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Direito do Trabalho I 19/02/2016 Aula 1 Tripaliun Submissão/ tortura Antiguidade -> Escravidão Feudalismo -> Servidão Soberania X Igreja Catolica Vassalagem Estados nacionais absolutistas Servidão Crescimento das cidades (corporações de ofícios) Burguesia Revolução liberais burguesas ( ex: rev. Francesa) Iluminismo Revolução Industrial (mão de obra assalariada) Péssimas condições de trabalho Leis trabalhistas (proteção aos trabalhadores) 1891 - > Encíclica Revum Noverum Condena a exploração de mão de obra Séc. XX Primeira Guerra Mundial ( 1914-1917) 1917 -> Const. Mexicana ( a primeira a tratar de Direito do Trabalho) 1919-> OIT ( tratado de versales) Const. Weimar 1927 -> Carta Del Lavoro Segunda Guerra Mundial (1939-1945) 1946 -> ONU 1949-> Declaração dos direitos do Homem e do cidadão. Aula 1 24/02/2016 Antecedentes históricos do Brasil relacionados ao Direito do Trabalho 1500 -> descobrimento (escravidão) 1822 -> Independência do Brasil (const. Outorgada) 1850/1888 -> Leis abolicionistas - 1850 – Lei Euzebio de Queiroz - 1860 – Lei do Sexagenário - 1871 – Lei do ventre livre - 1888 – Lei Aurea 1889/1920 -> Republica Velha (política do Café com leite) 1930/1945 - > Era Vargas - 1930/1934: Governo Provisório - 1934/1937: 1º governo - 1937/1945: Estado novo (ditadura) Direitos trabalhistas CTPS Salário mínimo Férias remunerada Repouso semanal Direitos sindicais (art. 520 CLT) 1943- CLT 1946 – Dutra (ele põem a justiça do trabalho no poder judiciário) 1966 – FGTS (era optativo, você escolhia o FGTS ou estabilidade após 10 anos) 1988 -> CF Direito do trabalho = direitos fundamentais (art. 6;7;8;9) Conceito do Direito do Trabalho Corrente subjetiva: é o direito especial dos trabalhadores por ser o grupo de pessoas que se caracteriza pelo exercício de atividade lucrativa com o fim social. Corrente objetiva: trata-se de direito especial que protege o conteúdo da relação de emprego sendo o conjunto de princípios e normas e coordena a prestação de trabalho subordinados suas relações e seus riscos. Mista: são os princípios, normas e institutos aplicáveis a relação do trabalho para a obtenção de melhoria da condição social do trabalhador através de medidas protetivas e modificações das estruturas sociais. Natureza jurídica 02/03/2016 Direito público: justifica-se tal corrente em virtude da forte intervenção estatal sobre os contratos de trabalho que demonstram o interesse publico indispensável do direito do trabalho. 1ª critica – contrato de trabalho – entes participantes 2ª critica – contrato de trabalho - em uma relação entre entes públicos a um desequilíbrio em favor de uma das partes. Direito Privado: Por tal corrente prevalece a natureza jurídica de Direito do Trabalho em virtude da presença efetiva de sujeitos de direitos particulares participantes do contrato de trabalho. Critica – Não pode ser de direito privado pois tem uma intervenção estatal forte. Direito unitário: Para o professor Arnaldo Susseking não haveria qualquer distinção entre a natureza publica e privada do Direito do Trabalho, uma vez que à época de sua criação tratava-se de direito único que defendia e protegia a parte mais fraca da relação jurídica. Entre tanto tal corrente perde a sua força a partir do momento em que surgem novos direitos com nítido viés protetivo a parte mais fraca da relação jurídica. Divisão do Direito do Trabalho Direito individual do trabalho – é ramo do direito do trabalho que trata das relações de emprego sobre o âmbito coletivo das respectivas categorias de empregados. Direito coletivo do trabalho – é o ramo do Direito do Trabalho que estuda as relações ou empregos sobre o âmbito coletivo das respectivas categorias de empregados (categoria profissional) e empregadores ( categoria econômica). Direito administrativo do Direito do Trabalho: é ramo do Direito do Trabalho que regula o complemento de formalidade administrativa ligado a relação de emprego assim como a fiscalização aplicada ao caso e ainda eventuais penalidades aplicadas pelos órgãos públicos. Direito internacional do trabalho: é ramo do Direito do Trabalho que trata das relações entre empregos e empregadores sobre o plano de Direito internacional. Ver lei 11.778 Características Melhoria nas condições sociais dos trabalhadores. Busca de isonomia entre os sujeitos da relação de emprego (trabalho) Busca por auto regulação dos contratos de trabalho através de normas coletivas. Tendência a expandir a proteção da relação de emprego para outras formas de trabalho. Fontes do Direito do Trabalho 04/03/2016 Classificação 1ª Classificação: Fontes diretas/primarias Fontes indiretas/secundarias 2ª Classificação: Fontes materiais Fontes Formais Fontes Materiais: são os fatos históricos, sociais que levam a formação de certa norma jurídica. EX: escândalos de corrupção. Fontes Formais: é a forma de exteriorização do conteúdo jurídico inserido na norma. É o instrumento de contato entre a sociedade e a norma. EX: leis, contratos, analogia, jurisprudência. 3ª Classificação: Fontes formais autônomas (próprio) Fontes formais heterônomas (diferente) Autônomas: é aquela produzida pelos próprios beneficiários da norma. Heterônomas: é aquela formada por terceiros distinto de quem é beneficiário da norma. Fontes em espécies Lei O art. 8 da CLT é um rool exemplificativo. Art. 8 CLT Contratos ( jurisprudência, analogia, princípios, equidade, costume, direito comprado) Doutrina: é a analise cientifica dos institutos relacionados a matéria trabalhista ocorridos no caso concreto. Lei: é a norma emanada do poder publico com caráter cogente CF Art. 59 CF - espécies normativas Normas Infralegais - art. 155 CLT – Normas regulamentadoras ( NR) Características Generalidade (todos) Abstração (todos) Imperativa (obrigatória) Permanência Contrato: é o negocio jurídico celebrado entre duas ou mais sujeitos de direitos para atingir certo fim comum correspondente a relação jurídica de direito material de trabalho. (para a doutrina não é fonte) Tipos: Contrato individuais de trabalho Normas coletivas: Entes sindicais Convenções coletivas de trabalho (CCT) Sindicais empregados X sindicais empregadores Acordo coletivo de trabalho (ACT) Sindicais empregados X empregador ou grupo de empregadores Costume: são hábitos e tradições que ocorrem no seio da sociedade de forma reiterada formando norma jurídica. Tipos: Secudum Lege – segundo a lei (intervalo do almoço do trabalhador rural) Praeter LEge – na omissão da lei (abandono do trabalho do empregado, 30 dias por costume) Contra LEge – contra a lei (abandono do emprego, publicar em diário oficial) 09/03/2016 5. Jurisprudência: são decisões reiteradas dos tribunais sobre determinados casos concretos que revelam o direito em certo sentido. (ela não é considerada como fonte, só se considera como fonte quando se trata de súmula vinculante, emenda const. 45) 6. Tratados e Conversões Internacionais(atenção): É negocio jurídico escrito entre dois ou mais sujeitos de Direto Internacional com a finalidade de criar, modificar ou extinguir direitos. 1 ª corrente MONISTA -> o ordenamento jurídico é único. 2ª corrente DUALISTA -> entende que a uma separação entre os respequitivos ordenamento jurídico. (art.84, VIII; 49, I da CF). Os Estados que não entrarem através do § 3 do art. 5 da CF ele será uma norma supralegal (STF). O tratado e convenções podementrar através de emenda ou norma supralegal. 7. Laudo Arbitral (lei 9.307/06): que estabelece a arbitragem como forma de controle de conflito no ordenamento jurídico brasileiro. O Direito do Trabalho é totalmente indisponível então não se aplica a arbitragem. Ele é dividido em : - Direito individual -> indisponíveis - Direito coletivo -> indisponíveis e disponíveis ( EX: part. em lucro) A regra do Direito do Trabalho é que ele é indisponível no direito individual e no direito coletivo, porem no direito coletivo te exceções que são disponíveis e tendo assim a arbitragem. (Ex. participação nos lucros) 8. Princípios: são preposições sobre determinada situação jurídica cuja orientação da norma a partir de tal preposição serve para compreende - lá através de suas funções integrantes, interpretativas e normativas. Funções: 1 – substitutiva/integrativa 2 – Interpretativa 3 – normativa (os princípios são utilizados como norma diante da total ineficácia da lei). Princípios específicos do Direito do Trabalho 11/03/2016 Norma mais benéfica -> Normas leis + normas -> supremacia norma const. -> relativa (D. trabalho) Estatais coletivas -> principio do couglulato. ( STF absoluta) Proteção Condição + benéfica –> disposição individual - contrato de trabalho Indúbio promisero -> interpretação Indisponibilidade do -> art. 9 CLT Direito do Trabalho Continuidade da relação -> Regra geral – contrato de trabalho por tempo indeterminado De emprego Primazia da realidade -> Inalterabilidade contratual -> mutuo consentimento “In Pejus” mais benefícios para o empregado. Vedação do Processo -> Social __________________________________________________________________________________ Principio da proteção: é o principio maior do Direito do Trabalho que pressupõe prevalecer o mais benéfico do empregado na hipótese de conflitos entre normas estatais (lei em sentido restrito e normas coletivas), disposições de contrato individual de trabalho e interpretação. Norma mais benéfica: é subprincipio do postulado da proteção que pressupõe prevalecer o mais benéfico do empregado no caso de conflito entre normas estatais sendo estas entendidas como a lei em sentido amplo e as normas coletivas. Principio do couglobamento: trata-se de principio de direito coletivo do trabalho que pressupõe que na existência de conflito entre fontes trabalhistas a mais benéfica é aquela que garantir ao trabalhador a maior quantidade de benefícios e não aquela que líder o maior valor agregado. EX: conflito de normas com CLT e a convenção 132 da OIT. Principio da condição mais benéfica: é subprincipio do postulado da proteção que caso de haver conflito entre disposições de contrato individual de trabalho. Eventual condição mais benéfica garantida ao empregado adentra ao seu patrimônio jurídico não mais podendo ser retirada Indubio promisero: é subprincipio do postulado da proteção que pressupõe prevalecer o mais benéfico ao empregado no caso de conflitos de interpretação sobre o mesmo tema de direito material do trabalho. Indisponibilidade do direito do trabalho: em razão do direito do trabalho representa um conjunto de normas protetivas ao empregado, às partes não podem dispor sobre tal conteúdo normativo de direito fundamental sobre pena de nulidade. Art. 473 mudou 16/03/2016 Continuidade da relação de emprego: tal principio traduz a regra geral, que são as mais protetivas para o empregado, por permitir a estes uma previsibilidade de condições de vida. OBS: essa é a regra geral. Primazia da realidade: é principio de Direito do Trabalho que pressupõe prevalecer os fatos a eventual forma que a relação jurídica tenha tomado. Súm. 12 TST Inalterabilidade contratual “In Pejus” art. 468 CLT: é principio de Direito do Trabalho que pressupõe a necessidade das alterações contratuais serem mais benéficas ao empregado após o seu consentimento por ambas as partes. Vedação do retrocesso social: trata-se de garantia social (principio geral de direito) que pressupõe serem os direitos sociais, uma conquista da sociedade e não uma mera concessão do estado, razão pela qual não se pode retroceder de uma condição social já alcançada pela coletividade. SEMANA 1 Descrição Caso concreto 1: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique. Não pode ser consideradacomo fonte material do D. do Trabalho, ela poderia, sim ser considerada uma fonte formal pois essa norma coletiva esta expressando conteúdo jurídico. Pra ser fonte material precisaria ser fatos históricos. QUESTÕES OBJETIVAS 1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; c) da primazia da realidade; (Este princípio fala que oque vale de fato é a realidade mesmo indo de contra do que está escrito.) d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica; Desenvolvimento Aula 2 Relação de Trabalho X Relação de Emprego A relação de trabalho é gênero enquanto a de emprego é espécie da relação de trabalho. 18/03/2016 - > Relação de emprego: Requisitos da Relação de Emprego art. 2 e art. 3 da CLT I – Pessoalidade: é sempre exercido por pessoa natural é personalíssima (intuito persone) infugibilidade( não pode ser substituído) É requisito da relação de emprego que possui duas vertentes de entendimento sendo a primeira o trabalho realizado através de pessoa natural e outra vertente entende a pessoalidade como de caráter personalíssimo onde há a impossibilidade do empregado se fazer substituir de forma regular por outra pessoa ao longo da relação de emprego. II – Onerosidade: é requisito da relação de emprego que prevê a instituição de vantagens mutuas entre as partes em virtude da natureza sintagmática da relação de emprego onde o empregador recebe a energia de trabalho do empregado e este por sua vez recebe salário por tal dispêndio de energia. III – Subordinação: é requisito da relação de emprego e situação jurídica derivada do contrato de trabalho em que o empregado se compromete a acolher 0o poder de direção do empregador no modo de realização de modo de sua prestação de serviço ficando sobre sua dependência, cumprindo frisar que esta subordinação decorre da lei (subordinação jurídica). IV – Habitualidade (= não eventualidade): permanência e repetição. É requisito da relação de emprego relacionada ao fator tempo na prestação de serviço que prevê a inserção do empregado de forma permanente e repetida nas atividades da empresa. V- Alheiabilidade (alteridade): é requisito da relação de emprego que denota o trabalhorealizado por conta alheia pelo empregado que não trabalha por conta própria e portanto não corre o risco da atividade. POSHA ! Se tiver todos os requisitos temos um vínculo de trabalho -> CT -> 48h art. 29 CLT. Caso Concreto 2 Questão discursiva: 1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo; Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos necessários para a configuração da relação de emprego? Fundamente. Resposta: Sim, existe relação de emprego. Conforme exposto no art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho, "considera-se empregado toda e qualquer pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário". Continuidade, subordinação, onerosidade e pessoalidade. b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta situação concreta apresentada? Resposta: Princípios da primazia da realidade Múltipla Escolha: 1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do requisito da: a) prestação de trabalho por pessoa física; b) prestação de trabalho por pessoa jurídica; c) autonomia na prestação de serviços; d) subordinação na prestação de serviços; e) onerosidade; 23/03/2016 -> Rural (lei 5.889/73) Pessoa Natural I – Pessoalidade (Art. 2 e 3) Caráter personalíssimo II- Onerosidade III – Subordinação jurídica IV – Habitualidade (= não eventualidade) V – Alheiabilidade Requisitos adicionais I – Em propriedade rural ou prédio rústico -> na atividade rural -> trabalham pata o empregador rural. Art. 14 A da lei -> empregador rural por pequeno prazo. ( Pessoa natural, contrato de trabalho, Máximo 2 meses ao ano.) Art. 17 da lei -> Traz proteção para a relação do trabalho. -> Domesticas ( lei complementar 150) Pessoa Natural I – Pessoalidade (Art. 1) Caráter personalíssimo II- Onerosidade III – Subordinação jurídica IV – Continuidade, mais de 2 dias na semana V – Alheiabilidade/alteridade Requisitos adicionais Âmbito residencial da pessoa ou família (tem que ser na casa, não pode sair da li pois se não deixa de ser doméstico). Empregador em fins lucrativos (o empregador não pode obter lucro com o empregado, ele é de âmbito da pessoa ou família) - Promiscuidade É quando você pega e desvia o empregado doméstico e desvia, se isso ocorrer você terá um empregado doméstico e um empregado na norma geral, isso traz desvantagens para o empregador. Art. 1º, § ú -> proíbe trabalho doméstico a menor de 18 anos. Caso concreto aula 3 1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira. Jaqueline e vários colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela limpeza casa, além de cozinhar para os estudantes moradores. Analisando a situação concreta apresentada responda aos seguintes questionamentos: Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os alunos da residência respectivamente? Justifique. Resposta: Ambas tem relação de emprego. Abigail está na regra geral (CLT) uma vez que o pensionato tem finalidade lucrativa. Helena é empregada doméstica pois está em âmbito residencial e sem fim lucrativo. b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena possuem vínculo de emprego doméstico? Em caso positivo, a empregada doméstica possui direito a estabilidade pela gravidez? Justifique. Resposta: Segundo a Lei 11.324 de 19 de julho de 2006, a empregada doméstica gestante tem direito a estabilidade provisória. Lei 11.324/2006. "Art. 4o-A. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto." QUESTÕES OBJETIVAS - 1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é trabalho rural e Mario é empregado doméstico. De acordo com a Constituição Federal Brasileira os três tem direito: a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho diurno; b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50% (cinquenta por cento); d) a licença paternidade nos termos da lei; Aula 4 Empregador (art. 2 da CLT) 30/03/2016 Pessoa Natural ou jurídica -> lei rural ou ente despersonalizado Empresa (atividade econômica) Art. 2 Assume os riscos -> alteridade (em nome do empregador) CLT Conduz a prestação pessoal de serviços -> subordinação -> poder empregatício (jus variandi) Empresa: é atividade econômica organizada de fomento de bens e serviços. Empresa ≠ estabelecimento (fundo de comercio) ≠ empresário (art. 966 do cc) Fundo de comercio: é um complexo de bens reunidos pelos empresário para o desenvolvimento de sua atividade econômica. Empresário: é o exercem-te de atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. Poder empregatício: é o conjunto de prerrogativas nas mãos dos empregadores para o exercício da relação de emprego de maneira a melhor ver a direção, regulamentação, fiscalização e disciplinamento da prestação pessoal de serviços. Poderes: I – Poder diretivo: é o conjunto de prerrogativas pelos quais o empregador pode melhor organizar a sua atividade empresarial. II – Poder regulamentar: é o conjunto de prerrogativas nas mãos dos empregadores para fixação das regras gerais da organização interna para o contrato de trabalho. Súmula 51, I TST III- Poder fiscalizatório: é o conjunto de prerrogativas para o acompanhamento continuo da prestação de serviços no ambiente interno sendo interno sendo especialmente limitado pelos direitos fundamentais dos trabalhadores. Advertência (verbal ou escrita) IV – Poder disciplinar Suspensão Dispensa por justa causa É um conjunto de prerrogativas para proporcionar a organização do contexto empresarial através da imposição de sanções em face do descumprimento de obrigações contratuais. Sucessão de empregadores (art. 10 e 448 da CLT) C/C princípios (continuidade da relação de emprego) princípio da indisponibilidade do Direito do Trabalho; princípio da despersonalização do empregador. Transferência da unidade jurídica econômica Requisitos Solução de continuidade da atividade empresarial Permanência do empregado Conceito de Sucessão: é instituto típico trabalhista que dentro do conceito de transferência de titularidade da empresa/estabelecimento se caracteriza pela completa transmissão de créditos e assunção de obrigações trabalhistas entre alienantes e alienados 01/04/2016 Aula 4 - > Grupo econômico (art. 2, § 2 da CLT) É figura resultante da vinculação trabalhista que se forma entre dois ou mais favorecidos direta ou indiretamente, pelo mesmo contrato de trabalho em virtudede laços de direção ou coordenação. Crédito do empregado Direção Hierarquia (art. 2, § 2) – grupo econômico vertical Requisitos de Mera Coligação (art. 3, § 2. L. rural) – grupo econômico horizontal Formação Dispensa quaisquer formalidade Efeitos: Responsabilidade solidária devedor (grupo) 1. Solidariedade passiva Sustenta que todas as empresas que compõem o grupo econômico respondem igualmente por qualquer obrigação dos empregados das empresas componentes do grupo. 2. Solidariedade ativa + passiva (súm. 129 TST) empregador único Sustenta que todas as empresas além de responderem por qualquer obrigação de seus empregados constantes do grupo também tem o igual direito de exigir a prestação de serviços a qualquer empregado deste grupo independentemente com que se forme o vínculo. Caso Concreto 4 Objetiva ( C ) Aula 5 Contrato individual do Trabalho “... é o acordo -> elemento violarivo -> teoria contratualista Tácito ou expresso...) (Vontade) Art. 422 CLT “... correspondente à -> imposição legal -> teoria institucionalista ou Relação de emprego) acontratualista 06/04/2016 -> Contrato individual de trabalho É negócio jurídico tácito ou expresso pelo qual uma pessoa natural se obriga mediante outrem (pessoa natural, pessoa jurídica ou ente despersonalizado) de forma voluntária para prestação pessoal onerosa, subordinada e não eventual de serviços observadas as limitações impostas pelo ordenamento jurídico. Características: I – de direito privado (natureza jurídica) – apesar da forte intervenção estatal sobre os contratos de trabalho os interesses ali envolvidos são majoritariamente privados, tendo em vista que o contrato é formado por particulares no interesse desses particulares. II- de ação positiva: considerando que a primeira obrigação do empregador é dar trabalho ao seu empregado e que o trabalho exercido pelo empregado tem nítida natureza social todo o contrato de trabalho deve pressupor o exercício de uma ação pelo seu empregado não se admitindo, em regra o que o trabalhador não exerça qualquer atividade em seu trabalho. III – bilateral ou sintagmática: envolve o cumprimento de obrigações recíprocas entre empregado e empregador, uma vez eu enquanto o empregado entrega a sua mão de obra o empregador a remunera através do pagamento de salário. IV – Oneroso – tal contrato sempre pressupõem percebimento de vantagem econômica em fator do empregado. V – Consensual – o contrato de trabalho forma-se a partir de mero entendimento entre as partes contratantes não exigindo forma específica. Caso haja alguma forma ela se presta para a proteção do trabalhador ou interesse público. VI- de trato sucessivo – em razão de sua típica natureza alimentar o contrato de trabalho deve ser quitado através de prestação periódica para garantir a sobrevivência do trabalhador e as sua família (art. 459). VII – Personalíssimo – é a impossibilidade de se fazer substituir de forma regular por outro empregado. VIII – Complexo – possibilidade de adesão de contratos de outra natureza ao contrato de trabalho. Classificação (art. 443 CLT) Verbais Expresso Quanto a Formação Escrito 443 Tácitos CLT Regra geral: Prazo indeterminado Quanto a Aprendiz Duração Safra rural Morfologia do contrato de trabalho Caso Concreto aula 5 SEMANA 5 CASO CONCRETO: Joana foi contratada para prestar serviços no âmbito residencial da Sra. Marta Rosa três vezes por semana. Suas atribuições eram a limpeza da residência e o preparo de comida para a família. Esta prestação de serviços perdurou por aproximadamente dois anos. Joana resolveu que retornaria para o Ceará sua terra natal e com isso informou que não retornaria para o trabalho. A Carteira de Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a tomadora de serviços informou que não haviam elementos suficientes para a caracterização do vínculo doméstico. Analisando a lei e o entendimento jurisprudencial sobre o tema informe se procede ou não a argumentação da Sra. Marta? Fundamente. Resposta: Não procede aos argumentos da Sra. Marta, pois de acordo com a teoria objetiva considera Joana como empregada doméstica, por possuir as características de empregado e as características de doméstica. Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- Conforme jurisprudência predominante no Tribunal Superior do Trabalho, quanto ao contrato de trabalho marque a opção incorreta: a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público, por violação da exigência prevista no artigo 37, II, combinado com o parágrafo 2, da Constituição Federal, celebrado ele antes da vigência da exigência da regra legal determinando o depósito do FGTS quando mantido o direito ao salário, nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita regra aquele contrato. b) desvirtuada a finalidade de estágio de estudante, celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988, reconhece-se o vínculo de emprego com a autoridade da Administração Pública Indireta que o contratou. c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para empresa privada lhe assegura o reconhecimento do vínculo de emprego com esta empregadora, independentemente de eventual cabimento de penalidade administrativa. d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do jogo do bicho, tendo em vista a ilicitude do objeto. Aula 6 13/04/2016 -> Aprendizagem (428, CLT) Por escrito Conceito (428 CLT) - Exceção Especial Por prazo determinado, até 2 anos salvo portador de necessidades especiais Entre 14 e 24 anos, salvo portador de necessidades especiais Jornada de Trabalho (432 CLT) - Entre 6 e 8hs/d Estagiário -> Nível Fundamental 4hs/d ou 20hs/semana -> Ensino Especial -> Nível médio -> Nível técnico 6hs/d ou 30hs/semana -> Nível superior Termo Extinção - 433 CLT 24 anos de idade 433 I a IV CLT Obs.: Não se aplica – Indenização -> art. 479 e 480 CL CASO CONCRETO 1: Antonio foi contratado por experiência pela prazo de 30(trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30(trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao empregadoruma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando que a extinção contratual a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador? Fundamente. Resposta: Não, embora o prazo de experiência Maximo de experiência seja de 90 dias ele só pode ser prorrogado uma única vez. Conforme determina o artigo 445, parágrafo único da CLT, o contrato de experiência não poderá exceder 90 dias. O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado. MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- No contrato de trabalho temporário, o contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, NÃO a)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar a demanda que gerou a contratação extraordinária. c) poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Lei nº 6.019, de 1974 e Decreto nº 73.841, de 1974) d)poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social. e)possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. Aula 07 – 15/04/2016 Fenômenos Trabalhistas Excepcionais -> Regra Geral: Relação de Emprego Subempreitada -> Exceção Trabalho temporário Terceirização Subempreitada (455 da CLT) - trata-se de desconcentração de atividade onde delega-se parte da dinâmica da empresa a terceiro que disponibiliza empregados para a prestação de serviços havendo responsabilidade deste terceiro (subempreteiro) ainda responsabilidade subsidiária do empreiteiro principal em caso de inadimplemento; contudo a responsabilidade do dono da obra (tomador final dos serviços) fica limitada a similitude de sua atividade com as outras empresas da cadeia produtiva. OJ -> 191 -> o dono da obra não responde se a subempreiteitada for inadimplente, salvo se o dono da empresa dor do mesmo ramo. Direito do Trabalho Trabalho Temporário ( Lei. 6017/74) 29/04/2016 Substituição Pessoal regular Objetivo (art. 2 6.019 /74) Acréscimo extraordinário de serviços Conceito Trabalhador temporário Subjetivo ( art. 2 6.019/74) Empresa de trabalho temporário Empresa tomadora Formalidade do Trabalho Temporário Art. 9 da lei 6.019/74 -> Faz relação entre o contrato da tomadora e a empresa de trabalho: que é um Contrato Civil.. Art. 11 da lei 6.019/74 -> Faz relação entre o contrato de da empresa de trabalho e o trabalhador, que é um C.T D. Civil Empresa Tomadora X Empresa de trabalho temporário Escrito Motivo just. A demanda Formalidades: 2 C.T escritos Direito trabalho - > C.T Empregado Temporário X Empresa de Trabalho Temporário Escrito Empregando ART. 11 -> Proibição clausula de reserva do C.T Art. 16 da lei - > responsabilidade do tomador de serviços. Substituição de pessoa ate 6 meses = 9 meses Prazo -> 3 meses + (portaria 789 MTE) -> Art. 6 Acréscimo extraordinário até 3 meses = 6 meses OBS. O trabalho temporário é um C.T muito amarrado pelo fato de ser uma exceção pois só é atado em hipóteses excepcionais. 04/05/2016 Obs. Trabalho temporário - > intermediação de mão de obra Terceirização - > delegação de atividade Regra Geral: Relação de Emprego Prestação de Serviços Subempreitada Exceção: Trab. Temporário (L. 6.019/74) - > Intermediação da M O Terceirização: Delegação de atividade Terceirização: é fenômeno de exceção pelo qual se dissocia a relação econômica de trabalho da relação trabalhista que lhe seria correspondente, inserido o trabalhador no processo produtivo do tomador de serviços sem que se estendam a este trabalhador os laços trabalhistas. Dec. Lei 200/67 Na lei Lei 7.102/83 Lei 9.475/97 (autoriza a empresa de telecomunicação à terceirização) (rege terceirização no Ord. Brasileiro) Jurisprudência: súm. 6331 STS Obs. Intermediar mão de obra é ilegal. Segurança/ vigilância (terceirização licita na LEI) Pode terceirizar Limpeza/ conservação Atividade meio Não pode existir Pessoalidade (terceirização Ilícita fora da LEI) Subordinação direta Terceirização lícita: Resp. Subsidiaria do tomador Terceirização ilícita: vinculo direto entre trabalhador e tomador de serviços (resp. exclusiva) -> Relação de emprego. Terceirização na Administração Pública Tem que se utilizar da licitação Lei 8.666/93 Lícita: Responsabilidade subsidiaria da administração pública Ilícita: não tem vinculo direto entre empregado e administração pública, responsabilidade subsidiaria da tomadora de serviço independente de culpa. Caso Concreto 7 Terceirizará ilícita, vínculo de emprego reconhecido pois à vinculo direto entre trabalhador e tomador de serviço. Questão objetiva : letra A 06/05/2016 Aula 8 Remuneração e Salário 457 CLT - > Remuneração - > Salário (pagamento direto) + Gorjeta (pagamento indireto) 457, §1 º - > Complexo Salarial = Salário + Sobressalário. Remuneração: é o somatório da contraprestação do trabalho feito através do pagamento direto pelo empregador ao empregado com o pagamento indireto sendo este ultimo entendidocomo pagamento em dinheiro feito por terceiros ao trabalhador em virtude de contrato de trabalho mantido com seu empregado. Trata-se de característica da onerosidade correspondente a relação de emprego. Gorjetas (art. 29, § 1 CLT c/c art. 457, § 3 CLT) Conceito Quiotas – modalidade de gorjeta (ex. cartão, farmácia) Pagamento sempre em dinheiro Efetuado por terceira pessoa 3ª Pessoa Gorjeta Espécie (dinheiro) Aviso prévio Súm. 354 TST - > Natureza remuneratória -> não incidem Adicional noturno Horas Extras Repouso semanal remunerado Súmula nº 354 do TST GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado Pagamento exclusivo gorjetas - > pode? NÂO Art. 7 CF, IV e V Obrigatoriedade do pagamento salário mínimo ou piso salarial da categoria Impossibilidade de transferência do risco do negócio para o empregado. Caso Concreto 16 Obrigatoriedade pagamento salário mínimo ou piso salarial e pela impossibilidade de transferência do risco do negocio para o empregado com base no fundamento. Salário: É o conjunto de parcelas contraprestativas pagas pelo empregador ao empregado em função do contrato de trabalho. Formas de pagamento: Fixa – mista – variável Espécie – em espécies + utilidades (O.J 18 SDC - > 30% em espécie) OJ nº 18 da SDC DESCONTOS AUTORIZADOS NO SALÁRIO PELO TRABALHADOR. LIMITAÇÃO MÁXIMA DE 70% DO SALÁRIO BASE. Inserida em 25.05.1998 Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador. 11/05/2016 Características do salario Periodicidade (459 CLT) - > máx. 1 mês Sintagmático Comutatividade/equilíbrio Caráter alimentar Indisponibilidade -> O.J 18 SDC (máx. 70%) ACT/CCT L. 4.923/65 25% (salário jorna.) Irredutibilidade salarial (impossibilidade de redução) -> Relativa -> Art. 7(ACT/CCT) 3 meses Súm. 265 TST ACT/CCT L. 13.189/15 30% Máx. 1 ano (estáveis) Descontos por lei Intangibilidade salarial/integralidade -> relativa – descontos -> 462 CLT Descontos por acordos ou convenções Súm. 342 Adiantamentos Descontos por danos -> por dolo do empregado Pós – numeração - > 459, § 1 CLT Natureza Composta 457 -> Remuneração – Salário + gorjetas Complexo salarial = salário fixo + sobre salários Comutativa: é o equilíbrio existente entre o salário recebido e a respectiva Mao de obra exercida pelos empregados, sendo a medida exata do trabalho executado. Caso Concreto 8 1( TRT/2012 - adapatada) A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um cartão de crédito próprio para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas exclusivamente nas suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido este cartão de crédito, para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos clientes em geral. No contrato individual de trabalho, consta cláusula específica, autorizando a empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão VESTE BEM nos salários dos empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em vigor e o entendimento pacífico do TST, esclareça se o procedimento da empresa é correto quanto ao desconto? Não, segundo entendimento da súm. 348 o acordo tem que ser benéfica e o cartão de credito não é, em razão da indisponibilidade não pode ser descontado ... pois é preciso garantir o mínimo existencial. Salário Mínimo (art. 7, IV da CF) Fixado por lei Nacionalmente unificado Vedada vinculação por qualquer fum -> súm. Vinc. 4 Piso salarial (art. 7, V CF) ACT/CCT (acordo coletivo de trabalho e convenção coletiva de trabalho) Por lei 13/05/2016 Salário Utilidade (“in natura”) art. 458 CLT É tudo que é pago ao empregado a título de salários sobre a forma de prestação ou serviços não se caracteriza como pagamento em espécie. Periodicidade Art. 458, caput De forma benéfica Súmula 367, II Não existencial de vedação legal - > 458, § 2 CLT - > Transporte diferente de vale transporte ( L. 7418/85) * Alimentação -> 458, caput CLT diferente de P.A.T (lei 4321/76) (natureza jur. Salarial) * súm. 241 -> vale refeição tem caráter salarial (quando a empresa é aderente ao P.A.T ela não tem caráter de salário) Para trabalhar diferente pelo trabalho (súm. 367 I) (para trabalhar você tem que morar perto do local; pelo trabalho um beneficio adicionado acrescido no seu patrimônio) Caso 8 MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras "Good Luck" exercendo a função de auxiliar administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo, a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua remuneração para todos os efeitos. b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua remuneração. art. 458 , 2, II, III Aula 9 18/05/2016 -> Sobressalários É a modalidade de contraprestação salarial que paga pelo empregador que depende do implemento de certa condição legal (salário condição) por tanto tendo natureza de salário (art. 457) I – Prêmios: trata-se de mera literalidade concedida pelo empregador desvinculada da contraprestação de caráter eventual e que de forma predominante não possui natureza de salários. II – Diárias para viagem: Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias paraviagens e abonos pagos pelo empregador. § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinquenta por cento) do salário percebido pelo empregado. Terá natureza salarial as diárias com valor de 50% do salário Súm. 101 TST -> salário condição - > diária pra viagem III – Ajudas de Custo: Art. 457, § 2 c/c dec. 3000/99. Transferência Pagamento única vez ---- não tem natureza salarial IV: Gratificação ajustadas: é acréscimo salarial pago pelo empregador em decorrência de fato relevante criado pela lei por norma coletiva ou por ato de liberalidade do empregador em virtude de exercício de certa função ou tempo de serviço que paga com periodicidade. Gratificação de função Reversão do cargo + 10 anos Impossível supressão Gratificação (art. 37 ,I Súm.) V – Adicionais: V.1 – Adicionais de horas extras (art. 7, CVI da CF c/c art. 59, I CLT) V.2 – Adicional noturno (art. 7, IX da CF c/c art. 73 da CLT) * súm. 265 -> transferência para período diurno -> perda do adicional noturno * súm. 60, II TST -> adicional noturno devido período prorrogado. (ex: 22h até 08h) - art. 73, caput CLT “salvo nos casos de revezamento”.. -> NÂO recepcionada pela CF V.3 -> Transferência Cargos de confiança - > 25% 469 -> transferência -> Proibido -> Exceto Real necessidade de serviço (O.J 113 SDI –I art. 469, §3) CLT empregado 25% pela transferência Provisória Extinção do estabelecimento -> X V.4 - > Insalubridade Art. 192 CLT Químicos máximo 40% Físicos médio 20% Biológicos mínimo 10% Era com base no salário mínimo - > art. 7, IV CF c/c súm. Vinc. 4 – veda (súm. 228. Salário base -> STF entende pelo salário mínimo) N.R 15 - > M. T e Previdência social Obrigatoriedade do agente insalubre tem que esta na N.R – súm. 448 Súm. 248 -> ( redução; aumento do agente; supressão) - > alteração adicional 194 CLT c/c súm. 80 TST - > uso de EPI -> redução ou remissão do agente - > implica na alteração adicional. V.5 – Periculosidade (art. 193 da CLT) Eletricidade 30 % -> 1.7369/85 -> 30% (com base no composto 30 % Inflamáveis salário básico salarial) salário básico Explosivo Segurança pessoal ou patrimonial Motocicletas -> eletricidade -> 1.7369/85 -> 30% em cima do Com. Salarial -> L. 12740/12 (vedou a outra) Proibição a comutatividade (art. 193, § 2 cLT) Diferente convenções internacional OIT 148 e 155 -> permite a acumulatividade INFORMATIVO 153 TST IV – Participação nos Lucros (art. 7, XI da CF c/c L 10.101/00) ACT/ CCT Comissão formada -> com participação Pelas partes do sindicato Participação nos lucros é de natureza jurídica própria Pagamento de no Maximo 2 vezes ao ano e no mínimo de 1 trimeste. Caso 9 CASO CONCRETO: FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa "Dourada". Todas as empregadas realizam viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede em 52% o valor de seu salário. Kátia recebe diária de viagem que excede em 33% o valor de seu salário e Cíntia recebe diária de viagem que excede em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as diárias de viagem incorporadas em seu salário? Integram o salário pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagens recebidas apenas por Magali e Cíntia, pois ultrapassaram 50% do salário. art 457, 2 CLT QUESTÃO OBJETIVA: (CESPE 2011) Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração: d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. Caso o empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir do salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um mês das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. 20/05/2016 Aula 13 Duração do Trabalho É a noção mais ampla sobre o fator tempo nas relações sendo o lapso diário, semanal ou mensal que o empregado se encontra a disposição do empregador tendo como espécie a jornada de trabalho o horário de trabalho e os períodos de descanso. * a jornada de trabalho sempre é determinada, ela tem que ter o período mínimo possível. Horário de trabalho É o marco temporal inicial e final correspondente à jornada de trabalho. EX: trabalho noturno (22h/5h) Períodos de descanso (internatos, repouso semanal, férias) Representam parte da duração de trabalho que permite ao empregado ter sua recuperação física e integração social. Fatores Limitativos da jornada de trabalho Fator biológico: considerando que o ambiente de trabalho é naturalmente insalubre e a saúde do trabalhador é primordial deve ser limitada a jornada como forma de atendimento a atender a dignidade da pessoa. Fator socioeconômico: quanto maior a limitação da jornada de trabalho maior a possibilidade de inclusão de empregados dentro da população ativa de tal maneira que a geração de empregos gera nitidez benefícios para a sociedade e para economia. Fator jurídico: considerando que o direito do trabalho se presta a proteção do hipo suficiente, as normas de jornada de trabalho devem ser sempre reduzidas de maneira a refletir esta proteção. Padrão Geral (art. 7, XII da CF e 59 da CLT) -> 8h diárias / 44h semanais / 220h mês. Exceções Art. 62 CLT 1. Atividade externa + incompatibilidade com fixação de homicídio 2. Cargos de gestão + gratificação superior a 40% do salário OBS: não tem limite de jornada Bancários (art. 224 da CLT) 1. 6h diários 30h semanais Exceções Cargos de gestão (acima do gerente da agencia) - > não tem limite de jornada Súm. 287 Função de confiança + gratificação superior a 1/3 salário. (súm. 102, IV) 8h dia / 40h semanais. Turnos de revezamento (art. 7, XIV da CF) Regra geral 6h diária -> salvo ACT/CCT (súm. 423) EX: hospital e embarcados. 25/05/2016 Regime de tempo parcial art. 58 A da CLT Redução proporcional de jornada X salario Limite máximo 25 – semanais -> 59, § 4 clt - > não podem prestar horas extras Atuais empregados -> facultativo por ACT/CCT Empregados novos -> obrigatório (independente de acordo e convenções) Descumprimento a jornada -> art. 7, XVI CF c/c art. 59, I CLT -> pagamento de horas extras (mínimo 50%) -> todo empregador pode exigir até 2h extras por dia do seu empregado art. 59, caput CLT Obs. Se passar as 2h extras tem que pagar o adicional horas extras (súm. 376, I TST) -> supressão horas extras -> súm. 291 TST -> pagamento horas extras ou desconto - > (valor total) Sistema de compensação de jornada é um modo de fazer horas extras sem remuneração (exceção) Aula 14 Sistemas de compensação de jornada Art. 7, XIII da CF c/c 59, § 2 CLT Trabalhar mais em um dia pra compensar em outro -> acordo individual escrito entre empregado e empregador ACT/CCT (súm 85, I TST) Art. 59, § 2 CLT- “no período máximo de um ano, a soma das jornadas semanais de trabalho previstas” Excesso de jornada por dia, pode ser compensada dentro da semana (art. 59, § 2 primeira redação) OJ 323 -> pode compensar as horas da semana dentro do mês. Acordo individual ouACT/CCT Excesso de jornada por dia/por semana tem que ser compensada dentro de 1 ano (art. 59, § 2 CLT) (ACT/CCT súm. 85, V TST) Sum. 85, V TST – compensação não pode ser habitual da 4h o sábado. Caso concreto 15 (trocado) 1- Fábio, empregado da empresa Transportar Ltda., firmou, com seu empregador, acordo escrito de compensação em que ficou estabelecido o horário das 08:00h às 17:48h de segunda à sexta-feira, sempre com intervalo de 1(uma) hora para refeição e descanso, perfazendo quarenta e quatro horas semanais. Ocorre, todavia, que Fábio regularmente ultrapassa seu horário de trabalho e em média labora até às 20:00h. O empregado foi questionar com seu empregador sobre o pagamento de horas extras e este lhe informou que nada era devido, tendo em vista o acordo de compensação firmado entre as partes. Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo TST este acordo de compensação é válido? Em razão das horas extras habituais além da segunda diária o acordo de compensação deve ser descaracterizado (nulo) devendo ser pagas as respectivas horas extraordinárias. Horas in intinere (de deslocamento) Tempo de deslocamento casa X trabalho X casa Regra Geral: não se computa na jornada Exceção: Empregador fornecer a condução Local de trabalho: difícil acesso Não servido para transporte público (regular) (súm. 90, I TST) (vans irregulares não conta como transporte público) Sum. 90, II -> incompatibilidade -> gera horas in intinere Sum. 90, III -> insuficiência -> não gera horas in intinere Sum. 90, IV -> se o empregador fornecer transporte ele só computa as horas in intinere na parte do trajeto que não é servido por transporte público. -> sum. 429 -> tempo a disposição do empregador + 10 minutos, entre portaria e local de trabalho. Questão objetiva da aula 14 1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos diários. Súmula 429, TST Plan1 Urbano Rural Horario 22h até 5h agric. 21 até 5h Pecuá. 20 até 4h % 20% sobre a hr normal 25% Quatidade de horas 1h de trabalho noturno = 52:30min 1h noturna = 60 min
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