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Antecedentes da Administração

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Apresentação
Nesta primeira aula, serão apresentadas ao aluno as contribuições de alguns filósofos na formação 
da ideia administrativa, assim como a importância da Revolução Industrial e suas consequências 
de ordem econômica e social; as influências dos economistas liberais e os avanços conseguidos 
por grandes empreendedores ao longo da recente história da disciplina.
Objetivos
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
 » Compreender o início da construção da Teoria Geral da Administração.
 » Destacar o papel da Administração na atualidade.
 » Compreender a dinâmica administrativa e sua influência no cotidiano.
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AulA
ANTECEdENTES HISTORICOS 
dA AdmINISTRAçãO
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AulA 1 • ANTECEdENTES HISTóRICOS dA AdmINISTRAçãO
Administração na História
A Administração como ciência teve seu marco histórico no início do século XX, com a publicação 
do livro Shop Management (Administração Fabril), por Frederick W. Taylor, mas a Administração 
começou a ser talhada há milênios, desde os primeiros agrupamentos humanos, quando os 
homens, os “administradores” do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram resolvê-los. 
 Nesse contexto, elementos relacionados à Administração são facilmente encontrados na história 
da humanidade, como: Previsão ou Planejamento de médio e longo prazo; Contabilidade; 
Comércio e Escambo; Pensamento Logístico (suprimentos); Poder e Comando; Hierarquia; 
Doutrina; Controle; Registro e Análise de Informações; Democracia; Qualidade; entre outros.
Segundo Maximiano (2009), uma provável origem dessa história seria aproximadamente há 
6000 anos, na Mesopotâmia, região do oriente Médio, durante o período chamado de Revolução 
urbana. Foi essa época em que surgiram as cidades, que precisaram de administradores e obras 
públicas. Esses administradores fizeram as cidades e as grandes obras públicas dando origem 
aos mesmos princípios e técnicas que conhecemos hoje, e que se estabilizaram e evoluíram nos 
séculos seguintes.
Como característica da região, a abundância de água (Rio Nilo), contribuiu para a “sociedade 
de irrigação”, que consistia em pequenas comunidades autossuficientes interligadas. A 
responsabilidade de coordenar esse esforço coube aos que exerciam funções sacerdotais. Os 
sacerdotes-reis mandaram construir templos, que se transformaram em centros de administração. 
Nesses centros trabalhavam funcionários que faziam anotações no vasto arquivo de placas de 
argila que ficou para posteridade e encontramos em museus. Nos registros constam recebimentos, 
armazenamento e desembolso de produtos, sendo uma espécie embrionária de contabilidade.
A parte excedente da produção agrícola era usada para pagar os servidores do templo e financiar 
o comércio na forma de escambo.
Neste período então foram criadas a aritmética, a escrita e a administração pública.
 » No Egito, por volta de 3100 a.C até o início da era cristã, o modo de vida estava 
baseado no ciclo de inundação do Rio Nilo, dando origem a mentalidade orientada 
ao planejamento de longo prazo. As pirâmides são o mais conhecido exemplo de 
competência administrativa dos egípcios dessa época. Para construir as pirâmides, eles 
resolveram problemas gigantescos de administração e engenharia. A grande pirâmide 
de Quéops é feita de 2.300.000 blocos de pedra, com peso médio de 2,5 toneladas cada 
bloco. Originalmente, tinha 146,5 metros de altura e 230 metros em cada um de seus 
lados. Estima-se que 100.000 pessoas tenham trabalhado em sua construção, entre 2.589 
e 2.566 a.C. Na média, a construção da pirâmide envolveu a movimentação de cerca de 
270 blocos de pedra de 2,5 toneladas, todos os dias, durante 23 anos. Outra evidência do 
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ANTECEdENTES HISTóRICOS dA AdmINISTRAçãO • AulA 1
planejamento Egípcio, era a organização militar, que consistia em um exército regular, 
assalariado, e uma rede de fortes para a proteção do reino. Todos os fortes continham 
grandes celeiros, suficientes para suprir várias centenas de homens durante um ano. 
Provavelmente eram abastecidos por um centro de suprimentos de retaguarda, dando 
origem a logística.
 » Na China, Sun Tzu é um autor chinês que escreveu no século IV a.C o tratado “A arte da 
guerra”, que recomenda evitar a batalha, intimidar psicologicamente o inimigo e usar 
o tempo, em vez de força, para desgastá-lo e atacá-lo quando estivesse desprevenido. 
Este livro sobreviveu à passagem dos séculos por tratar de princípios fundamentais 
permanentes, sobre planejamento, comando, doutrina, informação etc., se tornando 
um manual necessário até os dias atuais. No ano de 221 a.C, com a unificação da China, 
ocorreram projetos importantes. O Primeiro foi a construção de uma rede de estradas. O 
segundo foi a conclusão das muralhas que protegiam as fronteiras do norte. Centenas de 
milhares de pessoas foram empregadas nesse empreendimento, que é provavelmente o 
maior projeto da história. Em cerca de 10 anos, foram construídos 1.500 quilômetros de 
muralha. Outra mudança foi a abolição do feudalismo e a instituição de uma burocracia 
estatal, baseadas na meritocracia de Confúcio. Ou seja, para ingressar no governo era 
necessário mérito e não berço, dando origem a preocupação com o profissionalismo 
na administração pública.
 » Na Grécia: Os gregos influenciaram na administração com os temas: Democracia, 
estratégia, igualdade de todos perante a lei, ética na administração pública, raciocínio 
metódico e qualidade, iniciando esse processo no século V a.C. 
 › Democracia: a democracia ateniense teve por base a igualdade de todos perante a lei e 
procurou fazer o povo governar a si próprio. A participação direta na reunião periódica, 
chamada de assembleia, era o instrumento da democracia. Os altos funcionários do 
Estado, os estrategos (generais) e os membros de comissões temporárias eram eleitos, 
quebrando assim a cultura de governar para a aristocracia. 
 › Método: Outra contribuição dos gregos é o método de procurar o verdadeiro 
conhecimento sobre a natureza do universo e do ser humano por meio da investigação 
sistemática, em lugar da explicação mitológica. O Filósofo Aristóteles entendia que 
o conhecimento começa com o estudo da realidade. Essa é a perspectiva empírica, 
que se encontra na base das experiências científicas.
 › Qualidade: A preocupação com o bom e o belo, as proporções das formas na 
escultura e nas construções, a virtude, as normas éticas absolutas, a hospitalidade,...
são exemplos de princípios de qualidade. Entre os gregos, qualidade era o ideal da 
excelência. Excelência é a característica que distingue algo pela superioridade em 
relação aos semelhantes.
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AulA 1 • ANTECEdENTES HISTóRICOS dA AdmINISTRAçãO
 » Roma: A história de Roma cobre o período entre os séculos III a.C e IV d.C. Em seu auge, 
Roma controlava uma população de 50.000.000 de pessoas num vasto território que ia 
desde a Inglaterra até o Norte da África. Princípios e técnicas de administração construíram 
e mantiveram o Império Romano durante 12 séculos. Além do império multinacional 
e do avançado exército em termos organizacionais, Roma também é marcada pelas 
grandes empresas privadas – Os coletores de impostos arrendavam o direito de recolher 
impostos das colônias e remuneravam o Estado. Para explorar esse mercado, criaram-se 
grandes empresas sob a forma de sociedade por ações. As assembleias de acionistas 
escolhiam um presidente, que era assessorado por um conselho administrativo.
 » Renascimento: É o período que se iniciou em seguida à idade média, no século XV, 
na Itália e se irradiou para toda a Europa. Foi movido por valores humanistas, como a 
melhoria da condição individual, o desenvolvimento pessoal e a retomada dos conceitos 
éticos dos gregos. Das inúmeras ideias renascentistas a respeito da administração, as 
de Maquiavel estão entre as mais influentes. Sua obra mais conhecidaé uma carta que 
virou livro, O Príncipe, na qual faz recomendações sobre como um governante deve se 
comportar. 
O nome Maquiavel ficou conhecido como sinônimo de esperteza mal-intencionada, que é o sentido 
o adjetivo maquiavélico. Isso se deu pela popularização de certos princípios simplificados, como:
 » Se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma só vez. O bem deve fazê-lo aos 
poucos.
 » O príncipe terá uma só palavra. No entanto, deverá mudá-la sempre que for necessário.
 » O príncipe deve preferir ser temido do que amado.
 » Os fins justificam os meios. Etc.
Maquiavel pode ser entendido como um analista do poder e do comportamento dos dirigentes 
em organizações complexas. Se tivesse vivido na segunda metade do século XX, certamente seria 
um escritor de textos de administração e liderança.
A conotação negativa relacionada à seu nome é injusta, tendo em vista suas ideias, como:
 » A primeira qualidade do príncipe é a qualidade dos homens que o cercam. (Ressaltando 
a importância da competência administrativa e do trabalho em equipe)
 » A aprovação dos governados é essencial para o sucesso dos governantes. (Maquiavel 
tinha profunda compreensão da teoria da aceitação da autoridade). Para ele, os dirigentes 
deveriam procurar sempre ganhar o apoio das massas para manter seu poder e a 
estabilidade do Estado.
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ANTECEdENTES HISTóRICOS dA AdmINISTRAçãO • AulA 1
Desde os remotos tempos da Mesopotâmia até o Vale do Silício, esta ciência vem sofrendo 
mudanças e adaptando-se aos novos paradigmas. Para resumir um pouco desta história, vale a 
pena ler o texto publicado na Enciclopédia Mirador Internacional, vol. 2, onde encontraremos 
detalhes sobre o surgimento e o crescimento da Administração.
Saiba mais
A Administração, como atividade relacionada com a cooperação humana, sempre existiu. O estudo científi co da 
administração, porém, é bem mais recente. Historicamente, contudo, a administração foi estudada em todos os tempos, 
embora com percepções, intensidade e métodos variados. Assim, quando os antigos sumérios procuravam a melhor 
maneira de resolver seus problemas práticos estavam, na realidade, exercitando a arte de administrar. No Egito ptolomaico 
dimensionou-se um sistema econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública 
sistemática e organizada. Na velha China de 500 a.C., os trabalhos de Mencius (ch. Meng-tzu) advogavam a necessidade de se 
adotar um sistema organizado de governo para o império; a constituição de Chow, com seus oito regulamentos para governar 
os diferentes setores do governo e as Regras de Administração Pública de Confúcio, de que se destacava a necessidade de um 
conhecimento da realidade objetiva para bem governar, exemplifi cam a tentativa chinesa de defi nir regras e princípios de 
administração. Apontam-se outras raízes históricas. As instituições otomanas refl etiam um sistema altamente aperfeiçoado 
de administração. Pode-se inferir, graças à expansão atingida pelo império romano e à forma como eram administrados seus 
grandes feudos, que os romanos souberam manipular uma complexa máquina administrativa, indício de desenvolvimento 
considerável de técnicas administrativas. Na Idade Média, os prelados católicos e os próprios párocos destacaram-se 
como administradores. De 1550 a 1700 desenvolveu-se na Áustria e Alemanha um grupo de professores e administradores 
públicos: os fi scalistas ou cameralistas. Tal como os mercantilistas britânicos ou fi siocratas franceses, valorizavam a riqueza 
física e o Estado. Sua preocupação ia mais além, pois ao lado das reformas fi scais preconizavam uma administração 
sistemática, especialmente no setor público. Na história da administração, duas instituições merecem ser mencionadas: a 
Igreja católica romana e as organizações militares.
A Igreja católica romana pode ser considerada a organização formal mais efi ciente da civilização ocidental. Tem atravessado 
séculos e sua forma primitiva tem permanecido mais ou menos a mesma: um chefe executivo, um colégio de conselheiros, 
arcebispos, bispos, párocos e a congregação de fi éis. 
Apoiada não só na força de atração de seus objetivos, mas também na efi cácia de suas técnicas organizacionais e 
administrativas, a igreja tem sobrevivido às revoluções do tempo e oferecido um exemplo de como conservar e defender suas 
propriedades, suas fi nanças, rendas e privilégios. Sua rede administrativa espalha-se por todo o mundo e exerce infl uência, 
inclusive, sobre o comportamento dos fi éis. A organização de exércitos nacionais tem-se constituído numa das principais 
preocupações do Estado moderno. 
O exército aparece nos tempos modernos como o primeiro sistema administrativo organizado. Substituiu as displicentes 
ordens de cavaleiros medievais e, posteriormente, os exércitos mercenários que proliferaram nos séculos XVII e XVIII. O 
exército moderno se caracteriza não só por uma hierarquia de poder, que vai desde o comandante em chefe até o último 
soldado, como também pela adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas modernas. 
Malgrado todos esses momentos históricos, é difícil precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e, 
até mesmo, do início da Idade Moderna foram conscientes de que estavam administrando. Há, hoje em dia, uma interação 
muito grande entre a administração e as ciências sociais, particularmente o direito, a ciência a política, a economia, a 
sociologia, a psicologia social e antropologia. Sob o impacto e infl uência das ciências sociais, a administração desenvolveu 
a engenharia humana, com ênfase em como executar racionalmente coisas, para a ciência social aplicada, em que a decisão 
racional constitui a variável fundamental. Observa-se essa evolução mais nitidamente quando se identifi cam as principais 
escolas, orientações e abordagens seguidas pelos estudiosos da administração, quer pública quer particular, nas várias 
tentativas já efetivadas para a formulação de uma teoria administrativa.
Fonte: Enciclopédia mirador Internacional/Vol. 2
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Podemos notar que a Administração constitui-se de unifi cações de ideias. Não se tem um fundador 
ou maior pensador, mas sim, diversas mentes que cunharam a administração uma ciência. As 
ideias dos fi lósofos e pensadores antigos e modernos foram postas em prática durante uma nova 
fase do surgimento da Administração, talvez a mais importante de todas, a Revolução Industrial. 
Aqui são observadas mudanças signifi cativas no pensamento social e nos processos produtivos, 
como veremos a seguir.
Infl uência da Revolução 
Industrial
A Revolução Industrial teve seu início na 
Inglaterra, no final do século XVIII. Ela 
provocou transformações na estrutura 
social, política e econômica. Neste período, 
percebemos a passagem do capitalismo 
comercial para o industrial e, posteriormente, 
para o capitalismo fi nanceiro, assim como 
mudanças na concepção do trabalho. 
Em seu sentido mais pragmático, a Revolução Industrial signifi cou a substituição da ferramenta 
pela máquina.
Os movimentos que acompanharam a trajetória da Revolução Industrial foram a Independência dos 
Estados Unidos e a Revolução Francesa. A infl uência dos princípios dos Iluministas foi marcante 
nessa passagem, eles assinalaram a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. 
Suas maiores infl uências estão ligadas à economia e ao processo social.
É importante lembrar que, nesse período, a 
produção artesanal estava sob controle das 
corporações de ofício, assim como o comércio 
também se encontrava sob controle de 
associações, limitando o desenvolvimento da 
produção.
A manufatura predominou ao longo da Idade 
Moderna, resultando da ampliação do mercado 
consumidor com o desenvolvimento do 
comércio monetário. Nesse momento, já ocorreum aumento na produtividade do trabalho, 
Saiba mais
O pioneirismo da Inglaterra
A Inglaterra industrializou-se cerca de um século antes 
de outras nações, por possuir uma série de condições 
históricas favoráveis dentre as quais, destacaram-se: a 
grande quantidade de capital acumulado durante a fase 
do mercantilismo; o vasto império colonial consumidor e 
fornecedor de matérias-primas, especialmente o algodão; 
a mudança na organização fundiária, com a aprovação dos 
cercamentos (enclousures) responsável por um grande 
êxodo no campo, e consequentemente pela disponibilidade 
de mão de obra abundante e barata nas cidades.
Saiba mais
Desdobramentos econômicos
O artesanato era a forma de produção característica da 
baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e 
comercial, sendo representado por uma produção de 
caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os 
meios de produção (era o proprietário da ofi cina e das 
ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria 
casa, realizando todas as etapas da produção, desde o 
preparo da matéria-prima até o acabamento fi nal; ou seja, 
não havia divisão do trabalho ou especialização. 
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devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção 
de um produto.
A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, 
tanto em direção ao oriente como em direção à América, permanecendo o lucro nas mãos dos 
grandes mercadores. 
Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, 
passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção, uma vez que controlava 
os principais mercados consumidores.
A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até numa terceira e quarta Revolução 
Industrial. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente 
falar num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia 
elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela 
energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo 
dos séculos XX e XXI, porém aspectos ainda discutíveis. 
Saiba mais
Desdobramentos sociais
A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um 
intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas. A produção em larga 
escala e dividida em etapas irá distanciar cada vez mais o trabalhador do produto fi nal, já que cada grupo de trabalhadores 
irá dominar apenas uma etapa da produção. Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi o surgimento 
do proletariado urbano (classe operária), como classe social defi nida. Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço 
como moradia e submetido a salários irrisórios com longas jornadas de trabalho, o operariado nascente era facilmente 
explorado, devido, também, à inexistência de leis trabalhistas. O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da 
mão de obra masculina adulta, provocando em escala crescente a utilização de mulheres a e crianças como trabalhadores de 
mulheres a e crianças como trabalhadores nas fábricas têxteis e nas minas. O agravamento dos problemas socioeconômicos, 
com o desemprego e a fome, foram acompanhados de outros problemas, como a prostituição e o alcoolismo. O divórcio 
entre é representado socialmente pela polarização entre burguesia e proletariado. Esse antagonismo defi ne a luta de classes 
típica do capitalismo, consolidando esse sistema no contexto da crise do Antigo Regime.
disponível em: http://www.historianet.com.br
Podemos dizer que a organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial 
devido a alguns fatores como:
 » a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média;
 » o avanço da tecnologia e a aplicação das descobertas cientifi cas à produção;
 » o descobrimento de novas formas de energia e a grande ampliação dos mercados;
 » a substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção.
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Resumo
Nesta aula inicial pudemos perceber a influência de elementos voltados à Administração, de 
forma diluída em diversos fatos da humanidade, principalmente na explanação de Maximiano 
quanto a origem da administração e sua viabilidade no desenvolvimento das cidades. No entanto, 
a Revolução Industrial apresenta a substituição do trabalho artesanal e ilustra a industrialização 
e seus desdobramentos sociais.

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