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Erro de tipo e erro de proibição

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DEFINIÇÃO:
Vicia a vontade
É a falsa percepção da realidade podendo incidir sobre elementos estruturais do tipo (TIPO) ou sobre a antijuridicidade da conduta (PROIBIÇÃO).
Não se confunde com erro crasso.
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Potencial consciencia da ilicitude:
 não se exige efetiva consciencia, em razão do arsenal legislativo;
Ficção jurídica = publicidade;
Colisão de fatos com a lei;
Dever jurídico diverso de lei moral;
Ignorancia facilita erro, porém quando propositada não se considera.
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ERRO DE TIPO: recai sobre os elementos do tipo – afasta o dolo, mas remanesce a culpa quando o tipo a admitir.
ERRO DE PROIBIÇÃO: recai sobre ilicitude da conduta. Sujeito acredita que naquele caso a conduta é lícita. Repousa sobre a contradição entre fato e norma. Se inevitável exclui a culpabilidade, se evitável poderá reduzir.
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Sujeito porta êxtase pensando ser remedio= TIPO
Sujeito oferece gratuitamente êxtase aos amigos pensando que se não cobrar não é tráfico = PROIBIÇÃO
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Não se adota mais erro de fato e erro de direito.
Afeta a própria conduta – TIPICIDADE
ESPECIES:
1 Erro de Tipo Essencial: exclui dolo permitindo a punição por culpa;
2 Erro de Tipo Inevitável: exclui a tipicidade por ausencia de elemento subjetivo (dolo e culpa);
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Ex. Erro inevitável: calúnia = imputa fato que pensa ser verdade
Diferença da ABERRATIO CAUSAE: O elemento subjetivo permanece íntegro, o erro não é sobre a conduta, mas um desvio na execução. Ex. quer matar a sogra a facadas e ela morre afogada. 
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Erro de Tipo Permissivo: § 1º, art. 20
Atua sobre descriminantes putativas
Natureza jurídica discutível
E. Tipo: está no art. 20 e o proprio nome; (A. S. Franco)
E. Proibição: reside na ilicitude e não afasta dolo; (LFG)
E. Misto: estrutura de E. de Tipo, mas consequencia do E. Proibição.( Bitencourt)
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E. de Tipo Permissivo: Objeto do erro for pressuposto de causa de justificação. Não há afastamento do dolo, porque sabe o que faz, pune-se sua desatenção quando for inescusável como cr. Culposo. Se escusável isenta de pena.
A natureza do cr. permanece íntegra, mas entre a impossibilidade de isentar de pena e injustiça da punição dolosa, opta-se por censura mais branda, adota-se cominação do tipo imprudente.
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Ex. Estado de Necessidade: è preciso ter consciencia da valoração dos bens envolvidos. Se o sujeito erra sobre essa atribuição de valor. Logo, erra sobre elemento constitutivo do tipo permissivo, isto é, pensa que não há outra maneira de salvar sem prejudicar dto alheio, mas existe. E. N. Putativo (sabe o q faz, mas age com desatenção na avaliação da situação concreta.
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Erro de Tipo Essencial e Acidental: a doutrina não utiliza mais essa diferenciação.
Mirabete: insiste que o acidental reside sobre circunstancias acessorias do tipo.
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=Erro sobre a ilicitude
Modalidades:
1 E P Direto: engana-se a respeito da norma proibitiva – art. 21 (comissivos);
2 E P Mandamental: sujeito tem o dever legal de agir. Erra sobre os limites do dever. (omissivo). Ex. deixa de prestar socorro, pq se imagina em perigo;
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3 E P Indireto: sobre as descriminantes e não incide

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