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Determinantes da Oclusão

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Disciplina: Oclusão
Data: 14/04/2015
Conteúdo: Determinantes da Oclusão
 Vamos definir a morfologia oclusal dos dentes mas que vão especificar e individualizar as estruturas que vão compor a morfologia oclusal, ou seja, as cúspides e os sulcos. Todos nos possuímos cúspides, mas podem ser mais altas ou mais baixas, e sulcos, que podem ser mais rasos ou profundos. Isso se dá devido a fatores que vão influenciar essa morfologia oclusal: ATM, fator posterior, e Dentes anteriores, fator anterior. Os caninos sofrem muita influência dos incisivos, entretanto os pré-molares sofrem influência dos anteriores e dos posteriores. Entretanto só o fator posterior e anterior não bastam para definir essas características, ele devem estar combinados. Além disso temos os determinantes verticais da morfologia oclusal, que são responsáveis pela altura das cúspides (quanto mais altas as cúspides, mais fundos os sulcos e vice e versa). O primeiro determinante desse tipo é a guia condilar, e seu efeito afeta mais os dentes posteriores. Essa guia correlaciona o ângulo da eminência articular com a altura das cúspides, quanto maior for esse ângulo, maior será a altura da cúspide, possuindo exatamente a mesma angulação. O efeito da guia anterior se relaciona com os transpasses (overbite e overjet). Os ângulos das cúspides variam conforme caminham em direção a guia condilar e a guia anterior. A guia condilar é invariável, o paciente já nasce com ela, já a guia anterior, pode ser alterada. 
 O efeito do plano oclusal (que é formado pela curva de spee e a curva de Wilson) também trabalha com a altura das cúspides relacionada com a inclinação desse plano oclusal. A curva de spee pode ser mais ampla ou menor, que está relacionado com o tamanho do arco, determinando a altura da cúspide dos dentes e dos seus antagonistas. Efeito do movimento de Bennet, do lado do côndilo de balancei vai depender a proximidade da parede média da cavidade glenoide do côndilo, e do lado do côndilo de trabalha, vai depender do ligamento temporomandibular está contraído. Isso determina a capacidade do movimento de lateralidade. Para acontecer maior quantidade do movimento de lateralidade as cúspides precisam ser menores. Outro fator é o efeito da direção do movimento de translação lateral na altura da cúspide, quanto maior a quantidade de movimento menor vai ser a altura da cúspide. 
 Os determinantes horizontais da oclusão relaciona um dente com seu dente antagonista. As cúspides deslizam nos sulcos dos dentes antagonistas, e quando desliza eles produzem traçados que devem ser respeitados no seguinte sentidos: quando tenho dentes mais pontiagudos, o espaço entre os sulcos são menores e quando a cúspide é mais plana esses traçados são mais abertos. A combinação dos traçados formam ângulos que sofrem influências com a proximidade dos côndilos, nos dentes posteriores. A cúspide de contenção cêntrica do antagonista marca a região do dente onde ela desliza. Quando fazemos o movimento de lateralidade, as cúspides que tocam o antagonista são as cúspides de contenção cêntrica. O primeiro fator é o efeito da distância do côndilo de rotação na direção de cristas e sulcos sendo que a medida que os dentes vão se afastando do côndilo, maiores são os sulcos. O plano médio sagital também tem efeito nos sulcos, ou seja, quanto mais próximo o dente fosse do plano médio sagital menor os ângulos das trajetórias. Se unir o plano sagital com os côndilos de rotação, vamos estar mais próximo ao plano sagital que ao côndilo, valendo então a regra do plano médio sagital.

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