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DIREITO TRIBUTÁRIO II AULA I – 25/02/2016 Hipótese de Incidência – Fato Gerador (decadência + 5anos) – Obrigação Tributária – (lançamento de ofício, por homologação e declaração) – Crédito Tributário (liquidez e certeza) prescrição entre o crédito e a cobrança. IPTU – imposto sobre propriedade predial e territorial urbana O IPTU é de competência dos municípios e do DF. O CTN fixa as normas gerais, cabendo ao Município instituir, mediante lei, o imposto, em razão do princípio da legalidade. Constituição Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I – propriedade predial e territorial urbana; II – transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (serviço de frete é competência do estado, se for dentro do mesmo município é o ISS) § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: CTN Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II – abastecimento de água; III – sistema de esgotos sanitários; IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior. Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade. Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. Características a) tributo marcantemente fiscal, mesmo que a lei estabeleça a sua progressividade, para arrecadar (CF, art.156, §1º redação prevista na EC 29/2001). b)pode ser extrafiscal quando estabelecer a progressividade no tempo, possui outro objetivo que o de arrecadar (CF, art.182,§4º) c)imposto com natureza real – sua incidência abstrai a capacidade econômica do contribuinte. Por isso STF considerou inconstitucional lei que fixe progressividade do IPTU em função do número de imóveis do contribuinte (súmula 589 não subjetividade do proprietário), apesar disso considerou constitucional lei que reduz IPTU sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário que não possui outro imóvel (súmula 539) d) imposto direto – como tem o FG a propriedade, o domínio útil ou a posse com animus domini, não comporta transferência do seu ônus por parte do contribuinte. (indireto permite repercussão do tributo – ICMS que é pago pelo comprador da mercadoria, ou seja, o dono usa o valor dos alimentos e acrescenta uma porcentagem sobre os valores.) e) imposto sobre o patrimônio, por isso está alcançado pela imunidade tributária prevista no artigo. 150, VI, alíneas “a” e “c”, e §2º, da CF. f) tributo periódico porque o fato gerador ocorre no primeiro dia do exercício a que corresponder o imposto. g)de lançamento direto, de ofício, porque independe de informações prestadas pelo contribuinte à autoridade administrativa, em razão do Município dispor de cadastro dos imóveis situados em seu território. Hipótese de incidência e fato gerador Não é definida constitucionalmente. Art.32 do CTN: O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. Definição do CC não pode ser alterada devido ao art.110 do CTN. IMÓVEIS: Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta. Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Art. 1.248. A acessão pode dar-se: I - por formação de ilhas; II - por aluvião; III - por avulsão; IV - por abandono de álveo; V - por plantações ou construções. Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. (ANIMUS DOMINI) Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. (NÃO ATINGE LOCATÁRIO) Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. A INCIDÊNCIA DO IPTU SÓ PODERÁ OCORRER EM RELAÇÃO A BEM IMÓVEL LOCALIZADO NA ZONA URBANA, conforme artigo 32 do CTN. Contribuinte Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil (EFETEUTA OU FOREIRO), ou o seu possuidor a qualquer título. (CTN) O STJ firmou o entendimento de que os contribuintes do IPTU não são considerados consumidores, assim o MP não está legitimado para patrocinar ações para defender direitos individuais privados, que são disponíveis. STJ, (Resp.202.643/SP, rel. Min. Garcia Vieira, 1ªT, DJU 21/06/99.) Alíquotas Os Municípios tem liberdade na fixação das alíquotas do IPTU, CF e CTN não estabelecem nenhuma restrição, devendo apenas ser fixadas por lei (CTN, art.97, III) e não podem ser confiscatórias (CF, art. 150,IV). (até 15% de alíquota, mais que isso é considerado é confiscatório) Alíquota – Progressividade art.156, §1º, da CF § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 1) Esta progressividade possui fim meramente fiscal 2) A seletividade não se confunde com a progressividade Alíquota – Progressividade art.182, §4º, da CF Faculta o Poder Executivo municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal (lei 10.257/2001), do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, parcelamento ou edificação compulsórios, IPTU progressivo no tempo e desapropriação. Objetivo extrafiscal, segundo a lei a aplicação da progressividade no tempo ocorrerá mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos, e não excederá a duas vezes a alíquota do ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15%. A alíquota máxima se manterá até cumprimento da obrigação e é vedado a concessão de isenção ou de anistia do IPTU progressivo no tempo. Base de Cálculo É o valor venal do imóvel (CTN, art. 33), seu valor real,efetivo, assim entendido o valor que a unidade imobiliária alcançaria para compra à vista, segundo as condições do mercado. Por ser difícil esta fixação direta a maioria dos municípios adota o sistema de lei municipal aprovar uma “Planta Genérica de Valores”. (Apenas Lei, não Decreto) O Poder Executivo poderá mediante Decreto, atualizar anualmente o valor venal, com base no §2º do art. 97 do CTN, por não constituir majoração de tributo. (súmula 160 do STJ). O § único do art. 33 do CTN estabele que: Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade ITBI – imposto de transmissão inter vivos O ITBI é de competência dos municípios e o DF. O CTN fixa as normas gerais, cabendo ao Município instituir, mediante lei, o imposto, em razão do princípio da legalidade. Art. 156, II DA CF e arts. 35 a 42 do CTN. Características FISCAL – função arrecadatória; NATUREZA REAL – abstrai a capacidade do contribuinte; IMPOSTO DIRETO – o contribuinte não consegue repassar para o preço, não repercute; IMPOSTO SOBRE O PATRIMÔNIO IMPOSTO MONOFÁSICO – incide apenas naquela venda; PROPORCIONAL (ALÍQUOTA NÃO VARIA COM A BC) – alíquota fixa que não varia de acordo com a base do cálculo; LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – declara para o fisco municipal Hipótese de incidência e Fato Gerador Transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição, Doação não é cobrado por esse imposto e sim por outro; Transmissão da propriedade ou domínio útil (Súmula 326 do STF – domínio útil) conceitos do Código Civil art. 1228, 79 e 1.225 O imposto incide sobre transmissão de direitos reais sobre imóveis: enfiteuse, servidão, superfície, habitação e uso (at.1.225, II a VII do CC). O imposto não incide sobre direitos reais de garantia: penhor, hipoteca e anticrese, pois não implicam na transmissão de propriedade. O imposto incide sobre cessão de diretos relativos a imóveis, ou seja cessão de direitos pessoais,. Ex. Transmissão do direito de adquirir um imóvel de que é detentor o promitente comprador do bem; Ex: dação em pagamento – gera a obrigação de pagar o ITBI. O STJ entende que o fato gerador do ITBI só pode ser o registro imobiliário, pelo adquirente: Art. 1.245. Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. Na prática os tabeliões exigem o pagamento antes para lavrar a escritura. A aquisição da propriedade por usucapião é forma de aquisição originária por isso não incide o imposto. Segundo Kyoschi Harada transmissão depende da vinculação de vontade ou de lei entre titular anterior e novo titular. No arrendamento mercantil apenas devido no momento da opção de compra. Promessa de Compra e Venda As leis municipais em regra estabelecem que a celebração de promessa de compra e venda de bem imóvel é Fato Gerador do ITBI. O STJ entende que promessa de compra e venda, ainda que irretratável e com quitação de preço, pois não transmissão e é um contrato preliminar. Renúncia à herança ou legado A renúncia à herança ou legado, por ato inter vivos, feita em favor do monte e sem o desistente ou renunciante tenha praticado qualquer ato mostrando a intenção de aceitar a herança ou o legado, não gera a incidência do ITBI, por não haver transmissão, ao contrário renuncia feita em favor de alguém representa aceitação e posterior transmissão, assim incide ITBI se a transmissão for onerosa. Não Incidência Constitucional Art.156 § 2º - O imposto previsto no inciso II: I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; Art. 184 da CF: § 5º – São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária. Alíquota Os Municípios tem a liberdade para fixar as alíquotas do ITBI, em regra 2%. Alíquota proporcional não varia em função do valor da BC. A doutrina e a jurisprudência não tem admitido leis que estabeleçam a progressividade do imposto, pois a BC é o valor de mercado. Base de Cálculo É O VALOR VENAL DOS BENS E DIREITOS TRANSMITIDOS. O Município não está vinculado ao valor venal do IPTU. O Município pode discordar do valor declarado com base no art. 148 do CTN. (Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.) O imposto não incide sobre construção realizada inequivocamente pelo promitente comprador (súmula STF 470) O imposto é dedutível do ganho de capital (CTN, Art. 40. O montante do imposto é dedutível do devido à União, a título do imposto de que trata o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmissão.) Sujeito Passivo CTN: Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. Em Campos Novos é o Adquirente, em Luzerna e Joaçaba é o adquirente também. Lançamento Por declaração ou de ofício, no primeiro caso se o Fisco aceitar as informações do contribuinte. De Ofício onde o contribuinte poderá pagar ou discordar do valor apontado pelo Fisco. O Imposto É Do Município Onde Esta Localizado O Bem, Independentemente Onde Se Deu A Transmissão. Em caso de imóvel estiver localizado em dois municípios o imposto incide para o município que tiver a sede da propriedade ou que tenha a maior proporção. AULA II – 03/03/2016 ISS – Impostos Sobre Serviços O ISS é de competência dos municípios e o DF. O LC116/03 fixa as normas gerais, cabendo ao Município instituir, mediante lei, o imposto, em razão do princípio da legalidade. Art. 156, III da CF e LC 116/03. Serviços que não estiverem na lista do ISS não podem ser cobrados pelo município, taxativa. Características Exclusivamente Fiscal Natureza Real (abstrai A Capacidade Do Contribuinte) Imposto Indireto Imposto Residual Compreende Serviços Não Abrangidos Por Outros Impostos. Incidência Monofásica Lançamento por homologação ou ofício (auto de infração), há entendimento que cabe lançamento por declaração. Hipótese de Incidência e Fato Gerador III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. Recepciona o conceito de serviço dado pelo direito privado: obrigação de fazer. HI é dada pela LC 116/03: Art. 1o O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. § 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. A LC 116/03 define uma lista de serviços que podem ser tributados pelos Municípios, esta lista contém 40 itens e 197 subitens. A lista é taxativa quanto aos itens, mas admite certa interpretação quanto as subespécies. Incide sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do país. Primeira parte software desenvolvido no exterior sob encomenda de empresa brasileira,mas instalado no País. Segunda Parte construção de estrada iniciada no exterior e concluída no País incide ISS sobre o serviço executado no País. O Município não pode tributar serviço prestado no exterior, ou seja, o FG não pode ser externo ao país. Prestação de serviço para alguém no exterior incide o ISS. Não incide sobre exportação de serviços, imunidade constitucional. Não está abrangida na não incidência, serviços desenvolvido no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que pagamento seja feito por não residente. Serviço de despachante contratado por não residente. 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). A incidência do ISS não depende da denominação dada ao serviço, porque o que importa é a essência econômica da situação descrita em lei como fato gerador do imposto. O imposto incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. O ISS não incide sobre a prestação de serviços gratuitos, pois a Base Calculo é o preço do serviço. Sujeito Ativo Art. 3o O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII, quando o imposto será devido no local Art. 4o Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. a) a regra é que o ISS é devido ao Município onde o serviço for executado e a empresa tenha a sua sede, salvo nas hipóteses dos incisos I a XXII do art. 3º, em que competente será o Município do lugar da execução do serviço; b) quando o serviço for prestado em território de outro Município, distinto do lugar da sede, mas onde o contribuinte tenha estabelecimento, competente para exigir o ISS será o município onde o serviço tenha sido prestado. c) quando o serviço for prestado em Município distinto do lugar da sede, mas nele o contribuinte não tem estabelecimento, o imposto deve ser pago ao Município da situação da sede, salvo se ocorrerem as hipóteses previstas no art.3º da LC 116/03. Ocorre que o STJ fundado no princípio constitucional implícito que atribui ao Município da ocorrência do FG, ou seja, a prestação de serviço, tem reconhecido poder de tributar ao Município que pertença o território que tenha ocorrido o serviço: REsp. nº252.114/PR. Ação de consignação – quando dois municípios cobram o mesmo imposto de um contribuinte e esse não sabe a quem pagar. Sujeito Passivo Art. 5o Contribuinte é o prestador do serviço. (Independe Se Formal Ou Não) Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. § 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte. § 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis: I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País; II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa. Alíquota Para evitar abusos do legislador municipal o art.156,§3º, I, exigiu Lei Complementar para fixar alíquotas máximas, hoje pela LC 116/03 máximo é de 5%. A alíquota mínima é de 2% prevista no ADCT, art.88. Dúvidas sobre alíquotas fixas de sociedades uniprofissionais previsto no art. 9º do DL 406/68. Base de Cálculo Art. 7o A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. § 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município. § 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza: I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 (7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).) e 7.05 (Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).) da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar; Lançamento Lançamento Por Homologação E Nos Casos Omissão Lançamento De Ofício. E declaração tem entendimentos. O STJ tem admitido que o montante do ISS possa integrar a sua base de calculo (cálculo por dentro), sob o argumento que não ofende a lei REsp.668/SP/94. EXERCÍCIOS 1- O município de Joaçaba publicou a lei nº 9.100 em 18/11/2013, majorando as alíquotas do IPTU de 0,5 e 2,0% (terreno edificado e terreno baldio) para 1,0 e 4,0%. No dia 09/03/2014 um contribuinte que acaba de receber o seu carnê de IPTU lhe procura e consulta se há algo que possa fazer quanto ao aumento? Pergunta se deve pagar ou contestar? R: Deve-se contestar, pois o período cobrado está incorreto já que o fato gerador não chegou a ocorrer em 2014. 2- O CDL de Joaçaba organizou um sistema de análise dos pedidos de crédito (venda à prazo), o serviço prestado exclusivamente aos seus sócios e remunerado apenas os seus custos. Notificada pela Prefeitura da obrigatoriedade de recolher o ISS sobre o serviço prestado, contestou alegando que era uma entidade sem fins lucrativos e que o serviço não visava o lucro, que na realidade representava um ressarcimento de custos da entidade em relação ao associado. Resolva a controvérsia: R: A prefeitura pode cobrar o ISS da CDL, pois está na lista de serviços da Lei Complementar 116/03 item 15, subitem 15.08. 3- João Despreocupado, proprietário de imóvel urbano arrendou imóvel para o Sr. Picareta, no contrato de arrendamento consta cláusula que transfere a obrigação de pagamento do IPTU ao Sr. Picareta, passados quatro anos do início do arrendamento o Sr. João Despreocupado recebeu notificação de cobrança do IPTU dos últimos dois anos acrescido com multa e juros. João comparece a prefeitura e apresenta o contrato e solicita que a notificação seja feita em nome do Sr. Picareta. Você como Secretário de Finanças do Município apresente solução para o caso: R: Está corretaa cobrança, pois o proprietário do imóvel é o responsável pelo pagamento do IPTU conforme art. 123 do CTN já que o contrato não tem o poder de modificar o sujeito passivo e o Sr. Picareta não possui o animus domini, porque o arrendamento não tem esse fim de adquirir a propriedade. 4- O cartório Xica da Silva, ingressou com MS contra a Prefeitura Municipal de Capim Formoso, alega em apertada síntese que: a) Inobstante sejam exercidos em caráter privado, é pública a natureza dos serviços cartorários, notariais e de registro (art. 236, CF), razão pela qual é vedada a incidência do Imposto Sobre Serviços-ISS, em face da imunidade recíproca prevista no art. 150, VI, “a” da Constituição Federal. b) Os emolumentos cobrados pelos cartórios possuem natureza de taxa, sendo incabível, portanto, a incidência de ISS, sob pena de ocorrência de bitributação, ao final pede a concessão da segurança para declarar a inexistência de relação jurídica para pagamento do ISS e declaração do direito de solicitar a restituição dos valores pagos indevidamente, dentro do prazo decadencial. O prefeito municipal deve apresentar, no prazo legal de 10 dias, a informação da autoridade dita coautora, assim apresente a defesa do Município: R: A prefeitura pode cobrar o ISS, com base no item 21 e subitem 21.01 da lista de serviços da Lei 116/03, a cobrança do ISS pela Prefeitura em desfavor do cartório é cabível, isto é, haverá cobrança deste imposto. De acordo com o entendimento do STJ: TRIBUTÁRIO. COBRANÇA DE ISS DE CARTÓRIOS. POSSIBILIDADE. PREVISÃO DO FATO GERADOR NA LC 116/03. INEXISTÊNCIA DE IMUNIDADE. ADI 3089. I - O STF no julgamento da ADI nº 3.089, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA, DJe de 31/07/2008, decidiu que os cartórios não gozam de imunidade à tributação. II - Os itens 21 e 21. 1 da Lei Complementar nº 116 de 2003 estabelecem como fato gerador do ISS os serviços de registros públicos, cartorários e notariais, inexistindo imunidade para tais atividades, sendo legítima a cobrança do imposto. III - Recurso especial provido. (STJ - REsp: 1102229 MS 2008/0261382-3, Relator: Ministro FRANCISCO FALCÃO, Data de Julgamento: 05/05/2009, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: 18/05/2009). 5- Você, Assessor Jurídico da Prefeitura, é procurado pelo Prefeito Municipal e é informado da situação difícil das finanças do Município. Neste sentido, o prefeito sugere mudanças na lei do ITBI. Pretende o prefeito cobrar mais de quem tem mais recursos, assim como não existe uma limitação para alíquotas, propõe uma diferenciação em relação ao valor da transação. Na transmissão: até 50 mil é isento e acima desse valor a cada 100 mil a alíquota aumentaria 1% até chegar aos 10%. Analise a proposta e dê seu parecer: R: Não há previsão constitucional para fazer a progressividade da alíquota do ITBI. 6- A Sra. Herdeira da Silva, possui um único imóvel, situado na rua principal, segundo avaliação das imobiliárias do Município o imóvel vale 20 milhões, na planta genérica do Município o imóvel está avaliado em 5 milhões. Faz dois anos que a Sra. Herdeira não paga o IPTU, devidamente notificada e inscrita em dívida ativa, embargou a execução alegando que o bem é de família, que o marido morreu e deixou dívidas e uma pequena pensão no valor de 1.500 reais mensais. Assim afirma que não possui capacidade contributiva e não deve ser tributada pelo IPTU, pois é uma senhora idosa e doente e não é possível o Poder Público querer retirar o mínimo para uma existência digna. R: As alegações são infundadas, pois o IPTU é de direito real e assim não leva em conta a capacidade contributiva da pessoa cobrada até mesmo sendo bem de família. 7- O imóvel nº1 em Balneário das Pipas, possui uma casa, sendo que o proprietário vendeu o seu direito de superfície para o condomínio que vizinha os fundos do seu imóvel. Ao receber o seu carnê do IPTU, verificou que os valores estavam iguais as demais casas que não tinham vendido o direito de superfície. Foi até a Prefeitura e solicitou uma revisão. No dia de hoje recebeu uma notificação da Prefeitura informando que o IPTU está correto, indignado procura seu escritório para consultar a viabilidade de exigir judicialmente algum desconto: R: Há direito de desconto, pois o direito de superfície é um direito real assim quem o detém possui as qualidades de proprietário. 8- Empresa prestadora de serviços, não compreendido nas exceções da LC 116/03, com sede em Joaçaba, sem estabelecimento em Campos Novos, presta o referido serviço neste último município. Ocorre que ambas as prefeituras estão cobrando o imposto sobre serviços. Pergunta-se qual a provável solução? Qual o procedimento que o contribuinte deve tomar até encontrar a solução? R: O contribuinte deve propor ação em consignação em Joaçaba ou Campos Novos, ele decide o local da propositura da ação, e deverá depositar, em conta vinculado ao processo, o valor cobrado e pedir a citação de ambos os municípios para que estes apresentem seus motivos e que aguardem a decisão do juízo. 9- O Ministério da Agricultura visando melhorar a sua atuação entregou em comodato depósito a empresa privada AG-Armazéns Gerais, o referido depósito está localizado na linha marginal do perímetro urbano, mas é servido por rua asfaltada, iluminação pública e rede de água e esgoto. Pergunta-se a prefeitura pode cobrar o IPTU da empresa AG? R: A Prefeitura não pode cobrar IPTU da empresa, pois trata-se de bem público do Ministério da Agricultura, assim, bens públicos são isentos de impostos segundo art. 150, VI “a”. 10- A prefeitura de Joaçaba constatou que existem vários terrenos sem uso dentro do perímetro urbano, sendo que estes imóveis geralmente são origem de reclamações dos moradores da comunidade devido a proliferação de ratos e o mau cheiro do lixo ali depositados. Para resolver a Prefeitura encaminhou projeto de lei a Câmara de Vereadores, criando Taxa compulsória de limpeza territorial. A taxa é cobrada dos imóveis em que a Prefeitura é obrigada a fazer a limpeza do terreno por inércia do proprietário. O fato gerador é a prestação de serviço de limpeza prestado pela Prefeitura, a Base de Cálculo é o valor venal do terreno, a alíquota é 5% e o sujeito passivo é o proprietário ou possuidor do imóvel. A Lei foi promulgada em 02/01/2013. É possível fazer a cobrança da referida taxa? Sendo possível a partir de que dia ela pode ser cobrada? R: Não é possível fazer tal cobrança, pois cabe imposto nesse tipo de situação e não taxa já que o município não tem competência residual para isso, de acordo com os art. 77 e 79 do CTN. Se fosse possível sua cobrança iniciaria em 03/04/2013. AULA III – 10/03/2016 Impostos Estaduais ITCMD – Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis E Doação De Quaisquer Bens E Direitos Art. 155. Compete aos estados e ao distrito federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores. § 1.º o imposto previsto no inciso I: I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao estado da situação do bem, ou ao distrito federal II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao distrito federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: A) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; B) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo senado federal (alíquotas máximas fixadas pelo SF); Lei 13.136, de 25 de novembro de 2004 é a lei vigente do ITCMD em SC. É considerado um dos impostos mais antigos, pois o imposto de transmissão causa mortis era exigido em Roma Características a) Finalidade fiscal (arrecadatório);b) imposto direto não comporta o fenômeno da repercussão (apenas para aqueles que ficarem com os bens); c) imposto real abstrai capacidade contributiva (não faz diferença a capacidade financeira da pessoa); d) lançamento por declaração (o inventariante faz a relação de bens); e) fato gerador simples; f) imposto ordinário (previsto na Constituição) Paga-se antes de efetivar a herança, ou seja, a escrituração só será feita quando for pago o ITCMD Sujeito ativo § 1.º o imposto previsto no inciso i: I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao estado da situação do bem, ou ao distrito federal II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao distrito federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: A) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; B) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; Como não tem LC os estados observam o §§ 2º e 3º do art. 24 da CF Sujeito passivo Segundo o art. 42 do CTN prescreve o contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei estadual. São sujeitos passivos: Herdeiro ou legatário; qualquer das partes adstritas à doação A legislação pode eleger responsáveis em caso de não pagamento do imposto. Hi/fg O art. 155, I da CF desenha o perfil do imposto: transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e direitos. (móveis, imóveis, direitos e dinheiro). A renúncia à herança ou legado não se considera como transferência de bem ou direito, portanto não incide imposto de doação desde que: a) Seja feita sem ressalva, em benefício do monte; b) Não tenha o renunciante praticado qualquer ato que demonstre a intenção de aceitar a herança ou legado A renúncia deve ser apresentada logo após a abertura do inventário, com as primeiras declarações, para que não se confunda com o instituto da desistência, que se sujeita à tributação “causa mortis” pela aceitação prévia da herança e ao imposto “inter vivos” pela transmissão onerosa do direito de herança (venda) ou novo ITCMD no caso de doação, beneficiado pela renúncia posterior. O fato gerador do imposto causa mortis ocorre no momento da abertura da sucessão, que corresponde a data do óbito (CC art.1784), daí ser aplicável a alíquota vigente no momento do fg (súmula STF 112). Súmula STF 331 – é legitima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida. Súmula STF 435 – compete ao estado da sede da companhia o ITCMD relativo à transferência de ações Alíquota Art. 9º as alíquotas para a cobrança do imposto são: I - um por cento sobre a parcela da base de cálculo igual ou inferior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais); II - três por cento sobre a parcela da base de cálculo que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e for igual ou inferior a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais); III - cinco por cento sobre a parcela da base de cálculo que exceder a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) e for igual ou inferior a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); IV - sete por cento sobre a parcela da base de cálculo que exceder a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); e V - oito por cento sobre a base de cálculo, quando: A) o sucessor for: 1) parente colateral; ou 2) herdeiro testamentário ou legatário, que não tiver relação de parentesco com o de cujus. B) o donatário ou o cessionário: 1. For parente colateral; ou 2. Não tiver relação de parentesco com o doador ou o cedente. Parágrafo único. Para fins de cálculo do imposto, na hipótese de sucessivas doações ou cessões entre o mesmo doador ou cedente e o mesmo donatário ou cessionário, serão consideradas todas as transmissões realizadas a esse título, nos últimos doze meses, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação, adicionando-se à base de cálculo os valores anteriormente submetidos à tributação, deduzindo-se os valores do imposto já recolhidos. Isenção da lei SC Art. 10. São isentos do pagamento do imposto: I - o testamenteiro, com relação ao prêmio instituído pelo testador, desde que o valor deste não exceda à vintena testamentária; II - o beneficiário de seguros de vida, pecúlio por morte e vencimentos, salários, remunerações, honorários profissionais e demais vantagens pecuniárias decorrentes de relação de trabalho, inclusive benefícios da previdência, oficial ou privada, não recebidos pelo de cujus; III - o herdeiro, o legatário ou o donatário que houver sido aquinhoado com um único bem imóvel, relativamente à transmissão causa mortis ou à doação deste bem, desde que cumulativamente: A) o imóvel se destine à moradia própria do beneficiário; B) o beneficiário não possua qualquer outro bem imóvel; e C) o valor total do imóvel não seja superior a r$ 20.000,00 (vinte mil reais); IV - o herdeiro, o legatário ou o donatário, quando o valor dos bens ou direitos recebidos não exceder ao equivalente a r$ 2.000,00 (dois mil reais), observado o disposto no parágrafo único do art. 9º; V - o donatário ou o cessionário, qualquer que seja o valor dos bens ou direitos, em se tratando de sociedade civil sem fins lucrativos, devidamente reconhecida como de utilidade pública estadual; e VI - o donatário ou o cessionário de bens móveis ou imóveis destinados à execução de programa oficial de moradias para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos ou ao assentamento de agricultores sem-terra, abrangendo a doação do bem: A) à entidade executora do programa; ou B) aos beneficiários, pela entidade executora, se for o caso. Base de cálculo Art. 7º a base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos, ou o valor dos títulos ou créditos, transmitidos ou doados. § 1º para efeitos de apuração da base de cálculo, será considerado o valor do bem ou direito na data em que forem apresentadas ao fisco as informações relativas ao lançamento do imposto. § 2º na instituição e na extinção de direito real sobre bem móvel ou imóvel, bem como na transmissão da nua propriedade, a base de cálculo do imposto será reduzida para 50% (cinquenta por cento) do valor venal do bem. § 2º na instituição e na extinção de direito real sobre bens imóveis, bem como na transmissão da nua-propriedade, a base de cálculo do imposto será reduzida para cinqüenta por cento do valor venal do bem. § 3º para os bens móveis e imóveis financiados ou adquiridos na modalidade de consórcios, a base de cálculo é o valor das prestações ou quotas pagas, exceto em relação aos bens acobertados por seguro total, caso em que a base de cálculo é o valor integral do bem. § 4º na hipótese de excesso de meação ou de quinhão em que o valor total do patrimônio transmitido ao donatário for composto de bens e direitos suscetíveis à tributação em mais de uma unidade da federação, a base de cálculo do imposto será calculada: I - em se tratando de bem imóvel situado neste estado, ou direito a ele relativo, na proporção do valor destes em relação ao valor total do patrimônio atribuído ao donatário; e II - em se tratando de bem móvel, direitos, títulos ou créditos, quando o doador tiver domicílio neste estado, na proporção do valor deste em relação ao valor total do patrimônio atribuído ao donatário. (nr) § 5º considera-se excesso de meação ou de quinhão o valor atribuído ao cônjuge, ao companheiro ou ao herdeiro superior à fração ideal a qual faz jus, nos termos da lei federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Lançamento Por homologação: Art. 8º o imposto será calculado pelo próprio sujeito passivo que fica obrigado a antecipar o seu pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa, sujeitando-se a extinção do crédito tributário a ulterior homologação pela fazenda pública. IPVA - imposto sobre propriedade de veículos automotores Competência e legislação CF art.155,III. Apesar de não existir LC fixando normas gerais exigidas pelo art. 146III CF, a lei estadual pode instituir o imposto com base no art.34,§3º, do ADCT (entendimento do STF re 236.931-8/sp, rel. Min. Ilmar galvão.) Lei n° 7.543, de 30 de dezembro de 1988 lei de SC. IPVA – Não é para pagamento da manutenção das estradas. Características Fiscal (intuito arrecadatório); real (independe da capacidade contributiva); direto; sobre o patrimônio. Hi/fg O fato gerador do imposto é a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie, por proprietário domiciliado ou residente no estado ou no distrito federal ou que esteja sujeito à inscrição no cadastro geral dos contribuintes do estado ou distrito federal. Não é o poder de polícia nem uso do veículo ou estrada. Fato gerador anual via de regra 1º do ano. § 1° considera-se ocorrido o fato gerador: I - na data da aquisição, em relação a veículos nacionais novos; II - na data do desembaraço aduaneiro, em relação a veículos importados; III - no dia 1° de janeiro de cada ano, em relação a veículos adquiridos ou desembaraçados em anos anteriores. Contribuinte É o proprietário de veículo automotor – pessoa física ou jurídica, presumindo-se como tal aquele cujo nome o veículo esteja licenciado. Alíquotas § 6º o imposto previsto no inciso III: I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo senado federal; II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. Art. 5° as alíquotas do IPVA são: I - 2% (dois por cento) para veículos terrestres de passeio, utilitários e motorhome, nacionais ou estrangeiros; II -revogado - art. 2° da lei n° 8.909/92 - efeitos a partir de 01.01.93: III - 1% (um por cento), para veículos terrestres de duas rodas e os de transporte de carga e/ou passageiros (coletivos), nacionais e estrangeiros; IV - 1% (um por cento), para embarcações de qualquer tipo; V - 0,5% (cinco décimos por cento), para aeronaves de qualquer tipo. (inconstitucional) Base de cálculo Art. 6° a base de cálculo do imposto é o valor de mercado do veículo § 1° no ano do internamento do veículo automotor, novo ou usado, importado para uso do importador, a base de cálculo do imposto é o valor constante do documento de importação, convertido em moeda nacional pela taxa cambial vigente na data do desembaraço aduaneiro, acrescido dos impostos incidentes e das demais despesas aduaneiras efetivamente pagas. § 2° é facultado ao poder executivo, através de portaria do secretário de estado da fazenda, expedir tabela, indicando os valores de mercado de veículos automotores usados, para fins de determinação da base de cálculo, podendo ser considerados, conforme o tipo de veículo, os preços médios por publicações especializadas ou órgãos oficiais, o ano de fabricação, a procedência, a capacidade máxima de tração, o peso, o número de eixos, a potência e cilindrada do motor, se for o caso, e eventuais acessórios ou equipamentos opcionais. - Multa não pode retroagir senão for para beneficiar o contribuinte. - Art. 151 do CTN - Contribuições sociais podem ter a mesma base de cálculo de um imposto, pois não há vedação na Constituição. - Solidariedade de contribuintes: isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo. O pagamento efetuado por um dos obrigados favorece os demais. A interrupção da prescrição em favor ou contra um dos obrigados favorece ou prejudica aos demais. - DECADÊNCIA NÃO SE INTERROMPE/SUSPENDE. - Venda fraudulenta: quando já houver inscrita em dívida ativa o que o contribuinte deve. - O entendimento do STF: sobre a taxa de serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis é baseada no tamanho do imóvel é constitucional. - Contribuição de custeio de iluminação pública instaurada por Estado é inconstitucional, pois trata-se de competência do município. - Empréstimo compulsório: exige lei complementar para sua instituição. AULA IV - ICMS - imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação Art. 155 CF II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (redação dada pela emenda constitucional nº 3, de 1993) Características a) Fiscal (pode extrafiscal); b) Incidência plurifásica (mas não cumulativa – incide sobre valor acrescido); c) Não-cumulativo; d) Imposto real; e) Imposto indireto (repercussão); f) Imposto proporcional; g) Lançamento por homologação Hi/fg lc 87/96 Art. 2° o imposto incide sobre: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos municípios; V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. § 1º o imposto incide também: I - sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (redação dada pela LCP 114, de 16.12.2002) II – sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III – sobre a entrada, no território do estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao estado onde estiver localizado o adquirente. Operações relativas à circulação de mercadorias Operações relativas a circulação de mercadorias, pressupõe negócio jurídico mercantil, com transmissão de um direito. Mercadoria bem móvel adquirido para revenda com fim de lucro. Circulação física ou simbólica (no mesmo depósito) AULA V – 31/03/2016 ICMS – Imposto Sobre Operações Relativas À Circulação De Mercadorias E Sobre Prestação De Serviços De Transporte Interestadual E Intermunicipal E Comunicação Art. 155 da CF 88 II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. Características Fiscal (Pode Extrafiscal) Incidência Plurifásica (Mas Não Cumulativa – Incide Sobre Valor Acrescido) Não-Cumulativo Imposto Real (não considera as características do contribuinte) Imposto Indireto (Repercussão – repassar o valor do imposto para a próxima etapa) Imposto Proporcional (alíquota que incide por porcentagem em uma base de cálculo) Lançamento Por Homologação (o contribuinte emite, paga e avisa o fisco e depois esse homologa o pagamento ou não). Hipótese de Incidência e Fato Gerador – LC 87/96 (Lei Kandir) Art. 2° O imposto incide sobre: I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestações onerosasde serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. § 1º O imposto incide também: I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. Operações Relativas à Circulação de Mercadorias Operações relativas à circulação de mercadorias pressupõe negócio jurídico mercantil, com transmissão de um direito. Mercadoria bem móvel adquirido para revenda com fim de lucro. Circulação física ou simbólica (no mesmo depósito), não significa circulação mercantil. Súmulas do STF N. 135 – Gravação e distribuição de filmes e videoteipes (não paga ICMS e sim ISS); N.156 – Prestação de serviços de composição gráfica, personalizada e sob encomenda ainda que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita ao ISS e não Icms; N.163; Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços – Lei complementar 116/03 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). Prestação de Serviço de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Mesmo que se inicie no exterior, devido no Estado do destinatário; Transporte de pessoas, bens, mercadorias e valores; Apenas dentro do munícipio é devido ISS; Inexiste incidência de imposto quando o transporte é feito pelo próprio contribuinte, ou seja, transporte de carga própria, pois ninguém presta serviço a si mesmo. Prestação de transporte deve ser oneroso; Transporte intermunicipal e interestadual o imposto deve ser pago no Estado onde tem início a prestação de serviço Exceções: onde se encontre o transportador, quando em situação irregular, por ausência de documento (...) Como encontrar o ICMS 1º - Descobrir a alíquota: ex: 18% = 0,18; 2º Fazer a seguinte conta: 1 - 0,18 = 0,82; 3º Dividir o valor da mercadoria: 1.000/0,82 = 1.219,51; 4º Aplicar alíquota sobre o resultado: 1.219,51x18% = 219,50 = 21,95%. Exercícios 1- Uma loja da cidade de Joaçaba-SC vende por 1.000 reais um aparelho doméstico a um consumidor (pessoa física) da cidade de Lagoa Vermelha-RS, devendo ser entregue o bem em domicílio. Calcule o ICMS na operação, sabendo que as alíquotas do imposto são: Interna de SC 18%; Interna do RS 17%; Interestadual 12%: R: O ICMS incidente será de SC, pois se trata de venda para consumidor final. 2- Uma loja da cidade de Joaçaba-SC vende por 10 mil reais um lote de ar condicionados a um varejista (pessoa jurídica) da cidade de Lagoa Vermelha-RS. Calcule o ICMS na operação, sabendo que as alíquotas do imposto são: Interna de SC 18%; Interna do RS 17%; Interestadual 12%: R: Se não é para revenda caberá o ICMS de SC. 3- Uma loja da cidade de Joaçaba-SC vende por 10 mil reais um lote de ar condicionados a um varejista (pessoa jurídica) da cidade de Lagoa Vermelha-RS para REVENDA. Calcule o ICMS na operação, sabendo que as alíquotas do imposto são: Interna de SC 18%; Interna do RS 17%; Interestadual 12%: R: Será o ICMS de 12%, pois é para revenda. 4- Uma Pessoa Física, não contribuinte do ICMS, procedeu a importação de tapetes para decorar a sua casa, tapetes de procedência e origem da Turquia. No momento do desembaraço, foi solicitada a apresentação da guia de recolhimento ou dispensa do imposto ICMS. O contribuinte apresentou declaração informando que de acordo com a Súmula nº 660 do STF: “Não incide ICMS na importação de bens por pessoas físicas ou jurídicas que não seja contribuinte do imposto”. Assiste razão ao contribuinte? R: Não se aplica a Súmula, porque está obsoleta tendo em vista a emenda constitucional e lei complementar que revelam a aplicabilidade do ICMS no valor da importação. 5- Uma loja da cidade de Joaçaba-SC vende por 10 mil reais um lote de ar condicionados a um varejista (pessoa jurídica) da cidade de Lagoa Vermelha-RS para REVENDA. Ocorre que, a loja da cidade de Joaçaba-SC possui prazo para entrega que vence no dia de amanhã, mas devido a um problema no sistema não consegue emitir a nota fiscal necessária ao transporte. Mesmo sem o documento fiscal, a loja envia a mercadoria, com transporte próprio, para o destino. Na fronteira dos Estados, a fiscalização verifica a pendência e apreende a mercadoria. Imediatamente a loja consegue solucionar o problema, emite a nota fiscal e apresenta toda a documentação necessária. O Fiscal de plantão informou que a liberação só será possível depois de 5 dias, prazo para lavratura do Auto de Infração. Solicita-se se existe algo que a loja possa fazer para cumprir o prazo, (no caso a loja não possui equipamentos em estoque para fazer frente a uma nova remessa). R: Se o contribuinte apresentou a documentação não há motivo para reter a mercadoria tem súmula do STF 323 “É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos”. 6- Um empresário vai ao seu escritório com diversas dúvidas se deve pagar ICMS ou ISS: I- Em um hotel como devem ser tributadas as locações de quartos, o frigobar e o restaurante; II- Num estacionamento como devem ser tributadas a guardo dos veículos, a recarga de celular, fornecimento de balas, lavação, troca de óleo e troca de palhetas; III- Em uma transportadora como devem tributar os fretes dentro do município, para fora do município e carga e descarga de caminhões; IV- Em uma fábrica de caixões no fornecimento para funerárias; V- Uma empresa que vende assoalhos e coloca, quando vende colocado e quando vende assoalho para outros colocarem. R: I- Incide ISS no serviço de hotelaria, o serviço de frigobar e restaurantes devem pagar ICMS; II- Incide ISS acerca da guarda e estacionamento de veículos e ICMS sobre fornecimento de balas (alimentação), serviço de troca de óleo é ISS e o óleo se paga o ICMS, o mesmo ocorre na troca de palheta de veículos e ICMS sobre as prestações dos serviços para comércio; III- Incide ISS nos fretes dentro do município, para fora do município incide ICMS, intermunicipal e interestadual, carga e descarga de caminhões é ISS; IV- Incide ICMS para o fornecimento de caixões a funerárias, pois aplica o outro apenas quando é venda de funeral; V- Incide ISS quando a empresa presta o serviço de venda e colocação e incide ICMS quando vende assoalho para colocar.Prova até aqui ________________________________________________________________________________ AULA VI – 07/04/2016 TRIBUTOS FEDERAIS II, IE, ITR, IRPF, IRPJ, CSLL, PIS e COFINS IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO – II Art.153, I da CF e art.19 a 22 do CTN. Decreto 6.759/2009 – RA Decreto-lei 37/66 Visa atender objetivos da política cambial e do comércio exterior Um dos impostos mais antigos do mundo, no brasil desde 1891. CTN - Artigos Art. 19. O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional. Art. 20. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Art. 22. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. CARACTERÍSTICAS INDIRETO (comporta o fenômeno da repercussão) IMPOSTO REAL (não é pessoal e por isso independe da capacidade contributiva do contribuinte) EXTRAFISCAL (não tem finalidade arrecadatório) MONOFÁSICO (só incide na entrada de produtos importados) IMPOSTO ORDINÁRIO (está previsto na Constituição) LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO (o importador faz o cadastramento prévio para ter acesso a um sistema SISCOMEX para gerar o imposto) EXCEÇÃO DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE (§1º do art.153 da CF) pode alterar alíquota, mas não base de cálculo o executivo pode aumentar ou diminui a alíquota por mero Decreto. (cai na OAB) EXCEÇÃO DO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ORDINÁRIA E DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL (o imposto assim que é aumentado já começa a valer) FG – ENTRADA DE PRODUTO ESTRANGEIRO NO TERRITÓRIO ADUANEIRO (Toda massa de terra que abrange o Brasil) Momento: na data do registro da DI Importação (Paulsen) significa incorporação à economia nacional, não bastando o mero ingresso em nossas fronteiras, precisa ter finalidade de permanecer ou ser consumido no país (portos, aeroportos e pontos de fronteiras, mas todos devem ter alfândega, caso contrário não entra nenhuma carga importada). Território aduaneiro é dividido em duas zonas: Zona primária – controle permanente aduaneiro (todo o Porto de Itajaí) Zona secundária – não detém o controle permanente aduaneiro SUJEITO PASSIVO Art. 104. É contribuinte do imposto (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 31) I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro; II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente; e III - o adquirente de mercadoria entrepostada. Art. 105. É responsável pelo imposto: I - o transportador, quando transportar mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno; II - o depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro; ou III - qualquer outra pessoa que a lei assim designar. ALÍQUOTAS Alíquota específica (bc qtidade mercadoria) Alíquota ad valorem (%) (BC valor aduaneiro (preço do produto), acordo GATT decreto 92.930/86. Preço normal do produto – preço de transferência e desconstituição do valor) PAGAMENTO O pagamento do imposto é pressuposto para o desembaraço aduaneiro, não se aplica a súmula 323 do STF que veda a retenção de mercadoria para pagamento de imposto. Somente recebe o produto se houver ocorrido o pagamento anteriormente. PENALIDADES Das Espécies de Penalidades Art. 675. As infrações estão sujeitas às seguintes penalidades, aplicáveis separada ou cumulativamente: I - perdimento do veículo; II - perdimento da mercadoria; III - perdimento de moeda (tanto na entrada como na saída do país tem que fazer a declaração de todos os produtos que ultrapassarem o valor de R$10.000,00, e-DPV Declaração Eletrônica de Porte de Valores); IV - multa; e V - sanção administrativa (perda de um direito). PERDIMENTO DO VEÍCULO Art. 688. Aplica-se a pena de perdimento do veículo nas seguintes hipóteses, por configurarem dano ao Erário (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 104; Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 24; e Lei no 10.833, de 2003, art. 75, § 4o): V - quando o veículo conduzir mercadoria sujeita a perdimento, se pertencente ao responsável por infração punível com essa penalidade; VI - quando o veículo terrestre utilizado no trânsito de mercadoria estrangeira for desviado de sua rota legal sem motivo justificado; e § 1o Aplica-se, cumulativamente ao perdimento do veículo, nos casos dos incisos II, III e VI, o perdimento da mercadoria (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 104, parágrafo único, este com a redação dada pela Lei no 10.833, de 2003, art. 77, e art. 105, inciso XVII; e Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 23, inciso IV e § 1o, este com a redação dada pela Lei no 10.637, de 2002, art. 59). § 2o Para efeitos de aplicação do perdimento do veículo, na hipótese do inciso V, deverá ser demonstrada, em procedimento regular, a responsabilidade do proprietário do veículo na prática do ilícito. DO PERDIMENTO DA MERCADORIA Art. 689. Aplica-se a pena de perdimento da mercadoria nas seguintes hipóteses, por configurarem dano ao Erário (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 105; e Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 23, caput e § 1o, este com a redação dada pela Lei no 10.637, de 2002, art. 59): I - em operação de carga ou já carregada em qualquer veículo, ou dele descarregada ou em descarga, sem ordem, despacho ou licença, por escrito, da autoridade aduaneira, ou sem o cumprimento de outra formalidade essencial estabelecida em texto normativo; II - incluída em listas de sobressalentes e de provisões de bordo quando em desacordo, quantitativo ou qualitativo, com as necessidades do serviço, do custeio do veículo e da manutenção de sua tripulação e de seus passageiros; III - oculta, a bordo do veículo ou na zona primária, qualquer que seja o processo utilizado; IV - existente a bordo do veículo, sem registro em manifesto, em documento de efeito equivalente ou em outras declarações; V - nacional ou nacionalizada, em grande quantidade ou de vultoso valor, encontrada na zona de vigilância aduaneira, em circunstâncias que tornem evidente destinar-se a exportação clandestina; VI - estrangeira ou nacional, na importação ou na exportação, se qualquer documento necessário ao seu embarque ou desembaraço tiver sido falsificado ou adulterado; VII - nas condições do inciso VI, possuída a qualquer título ou para qualquer fim; VIII - estrangeira, que apresente característica essencial falsificada ou adulterada, que impeça ou dificulte sua identificação, ainda que a falsificação ou a adulteração não influa no seu tratamento tributário ou cambial; IX - estrangeira, encontrada ao abandono, desacompanhada de prova do pagamento dos tributos aduaneiros; X - estrangeira, exposta à venda, depositada ou em circulação comercial no País, se não for feita prova de sua importação regular; XI - estrangeira, já desembaraçada e cujos tributos aduaneiros tenham sido pagos apenas em parte, mediante artifício doloso; XII - estrangeira, chegada ao País com falsa declaração de conteúdo; XIII - transferida a terceiro, sem o pagamento dos tributos aduaneiros e de outros gravames, quando desembaraçada com a isenção referida nos arts. 142, 143, 144, 162, 163 e 187; XIII - transferida a terceiro, sem o pagamento dos tributos aduaneiros e de outros gravames, quando desembaraçada com a isenção referida nos arts.142, 143, 162, 163 e 187; XIV - encontrada em poder de pessoa física ou jurídica não habilitada, tratando-se de papel com linha ou marca d'água, inclusive aparas; XV - constante de remessa postal internacional com falsa declaração de conteúdo; XVI - fracionada em duas ou mais remessas postais ou encomendas aéreas internacionais visando a iludir, no todo ou em parte, o pagamento dos tributos aduaneiros ou quaisquer normas estabelecidas para o controle das importações ou, ainda, a beneficiar-se de regime de tributação simplificada (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 105, inciso XVI, com a redação dada pelo Decreto-Lei no 1.804, de 1980, art. 3o); XVII - estrangeira, em trânsito no território aduaneiro, quando o veículo terrestre que a conduzir for desviado de sua rota legal, sem motivo justificado; XVIII - estrangeira, acondicionada sob fundo falso, ou de qualquer modo oculta; XIX - estrangeira, atentatória à moral, aos bons costumes, à saúde ou à ordem públicas; XX - importada ao desamparo de licença de importação ou documento de efeito equivalente, quando a sua emissão estiver vedada ou suspensa, na forma da legislação específica; XXI - importada e que for considerada abandonada pelo decurso do prazo de permanência em recinto alfandegado, nas hipóteses referidas no art. 642; e XXII - estrangeira ou nacional, na importação ou na exportação, na hipótese de ocultação do sujeito passivo, do real vendedor, comprador ou de responsável pela operação, mediante fraude ou simulação, inclusive a interposição fraudulenta de terceiros. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS Drawback (sistema criado por um acordo feito no Japão que permite a suspensão do Imposto de Importação, com intuito de industrialização e posterior exportação). Transito aduaneiro (permissão de transportar uma mercadoria de um ponto a outro do território brasileiro para a EAD) Exportação temporária Admissão temporária (pagamento proporcional ao uso e tem outro tipo que é transporte de produto para demonstração depois de utilizado retorna ao local de origem) Entreposto aduaneiro (deixa a mercadoria entrepostada e apenas paga o imposto quando precisar utilizar) Loja franca (loja com tributação menorizada) REGIMES ADUANEIROS ATÍPICOS (só existe no Brasil) Zona franca de Manaus (todo o produto industrializado que vão para lá serão isentos, exceto armas, munições e veículos. Produtos fabricados com peças industrializadas não sofrem com IPI) Depósito franco (depósitos de países estrangeiros que funcionam no território brasileiro) IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE CARACTERÍSTICAS Indireto Imposto real Extrafiscal Monofásico Imposto ordinário Lançamento por declaração ART. 153 II DA CF DL 1.578/77 determina a aplicação da legislação do II subsidiariamente RA Art. 23. O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional. Art. 24. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. Art. 25. A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos no artigo anterior, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos. Art. 26. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Art. 27. Contribuinte do imposto é o exportador ou quem a lei a ele equiparar. Art. 28. A receita líquida do imposto destina-se à formação de reservas monetárias, na forma da lei. ITR – IMPOSTO TERRITORIAL RURAL COMPETÊNCIA E LEGISLAÇÃO União: o resultado da arrecadação é dividido com o município, mas os municípios podem optar por fiscalizar e cobrar o tributo e ficar com 100% do valor arrecadado. ART. 153 VI DA CF e ART. 29 a 31 do CTN e LEIS 4.504/64 e LEI 9.363/96 E DECRETO 4.382/2002. CARACTERÍSTICAS Extrafiscal Imposto real Sujeito a lançamento por homologação antigamente era por declaração Imposto direto Imposto ordinário Imposto sobre o patrimônio Imposto contínuo (incide todo ano) ART.153 VI: § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. PROGRESSIVIDADE Maior que 80 Maior que 65 até 80 Maior que 50 até 65 Maior que 30 até 50 Até 30 Até 50 0,03 0,2 0,4 0,7 1 Maior que 50 até 200 0,07 0,4 0,8 1,4 2 Maior que 200 até 500 0,1 0,6 1,3 2,3 3,3 Maior que 500 até 1.000 0,15 0,85 1,9 3,3 4,7 Maior que 1.000 até 5.000 0,3 1,6 3,4 6 8,6 Acima de 5.000 0,45 3 6,4 12 ISENÇÃO Art. 3º São isentos do imposto: I - o imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamento, que, cumulativamente, atenda aos seguintes requisitos: a) seja explorado por associação ou cooperativa de produção; b) a fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites estabelecidos no artigo anterior; c) o assentado não possua outro imóvel. II - o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário, cuja área total observe os limites fixados no parágrafo único do artigo anterior, desde que, cumulativamente, o proprietário: a) o explore só ou com sua família, admitida ajuda eventual de terceiros; b) não possua imóvel urbano. PEQUENAS GLEBAS RURAIS DISCUSSÃO DOUTRINÁRIA: MIZABEL DERZI E ROQUE ANTONIO CARRAZA: Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. HI/FG Do Fato Gerador do ITR Definição Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. § 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse. § 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município. § 3º O imóvel que pertencer a mais de um município deverá ser enquadrado no município onde fique a sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado no município onde se localize a maior parte do imóvel. CONTRIBUINTE Contribuinte – Art. 4º Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. Parágrafo único. O domicílio tributário do contribuinte é o município de localização do imóvel, vedada a eleição de qualquer outro. Responsável – Art. 5º É responsável pelo crédito tributário o sucessor, a qualquer título, nos termos dos arts. 128a 133 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Sistema Tributário Nacional). BASE DE CÁLCULO VTN É O VALOR DA TERRA NUA Art. 11. O valor do imposto será apurado aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua Tributável - VTNt a alíquota correspondente, prevista no Anexo desta Lei, considerados a área total do imóvel e o Grau de Utilização - GU. § 1º Na hipótese de inexistir área aproveitável após efetuadas as exclusões previstas no art. 10, § 1º, inciso IV, serão aplicadas as alíquotas, correspondentes aos imóveis com grau de utilização superior a 80% (oitenta por cento), observada a área total do imóvel. § 2º Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00 (dez reais). FORMA DE CÁLCULO Art. 10. A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação posterior. § 1º Para os efeitos de apuração do ITR, considerar-se-á: I - VTN, o valor do imóvel, excluídos os valores relativos a: a) construções, instalações e benfeitorias; b) culturas permanentes e temporárias; c) pastagens cultivadas e melhoradas; d) florestas plantadas; II - área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas: a) de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, com a redação dada pela Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989; b) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso previstas na alínea anterior; c) comprovadamente imprestáveis para qualquer exploração agrícola, pecuária, granjeira, aqüícola ou florestal, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente, federal ou estadual; d) sob regime de servidão florestal ou ambiental; e) cobertas por florestas nativas, primárias ou secundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; f) alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo poder público. III - VTN, o valor da terra nua tributável, obtido pela multiplicação do VTN pelo quociente entre a área tributável e a área total; IV - área aproveitável, a que for passível de exploração agrícola, pecuária, granjeira, aqüícola ou florestal, excluídas as áreas: a) ocupadas por benfeitorias úteis e necessárias; b) de que tratam as alíneas do inciso II deste parágrafo; V - área efetivamente utilizada, a porção do imóvel que no ano anterior tenha: a) sido plantada com produtos vegetais; b) servido de pastagem, nativa ou plantada, observados índices de lotação por zona de pecuária; c) sido objeto de exploração extrativa, observados os índices de rendimento por produto e a legislação ambiental; d) servido para exploração de atividades granjeira e aqüícola; e) sido o objeto de implantação de projeto técnico, nos termos do art. 7º da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993; VI - Grau de Utilização - GU, a relação percentual entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável. DIAC Entrega do DIAC Art. 6º O contribuinte ou o seu sucessor comunicará ao órgão local da Secretaria da Receita Federal (SRF), por meio do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR - DIAC, as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel, bem como qualquer alteração ocorrida, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal. § 1º É obrigatória, no prazo de sessenta dias, contado de sua ocorrência, a comunicação das seguintes alterações: I - desmembramento; II - anexação; III - transmissão, por alienação da propriedade ou dos direitos a ela inerentes, a qualquer título; IV - sucessão causa mortis; V - cessão de direitos; VI - constituição de reservas ou usufruto. § 2º As informações cadastrais integrarão o Cadastro de Imóveis Rurais - CAFIR, administrado pela Secretaria da Receita Federal, que poderá, a qualquer tempo, solicitar informações visando à sua atualização. § 3º Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 4º, o contribuinte poderá indicar no DIAC, somente para fins de intimação, endereço diferente daquele constante do domicílio tributário, que valerá para esse efeito até ulterior alteração. DIAT Da Declaração Anual Art. 8º O contribuinte do ITR entregará, obrigatoriamente, em cada ano, o Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT, correspondente a cada imóvel, observadas data e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal. § 1º O contribuinte declarará, no DIAT, o Valor da Terra Nua - VTN correspondente ao imóvel. § 2º O VTN refletirá o preço de mercado de terras, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referir o DIAT, e será considerado auto-avaliação da terra nua a preço de mercado. § 3º O contribuinte cujo imóvel se enquadre nas hipóteses estabelecidas nos arts. 2º e 3º fica dispensado da apresentação do DIAT. EXERCÍCIOS a) Sim tem direito à redução, conforme art. 106, c, do CTN. b) Não será aplicada a alíquota com base no Art. 150 da Constituição Federal. a) Com base no art. 126, I, do CTN a cobrança do IPTU está correta e deverá ser paga, independentemente da capacidade civil do proprietário. b) Há possibilidade de cobrar dos pais do menor o imposto, conforme art. 134, I do CTN. Não, pois a imunidade tributária não atinge as obrigações acessórias, apenas as principais, segundo art. 113, §2º c/c 114 e 115 do CTN. AULA VII – 14/04/2016 IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA CF ART. 153, III; CTN art.43 a 45; DECRETO Nº 3000/99. CARACTERÍSTICAS Imposto Pessoal: pois leva em conta condições personalíssimas do contribuinte mormente a capacidade contributiva. Imposto Direto Lançamento Por Homologação Fins Marcantemente Fiscal CARACTERÍSTICAS CONSTITUCIONAIS § 2º - O imposto previsto no inciso III: I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; Generalidade: significa que todo e qualquer auferimento de renda e provento de ser tributado pelo imposto. Universalidade: significa que todos devem pagar tributo sem haver desigualdades fiscais, igualdade no sentido jurídico. Progressividade: significa que quem ganha mais deve contribuir com mais. HI/FG Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. § 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. PESSOA FÍSICA PESSOA JURÍDICA Rendimento tributável: tudo o que a pessoa recebe. Contribuição previdenciária: deduzida do imposto. Obs: quando é pelo simplificado, não entra as deduções e dai o Estado dá 20% de desconto. Lucro: onde se tira o cálculo do IRPJ, divide em: Lucro Real – parte do lucro contábil, ou seja, é a empresa que tem contabilidade, analisa os preços
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