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Anotações de Responsabilidade Civil

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Aula I - RESPONSABILIDADE CIVIL
Dever Jurídico/Prévio/Originário: 
Lei: responsabilidade civil extracontratual. 
Contrato: Responsabilidade civil contratual.
Responsabilidade contratual: configura-se o dano em decorrência da celebração ou da execução de um contrato. O dever violado é oriundo ou de um contrato ou de um negócio jurídico unilateral. Se duas pessoas celebram um contrato, tornam-se responsáveis por cumprir as obrigações que convencionaram.
Responsabilidade extracontratual: tem por fonte deveres jurídicos originados da lei ou do ordenamento jurídico considerado como um todo. O dever jurídico violado não está previsto em nenhum contrato e sem existir qualquer relação jurídica anterior entre o lesante e a vítima; EX: obrigação de reparar os danos oriundos de acidente entre veículos.
Responsabilidade Objetiva: em leis específicas, na atividade de risco o restante é responsabilidade subjetiva. Pode ser também conduta humana, dano, nexo de causalidade.
Responsabilidade Subjetiva: conduta humana, dano, nexo de causalidade, culpa (em sentido amplo, inclui dolo).
Conduta Omissiva: deveria fazer mas não fez. EX: bombeiro que se recusa apagar um incêndio, ou a salvar uma pessoa que está se afogando.
Conduta Comissiva: se caracteriza pela ação do agente. EX: no estupro o agente mantem um relacionamento sexual com outrem; no homicídio o agente tem que atuar para que a vítima morra.
Conduta Voluntária: agir sem precisar.
Dano Patrimonial/Material: afeta bens da pessoa. Divide-se em: a) Dano emergente: o que efetivamente perdeu, para comprovar pode juntar o extrato da CC, testemunhas, ou qualquer meio de prova; b) Lucro Cessante: presunção relativa de que os fatos continuariam se desenvolvendo como se desenvolviam no passado, nem sempre é possível comprovar tudo que se perdeu.
Dano Extrapatrimonial/Moral: afeta a pessoa. Lesão de direitos personalíssimos da vítima e que em determinadas situações não se faz necessário prova, chamada de Inreipsa, isto é, decorre do próprio fato.
Dano Reflexo ou Ricochete: permite que alguém que não é a vítima direta da atuação do autor, mas que também sofreu dano reflexo, pode pleitear indenização. 
Presunção:
1- Relativa: admite prova em contrário.
2- Absoluta: não admite prova em contrário.
Sacrifício do bem jurídico de menor valor em prol de um maior valor. Estado de necessidade -> Excludente de ilicitude -> ainda há direito de indenização.
Dano Indireto: contaminação de um rebanho por um animal recém adquirido, esse animal é o dano direto.
Dano Reflexo: atinge um, mas acaba refletindo e atinge terceira pessoa tbm.]Conduta Dolosa Direta: Agente prevê o resultado e deseja o resultado.
Conduta Dolosa Indireta: Agente prevê o resultado e assume o risco, para ele o resultado é indiferente.
Conduta Culposa Consciente: O resultado é previsível e o agente o prevê, mas acredita piamente que o resultado não vai acontecer.
Conduta Culposa Inconsciente: O resultado é previsível mas o agente não prevê o resultado. 
Sistema de quantificação do dano moral: 1- Sistema de tarifação: prevê antecipadamente o valor da indenização. 2- Sistema de arbitramento: juiz decidirá com base na equidade (que melhor nos atende).
Enriquecimento Ilícito/sem causa: é ilícito o valor que não tenha uma causa.
AULA II – 04/03/2016
Qual é a diferença entre responsabilidade civil e responsabilidade penal?
R: Na civil ocorre a indenização pelo dano já na penal resulta na perda da liberdade
Diferença entre responsabilidade civil contratual subjetiva e extracontratual subjetiva quanto ao ônus da prova?
R: A prova incumbe a quem alega cabe para a responsabilidade civil extracontratual subjetiva já na responsabilidade civil contratual subjetiva basta alegar o descumprimento do contrato por meio de juntada de documento, testemunha e, assim, não precisa provar a culpa, necessita-se de capacidade.
DANO
Conceito: Lesão a um interesse jurídico tutelado – patrimonial ou não – causado por ação ou omissão do sujeito infrator.
Requisitos do dano indenizável:
a) violação de um interesse jurídico patrimonial ou extrapatrimonial de uma pessoa física ou jurídica;
b) efetividade ou certeza do dano; (x dano hipotético) OBS: “perda da chance”, não fundamenta indenização por dano hipotético.
c) subsistência do dano.
Responsabilidade pelo Abuso de Direito
Art 5º, XXXV da CF
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Para caracterização do abuso de direito, lembra-nos Daniel Boulos, basta a ilicitude objetiva, ou seja, não se exige a prova da intenção de prejudicar (dolo ou culpa).
No nosso sistema de responsabilidade convivem os artigos 186, que define ato ilícito, o art. 187, que define abuso de direito e o art. 927. Temos, então, um tripé, montando nosso sistema de responsabilidade civil.
Diante de um caso de responsabilidade objetiva que não é abuso de direito busca-se a o art. 927.
Nexo causal
Há três teorias que o fundamentam:
Teoria da Equivalência de Condições (Conditio Sine Qua Non) afastada
Para esta teoria, todo e qualquer antecedente fático que concorra para o resultado é causa.
O grande problema dessa teoria é que pode levar o intérprete a uma espiral infinita de situações.
Q: A empresa Lego foi prejudicada pelo jornal dinamarquês que publicou charges de Maomé porque os países árabes passaram a boicotar todos os produtos dinamarqueses. Se a Lego resolvesse responsabilizar o jornal, qual dessas teorias explicativas do nexo causal mais favoreceria a pretensão da Lego? 
Teoria da Causalidade Adequada
Considera que causa é apenas o antecedente fático abstratamente adequado à consumação do resultado.
Para esta segunda teoria, nem todo antecedente é causa: causa é apenas aquele antecedente apropriado, abstratamente idôneo para determinado resultado. Essa teoria parte de um juízo de probabilidade porque, para ela, causa é apenas o antecedente apropriado, em tese, abstratamente apto a produzir aquele resultado.
Exemplos:
Passageiro prestes a pegar o avião, vai ao banheiro do aeroporto por conta de um desarranjo. Alguém coloca durepox no banheiro e ele fica duas horas preso na cabine do banheiro. Ele perde o primeiro avião, vai à companhia aérea e explica que ficou preso no banheiro por conta de uma brincadeira sem-graça e é embarcado no voo seguinte, duas horas depois. O avião cai e ele morre. O cidadão que o prendeu no banheiro deu causa ao resultado morte? 
Dou um leve tapa na cabeça de alguém: “E aí, como está?”. O cidadão sofria de fragilidade craniana e morre. Pergunta: Aquele que deu um leve tapa na cabeça deu causa ao resultado? 
Caso do ciclista atropelado sem capacete.
Teoria da Causalidade Direta e Imediata
Causa é apenas o antecedente que determina o resultado como consequência sua direta e imediata.
Essa terceira teoria é muito parecida com a segunda. A diferença é o enfoque que você dá à matéria. Quer você faça o raciocínio pela teoria da causalidade adequada, quer você raciocine por essa teoria, você pode chegar ao mesmo resultado. Acontece que essa terceira teoria é mais objetiva, mais simples de ser aplicada a despeito da complexidade do caso concreto. Essa terceira teoria foi desenvolvida pela doutrina do professor Agostinho Alvim.
Para essa teoria você não pergunta se a causa é adequada. Você pergunta se a causa é direta. Você vai indagar se há um vínculo necessário entre o resultado e a causa. Exemplo clássico dos livros de direito penal: Caio soca a cara de Tício numa partida de futebol. Névio leva Tício ao hospital. Na curva, o carro tomba, capota e Tício morre. Caio deu causa ao resultado morte? Não. Porque o soco não foi causa direta do resultado. 
Causas concorrentes
Concorrência de causas ou de culpas – ocorre quando a atuação da vítima também favorece a ocorrência do dano, somando-se ao comportamento causal do agente.
Consequência: redução da indenização na proporçãoda contribuição da vítima. – 945, CC (exceção – Direito do Consumidor – culpa exclusiva da vítima)
Concausas
Outra causa, que se juntando à principal, concorre para o resultado. 
Importância: verificar a interrupção do nexo
Causa absolutamente independente em relação à conduta do agente – rompe o nexo (Ex: ingerir veneno antes de levar 1 tiro; derrame cerebral concomitante ao tiro)
Causa relativamente independente – relevância de identificação de sua preexistência, concomitância ou superveniência à conduta do agente.
Em geral, quando preexistentes ou concomitantes, não excluem o nexo causal. (Ex: doença congênita ou parada cardíaca)
Se for superveniente poderá romper o nexo causal se a causa por si só determinar a ocorrência do evento danoso. (Ex: ambulância)
AULA III – 11/03/2016
Teoria da imputação objetiva do resultado e a responsabilidade civil
Karl Larenz
A um sujeito só pode ser imputado um fato se ele criou ou incrementou um risco proibido relevante e se o resultado decorreu desse risco. Ex: embriaguez ao volante, omissão de socorro
Consequência: limitação do nexo de causalidade
A Culpa
Deriva da inobservância de um dever de conduta previamente imposto pela ordem jurídica mediante atuação voluntária do agente. 
Abordada em sentido amplo, abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
Elementos
Voluntariedade do comportamento; Previsibilidade; Violação de um dever de cuidado
Espécies de Culpa
Culpa contratual
Culpa extracontratual
Culpa in vigilando (responsabilização prévia por 3.º)
Culpa in eligendo
Culpa in custodiendo (no passado: guarda de coisas ou animais – CC/02 - objetiva)
Culpa in comittendo ou culpa in faciendo – ato positivo em violação a dever jurídico
Culpa in omittendo, in negligendo, in non faciendo – abstenção culposa
Culpa in contrahendo – comportamento danoso da parte que se nega a celebrar o contrato esperado prejudicando o legítimo interesse da outra (AC591028295 TJRS)
Graus da Culpa em Sentido Estrito
Culpa grave (atuação como se tivesse querido o resultado)
Culpa leve (falta de diligência média)
Culpa levíssima (um diligentíssimo pater familias guardaria o devido cuidado)
Efeitos de indenização: 944 caput X §ú
Formas de Manifestação da Culpa em Sentido Estrito
2 posições:
Imprudência – o agente resolve desnecessariamente enfrentar o perigo
Negligência – omissão na observância do dever de cuidado
(Imperícia – falta de aptidão ou habilidade específica. Q: Prof. Rodolfo Pamplona – advogado que perde o prazo? Médico que erra a técnica? = motorista sem habilitação?)
OBS1: Espécie de negligência técnica ou profissional?
OBS2: Questões objetivas.
Responsabilidade Objetiva e Atividade de Risco
A noção de responsabilidade civil era calcada na idéia de culpa por conta do resgate que o direito francês fez ao direito romano. No momento em que o direito ingressa no século XX, diante da dificuldade de se provar a culpa, desenvolveu-se a chamada teoria do risco.
É a teoria do risco que dá base à responsabilidade objetiva, que é aquela que dispensa a análise da culpa. 
A idéia da teoria do risco é a de que aquele que cria o risco deve responder por ele independentemente de culpa. 
Quando o codificador define o ato ilícito no art. 186, consagra a ilicitude subjetiva, baseada na culpa porque diz: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência”. Isso é dolo e culpa. 
Mas a culpa não é um elemento indispensável porque também existe no sistema de responsabilidade brasileiro, a ilicitude objetiva. O art. 187, ao definir abuso de direito, não invoca a noção de culpa porque há uma ilicitude objetiva. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Presença das duas formas de responsabilidade, a subjetiva, presente no art. 186, e a objetiva, presente no art. 187. O parágrafo único acrescenta hipóteses de responsabilidade objetiva, ao dizer:
 Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Esse dispositivo traz a idéia de que haverá a responsabilidade objetiva na forma das leis especiais. Há muitos microssistemas no país que consagram a responsabilidade objetiva. O CDC é uma dessas leis, legislação ambiental, legislação do DPVAT (seguro obrigatório de veículos), responsabilidade do Estado.
O risco-proveito
Há responsabilidade objetiva na forma das leis especiais ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, em risco para o direito de outrem.
A responsabilidade objetiva justifica-se na medida em que o causador do dano, visando auferir um proveito, submete a vítima a uma probabilidade de lesão maior do que outros membros da coletividade .
Cuidado hermenêutico: risco-proveito
Enunciado 38 – Art. 927: a responsabilidade fundada no risco da atividade, como prevista na segunda parte do parágrafo único do art. 927 do novo Código Civil, configura-se quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano causar a pessoa determinada um ônus maior do que aos demais membros da coletividade.
A atividade de risco deve traduzir uma ação reiterada e habitual.
Exemplos
A casa de João fica em região próxima a um aeroporto. Numa descida, o trem de pouso de uma aeronave cai na casa. A empresa está empreendendo uma atividade de risco visando a um proveito, em caráter habitual, impondo à vítima, João, um risco maior do que ao do resto da coletividade.
Algumas empresas químicas, siderúrgicas, ao se instalarem no interior, constroem estadas vicinais. Um caminhão da empresa tomba numa destas estradas e causa dano grave a um morador. Ele vai demandar a empresa com base na responsabilidade civil objetiva do § único, do art. 927 argumentando que esse causador do dano desenvolvia atividade habitual, visando auferir determinado proveito.
Nesses dois exemplos, não se poderia dizer que as vítimas eram consumidores equiparados? Os chamados bystanders? Não “esticar” a noção de terceiro equiparado a ponto de tornar todo e qualquer cidadão, em toda e qualquer situação consumidor equiparado. 
AULA IV – 11/03/2016
Formas de exclusão da indenização por responsabilidade civil
a) Estrito cumprimento do dever legal
- Salvo se houver excesso.
b) Legítima defesa
- Salvo se houver excesso;
- Ou atingir terceiro inocente.
c) Estado de necessidade.
- exclui a ilicitude
Pena Convencional – a cláusula peal prevista no art. 408 a 416 do CC consiste em sanção para descumprimento total ou parcial das obrigações contratuais, cuida-se de convenção que estabelece previamente uma pena pecuniária em tais casos na forma de art. 416 para que o lesionado exija a cláusula penal (pena convencional) não é necessário que se alegue prejuízo. Por sua vez, segundo o §único do mesmo artigo havendo prejuízo, ainda que excedente ao previsto na cláusula o lesionado não poderá pedir indenização suplementar, a não ser que expressamente autorizado no contrato.
1) Pedro e João contrataram a entrega de um determinado produto pelo último. Estabeleceram pena convencional no valor de R$1.000,00. Sabendo que Pedro efetua o pagamento acordado pela entrega e ainda assim João atrasou por 15 dias além da data combinada. Causando prejuízo no montante de R$3.000,00, pergunta-se: A indenização pelo dano material será total?
R: Somente pagará R$1.000,00 que é a cláusula penal convencionada no contrato, porém só cobraria o prejuízo suplementar se houvesse previsão no contrato essa parte suplementar será objeto de prova.
Art. 186 CC – Responsabilidade Civil Subjetiva
Art. 187 CC – Responsabilidade Civil Objetiva
AULA VI – 08/04/2016
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL
Tipos de obrigação:
Meio – fazer todo o possível para atingir a obrigação definida no contrato, é uma técnica exigível, profissionais liberais e prestadores de serviço;
Resultado – gera necessidade de atingiro fim que está no contrato, independente da forma utilizado.
Termo de consentimento – que a parte assinante aceita que nem sempre sairá ganhando, cabível em qualquer situação e essencial para os profissionais liberais da saúde. Caso contrario será responsável iatrogênico
Responsabilidade advogado – ofensa irrogada em juízo: em regra é uma atividade de meio e no erro ser de resultado. Ofensas em juízo – desde que dentro no processo, para atuar na argumentação dentro dos limites da causa, caso contrário há responsabilização.
Responsabilidade do Estado 
1 – Irresponsabilidade
2 – Teorias Subjetivistas
Culpa civilística – identificar qual foi o ato do Estado e do funcionário que ensejou a lesão
Culpa administrativa – mesma coisa que o de cima
Culpa anônima – não precisava provar a culpa do funcionário, apenas que o ato causou dano.
Culpa presumida – reversão do ônus da prova o Estado tinha que provar que não teve culpa.
3 – Teorias Objetivistas
Risco administrativo (adotado) – Art. 37 §6º, responsabilidade independente de culpa, pode ser excluído por culpa exclusiva da vítima, fato fortuito ou força maior.
Risco integral – quando não há excludente, o estado sempre será responsabilizado independente de culpa, caso fortuito, força maior, ex: dano nuclear
Risco social – Estado e a sociedade teriam que arcar com o dano causado, também não há excludentes.
Veículo emprestado que causa dano – é responsabilidade solidária entre aquele que recebeu a confiança e o proprietário do veículo.
Veículo alienado sem registro da transferência – estabeleceu a responsabilidade solidária entre o alienante e o adquirente quando se trata de multas.
Veículo furtado/roubado – a responsabilidade do proprietário do veículo não existe, pois não tem ato de vontade na transferência na posse do bem.
Carona – acidente se houver dolo ou culpa grave gera necessidade de indenização em favor do carona.

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