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Resumo aula 1 a aula 8

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Aula 1
Ciências Sociais - entende-se o conjunto de saberes relativos às áreas da antropologia, sociologia e ciência política.
O objeto de estudo é a sociedade em suas dimensões sociológicas, antropológicas e políticas.
O conhecimento científico da vida social não se baseia apenas no fato, mas na concepção do fato e na relação entre a concepção e o fato. 
Com a velocidade das mudanças nos padrões morais e culturais das sociedades contemporâneas, mais relevantes se tornam as análises que visam compreendê-las.
Não existem sociedades sem indivíduos e os indivíduos só se tornam verdadeiramente humanos por meio da socialização, processo pelo qual um indivíduo se torna um membro ativo da sociedade em que nasceu, isto é, comporta-se de acordo com determinados atributos preconcebidos.
Ralph Linton (o indivíduo, a cultura e a sociedade), em circunstâncias normais, quanto mais perfeito seu condicionamento e consequente integração na estrutura social mais efetiva sua contribuição para o funcionamento uniforme do todo e mais segura sua recompensa.
Personalidade que finalmente emerge é largamente formada pelo ambiente em que um indivíduo acaba por se descobrir a si próprio durante o seu desenvolvimento, pela estrutura da sociedade em que cresce, pela tradição dessa sociedade, e pelo apreço por determinados tipos de comportamento.
Aula 2
As Ciências Naturais estudam fatos simples, eventos que presumivelmente têm causas simples e são facilmente isoláveis, recorrentes e sincrônicos. 
Ao contrário de outras ciências, as Ciências Sociais lidam não apenas com o que se chama de realidade, com fatos exteriores aos homens, mas igualmente com as interpretações que são feitas sobre a realidade.
Seu objeto de investigação é o homem nas relações intersubjetivas, os fenômenos sociais, ou seja, eventos com determinações complicadas e que podem ocorrer em ambientes diferenciados.
	Ciências Naturais
	Ciências Sociais
	Estudam fatos simples
	Estudam fatos complexos
	Eventos com uma única causa
	Eventos que tem causas multiplas
	Eventos isoláveis podem ser analisados separadamente
	Não podem ser analisados separadamente perdem o significado se analisados fora do contexto
	Eventos sincrônicos
	Os eventos podem ser tratados diacronicamente ou sincronicamente
	Podem ser reproduzidos em laboratórios e não perdem suas características originais
	Não podem ser reproduzidos em laboratório
	Pode ser testado inúmeras vezes e terá o mesmo resultado
	O fenômeno social pode ocorrer em diferentes lugares do mundo, mas terá características diferentes, podendo ter interpretações diferentes.
Aula 3
Edward Tylor - Cultura é todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade.
Os antropólogos estudam culturas “exóticas” buscando descrever seus hábitos, costumes e sua forma de ver o mundo (cosmovisão). No entanto, eles não iam ao campo; não eram os antropólogos que experimentavam diretamente o dia a dia dos grupos “selvagens”. 
Eram enviados viajantes, pessoas comuns que eram deslocadas para essas “tribos” e ali ficavam por um certo tempo, registrando tudo que viam e ouviam, a fim de entregar este material aos antropólogos que aí sim analisavam estes relatos, desenvolvendo suas teorias sobre as diferentes culturas.  Esta é a denominada “antropologia de gabinete”.
prática etnográfica consiste em “impregnar-se dos temas de uma sociedade, de seus ideais, de suas angústias. O etnógrafo é aquele que deve ser capaz de viver nele mesmo a tendência principal da cultura que estuda”.
Etnocentrismo - estabelecemos a nossa cultura como o padrão, a norma. Assim tudo que é diferente é concebido como estranho, e mesmo errado.
O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. 
Relativismo cultural - É a postura, privilegiada pela Antropologia contemporânea, de buscar compreender a lógica da vida do outro. Parte do pressuposto de que cada cultura se expressa de forma diferente. 
Aula 4
O Estado de Natureza de Hobbes e o estado de sociedade de Rousseau evidenciam uma percepção do social como luta entre os fracos e os fortes, vigorando a lei da selva ou o poder da força.
Para cessar esse estado de vida ameaçador, os humanos decidem passar ao Estado civil, criando poder político e as leis.
A passagem de estado de natureza a sociedade se dá por meio do contratoo social - renuncia da liberdade e posse natural de bens - transferindo para um soberano, tornando-se autoridade política - Soberania.
JHON LOCKE - o estado existe a partir do contrato social.
República - A forma de república adota regras, para a formação da vontade coletiva.
Monarquia - a autoridade é exercida por um soberano
Presidencialismo - é o chefe de estado e de governo; é escolhido pelo povo (eleições diretas) por tempo determinado.
Parlamentarismo - é dividida entre chefe de estado e chefe de governo; o parlamento fixa a política do estado ou decide sobre sua validade; 
 Max Weber - Dominação Legitima - A crença é cpndição fundamental para que a relação entre aquele que manda (domina) e aquele que obedece (dominado) se realize.
O poder é sempre uma probabilidade, pois depende de outro para ser exercido.
dominação racional-legal - é exercida dentro de um quadro administrativo composto de regras e leis escritas que devem ser seguidas por todos, não havendo privilégios pessoais.
dominação tradicional - repousa na creança de tradições, costumes que existem desde outros tempos.
dominação carismática - caracterizada pelo seu caráter de tipo extraordinário e irracional. Geralmente são profetas religiosos, políticos, demagogos...
Marx e Engels - O Estado é a forma na qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer seus interesses comuns e na qual se resume toda a sociedade civil de uma época.
Aparelho jurídico do Estado, tem como objetivos - Organizar e justificar a dominação da burguesia sobre o proletariado e favorecer os negócios da classe dominante.
Para Marx não existe Estado representativo do conjunto da sociedade. Seu papel é o representante dos interesses da burguesia.
Aula 5
O séc XIX foi marcadp pela revolução industrial
Revolução - transformação
Transição do feudalismo para capitalismo
O desenvolvimento industrial se fez acompanhar pelo desenvolvimento científico, impulsionando a indústria em função de descobertas e invenções.
Crises de produção - superprodução e falta de público consumidor
Solução para a crise de consumo foi encontrada no neocolonialismo
Nações europeias saíram em busca de matérias-primas para sustentar as indústrias, de mercados consumidores para os produtos europeus e de mão de obra barata. 
Cientificismo - Charles Darwin - Evolução e adaptação das espécies
Concepção evolutiva - A seleção natural ou a persistência do mais capaz
O liberalismo postula que todo homem compete em igualdade no acesso à propriedade privada. Aquele que não à conquista, não o faz pq é vicioso ou preguiçoso.
Darwinismo social - é a tentativa de se aplicar o darwinismo nas sociedades humanas. Descreve o uso dos conceitos de luta pela existência e sobrevivência dos mais aptos, para justificar políticas que não fazem distinção entre aqueles capazes de sustentar a si e aqueles incapazes de se sustentar.
O positivismo - foi uma diretriz filosófica criada por Augusto Cmte, o tema central de sua obra é a lei dos 3 estados;
evolução histórica e cultural em 3 fases, o Teológico, o metafísico e o positivo.
Positivismo - excessiva valorização das ciências e dos métodos científicos, a exaltação homem e suas capacidades e o otimismo em relação ao desenvolvimento e progresso da humanidade.
Reformar a sociedade ( reconhecer a existência de princípios reguladores; estudar os processos e estrutura social; reconhecer a existência de dois movimentos(estático e dinâmico)
A negação de luta de classes,harmonia entre as classes sociais, a necessidade de um Estado forte, centralizador, mantenedor da ordem.
um dos principais preceitos do positivismo é o lema de nossa bandeira "Ordem e progresso" - é necessário que haja progresso e que a sociedade seja organizada.
AULA 6
ÉMILE DURKHEIM
Émile Durkheim – Define o Objeto das Ciências Sociais como uma disciplina como os fatos sociais. Que deveriam ser estudados como coisas.
Define os fatos sociais como “maneiras de agir, pensar e sentir que apresentam a característica marcante de existir fora da consciência individual.”
Para Durkheim, a sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e patológicos (saudáveis e doentios).
Fato social normal – não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e que refletem os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população.
O crime representa um fato social que integra as pessoas em torno de uma conduta valorativa, que pune o comportamento considerado nocivo, que fere a consciência coletiva.
Fato social patológico – É todo fato que extrapola os limites aceitos pela consciência coletiva vigente em uma sociedade, é o comportamento tido com desviante.
Normal x Anormal – O que chamamos de “normal” varia de sociedade para sociedade.
Consciência coletiva ou consciência comum – O conjunto de crenças e de sentimentos comuns entre os membros de uma mesma sociedade.
Divisão do trabalho social – é a organização da sociedade em diferentes funções, exercidas pelos indivíduos ou grupos de indivíduos. Envolve sempre uma divisão não só de funções, mas também de privilégios, regalias e poder.
Para Durkheim, o crime, enquanto acontecimento que se repete, é um fato social normal. Contudo crimes de natureza que excedam o limite do tolerável pela sociedade são vistos como patológicos pela coletividade.
A transgressão da juventude é um dado socialmente construído.
AULA 7
MAX WEBER
Procura compreender a Sociedade como um agregado de indivíduos que possuem suas motivações próprias.
O estatuto da realidade objetiva é mudado para uma concepção menos determinista de sociedade, segundo a qual a realidade é um fenômeno compósito.
Para compreender a sociedade, é preciso entender as redes de significações estabelecidas pelos indivíduos em suas ações e relações sociais.
Weber a compreendia como um conjunto de ações parciais que precariamente se totalizavam. Assim, somente podemos compreender pequenos “pedaços” dessa realidade.
Como cada indivíduo tem sua própria visão parcial do mundo, há um conflito permanente entre os indivíduos que compõe a sociedade.
O objeto da sociologia de Weber é o sentido da ação social, que deve ser buscado pela apreensão da totalidade de significados e valores atribuídos pelos indivíduos.
A ação social é determinada por mais de uma causa, sendo que cada causa tem importância variada sobre determinada ação.
Tipos de ação – Racional com relação a fins (Para garantir seus fins, o indivíduo planeja e executa seus planos), ação racional com relação a valores (motivada por crenças e valores morais, religiosos, políticos etc.), ação afetiva (guiada por uma conduta emocional, sentimentos como raiva, ódio, paixão, desejo, ciúmes orientam a sua conduta), ação tradicional (guiada pela tradição, costumes arraigados que fazem com que os indivíduos ajam em função deles)
Relação Social – estabelece-se quando os agentes partilham o sentido de suas ações e agem reciprocamente de acordo com certas expectativas que possuem do outro.
Forma mais moderna de dominação – dominação racional-legal – se assenta nas formas impessoais de concessão e reconhecimento da autoridade legitimamente constituída.
A prática do patrimonialismo ainda é bastante arraigada na sociedade brasileira. Apesar de o ordenamento jurídico brasileiro consagrar o princípio da igualdade entre os cidadãos, verifica-se a permanência de relações hierarquizada que permitem que alguns indivíduos sejam “mais iguais que outros”.
AULA 8
KARL MARX
Materialismo histórico – refere-se à teoria filosófica preocupada em destacar a importância dos seres objetivos (os homens) como elementos constitutivos da realidade do mundo. 
Este é o método de análise social marxista - As relações materiais que os homens estabelecem entre si e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações.
Dialética – é o modo de pensarmos as contradições da realidade, de pensarmos as diferenças sociais e consequentemente, a transformação permanente da realidade – A realidade dialética.
Modo de produção – O entendimento da realidade da vida só é possível à medida que conhecemos o modo de produção da sociedade. Maneira pela qual os homens obtêm seus meios de existência material.
 Não é a consciência que determina a vida material, é a vida material que determina a consciência.
Na história 5 grandes modos de produção (primitivo, regime asiático, escravatura, servidão feudal e capitalista).
Para Marx o capitalismo foi o modo de produção que separou de maneira mais profunda o trabalho e os meios de produzi-lo, acentuando a exploração do proletariado pelos burgueses.
Ideologia – É “o conjunto de proposições existentes com a finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe, tornando-se uma verdade absoluta e natural”.
Alienação - O bem produzido não pertence ao trabalhador. Não é mais o operário que projeta o trabalho. Há separação entre planejamento e execução, entre pensar e agir.
Práxis – É o conceito central no pensamento de Marx. É a ação consciente do sujeito na transformação de si mesmo e do mundo que o cerca.
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