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Relatório 9 Identificação de polímeros

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Relatório de Atividades
Centro Universitário Fundação Santo André
IDENTIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
Júlia Borges Saran 729694
Ingrid Toledo 729767
Jonathas Cardoso Vieira 729753
Michael Silva de Oliveira 729673
Lucas Fernandez Caro 729705
Disciplina: 
Engenharia 
Turma: 
Experimento no 
Data da realização do experimento:31/05/2016 
Responsável:
4
Conteúdo 
Resumo	3
Introdução	3
Procedimento Experimental	5
Resultados e Discussão	5
Conclusão	5
Referências	6
Resumo
O experimento laboratorial consistiu na identificação de polímeros comuns ao cotidiano com ênfase na forma de identificação através de densidade e cheiro de queima. Foram analisadas 5 amostras com materiais diferentes variando entre poliésteres e poliolefinas. A partir dos resultados encontrados foi-se possível identificar quais os materiais correspondentes entre densidades e cheiros de queima. 
Introdução
A palavra polímeros vem do grego polumeres, que quer dizer “ter muitas partes”. Os polímeros são moléculas muito grandes constituídas pela repetição de pequenas e simples unidades químicas, denominadas de monómeros (do grego “mono” – um). Os polímeros sempre fizeram parte do cotidiano humano. Desde os tempos mais remotos o homem tem usado polímeros naturais como amido, celulose e seda, entre outros. Além disso, cerca de 18% do nosso organismo é constituído por proteínas, que são polímeros naturais. ¹
O polímero pode ser transformado em grânulos ou "pellets". Peletização é o processo em que o polímero é transformado em pequenas pastilhas secas. Há uma vasta gama de aplicações para peletização, já que é um dos processos industriais mais utilizados em todo o mundo, aplicado em unidades de reciclagem e nas indústrias de processamento de materiais para reutilização. Este processo geralmente é realizado com uma máquina especializada chamada granulador de plásticos, que pode funcionar de várias maneiras diferentes, dependendo do material a ser peletizado.
Um uso clássico de peletização está na fabricação de plásticos. Objetos de plásticos reciclados a serem reprocessados são muitas vezes transformados em “pellets”, porque as pelotas são de fácil manuseio e transporte. Para usar os pellets, um fabricante faz uso de um equipamento utilizado na moldagem de plásticos o material de plástico é inserido na máquina granuladora e derrete em forma de pelotas, depois da mistura líquida, as pelotas de plástico são boleadas em moldes, extrudadas ou transformadas em um produto acabado de plástico. Esses “pellets” ou pelotas de plástico são confeccionados em uma variedade de cores e tipos de uso de fabricação. ²
 Imagem 1- "Pellets" de polímero
A identificação de materiais poliméricos para reciclagem segue um código internacional (GIOVANNETTI, 1995). Nesse código os símbolos são constituídos por um elemento comum, formado por três setas inseridas em um triângulo e apontadas em sentido horário, e um código numérico. Abrange os seguintes polímeros: 1 Polietileno Tereftalato (PET); 2 Polietileno de Alta Densidade (PEAD); 3 Policloreto de Vinila (PVC); 4 Polietileno de Baixa Densidade (PEBD); 5 Polipropileno (PP); 6 Poliestireno (PS); e 7 outros. ³
	
	
	
	
	
	
	
	PET
	PEAD
	PVC
	PEBD
	PP
	PS
	OUTROS
 Imagem 2- Código de reciclagem dos polímeros
Os polímeros podem ser identificados através de testes instrumentais, que necessitam de uma aparelhagem correta em laboratórios, e são mais trabalhosos de serem realizados. Há, porém, métodos físicos que são mais simples para identificar qual o tipo de polímero daquele grânulo, como por exemplo, densidade e odor da chama.
 No teste de densidade: A água apresenta a densidade igual a 1,0 g/cm3 e tomando-se este valor como referência, pode-se analisar os materiais quanto a flutuabilidade. Os materiais poliméricos que apresentam a densidade menor do que a água são: PEAD, PEBD, P, TPX, PIB, SBR, PB, alguns tipos de Borracha Nítrica e Poliisopreno. Colocando-se a amostra em um recipiente com água e esta afundar, os polímeros acima citados estarão eliminados. Neste tipo de identificação, é necessário um cuidado especial com polímeros aditivados e carregados, pois tem alterada sua densidade.
No teste de combustão: este método de identificação nos fornece apenas uma ideia do material analisado, mas não uma análise perfeita. (4) 
Abaixo, pode-se observar a relação do odor da chama com os polímeros e também suas respectivas densidades: (5)
 
 Tabela 1- Relação dos polímeros com as densidade e os odores de suas chamas
Procedimento Experimental
1º teste- Densidade:
Inicialmente em uma folha de papel toalha, separou-se os cinco tipos de polímeros que seriam usados, de acordo com o aspecto dos grânulos. Cada um deles, continha 4 grânulos, com formatos e cores variadas. Como mostra a imagem a seguir:
 IMAGEM 3: Grânulos separados por aspecto visual
Em um béquer de 50 mL, coletou-se de 25-30 mL de água destilada, o qual foram adicionados os tipos de polímeros, um de cada vez, para que a análise pudesse ser realizada mais facilmente. Quando adicionado o polímero, com o auxílio da bagueta, mexeu a solução e empurrou os "pellets" para o fundo do béquer, para observar qual seria o comportamento, se afunda ou flutua. Segue imagem abaixo:
IMAGEM 4: Empurrando grânulos com bageta para verificar se submerge
Coloca-se um tipo de polímero de cada vez no béquer, os polímeros que afundam serão retirados, pois suas densidades são maiores do que 1 g/mL. 
Para os polímeros que flutuaram diante da água destilada, com o auxílio da pipeta adicionar de 1-2 mL de etanol, para que possa diminuir a densidade, e os polímeros possam afundar como os outros. Como observa-se na imagem abaixo:
IMAGEM 5: Adição de Etanol para diminuição da densidade da solução
Quando adicionou-se certa quantidade de etanol, e o último tipo de polímero afundou, com a pipeta volumétrica coleta-se 10 mL da substância, que será realocada em um outro béquer e este será pesado para encontrar a massa, para realizar o cálculo e descobrir a densidade do polímero. Como mostra a imagem a seguir:
IMAGEM 6: Coleta de solução para verificar densidade 
2º teste- Odor na chama:
Inicialmente acende-se o bico de Bunsen para realização do teste. Com o auxílio de uma pinça, colocar sobre a chama o grânulo de polímero e esperar queimar, após a queima, aguardar a fumaça esbranquiçada aparecer, para que se possa sentir o odor da chama. 
A cada grânulo queimado, limpar a pinça, para que se tire pedaços de polímero que possam ter permanecido nela. Para isso, coloque sobre o Bico de Bunsen a pinça, até que as pontas fiquem vermelhas, e depois retire o que tiver, com o auxílio de uma espátula.
Deu-se três tipos de odores que poderiam ser sentidos na chama: cabelo queimado, vela/parafina, isopor queimado estirênico (chama amarelada + fuligem).
Pode-se observar o teste, nas imagens a seguir:
IMAGEM 7: Limpeza da pinça através de queima de resíduos
	IMAGEM 8: Queima de grânulo
Resultados e Discussão
A partir das análises feitas foi-se gerada uma tabela com os resultados obtidos, demostrando a caracterização dos polímeros conforme suas propriedades intrínsecas. 
	AMOSTRAS
	EM H2O
	EM SOLUÇÃO
	DENSIDADE
	CHAMA
	POLÍMERO
	A
	Submerge
	--------------------
	>1g/cm³
	Fuliginosa/Isopor
	'PS
	B
	Submerge
	--------------------
	>1g/cm³
	Cabelo queimado
	PA
	C
	Submerge
	--------------------
	>1g/cm³
	Cloro
	PVC
	D
	Emerge
	Emerge
	*<0,89 g/cm³
	Parafina
	PEBD
	E
	Emerge
	Submerge
	0,89 g/cm³
	Parafina
	PP
*Com 30ml de Etanol em H2O o polímero E afundou. 
Massa: 8,897
Volume: 10mL
d=m/V → d=8,897/10 → d=0,89g/mL
Conclusão	
O experimento foi concluído com sucesso, foi alcançado o objetivo de diferenciar os diversos polímeros e ainda caracterizá-los conformeo procedimento preestabelecido. 
Referências
¹ MARQUES, Luísa. O que são polímeros?. Disponível em: <http://www.videos.uevora.pt/oquesaopolimeros.pdf>. Acesso em: 05 de junho 2016
² BRANCO, Renata. Processo de peletização na indústria de plásticos. Disponível em: <http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/2799-processo-de-peletizacao-na-industria-de-plasticos/>. Acesso em: 05 de junho 2016
³ Simbologia de reciclagem. Disponível em: <http://www.planetareciclavel.com.br/simbologia/simbologia.html>. Acesso em: 05 de junho 2016
(4) PAVAN, Jorge. Identificação de plásticos. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA-ZIAB/identificacao-plasticos?part=2>. Acesso em: 05 de junho 2016
(5) Tabela comparativa. Disponível em: <http://www.mennopar.com.br/plaTabela.php>. Acesso em: 05 de junho 2016

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