.
 
1.3 A RELIGIÃO
	A religião foi o elemento cultural que mais atuou na vida do povo egípcio. Influenciou a filosofia, a literatura e as artes. Suas características principais eram: politeísmo, crença na imortalidade da alma, no juízo final, na volta da alma ao mesmo corpo e culto aos animais.
	Os egípcios adoravam muitos deuses, representados de várias formas: como figura humana aos animais (antropomorfismo), sob a figura de animal (zoomorfismo), com corpo humano e cabeça de animal (antropozoomorfismo).
	Os principais deuses eram: Ámon-Rá, Osíris, Ísis, Hórus, Ptah, Thot e Anúbis.
A ECONOMIA
 	A agricultura era a base econômica dos egípcios. Os agricultores lavraram a terra com ajuda dos animais. Colhiam trigo, cevada, centeio, cebola, algodão, linho, frutos e legumes.
	A indústria atingiu grande desenvolvimento. Trabalhavam em metais. Fabricavam tecidos finos, vidros coloridos, barcos, móveis, ladrilhos, armas, jóias, vasos e espelhos.
	
ARTES
1.5.1 ARQUITETURA
 As artes egípcias caracterizavam-se pela espontaneidade, naturalismo e idealismo. A arquitetura foi a mais de senvolvida de todas, atestada pelas pirâmides, templos e palácios. As pirâmides, os túmulos reais, simbolizavam também o poder do faraó e a grandiosidade do povo. Os templos mais célebres são os de amon, em Karnac e em Lúxor.
ESCULTURA
 	Os escultores egípcios começam por imitar a natureza. Suas estátuas mais antigas são admiráveis de vida e singeleza. Exemplos: "Escriba Sentado", Esfinge (esculpida em forma de leão, numa rocha perto das pirâmides, durante o reinado de Quéfren) e colossais estátuas dos faraós.
1.5.3 PINTURA
	Era descritiva e movimentada. Os artistas tinham predileção pelas cenas da vida diária. A falta de perspectiva e a posição dos personagens, sempre de perfil, resultaram do respeito que sentiam pela tradição artística, especialmente no trato de temas religiosos.
A TÉCNICA
	 Quer a pintura fosse aplicada na pedra, quer na taipa, quer mesmo na madeira, o artífice recobria previamente a superfície com uma camada de estuque, feito de cal branca. Traçava, o desenho em vermelho (raramente em branco) e o traço ligeiro era ás vezes corrigido pelo pelo pincel, e de uma precisão admirável, do mestre, que utilizava uma tinta negra pura. Este negro era de fumo ou de carvão (a fuligem, muito frágil, aderia mal aos suportes. O branco obtinha-se do calcário ou gesso pulverizado (carbonato de cálcio); o amarelo-pardo-alaranjado provinha dos ocres. O amarelo-puro era um ouro-pigmento (trissulfito de arsênio). A malaquite e a lazulite davam pigmentos respectivamente verdes e azuis: depressa foram substituidas por uma pasta calcinada de vidro em pó, obtida a partir do cobalto, para os azuis, e de óxido de cobre, para os verdes, em especial misturada com calcário e quartzo moído, aos quais se juntava natrão, isto é, carbonato de soda cristalizado (esta preparação foi empregada na pintura do busto de Nefertiti). Quanto aos vermelhos profundos e intensos, só o óxido de ferro permitia obtê-los.
 	Era preciso um aglutinante para que estas misturas pudessem aderir ao suporte escolhido. Usava-se a pintura a têmpera, à base de goma-arábica e de clara de ovo, espécie de cola á qual se juntava água em pequena quantidade. A partir da 18.ª dinastia foi utilizada a cera de abelha, que mais tarde se tornará o elemento essencial das célebres pinturas a encáustica, " Fayum", em que os retratos das múmias, destinados a decorar a parte superior do sarcófago antropóide, formaram o traço de união essencial entre a evocação pictural colorida do Egito faraônico e conceito ocidental de retrato.
	Quanto aos pincéis eram feitos de caniço (juncos marítimos) mascados numa das extremidades. Esses caules entravam na composição das brochas, misturados com ervas halfas e finas nervuras de folhas de palmeiras. Estas brochas eram utilizadas para espalhar as cores sobre superfícies muito extensas.
	Os pintores preparavam as tintas em godês feitos de conchas. As paletas dos escribas, que chegavam a ter oito a dez pequenas pastilhas de cores, foram usados pelos ilustradores dos papiros funerários, que neles executavam iluminuras com cenas análogas às das paredes das sepulturas.

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