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AULA 4 - DL 3688/41, artigo 7º da lei de contravenção penal – reincidência (na contravenção). PARTE ESPECIAL Crimes contra a vida. - artigo 121 CP – homicídio Caput – homicídio simples – matar alguém § 1º - homicídio privilegiado Homicídio doloso § 2º - homicídio qualificado § 3º - homicídio culposo - artigo 121 § 1º CP – homicídio privilegiado • Motivo de relevante valor social • Motivo de relevante valor moral • Sob o domínio de violenta emoção logo em seguida a injusta provocação da vitima. - artigo 121 § 2º CP – homicídio qualificado • Pelo motivo • Pelo meio • Pelo modo • Pela conexão - artigo 123 CP – infanticídio • Quem mata? A mãe • Quando mata? Durante o parto ou logo após • Porque mata? Influencia do estado puerperal OBS espécies de homicídio: o homicídio se divide primeiramente em doloso e culposo. Já o doloso se divide em simples, privilegiado e qualificado. O homicídio simples é um conceito ao qual se chega por exclusão, o que não significa que matar alguém é sempre homicídio. Ex: infanticídio e latrocínio. O homicídio pode ser ao mesmo tempo qualificado e privilegiado desde que a qualificadora seja objetiva. Ex: pai que mata o estuprado da filha com emprego de fogo. OBS distinção entre homicídio e auxilio ao suicídio: o auxilio ao suicídio pode ser qualquer ato que não seja por si só apto a matar. Logo, entregar o veneno é auxilio mas ministra-lo é homicídio. Cabe destacar que o auxilio ao suicídio estará consumado com a morte da vitima ou com a lesão corporal de natureza grave. Entende a doutrina que este crime não admite tentativa logo, se a vitima sobrevive sem lesão ou com lesão leve o fato será atípico. Destaca-se ainda que no pacto de morte aquele que pratica o ato apto a matar responderá por homicídio consumado ou tentado, enquanto os demais sobreviventes responderão pelo artigo 122 CP se houver lesão grave ou morte. - artigo 4º CP – tempo do crime. OBS aborto: considerando que o artigo 4º CP no que tange ao momento do crime adota a teoria da atividade há de se observar quando a conduta foi praticada, pois se for antes do inicio do parto não importa quando a morte vai ocorrer o crime será sempre de aborto. - Roubo – artigo 157 CP • Próprio – caput • Improprio – § 1º OBS: a distinção entre roubo próprio e improprio diz respeito ao momento em que a violência ou grave ameaça é empregada, pois se for antes da subtração haverá roubo próprio se for depois haverá roubo improprio. Cabe ainda destacar que haverá ainda roubo próprio quando o agente impossibilitar a resistência da vitima para subtrair. (antes da pratica da conduta). - Súmula 96 STJ OBS distinção entre roubo e extorsão: a diferença esta na necessidade ou não da conduta da vitima. Se a conduta dela for necessária o crime é de extorsão (artigo 158 CP), que por ser crime formal esta consumado independente da obtenção da vantagem. - artigo 158 § 3º CP OBS privação da liberdade nos crimes patrimoniais: considerando a distinção entre o roubo e extorsão é possível afirmar que se a privação da liberdade for para garantir a subtração haverá roubo. Já se caracterizar um constrangimento para que a vítima pratique a conduta necessária para que o agente detenha a vantagem o crime será de extorsão ( artigo 158 § 3º CP). No entanto, se o agente privar a vitima da liberdade com a intenção de obter vantagem como condição ou preço de resgate o crime será de extorsão mediante sequestro que estará consumado com o arrebatamento ainda queo agente não peça a vantagem ou simplesmente não consiga recebe-la. OBS distinção entre furto e apropriação indébita: no furto há subtração, enquanto na apropriação indébita e no estelionato a vítima entrega a coisa. A distinção entre os 2 últimos é que no estelionato existe o dolo desde o inicio enquanto na apropriação indébita ocorre uma inversão da posse que era de boa fé e passa a ser de má fé. Logo o dolo surge depois. - artigo 168 CP - artigo 171 CP - artigo 181 CP - artigo 182 CP - artigo 183 CP
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