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Operações com Ativo Imobilizado
De acordo com o art 179, inciso IV da lei das Sociedades por Ações (Lei das SA) – Lei 6.404/76 - , classificam-se no Ativo Não Circulante – Imobilizado, os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
A lei 6.404/76 sofreu uma reforma recentemente pelas leis 11.638/07 e 11.941/09. No que tange ao ativo imobilizado, a lei 11.638/07 passou a exigir o registro dos bens quando estes estão na posse da companhia, mas não são de sua propriedade, como, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil (operação de leasing).
O ativo imobilizado representa os recursos aplicados em bens utilizados na atividade operacional da empresa e que não se destinam à comercialização ou a incorporação a produtos fabricados para a venda. É formado exclusivamente por direitos reais (bens), corpóreos, utilizados de maneira permanente pela empresa. Assim, um bem será considerado ativo imobilizado se atender às seguintes características.
Natureza relativamente permanente;
ser utilizado na operação dos negócios;
não se destinar à venda.
Dizemos que é de natureza relativamente permanente, pois praticamente nenhum bem (exceto terrenos) possui vida ilimitada dentro da empresa, sofrendo naturalmente desgaste pelo uso com o passar do tempo ou por obsolescência. Como exemplos de bens desta natureza podemos citar, as edificações, veículos, móveis e utensílios, máquinas e equipamentos, computadores e periféricos etc.
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como tal, se e somente se:
A - For provável que benefícios econômicos futuros associados ao item fluirão para a empresa;
B - o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessária para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado.
Como exemplos de custos diretamente atribuíveis, podemos citar:
- Os custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
- os custos de preparação do local;
- os custos de frete e de manuseio para recebimento e instalação;
- custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente;
- honorários profissionais.
GASTOS DE CAPITAL E GASTOS DO PERÍODO
Os gastos relacionados com os bens do ativo imobilizado podem ser de duas naturezas:
Gastos de capital: são os que irão beneficiar mais de um exercício social e devem ser adicionados ao valor do ativo imobilizado. Ex: os custos de aquisição do bem, custo de instalação e montagem etc.
Gastos do período (despesa): são os que devem ser agregados às contas de despesas do período, pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o imobilizado em condição de operar, não lhe aumentando o valor. Ex: manutenção e reparos etc.
Depreciação
A redução do valor do ativo imobilizado será registrada periodicamente na conta depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilização por uso, ação da natureza ou obsolescência. O registro contábil da depreciação é feito da seguinte forma:
DÉBITO = Despesa de depreciação
CRÉDITO = depreciação acumulada (retificadora do ativo imobilizado)
A depreciação deve ser registrada pela pessoa que suportar o encargo econômico da perda de valor, de acordo com as condições de propriedade, posse ou uso do bem. no caso de bens alugados, por exemplo, a depreciação é registrada pelo locador, cabendo ao locatário registrar a despesa de aluguel.
Em qualquer hipótese, o montante acumulado das quotas de depreciação não pode ultrapassar o custo de aquisição ou produção do bem. O valor não depreciado dos bens sujeitos à depreciação que se tornarem imprestáveis ou caírem em desuso deve ser reduzido do ativo imobilizado, baixando-se os bens.
De acordo com as circunstâncias, a depreciação é registrada a partir do momento em que o bem é instalado, posto em serviço ou está em condições de operar. No caso de bens que só possam ser utilizados após a instalação, é ela quem determina o início da depreciação.
É o caso dos equipamentos industriais, em relação aos quais há presunção de entrada em uso após a instalação. Se o bem pode ser utilizado sem a necessidade de instalação, a depreciação é computada a partir do momento em que ele é posto em uso, como é o caso dos veículos.
Métodos de Depreciação
Existem diversos métodos de depreciação, no entanto qualquer que seja o método deverá refletir o padrão de consumo pela entidade dos benefícios futuros, isto é, o custo dos ativos utilizados (consumidos) deve ser alocado aos exercícios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida útil econômica.
A vida útil econômica do ativo imobilizado é afetada por causas físicas decorrentes do desgaste natural pelo uso e pela ação de elementos da natureza, por fatores funcionais, tais como inadequação e o obsoletismo.
A norma contábil define que a vida útil é:
- O perído de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo;
- o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
O método de depreciação da linha reta (quotas constantes) resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, enquanto que o método das unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados.
BAIXA DE UM ATIVO IMOBILIZADO
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado:
A - por ocasião de sua alienação; ou
B - quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.
Os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no resultado quando é baixado. Os ganhos não devem ser classificados como receita de vendas porque não se trata da venda de item relacionado ao objeto social da empresa. Nesse caso, os ganhos decorrentes dessa operação serão registrados como outras receitas.
Para apurar o resultado da alienação de um item do ativo imobilizado, a empresa comercial deve confrontar o valor da venda com o valor contábil do item vendido.
Valor contábil = é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (IMPAIRMENT TEST)
O teste de recuperabilidade de ativos (impairment test) consagra uma tendência mundial de não manter os ativos registrados por valores superiores àqueles pelos quais possam ser recuperados mediante venda no mercado ou utilização pela empresa, ou seja, os bens devem ter seus valores comparados ao seu valor recuperável, onde valor recuperável é o maior valor entre o seu valor líquido de venda (valor de mercado deduzido das despesas inerentes à venda) e seu valor em uso (valor presente dos fluxos de caixa estimados que resultam do uso de bem).
A empresa deve verificar, no mínimo, anualmente, se existem evidências de que um ativo tenha sofrido desvalorização. Caso essas evidências estejam presentes, deverá fazer a mencionada comparação. Exemplos de evidências são a perda considerável de valor de mercado por decurso de tempo ou por uso, obsolescência ou dano físico de ativos, planos de descontinuidade do bem etc.
Caso seu valor contábil exceda seu valor recuperável, tal bem estará desvalorizado e deverá ter seu valor reduzido. Essas reduções deverão ser efetuadas mediante reconhecimento de provisão para perdas por desvalorização de ativos (ouprovisão para impairment) com consequente reconhecimento de despesa no resultado. Os cálculos de depreciação devem ser revisados, contemplando o novo valor do bem.
Em período futuro, após ter registrado uma perda por desvalorização, caso a empresa conclua pela recuperação do valor do bem, esta poderá reverter tal perda, reduzindo o valor da provisão por débito, creditando diretamente o resultado em reversão de provisão. Também, neste caso, a depreciação deverá ser revisada.
Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil, significa que tal bem está desvalorizado e que é necessária a sua redução por meio da provisão para desvalorização de ativos.
Os gastos com manutenção de equipamentos são contabilizados como:
Parte superior do formulário
1) Despesas antecipadas 
2) Despesas operacionais 
3) Ativo imobilizado 
4) Custos a apropriar 
5) Perdas do exercício 
Parte inferior do formulário

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