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AULA 2 Erro de tipo – artigo 20 caput CP Exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, desde que o crime permita a modalidade culposa. Essencial Erro de proibição – artigo 21 CP Isenta de pena (inevitável) Reduz a pena (evitável) ERRO Erro sobre a pessoa – artigo 20 § 3º CP Acidental Erro na execução – artigo 73 CP Aberratio ictus Resultado diverso do pretendido – artigo 74 CP Aberratio criminis Sobre a realidade fática – erro de tipo permissivo – artigo 20 § 1º CP Legitima defesa putativa Erro Estado de necessidade putativo Sobre a existência ou sobre os limites de uma descriminante. (o agente sabe o que está fazendo mas acredita que não é proibido – erro de proibição.) OBS: No erro de tipo o agente tem uma falsa percepção da realidade fática. Sua consequência interfere na tipicidade pois exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, desde que previsto em lei. Já o erro de proibição o agente interpreta corretamente a realidade fática, mas acredita que sua conduta não é proibida, sua consequência é a isenção da pena se o erro for inevitável ou a redução da pena se o erro for evitável. O erro em uma descriminante é chamado de descriminante putativa. Neste caso, o erro pode ocorrer sobre: a) A realidade fática – neste caso trata-se do erro de tipo permissivo. A consequência é a do artigo 20 § 1º CP (isenta de pena ou permite a punição por culpa.) b) Existência. c) Limites. Nos dois últimos casos o agente sabe o que esta fazendo, mas acredita que sua conduta não é proibida. Logo, haverá o erro de proibição do artigo 21 CP (erro de proibição indireto.) _________________ // __________________ OBS: O erro sobre a pessoa e o erro na execução geram a mesma consequência: o agente responde como se tivesse atingido quem ele pretendia atingir. A diferença se dá na incidência do erro. No erro sobre a pessoa que faz parte do artigo 20 CP, há uma falsa percepção de uma realidade fática. Enquanto no erro na execução ocorre uma variação de uma pessoa para pessoa, no resultado diverso do pretendido ocorre uma variação de pessoa para coisa ou de coisa para pessoa. ITER CRIMINIS (caminho que se percorre para a pratica do crime.) - Cogitação Tentativa (artigo 14, II CP.) - Preparação - Execução Por circunstancias alheias a vontade do agente Ineficácia absoluta do meio - Consumação Crime impossível (artigo 17 CP.) Impropriedade absoluta do objeto. Por vontade própria do agente Desistência voluntária arrependimento eficaz Artigo 15 CP - Objeto material pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta. OBS: Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz o agente não pode responder por tentativa, pois esta só existe quando a consumação não se dá por circunstancias alheias a vontade do agente. Logo, tais institutos fazem com que o agente responda apenas por aquilo que causou independente do seu dolo inicial. Já o arrependimento posterior, que é possível em alguns crimes ( sem violência ou grave ameaça), ocorre após a consumação e não exclui o crime, apenas reduz a pena. _________________ // __________________ Coautoria Concurso de pessoas Participação Quando 2 ou mais pessoas concorrem para um único crime. Requisitos para o concurso de pessoas: • Pluralidade de pessoas e condutas • Conduta relevante • Liame subjetivo (vínculo psicológico) • Unidade de infração penal. - Autoria colateral cada um responde pelo próprio crime. Não há concurso de pessoas por ausência de liame subjetivo. - Artigo 29 § 1º CP
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