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1 GENÉTICA Gregor Mendel Primeira Lei de Mendel e Conceitos Fundamentais em genética Introdução Genética é o ramo da biologia que estuda a heredi- tariedade (o que ocorre de pais para filhos), desde sua composição química, tal como suas formas de ex- pressão e repressão em todos os seres vivos. Muito antes da genética moderna aparecer, suas leis já tinham sido estabelecidas por um monge agostiniano chamado Gregor Mendel (1822 - 1884), na cidade de Brünn, Áustria (atualmente, república Tcheca). Experimentos de Mendel O sucesso das experimentações se deu pela forma de análise (observar uma característica de cada vez) e na escolha do material para pesquisa. A espécie utili- zada foi a planta Pisum sativum, ervilha, que em cultivo, apresentava vantagens como: fácil cultivo; alta produção de sementes (descendentes); reproduzia-se por autofedundação; características de fácil visualização. Mendel iniciou suas experimentações analisando a forma da semente. Para tanto, utilizou dois exemplares, uma planta pura que só fornecia como descendentes se- mentes lisas, e outra só, sementes rugosas. Mendel classificou-as como parentais (geração pa- rental ou P) e a primeira geração resultante de seu cru- zamento denominou de F1, ou primeira geração de fi- lhos (considerados híbridos). Os descendentes da geração F1 eram classificados como geração F2 e assim por diante. Ao obter o resultado do cruzamento de lisa com ru- gosa, Mendel ficou surpreso ao verificar na geração F1, a existência em 100% de sementes lisas e não rugosas. Então, a grande dúvida era: O que aconteceu com as sementes rugosas? Para surpresa de Mendel, ao promover a autofecun- dação dos representantes da geração F1, obtinha-se descendentes na geração F2 no padrão de 3 ervilhas lisas (75%) para 1 ervilha rugosa (25%). Para a característica “cor da semente”, Mendel cru- zou plantas que produziam sementes amarelas com as que produziam sementes verdes (lembre-se, eram de linhagens puras). A geração F1 proveniente desses pa- rentais, foram todas sementes amarelas, ou seja, 100%. O que ocorreu com as sementes verdes? Na autofecundação destes descendentes, a geração F2 obtida, foi de sementes na proporção de 3 amarelas (75%) para 1 (25%) verde. Para explicar os resultados acima das relações entre as características amarela/verde e lisa/rugosa, Mendel propôs que as características amarela e lisa eram con- dicionadas por fatores dominantes, que ocultavam os fatores para as características verde e rugosa, sendo os mesmos condicionados por fatores recessivos. Mendel não entendia como e onde se localizavam os fatores dentro da planta, tão pouco sua característica química, mas interpretou que as plantas puras con- tinham-os aos pares e os representou com letras na se- guinte forma: Lisa (RR) X Rugosa (rr) Amarelas (VV) X verdes (vv) Como os descendentes na geração F1 continham 100% da expressão das características proporcionadas pelos fatores dominantes, e a geração F2 continha apenas 25% da expressão das características dos fato- res recessivos. Mendel propôs a seguinte condição pa- ra o comportamento dos fatores: Flores de ervilha, material de estudo preferido de Mendel. Sementes lisas Sementes rugosas 2 Percebe-se desta forma que os híbridos carregam um fator de cada descendente na geração F1, as lisas (Rr). Apesar do híbrido Rr carregar o fator para a condi- ção rugosa(r), este não se manifesta, pois está sendo dominado pelo fator R. Na geração F2, como ocorreu autofecundação das plantas híbridas Rr, Mendel concluiu que os fatores des- sas plantas são distribuídos para seus gametas (cada gameta recebendo apenas um fator) que na fecunda- ção se encontram de forma aleatória e produzem des- cendentes na proporção de 3 sementes com caracterís- ticas dominantes para 1 semente com característica re- cessiva, ou seja, 3:1. Veja o quadro abaixo, demonstrando característica dominante e recessiva: CARÁTER VARIEDADE DOMINANTE VARIEDADE RECESSIVA Forma da semente Liso Rugoso Cor da semente Amarelo Verde Cor do tegumento da semente Cinza Branco Formato das vagens Liso Ondulado Cor das vagens Verde Amarelo Posição das flores Axilar Terminal Altura da planta Alto Baixo Resultados Originais das Experimentações de Mendel Os caracteres analisados por Mendel são especifica- dos em tabela: Caráter Geração P (cruza- mento entre duas plantas puras) Geração F1 Números obtidos Na geração F2 (originada da autofecun- dação de F1) Proporções reais obtidas Em F2 Forma da semente Lisa X Rugosa Todas lisas 5474 lisas 1850 rugosas 2,96 lisas: 1 rugosa Cor da semente Amarela X Verde Todas amarelas 6022 amarelas 2001 verdes 3,01 amarelas 1 verde Cor do Tegumen- to da semente Cinza X Branca Todas cinzas 705 cinzas 224 brancas 3,15 cinzas 1 branca Formato das vagens Lisa ondulada Todas lisas 882 lisas 299 onduladas 2,95 lisas: 1 ondulada Cor das vagens Verde X Amarela Todas verdes 428 verdes 152 amarelas 2,82 verdes: 1 amarela Posição das flores Axilar X Terminal Todas axilares 651 axilares 207 terminais 3,15 axilares: 1 terminal Altura da planta Alta X Baixa Todas altas 787 altas 277 baixas 2,84 altas: 1 baixa Primeira Lei A primeira lei de Mendel é também conhecida como “Princípio da Segregação dos Fatores”, “Monoibridismo” (porque se refere a herança de apenas um caráter), “Lei da Disjunção” ou “Lei Fundamental da Genética”. O seu enunciado básico pode ser considerado como: “Cada caracter é condicionado por um par de fa- tores (genes) que se separam na formação dos ga- metas, durante a meiose”. A primeira Lei de Mendel se refere a apenas um ca- racter analisado de cada vez, por essa razão é válida pa-ra condições de monoibridismo. Hoje sabemos que os fatores mendelianos são os gens ou genes, que representam partes (segmentos) da molécula de DNA, contendo um código para montar uma proteína. A relação entre a meiose e a primeira lei pode ser evidenciada na figura a seguir: 3 Conceitos Fundamentais Fenótipo As palavras característica ou caracter são designadas para apontar ou discutir particularidades do ser vivo como: cor (dos olhos, dos cabelos, da pele), altura, grupos sanguíneos etc. As características, por sua vez, podem apresentar variáveis e cada variável é denominada fenótipo. Logo, nem todo fenótipo é visível, pois simplesmente olhando para uma pessoa não se podedizer o seu tipo de sangue. Genótipo O termo genótipo é aplicado para o “conjunto total de genes” que possui um indivíduo. Para que o genótipo se expresse devem haver condi-ções favoráveis do meio que o cerca. “O meio” é uma expressão muito utilizada, mas não se refere somente ao ambiente externo ao ser vivo, mas sim tudo que rodeia o material genético como: nucleoplasma, citoplasma, corpo do organismo etc. Fenótipo = genótipo + meio ambiente Dominância e Recessividade O gene será DOMINANTE, sempre quando expres- sar seu fenótipo, tanto em homozigose (ao lado de outro alelo dominante) como em heterozigose (ao lado de um alelo recessivo). Neste caso, para o parde alelos AA, se A for o dominante, esse gene alelo expressará seu fenótipo mesmo na condição Aa. O gene será RECESSIVO, quando expressar o seu fenótipo somente em homozigose, ou seja, ao lado de um outro gene recessivo. Considerações sobre Cruzamento- Teste e Retrocruzamento O cruzamento-teste é utilizado para se definir o ge- nótipo de um indivíduo que expressa a característica dominante. Para isso, faz-se o cruzamento com um ho- mozigoto recessivo e, através de seus descendentes, pode-se afirmar se o indivíduo em análise apresenta ge- nótipo em homozigose ou em heterozigose. Veja a condição abaixo: Semente Lisa X Semente Rugosa (?) (rr) No cruzamento acima, sabe-se que a semente com fenótipo “superfície rugosa”, terá um genótipo em ho- mozigose recessiva rr. No entanto, para a semente lisa, o genótipo é incerto, pois ela poderá estar em homo- zigose RR, ou estar em heterozigose, Rr. Através do cruzamento-teste pode-se solucionar este problema observando-se os descendentes: P: Semente Lisa X Semente Rugosa descendentes 1 a possibilidade 2 a possibilidade 100% lisas 50% lisas/50% rugosas. Na primeira possibilidade percebe-se que todos os descendentes são sementes lisas, logo propõe-se o genótipo: RR X rr Assume-se que o genitor com fenótipo dominante seja homozigoto, pois só assim produzirá unicamente gametas carregando o alelo R, o que leva a uma des- cendência com 100% sementes lisas heterozigotas, Rr. RR rr r R Rr Na segunda possibilidade pode-se concluir que o ge- nitor com fenótipo dominante é heterozigoto, pois ocorre a presença de descendentes com características domi- nantes e recessivas, demonstrando estes, que ganha- ram um gene recessivo de ambos os parentais. Desta forma tem-se: Rr X rr r R Rr (50%) sementes lisas r rr (50%) sementes rugosas 4 O retrocruzamento praticamente é sinônimo de cruzamento-teste, mas neste caso o indivíduo com fe- nótipo dominante é retirado da geração F1 e cruzado com um genitor recessivo ou com outro de fenótipo idêntico ao do seu genitor. Genealogias ou Heredogramas Genealogia, Heredogramas ou ainda pedigrees, são formas gráficas para se representar a hereditarie- dade de uma doença genética ou outras características morfológicas não relacionadas a males físicos que ocor- rem em famílias. Nas figuras abaixo os desenhos esquemáticos po- dem fornecer informações da sexualidade e do grau de parentesco, assim como do portador do gene estudado. Probabilidades Condicionais Nos casos de probabilidade condicional que são co- muns em genética, deve-se ter muito cuidado ao inter- pretar o resultado para responder a pergunta pelo pro- blema. Considere o seguinte caso: (Fuvest-SP) Uma planta heterozigota de ervilha com vagens infladas produziu, por autofecundação, descen- dência constituída por dois tipos de indivíduos, com vagens infladas e com vagens achatadas. a) Tomando ao acaso um desses descendentes qual probabilidade de serem os representantes heterozi- gotos? b) Tomando ao acaso um descendente com vagens in- fladas, qual a probabilidade de ele ser homozigoto? Respostas: a) De acordo com a primeira lei de Mendel, por autofe- cundação, um indivíduo produza 50% de indivíduos heterozigotos entre seus descendentes. Como no exemplo abaixo: P: Aa x Aa F1: 1/4 AA; 2/4 Aa; 1/4 aa Assim, a probabilidade de obter um descendente retira- do ao acaso da geração F1é de 50%. b) Ao responder esta pergunta deve-se ter muito cuida- do, pois ela propõe uma condição de análise única para vagens infladas. Se fossem consideradas as achatadas para responder a probabilidade genotípica dos homozigotos, a resposta seria 50%, pois estaria inclusos homozigotos recessivos. Neste caso, considere somente o genótipo para as infladas: 1/3 AA e 2/3 Aa. Veja a figura abaixo: Para tanto, a probabilidade de se obter vagens infla- das homozigotas é de 1/3. Outros Casos de Monoibridismo Até agora, os casos de monoibridismo (que envol- vem apenas um par de genes alelos) possuíam relação de dominância completa. No entanto, em algumas situações singulares, o fe- nótipo demonstra o poder de manifestação dos dois ale- los nos indivíduos híbridos. Ausência de Dominância ou Co-dominância Na natureza, há uma espécie de planta conhecida como Mirabilis jalapa. O fenótipo expressado na pétala da flor é de cor ver- melha para os indivíduos homozigotos VV e de cor branca para os homozigotos BB. Em um cruzamento envolvendo os dois exemplares, branco e vermelho, os resultados obtidos são colocados a seguir: A A A a A A A A A a A A AA inflada Aa inflada Aa inflada aa achatada Aa Gameta s Gametas Aa x 5 Notar que o alelo V não domina o alelo B, tão pouco B domina V. Ocorre uma ausência de dominância, na qual o fenótipo “cor rosa”, que ocorre para os exem- plares da geração F1, é uma somatória da expressão de ambos os alelos. Na autofecundação do híbrido de F1, a produção de dois tipos de gametas, um carregando o alelo V e outro carregando o alelo B, promove o reaparecimento na geração F2 de flores com pétalas brancas e outras com pétalas vermelhas. Seguindo o padrão da lei de Mendel, os genótipos resultantes da autofecundação dos híbridos são de: 1/4 VV; 2/4 VB; 1/4 BB, ou seja, 1:2:1 Um fator importante a ser considerado é a análise fe- notípica na geração F2, igual a análise genotípica aci- ma: 1/4 vermelha; 2/4 rosa; 1/4 branca, ou seja, 1:2:1 Genes Letais Cuenot (geneticista francês - 1905), estudando a he- rança da cor dos pelos de camundongos determinada por um par de alelos com dominância completa, perce- beu que os camundongos amarelos eram heterozigo- tos e que os “agutis” (selvagens) eram homozigotos recessivos. Cuenot não observou a presença de homozigotos dominantes e no cruzamento de dois amarelos (híbri- dos), a geração F1 apresentava uma proporção fenotí- pica de 2 amarelos e 1 aguti (2:1). O normal segundo as leis de Mendel para um par de alelos com dominância completa, era a proporção de 3 amarelos para 1 aguti, 3:1. Quando um indivíduo é morto por um par de alelos que só se expressam em homozigose, os genes que compõe esse locus são denominados de letais recessi- vos. Alelos Múltiplos ou Polialelia Os exemplos considerados até agora eram condi- cionados por um par de alelos que poderiam ser iguais ou diferentes. Mas algumas expressões fenotípicas são determinadas por indivíduos que possuem combina- ções de três alelos ou mais, com ou sem relação de do- minância. Este fenômeno genético é denominado de Polialelia ou alelos múltiplos. Considere que os genes alelos C1, C2 e C3 são variá- veis provenientes de mutações que ocupam o mesmo locus em um par de cromossomos homólogos, mas dois de cada vez. Por exemplo: C1 C2 C2 C3 C1 C3 ou ou C1 C1 C2 C2 C3 C3 ou ou Com três diferentes alelos, pode-se obter seis com- binações e uma variação fenotípica maior dependen- do da relação de dominância ou ausência de dominân- cia entre eles. 6 Em coelhos, a herança dacor dos pelos é influencia- da pelos genes C, c ch , c h e c. A relação entre eles é de dominância completa e o produto resultante dessas combinações, é uma variabilidade de quatro fenótipos diferentes. - O gene C domina os genes c ch , c h e c, e expressa o fenótipo selvagem. - O gene c ch domina os genes c h e c, e expressa o fenótipo chinchila. - O gene c h domina o gene c, e expressa o fenótipo himalaia. - O gene c é recessivo e somente se expressa em homozigose levando ao fenótipo albino. Neste caso a influência de dominância será: C > cch > ch > c Gene Fenótipo C c ch c h c Selvagem ou aguti Chinchila Himalaia Albino A SEGUNDA LEI DE MENDEL Introdução A primeira lei de Mendel tratou de esclarecer casos em genética em que o fenótipo era condicionado por um par de alelos - Monoibridismo. A Segunda Lei proposta por Mendel, explica a ex- pressão fenotípica caracterizada por dois ou mais pares de alelos. Neste caso, esta lei correlaciona-se com os casos de diibridismo (com 2 pares envolvidos), triibri- dismo (com 3 pares) e poliibridismo (vários pares). Uma das Experimentações de Mendel Mendel utilizou plantas de linhagens puras para um novo cruzamento, mas considerando os caracteres for- ma e cor da semente. Assim, escolheu plantas que pro- duziam ervilhas amarelas e lisas, e as cruzou com plantas de ervilhas verdes e rugosas. Essa geração parental pura produziu uma geração F1 com 100% de ervilhas amarelas e lisas (heterozi- gotas). Sabendo-se a existência de dominância entre os alelos, o resultado de F1 era esperado. Como os paren- tais puros eram homozigotos, VVRR e vvrr, acabaram produzindo gametas VR e vr respectivamente. Na fe- cundação, produziram um descendente de célula diploi- de com genótipo em heterozigose, VvRr. Mendel permitiu que as plantas de F1 se fecundas- sem e o resultado obtido foi: A proporção fenotípica obtida para as 16 ervilhas foi de: * 9 amarelas e lisas; * 3 amarelas e rugosas; * 3 verdes lisas; * 1 verde e rugosa. Mendel observou que as sementes amarelas pode- riam expressar-se com forma lisa ou rugosa e, além disso, o mesmo ocorria com sementes verdes rugosas que poderiam expressar-se na combinação verde lisa. Partindo destes dados, propôs então que o caracter “cor amarela” se comportava de forma independente em relação ao caráter “superfície lisa”, pois poderia ser encontrado com o caráter “superfície rugosa”, tal como para verde lisa e verde rugosa. Com a compreensão do comportamento indepen- dente dos fatores ou genes, a segunda lei que Gregor Mendel propôs foi: “Uma característica condicionada por um par de fa- tores (alelos) se comporta de forma independente em relação a uma outra característica condicionada por um outro par de fatores (alelos)”. 7 Relação Meiose e Segunda Lei No quadro abaixo, veja como ocorre a separação de 2 pares de genes alelos localizados em cromossomos não homólogos e observe como se dá a segregação dos genes para a formação dos 8 gametas. No final da meiose, as células gaméticas foram pro- duzidas em iguais proporções e com duas possíveis hi- póteses de distribuições dos pares de alelos: * 25% RV 25% Rv * 25% RV 25% Rv * 25% rv ou 25% rV * 25% rv 25% rV Calculando os Tipos de Gametas de Acordo com a Segunda Lei Um dos grandes problemas que o aluno de vestibu- lar ou um geneticista deva resolver, é obter com exati- dão o número e a variabilidade de gametas que os pa- rentais possam produzir nos problemas de diibridismo, triibridismo ou poliibridismo. Quantos gametas e quais as possíveis combinações de alelos pode-se obter de um diíbrido AaBb? Para solucionar esta questão, basta compreender que o alelo A, irá para um gameta e o alelo a, para ou- tro. No entanto, em companhia do A poderá ir o alelo B ou b. O mesmo acontecerá para a, que poderá segre- gar-se junto com B ou b. Com base neste raciocínio pode-se montar a seguin- te ramificação: B Gameta AB A b Gameta Ab B Gameta aB A b Gameta ab Através da ramificação percebe-se que poderá ocorrer a formação de quatro tipos de gametas nas se- guintes proporções: - 1/4 de gametas AB - 1/4 de gametas Ab - 1/4 de gametas aB - 1/4 de gametas ab Mas quando se deseja saber somente o número de gametas de um determinado genótipo uma forma simpli- ficada de solucionar esse outro problema é a utilização da fórmula: 2 n Onde n é o número de pares de alelos em heterozi- gose. Simplificando os exemplos dados por essa fórmu- la, teríamos: *AaBb - Número de alelos em heterozigose = 2, logo: 2 2 = 4 gametas possíveis. * AabbCc - Número de alelos em heterozigose = 2, logo: 2 2 = 4 gametas possíveis. Problema relacionado na Segunda Lei de Mendel (MACK-SP) Um homem com ausência de alguns dentes incisivos e molares superiores, de olhos casta- nhos e com polidactilia casa-se com uma mulher de fe- nótipo igual e tem uma filha de olhos azuis, normal para os dentes e para número de dedos. Qual a probabili- dade de o casal ter outro filho do sexo masculino, com todas as características dominantes? Resolução: a) Repare que o problema destaca 3 fenótipos e inclui o sexo como fator integrante na resposta. Assim deve-se considerar 4 fenótipos: - Número de dedos; - Cor dos olhos; - Cor dos cabelos; - Determinação sexual. b) Para facilitar a resolução, descreva o genótipo dos pais e da filha separadamente: D – Ausência de dentes A – Olhos castanhos P – Polidactilia 8 Observe que a filha tem fenótipos que os pais não expressam, logo significa que ela é recessiva para as características: dedos normais (dd), cor dos olhos (aa) e número de dentes normais (dd). Como ganhou um alelo recessivo do pai e outro da mãe, automaticamente os pais são heterozigotos, ou tri-íbridos. c) Como o problema quer saber a probabilidade do casal ter um filho com todas as características domi- nantes destacadas, deve-se entender que ele nascerá com: olhos castanhos, (e) com ausência de alguns den- tes, (e) com seis dedos (e) do sexo masculino. Para saber a probabilidade de todos ocorrerem jun- tos, é necessário obter a probabilidade isolada de cada um. Veja o esquema abaixo: d) Separe as proporções desejadas junto com as probabilidades obtidas: - ausência de dentes: 3/4 - olhos castanhos: 3/4 - polidactilia: 3/4 - sexo masculino: 1/2 e) Agora, somente multiplique todas as probabilida- des isoladas: 3/4 x 3/4 x 3/4 x 1/2 = 27/128 Resposta: Logo, a possibilidade deste casal ter um filho com as características dominantes e do sexo masculino será de 27/ 128. HERANÇA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS HUMANOS Introdução Os sistemas ABO, Rh e MN, se comportam de for- ma independente e são condicionados por pares de ale- los que se encontram em cromossomos não homólo- gos. A Herança dos grupos sanguíneos do Sistema ABO Os seres humanos apresentam quatro grupos san- guíneos determinados por três alelos que podem esta- belecer entre si, condição de dominância completa ou ausência de dominância. Os alelos são I A , I B e i. Repare que além das letras tradicionais A, B e i, a representação também está vol- tada para a letra “I”, que significa isoaglutinação. O termo isoaglutinação se refere ao fenômeno de aglutinação que ocorre nas transfusõessanguíneas en- tre indivíduos da mesma espécie e de grupos sanguí- neos diferentes. Isso acontecia muito na Antiguidade, onde o desconhecimento de genética era total. Na combinação destes três alelos pode-se obter os seguintes grupos sanguíneos: Genótipos Fenótipos (grupos sangüíneos) A B AB O Pelo quadro podemos ver que o: * Grupo sanguíneo A - é representado pelos indivíduos que poderão genotipicamente ser homozigo- tos I A I A ou heterozigotos I A i. O alelo A domina i. * Grupo sanguíneo B - com indivíduos contendo genótipo I B I B ou I B i. O alelo B domina o alelo i. * Grupo sanguíneo AB - representantes com genó- tipo I A I B . Para possuir este grupo percebe-se a ausên- cia de dominância entre os alelos. *Grupo sanguíneo O - o genótipo para esse fenó- tipo é i i. Para tanto, dizemos que é um homozigoto recessivo. Antígeno e Anticorpo Toda substância injetada no corpo de um organis- mo, que não seja identificada como parte de sua estru- tura natural, é considerada um antígeno. Assim, vírus, bactérias, vermes, órgãos transplanta- dos, e outros elementos, são antígenos. DdAaPp DdAaPp I A I A I A i I B I B I B i I A I B i i ddaapp 9 O organismo se defende contra os antígenos, atra- vés de seu sistema imunológico. Células representantes deste sistema de defesa produzem proteínas (gamaglo- bulinas) conhecidas como anticorpos, que são feitas no sentido de neutralizar o antígeno ou servir de ponte para que outras células de defesa possam atacar o a- gente estranho. Um dos fenômenos químicos das rejeições sanguí- neas é o da aglutinação que são aglomerados ou grumos de células no plasma sanguíneo. Para esta condição o antígeno é chamado de aglutinogênio, e o anticorpo de aglutinina. RESUMO Grupo A possui somente o antígeno A, produz anticorpos anti-B. Grupo B possui somente o antígeno B, produz anticorpos anti-A. Grupo AB possui os antígenos A e B. Grupo O não possui nenhum dos dois antígenos. Tabela de transfusões sanguíneas A tabela de transfusões sanguíneas demonstra de forma geral as transfusões que podem ser realizadas: A Herança do Grupo Sanguíneo do Sistema Rh As hemácias humanas podem possuir na membrana plasmática, outro antígeno conhecido como fator Rh. A sigla Rh vem do nome científico do macaco Rhe- sus sp, primata no qual se descobriu esse fator. A condição para que ocorra a manifestação do fe- nótipo Rh é complexa, mas pode ser interpretada pelos alelos R e r, com relação de dominância completa. As pessoas que expressam esse fenótipo são considera- das Rh positivos (Rh +), com genótipo em homozigose dominante (RR) ou em heterozigose (Rr). No entanto, há humanos que não apresentam o fa- tor Rh, sendo considerados Rh negativos (Rh-), com genótipo em homozigose recessiva (rr). Genótipo Fenótipo RR Rr Rh+ rr Rh- Eritroblastose Fetal ou Doença Hemolítica do Recém Nascido (DHRN) Uma mulher Rh - ao casar-se com um homem Rh + heterozigoto (Rr), pode ter filhos Rh + ou Rh - . Se seu filho for Rh - , sua gravidez será sem problemas. No entanto, se esta mulher estiver esperando um fi- lho Rh + , algumas hemácias do bebê podem entrar na circulação sanguínea da mãe e como estas células pos- suem o fator Rh, o corpo materno reconhece como es- tranho e passa a produzir anticorpos contra as hemá- cias do bebê. A Herança do Grupo Sangüíneo no Sistema MN Em 1927, dois cientistas Landsteiner e Levine des- cobriram a existência de dois outros antígenos no san- gue humano, conhecidos como M e N. Mais análises le- varam a descoberta de um sistema MN com três fenó- tipos e três genótipos. Veja o quadro a seguir: 10 Genótipo Fenótipo LMLM ou MM grupo M LNLN ou NN grupo N LMLN ou MN grupo MN A letra L empregada com simbologia dos genes ale- los, é uma homenagem aos descobridores Landsteiner e Levine. Neste caso, verifica-se a presença de um par de ale- los com relação de ausência de dominância. Pleiotropia, Interação Gênica e Herança Quantitativa Introdução Estudou-se até agora características determinadas por apenas um par de alelos. Logo, a razão expressão fenotípica relacionada ao genótipo seria: 1 par de alelos 1 caracter Pleiotropia Mas ocorrem em alguns casos que um par de ale- los pode determinar a expressão de dois ou mais fenó- tipos. Para esse padrão de expressão genotípica, cha- mamos de pleiotropia. 1 par de alelos 2 ou + caracteres Em uma determinada espécie de cebola, através de pesquisas, percebeu-se que as avermelhadas eram re- sistentes a fungos parasitas, o que não ocorria com as brancas. Com análises do material genético, ficou evi- denciado a presença de um par de alelos recessivos que condicionavam a expressão cor avermelhada e re- sistência ao fungo ao mesmo tempo. É um típico exem- plo de Pleiotropia. Interação Gênica Quando dois ou mais pares de genes alelos expres- sam um único fenótipo, trata-se de uma interação gê- nica. Podem estar localizados em cromossomos homó- logos diferentes, mas, mesmo assim, promovem em conjunto a expressão fenotípica. 2 ou + pares de alelos 1 fenótipo As interações gênicas podem ser classificadas em duas condições: epistáticas e não-epistáticas. Epistasia (ou criptomeria) é um fenômeno que ocorre quando um gene A (em um par de alelos) inibe a ação de um gene B localizado em outro par de cromos- somos homólogos. O gene dominante é o epistático e o inibido é o hipostático. Interações Epistáticas As interações epistáticas mais importantes são: * Epistasia dominante * Epistasia recessiva * Epistasia recessiva dupla Epistasia dominante Ocorre quando um gene dominante localizado em um par de alelos domina outro par de alelos em cromos- somos homólogos distintos. Considere o par de alelos A__ e B__, se o alelo B for o epistático, ele dominará o alelo A e não permitirá sua expressão. No entanto, o alelo A somente se torna- rá ativo quando B não estiver presente, ou seja, neste par existir uma homozigose recessiva bb. A moranga pode expressar um fenótipo com as co- res branco, amarelo e verde. Para tais fenótipos, a combinação genotípica será: Genótipo Fenótipo B__; A__ B__; aa Branco bb ; A__ Amarelo bb ; aa Verde Na condição cor branca, o alelo B não permite a ex- pressão do alelo A dominante, tão pouco a homozigose recessiva aa. Para a cor amarela, o alelo A pode ex- pressar sua característica, pois B não está presente. Com a ausência da produção das pigmentações pro- duzidas pelos alelos dominantes A e B, a clorofila pode ser evidenciada nos indivíduos duplos homozigotos recessivos, bbaa. Logo, pode-se evidenciar que o gene B é epistático e que o gene A, é o hipostático. Cruzando-se dois heterozigotos BbAa x BbAa, a proporção fenotípica será: * (B_; A_ / B_; aa) 12 indivíduos de cor branca. * (bb ; A__) 3 indivíduos amarelos * (bb ; aa) 1 indivíduo verde A proporção fenotípica observada para a epistasia dominante será 12 : 3 : 1. Epistasia recessiva A cor de pelos em ratos pode ser preta, aguti ou albina. Esse fenótipo é determinado por dois pares de alelos, que se relacionam na seguinte condição: P__A__ : agutis (9)P__a a : pretos (3) pp A__ : pp a a : albinos (4) 11 Para serem “agutis” é necessário a presença de dois alelos dominantes (um de cada par), P__A__. Ra- tos pretos precisam ter um par de alelos recessivos aa, mais um alelo P (dominante) em outro locus. Mas a interessante interação epistática ocorre quan- do há homozigose de pp. Esse par de alelos atua como epistático sobre o outro par de alelos A__, levando ao fenótipo albino ao invés de amarelo. A proporção fenotípica observada para a epistasia recessiva será 9 : 3 : 4 Epistasia recessiva duplicada Considere que um fenótipo é determinado por um par de alelos, e apresenta-se na seguinte proporção fe- notípica junto ao seu genótipo: * 9 - (B__C__) Flores púrpuras * 7 - (B__ cc / bb C__/ bb cc) Flores brancas Esse padrão de expressão fenotípica ocorre para a flor ervilha de cheiro, onde um par de alelos recessivos cc ou bb determina a cor branca para as pétalas. O fato a ser considerado é que tanto cc como bb, podem ser epistáticos, basta simplesmente que ocorram em homo- zigose recessiva. No entanto, a presença de dois domi- nantes (um de cada par de alelo) caracteriza pétalas coloridas, B__C__. A proporção fenotípica para a epistasia recessiva du- plicada será 9 : 7. Interações Não-Epistáticas Nas interações epistáticas o gene epistático e o hi- postático são bem evidenciados pela sua ação. Mas nas interações não-epistáticas, apesar da expressão feno- típica ocorrer somente na presença de dois pares de alelos, não se evidencia dominância de um gene de um par de alelos em relação ao gene do outro par. A forma das cristas em galináceos é um típico fenó- tipo por interação não epistática. Considerando que as siglas nos pares de alelos se- jam R e E, as conjugações dos genótipos para os seus fenótipos serão: Fenótipo Genótipo Simples rree Ervilha rrEE • rrEe Rosa RRee • Rree Noz RREE • RrEE • RREe • RrEe Cristas Simples - presença de dupla homozigose recessiva no genótipo. Cristas Ervilhas - o gene, tanto em homozigose co- mo em heterozigose, contendo o alelo dominante “E”, determina o fenótipo crista ervilha. Desde que ocorra homozigose recessiva em rr. Crista Rosa - A presença do alelo dominante R, tan- to em homozigose como em heterozigose, determina o fenótipo crista rosa sempre que no outro par de alelo ocorra uma homozigose recessiva ee. Crista Noz - será quando um alelo dominante de ca- da par estiver presente no genótipo, ou seja, é ne- cessário que E e R, ocorram concomitantemente. Na segunda lei de Mendel, o resultado obtido do cru- zamento entre heterozigotos na geração F2 era de 9:3:3:1 com a análise de quatro características distintas (sementes verdes ou amarelas, lisas ou rugosas). Mas na interação gênica existe apenas uma característica (presença da crista) com 4 fenótipos distintos. 12 Herança Quantitativa A herança quantitativa também é conhecida como herança poligênica, ou ainda, poligenia. Esse tipo de expressão genética se dá pelo maior número de alelos, ou seja, quanto mais alelos dominantes no genótipo maior a intensidade da expressão do fenótipo. Esses genes que contribuem para herança quantita- tiva são denominados de genes efetivos e geralmente são representados por siglas maiúsculas. No entanto, quando presentes no locus sem interfe- rência na modificação do fenótipo, são denominados genes não-efetivos. O termo poligenes, é utilizado pa- ra destacar todos os genes que fazem parte de um fe- nótipo de herança quantitativa. A cor da pele é uma interação gênica que pode ser considerada herança quantitativa. Acredita-se que a cor da pele humana é determinada por dois pares de alelos localizados em cromossomos não homólogos. Considere que os genótipos possíveis referentes a essa característica podem ser expressados pelos alelos efetivos N e B, os e não efetivos por n e b. Assim, a classificação genotípica para negros, bran- cos e os intermediários possíveis será: NNBB Negro NNBb Mulato nnBb Mulato NnBB escuro Nnbb claro NnBb NNbb Mulato nnbb Branco nnBB médio Coletados os dados e colocados em um gráfico, po- de-se perceber as variáveis fenotípicas compondo uma curva de distribuição normal. Quando juntos, os quatros genes representados pe- las letras maiúsculas expressam o fenótipo negro (NNBB). Mas para a união dos quatro alelos representa- dos por letras minúsculas, o fenótipo expressado será branco (nnbb). Os intermediários como os mulatos escuros terão apenas um alelo não efetivo, ao passo que os mulatos médios terão dois alelos não efetivos e os mulatos claros, três alelos não efetivos. Outro caso de interação gênica ou complementar na espécie humana é o de indivíduos surdos e mudos. Essa característica é condicionada por um par de genes D e E. Nos indivíduos que ouvem e falam normalmente, o genótipo tem os genes D__E__, e para os que são sur- dos-mudos o genótipo será: D__ee, ddE__ e ddee. GENES LIGADOS, PERMUTAÇÕES E MAPAS GENÉTICOS Genes Ligados Os genes que foram estudados na Segunda Lei lo- calizavam-se em pares de cromossomos homólogos di- ferentes. Veja o resultado do cruzamento entre dois indivíduos heterozigotos para os dois pares de alelos. A a B b Os genes representados pelos pares de alelos Aa e Bb condicionam características singulares, ou seja, o gene A é responsável pelo caracter “A” e o gene B responsável pelo caracter “B”. Pela distribuição aleatória observada nos gametas, pecebe-se que não se encontram no mesmo par de cro- mossomos homólogos. No entanto, se estivessem no mesmo par homólogo a condição seria: A _ _ a B _ _ b Desta maneira, na anáfase-II da meiose-II quando as cromátides são separadas no centrômero, o alelo A se- guiria sempre para o mesmo lado que o alelo B, o mes- mo ocorrendo para o alelo a que não poderia se separar de b. O resultado final seria a formação de gametas apenas dos tipos AB e ab. Quando este fato ocorre, diz que os genes estão li- gados (ligação gênica ou linkage). 13 Heterozigoto “Cis” e “Trans” A posição dos genes dominantes e recessivos na condição linkage pode ocorrer de duas maneiras: * Condição “cis” A B a b Neste caso, os genes dominantes se encontram na mesma cromátide, o mesmo ocorrendo para os seus alelos recessivos. * Condição “trans” A b a B Nesta condição, os alelos dominantes se encontram em cromátides irmãs, mas de forma antagônica. Segregação Independente e Permutação A meiose estudada contém um fenômeno interes- sante chamado crossing over, no qual os cromosso- mos homólogos realizam trocas de segmentos dos bra- ços cromossômicos. Agora, compare a figura abaixo de uma célula com dois pares de homólogos, cada com um par de alelos segregando-se de forma independente e outra célula com apenas um par de cromossomos homólogos, mas que possuem genes ligados com a condição de per- muta. No final, o genótipo das células gaméticas obtidas para ambos os tipos com segregação e permuta será: Como é possível saber se as células germinativas sofreram ou não permuta se o resultado de tipos de gametas é igual? A resposta está no fato de que nem todas as células germinativasque sofrem meiose terão o fenômeno de permuta na prófase-I da meiose-I. Considere o cruzamento em que fora utilizado a mosca Drosophila melanogaster (mosca da fruta) para análise da cor do corpo e o tipo de asa: AB Ab Ba ab 14 Perceba que o indivíduo birrecessivo só poderá for- mar gametas pv, independente da ocorrência de permu- ta na meiose. Desta forma se garante a análise da por- centagem de células que sofrerão permutações do di- íbrido, uma vez que os diferentes fenótipos da prole se- rão determinados por seus gametas. Na análise da prole na geração F1 constatou-se os seguintes fenótipos (com porcentagens) catalogados com seus respectivos genótipos: Fenótipos Genótipos 41,5% cinza, normal PpVv 41,5% preto, vestigial ppvv 8,5% cinza, vestigial Ppvv 8,5% preto, normal ppVv Desta forma verifica-se que o diíbrido formou game- tas nas seguintes proporções: Parentais 41,5% de gametas PV 41,5% de gametas pv Recombinantes 8,5% de gametas Pv 8,5% de gametas pV Os gametas com genótipos PV e pv, foram em maior número indicando serem os parentais, e os gametas Pv e pV apresentaram pouca porcentagem, indicando se- rem provenientes de permuta. Mapas Genéticos A criação dos mapas genéticos tem auxiliado em muito a genética atual, pois a visualização da posição dos genes no cromossomo facilita a compreensão do comportamento dos mesmos. A construção de um mapa genético se baseia no seguinte princípio: “Quanto mais próximos estiverem dois genes, menor a probabilidade de serem separa- dos por permuta, ou seja, menores serão as porcen- tagens de recombinações entre eles”. Para tanto, a porcentagem passou a ser considerada como a própria distância entre dois genes pela conver- são direta “unidade de recombinação (morganídeo) / porcentagem”. Exemplo: Se dois genes como A e B apresentarem 17 % de permutações nas proles de mos- cas analisadas, terão entre si a distância de 17 morga- nídeos ou UR (unidade de recombinação). Mas considere os casos abaixo como exemplo para construção de um mapa genético: Genes T e P com permutações de 30%. Genes T e F com permutações de 20%. Genes T e B com permutações de 5%. Genes P e B com permutações de 35%. Genes P e F com permutações de 10%. Logo, pode-se concluir que a posição desses genes no cromossomo será: B T F P I I I I Determinação Genética do Sexo Introdução Para os organismos multicelulares a classificação quanto a presença de gônadas se dá por: Monóicos (hermafrodita) - apresentam as gônadas masculinas e femininas, ou seja, testículos e ovários. Dióicos - ao contrário dos monóicos, apresentam gônadas separadas, criando assim uma forte distinção sexual nos tecidos. Em muitos animais é simples distinguir macho e fê- mea, pois a diferenciação pode envolver toda a morfo- logia externa e anatomia de forma geral, ou apenas em alguns pontos no corpo com restrita visualização que caracterize seu sexo. Quando esta visualização é bem distinta entre macho e fêmea, biologicamente dizemos que há forte dimorfismo sexual. Em certas espécies de peixes, o dimorfismo sexual é tão ausente que há necessidade da retirada das gôna- das do animal para realmente determinar o seu sexo. Nos animais de fácil visualização, dois caracteres são fundamentais para conhecimento biológico: caracteres sexuais primários: se refere as ca- racterísticas anatômicas de nascença, como to- das as estruturas dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. caracteres sexuais secundários: características somáticas no macho e na fêmea que são ampli- ficadas por fatores hormonais. Sistema XY A presença dos cromossomos sexuais no homem XY e na mulher XX já é informação extremamente co- nhecida. No entanto é sempre bom lembrar desta com- binação: - 44 Autossômicos + XY (par sexual) = homem - 44 Autossômicos + XX (par sexual) = mulher Logo, o homem formará dois tipos de gametas: 22A + X e 22A + Y 35 UR 20 UR 5 UR 30 UR 10 UR 15 Pelo fato do homem poder produzir dois tipos de gametas, biologicamente é denominado heterogamé- tico. A mulher produzirá apenas um tipo de gameta, ou seja, todos: 22A + X Por isso a mulher é denominada de homogamética. Cromatina Sexual ou Corpúsculo de Barr Em 1949, o citologista Murray Barr descobriu que as células somáticas de fêmeas de mamíferos em intérfa- se, apresentavam no nucleoplasma uma região da cro- matina hipercondensada. Atualmente sabe-se que essa região representa um cromossomo X inativo, comum para as fêmeas (XX). O X somente se encontra neste estado, quando existem pelo menos dois cromossomos X. Por esse motivo a cromatina sexual não aparecerá em machos normais. Acredite, se quiser... Devido as atividades físicas e até características ge- néticas do próprio organismo, algumas atletas perdem a morfologia feminina básica e em competições interna- cionais, são obrigadas a realizar o teste de sexualidade para evidenciar o corpúsculo de Barr. Padrões Sexuais em Outros Animais Sistema ZW Esse sistema ocorre em peixes, aves, borboletas e mariposas. Para não confundir com o sistema XY, os cromossomos sexuais recebem outras siglas, pois os machos são ZZ (homogaméticos) e as fêmeas são ZW (heterogaméticas). Sistema XO Típico para algumas espécies de insetos como bara- tas, gafanhotos e percevejos. Os sexos são determina- dos pelos seguintes padrões genotípicos: Machos - 2A + XX; Fêmeas - 2A + X0 (para alguns autores, apesar da ausência de um cromossomo sexual, as fêmeas se en- contram na condição heterogamética). Sistema Z0 Os indivíduos do sexo feminino serão 2A + Z0 (hete- rogaméticas) e os de sexo masculino 2A + ZZ. Ex: rép- teis. Ginandromorfismo No gênero de mosca Drosophila sp, o ginandromor- fismo é uma condição genética em que as células do corpo do animal, metade contém genótipo para o sexo feminino e a outra metade para o sexo masculino. Considerando que o genótipo representativo do ovo seja 2A +XX, na primeira mitose um dos blastômeros pode apresentar problemas na migração de um cromos- somo sexual e receber apenas um X, ficando 2A +X0 (típico para o sexo masculino). No entanto, o outro blas- tômero que não teve problemas ficará 2A + XX, geno- tipicamente para o sexo feminino. Como estes dois blastômeros irão desenvolver o corpo do animal, metade das células terão genótipo masculino, e a outra, genótipo feminino. HERANÇA RELACIONADA AO SEXO NA ESPÉCIE HUMANA Introdução Os cromossomos sexuais nas células de um repre- sentante masculino da espécie humana, como visto, se- rão o X e o Y. Em parte estes cromossomos são homó- logos, ou seja, apresentam regiões em que os genes alelos expressam a mesma característica e ocupam o mesmo locus. Mas o pareamento não é total, ocorrendo divergên- cias morfológicas e genéticas entre os cromossomos. Assim, pode-se dizer que os cromossomos sexuais da mulher são homólogos integralmente (XX) e nos se- xuais do homem, homólogos parcialmente (XY). Os genes que se localizam na região homóloga, es- tão relacionados com a herança parcialmente ligada ao sexo. Podem aparecer tanto no homem como na mulher. Para os alelos que se encontram na região não ho- móloga de X, a hereditariedade genética envolvida se relaciona a herança ligada ao sexo. Neste caso, os machos que apresentam apenas um X, terãoapenas um alelo, sendo considerados hemizigotos. As mulheres como são XX, podem carregar alelos aos pares podendo ser homozigotas ou heterozigo- tas. Os genes que se encontram na região não homó- loga de Y, estão relacionados com a herança restrita ao sexo, pois ocorrerão manifestações somente em machos. Genes recessivos que só se expressam em homozi- gose nas fêmeas, nos machos poderão condicionar seu Região não-homóloga Região homóloga Células masculinas X Y Pareamento parcial Trecho que corresponde à região não-homóloga entre X e Y Trecho que corresponde à região homóloga entre X e Y Células femininas Pareamento total X X 16 fenótipo tendo apenas um alelo como representante, uma vez que não há outros alelos para competirem com ele. A influência sobre os genes autossômicos Até mesmo os genes que se encontram em cromos- somos autossômicos podem ou não se expressar devi- do a fatores internos no organismo que se diferenciam de machos para fêmeas. Com base neste raciocínio há duas condições: Herança com efeito limitado ao sexo: Alguns ge- nes ocorrem em ambos os sexos, mas a penetrância de alguns deles é zero para determinado sexo. Herança influenciada pelo sexo: Certos genes po- dem ser dominantes para fêmeas e atuarem como re- cessivos para machos ou o inverso. Herança Ligada ao Sexo O daltonismo, doença que impossibilita o indivíduo distinguir cores como o vermelho, verde e azul, é um tipo de herança ligada ao sexo. O gene que condiciona a doença se encontra em uma região não homóloga de X, e as mulheres para manifestarem a doença precisam ser homozigotas recessivas. Ao passo que os homens contendo apenas um alelo recessivo, já expressam o daltonismo. Veja o esquema abaixo: A hemofilia é uma doença determinada por homozi- gose recessiva e seus portadores não conseguem coa- gular o sangue, quando este se encontra exposto ao ar. As mulheres hemofílicas atualmente têm conseguido chegar a fase adulta, graças aos avanços da medicina que através dessa condição, auxiliam o aumento da fre- quência do gene na população humana. Considere o cruzamento entre uma mulher normal portadora do gene e um homem normal: X H Y X H X H X H X H Y X h X H X h X h Y Dos filhos resultantes da geração F1, haverá 50% de mulheres normais homozigotas dominantes e 50% de mulheres normais portadoras do alelo (heterozigotas). Para os homens, 50% serão normais e 50% hemofíli- cos. A distrofia muscular progressiva é uma doença caracterizada por um gene recessivo que leva a destrui- ção da musculatura esquelética de forma progressiva. Na infância a criança apresenta um aspecto normal, mas a medida em que se aproxima da adolescência, a doença se agrava tendo como resultado a sua morte. Herança Restrita ao Sexo Os genes que condicionam esta doença se localizam na região de Y não homóloga a X, ou seja, mulheres jamais apresentarão estes genes. São por essa maneira são denominados de genes holândricos (holo: “todos”; ândrico: “masculino”). A hipertricose auricular (excesso de pelos na ore- lha) é típica doença de herança restrita ao sexo que ocorre principalmente na Índia, típica de caucasianos, japoneses e aborígenes australianos. Gametas Gametas Meiose Meiose X H X h x X H Y 17 A hereditariedade do gene para hipertricose auricular é de passagem direta do pai para o filho e nunca para a filha, uma vez que essa não carrega o cromossomo Y. Herança com Efeito Limitado ao Sexo As características sexuais secundárias para o ho- mem e a mulher são típicos exemplos de herança com efeito limitado pelo sexo. Os genes que as condicionam localizam-se em cromossomos autossômicos, mas in- tensificam ou tem anuladas suas expressões genéticas pelos hormônios sexuais. Herança Influenciada Pelo Sexo A calvície é um fator genético condicionado por um gene C, que no homem tem efeito dominante, se expressando tanto em homozigose como em heterozigose e na mulher, tem uma ação recessiva, ou seja, só se ex-pressa em homozigose. Esse gene tem seu locus em um par de cromosso- mos autossômicos. Genótipo Fenótipo CC homem: calvo mulher: calva Cc homem: calvo mulher: não-calva cc Homem: não-calvo mulher:não-calva Pode-se concluir que a calvície é um fator genético influenciado pelo sexo, mas é bom lembrar que outras causas levam a calvície como: - doenças; - radiações; - problemas com a glândula tireóide. Para os casos acima, não se tem conhecimento de interferência genética. TESTES 01. (OBJETIVO-SP) A genealogia anexa refere-se a uma fa- mília com casos de alcaptonúria, anomalia provocada por um gene recessivo. Neste heredograma os genótipos que não podem ser deter- minados são os dos indivíduos: a) 1,2 e 5 b) 1,3 e 6 c) 3,5 e 6 d) 3,8 e 10 e) 7,8 e 10 02. (FUVEST-SP) O albinismo (ausência de pigmentação da epiderme) é condicionado por gene recessivo. O alelo domi- nante condiciona pigmentação normal. Dois indivíduos nor- mais, netos de uma mesma avó albina e, portanto, primos em primeiro grau, tiveram um filho albino. Qual a probabilidade de ser albina uma outra criança que esse casal venha a ter? a) 0% b) 25% c) 50% d) 75% e) 100% 03. (FUVEST-SP) A cor preta da pelagem de cães da raça Coker spaniel é condicionada por gene dominante B e a cor vermelha, pelo seu alelo recessivo b. O padrão uniforme da pelagem é condicionado por um outro gene dominante S, cujo alelo recessivo s condiciona padrão malhado. Ambos os pares de genes são autossômicos. Um cão macho de pelagem preta uniforme foi cruzado com uma fêmea preta malhada. Deste cruzamento nasceram 8 filhotes: 3 pretos uniformes; 3 pretos malhados; 1 vermelho uniforme e um vermelho malhado. Quais os prováveis genótipos dos pais e dos filhos que apre- sentaram pelagem vermelha? 04. (UFMA-MA) Um indivíduo que tem o genótipo AABbCCddEe pode produzir os seguintes gametas: a) ABCdE, ABCde, AbCdE, AbCde b) ABCdE, ABCde, abCde, abCde c) ABCdE, ABCde, AbCDE, AbCDe d) ABCDE, ABCDe, AbCDE, AbCDe 18 05. (UFMG-MG) Nos coelhos, a cor preta dos pêlos é domi- nante em relação a cor branca. Cruzaram-se coelhos pretos heterozigotos entre si e nasceram 360 filhotes. Destes, o nú- mero de heterozigotos provavelmente é: a) 0 b) 90 c) 180 d) 270 e) 360 06. (UNIFICADO-RJ) A probabilidade de um casal heterozigo- to para um par de genes alelos ter um filho homozigoto é: a) nula b) 25% c) 50% d) 75% e) 100% 07. (UFPR) Um retrocruzamento sempre significa: a) cruzamento entre dois heterozigotos obtidos em F1 b) cruzamento entre um heterozigoto obtido em F1 e o indi- víduo dominante da geração P c) cruzamento de qualquer indivíduo de F2 com qualquer in- divíduo de F1 d) cruzamento entre um heterozigoto e um indivíduo reces- sivo da geração anterior e) cruzamento de dois indivíduos de F2 08. (UFRGS-RS) Para detectar se um indivíduo que apresenta um caráter dominante é homozigoto ou heterozigoto, o corre- to é cruzar o indivíduo com um: a) heterozigoto dominante b) homozigoto recessivo c) homozigoto dominante d) homozigoto e) heterozigoto recessivo 09. (PUC-SP) Em relação a anomalia gênica autossômica re- cessiva albinismo, qual será a proporção de espermatozóides que conterá o gene A em um homem heterozigoto? a) 1/2 b) 1/4 c) 1/8 d) 1/3 e) 3/4 10. (UFJF-MG) Nadescendência do cruzamento de um homo- zigoto recessivo com um diíbrido para dois pares de genes independentes e que atuam sobre caracteres diferentes, deve ser verificada a seguinte segregação fenotípica: a) 1:1:1:1 b) 9:3:3:1 c) 3:1 d) 1:2:2:4:1 e) 1:2:1 11. (FUVEST-SP) Uma planta heterozigota de ervilha com vagens infladas produziu por autofecundação descendência constituídas por dois tipos de indivíduo: com vagens infladas e com vagens achatadas. a) Tomando ao acaso um desses descendentes, qual a pro- babilidade de ele ser heterozigoto? b) Tomando ao acaso um descendente com vagens infladas, qual a probabilidade de ele ser homozigoto? 12. (MACKENZIE) Uma mulher com polidactilia e corpo com manchas brancas casa-se com um homem normal. Desse casamento nasceram 2 filhos, sendo um de aspecto seme- lhante a mãe e outro com fenótipo igual ao do pai. Se a filha fenotipicamente semelhante a mãe, casar-se com um homem de genótipo igual ao seu, a probabilidade de nascerem filhos com fenótipo igual ao da mãe será: a) 1/3 b) 3/1024 c) 1/16 d) 1/8 e) 9/16 13. (UFCE-CE) Olhos castanhos são dominantes sobre olhos azuis. Um homem de olhos castanhos filho de pai de olhos castanhos e de mãe com os olhos azuis casa-se com uma mulher de olhos azuis. A probabilidade de que tenham filhos de olhos azuis é de: a) 25% b) 50% c) 75% d) 100% 14. (PUC-SP) Nem todas as pessoas percebem o gosto amar- go do PTC (feniltiocarbamida). A sensibilidade a essa subs- tância é devida a um gene dominante de I e a insensibilidade é condicionada pelo alelo recessivo i. A habilidade para o uso da mão direita é condicionada por um gene dominante E, a habilidade para o uso da mão esquerda é determinada pelo alelo recessivo e. Um homem destro e sensível, cuja mãe era canhota e insensível ao PTC, casa-se com uma mulher ca- nhota e sensível ao PTC cujo o pai era insensível. A proba- bilidade de o casal ter uma criança destra e sensível é de: a) 1/2 b) 1/4 c) 3/4 d) 1/8 e) 3/8 15. (CESGRANRIO) Suponha que em uma cobaia (Cavia por- cellus) a cor do pêlo seja determinada por dois alelos autossô- micos e que a característica do pêlo preto seja dominante a de pêlo branco. Do cruzamento de uma fêmea preta com um ma- cho branco, nasceram duas fêmeas e um macho com pêlos brancos e dois machos e uma fêmea com pêlos pretos. Este resultado se explica por que: a) Ambos os pais eram homozigotos para a característica cor do pêlo. b) O pai era heterozigoto para a característica cor do pêlo. c) A mãe era heterozigota para a característica cor do pêlo. d) A característica cor do pêlo é ligada ao cromossomo X. e) Os alelos que determinam a cor do pêlo são dominantes. 16. (UFMG-MG) 19 O heredograma refere-se a uma característica controlada por um único par de genes (A e a). Assim em relação a esta característica, é errado afirmar que: a) A descendência do casamento II-1 x II-2 indica que o caracter em questão é devido a um gene recessivo b) Os genótipos de II-1, III-2, III-4 são, respectivamente, AA, aa e Aa c) Se IV-2 casar com uma mulher do mesmo fenótipo, seus filhos terão todos o mesmo genótipo. d) O esperado, para descendência do casamento III-3 x III-4, é que metade dos indivíduos seja homozigota e metade heterozigota. e) Na quarta geração, há pelo menos dois indivíduos homo- zigotos. 17. (UA-MA) Duas ratas pretas foram mantidas juntas com um único macho marrom por vários anos. Cada uma delas teve várias ninhadas. Ao fim dessas reproduções, verificou-se que uma delas produziu 18 descendentes pretos e 14 marrons. A outra fêmea teve 57 descendentes, todos pretos. A que con- clusão se pode chegar, com esses resultados? a) Preto é dominante sobre marrom, e a primeira rata é ho- mozigota. b) Marrom é dominante; a primeira rata e o macho são ho- mozigotos. c) Marrrom é dominante, e a primeira rata é heterozigota. d) Preto é dominante; a primeira rata é homozigota e a se- gunda é heterozigota. e) Preto é dominante; a primeira rata é heterozigota e a se- gunda rata é homozigota. 18. (UNIRIO-RJ) Paulo tem cabelos crespos (no que, aliás, puxou ao pai). Se Paulo se casar com uma moça de cabelos lisos, filha de pai e mãe de cabelos crespos, que probabilidade terá de ter filhos de cabelos lisos? a) 0% b) 50% c) 100% d) 25% e) 75% 19. (CESESP-PE) Um macho de drosófila, de corpo preto e asas longas, foi cruzado com duas fêmeas, A e B, produzindo os seguintes descendentes: Fêmea A Fêmea B 75% corpo cinzento 25% asa longa 25% corpo cinzento 25% asa vestigial 25% corpo cinzento 25% asa longa 25% corpo cinzento 25% asa vestigial 25% corpo preto 25% asa longa 25% corpo preto 25% asa vestigial Quais os genótipos do macho, da fêmea A e da fêmea B, res- pectivamente? 20. (FUVEST-SP) Analise a seguinte genealogia: a) A anomalia é causada por um gene dominante ou reces- sivo? b) Qual a probabilidade de o casal nº 4 ter um filho que apre- sente a anomalia? 21. (UFMG-MG) Cruzamento Descendentes Negro Branco I) I branco x branco 0 7 II)I branco x negro 5 4 III) negro x negro 8 0 IV) branco x branco 2 7 V)I negro x branco 0 6 Cruzamentos realizados em carneiros, considerando a cor da pelagem e os descendentes obtidos. Qual a alternativa corre- ta? a) Em V podem ocorrer dois genótipos diferentes entre os descendentes obtidos. b) Em IV os pais são heterozigotos. c) Em III os genótipos dos pais podem ser diferentes. d) Em II são observados dois fenótipos e três genótipos entre os descendentes. e) Em nenhum dos pais pode ser heterozigoto. 22. (PUC-RS) Do casamento de Antônio com Marília, ambos normais para o caráter pigmentação da pele, nasceu Clarice, que é Albina. Qual a probabilidade de o segundo filho deste casal ser também Albino? a) 100% b) 85% c) 60% d) 25% e) 10% 23. (UFPA-PA) Na genealogia seguinte está sendo analisado um caráter autossômico recessivo. Qual é a probabilidade de que o casal 5 X 6 venha a ter um descendente homozigoto recessivo? a) 1/2 b) 1/4 c) 1/8 d) 1/16 e) 1/32 24. (UFRGS-RS) O número de tipos de gametas que um indi- víduo de genótipo CcmmRr pode produzir é: a) 2 b) 4 c) 6 d) 8 e) 16 25. (UFES-ES) Em ervilhas, a vagem verde (A) domina sobre a vagem amarela (a), e a planta alta (B) domina sobre a planta baixa (b). O cruzameno-teste de 100 plantas de vagem verde e altas produziu 25 descendentes do tipo vagem verde, altas; 25 descendentes do tipo vagem amarela, altas; 25 descen- 20 dentes do tipo vagem verde, baixas e 25 descendentes do tipo vagem amarela, baixas. O genótipo das plantas de vagem verde e altas submetidas ao cruzamento-teste é: a) AABB b) Aabb c) AaBb d) AaBB e) Aabb 26. (UFSC-SC) Esta questão baseia-se no esquema abaixo, que representa a genealogia de uma família. Com base nesses dados. Pode-se concluir que: a) Cabelos ondulados constituem caráter dominante. b) Os indivíduos 1 e 2 são homozigotos. c) O indivíduo 4 é homozigoto. d) Os indivíduos 3 e 4 poderão ter filhos de cabelos lisos. e) O gene para cabelos crespos é recessivo. 27. (UFCE-CE) Quantos tipos de gameta fornece o indivíduo de genótipo AaBbCCDdEE: a) 12 b) 10 c) 08 d) 06 28. (UCSal-BA) Um touro macho (sem chifres) é cruzado com 3 vacas. Com a vaca A, que é chifruda, produz um bezerro sem chifres, com a vaca B, também chifruda, gera bezerros com chifres; com a vaca C, sem chifres, tem um bezerro chi- frudo. Indique o correto: a) O touro é heterozigoto, as vacas A e B, homozigotas e a vaca C, heterozigota.b) O touro é heterozigoto, a vaca A, homozigota e as vacas B e C, heterozigotas. c) O touro é heterozigoto, as vacas A, B e C são heterozi- gotas. d) O touro heterozigoto, as vacas A e B, heterozigotas, e a vaca C, homozigota. e) O touro é homozigoto, a vaca A é heterozigota e as vacas B e C são homozigotas. 29. (UFBA-BA) Na figura abaixo, as bolinhas simbolizam os genótipos relativos à adontia hereditária (ausência definitiva de dentição) nos indivíduos descendentes de um mesmo ca- sal. São os genótipos dos pais: a) x b) x c) x d) x e) x 30. (EPFESP-PE) Um indivíduo com genótipo que contém dois pares de genes alelos Vv e Rr, localizados em loci dife- rentes em cromossomos não-homólogos, produzirá quatro ti- pos de gametas com as seguintes probabilidades de ocorrên- cia: Gametas 1 2 3 4 5 VR 9/16 11/16 1/4 7/16 4/9 Vr 3/16 2/16 1/4 4/16 2/9 vR 3/16 2/16 1/4 4/16 2/9 vr 1/16 1/16 1/4 1/16 1/9 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 31. (UFPE-PE) Do cruzamento de plantas de linhagem pura com cotilédones amarelos e casca lisa (características domi- nantes), com plantas apresentando cotilédones verdes e cas- ca rugosa (de linhagem igualmente pura),foi obtida a primeira geração F1. A segunda geração, F2, obtida do cruzamento entre indivíduos da geração F1, deve apresentar 4 classes fenotípicas distribuídas nas seguintes proporções: 1 2 3 4 5 Amarelas- Lisas 6/16 8/16 11/16 9/16 7/16 Amarelas- Rugosas 3/16 3/16 2/16 3/16 4/16 Verdes- Lisas 3/16 3/16 2/16 3/16 4/16 Verdes- rugosas 4/16 2/16 1/16 1/16 1/16 a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 32. (UNB-DF) Na mosca das frutas (drosófila), a cor cinzenta do corpo é completamente dominante sobre a preta. O cruza- mento de um indivíduo homozigoto com um heterozigoto produziu 90 moscas, incluindo pretas e cinzas. Calcule o nú- mero mais provável de moscas pretas, entre as 90 moscas. 21 33. (CESGRANRIO-RJ) Se desejamos saber se um indivíduo é homozigoto ou heterozigoto para dois pares de genes que codificam características diferentes, devemos cruzá-lo com indivíduo: a) Heterozigoto para um par de genes e homozigoto recessi- vo para o outro par; b) Homozigoto recessivo para os dois pares de genes: c) Homozigoto dominante para um par de genes e homozi- goto recessivo para outro par; d) Homozigoto dominante para os dois pares de genes; e) Heterozigoto para os dois pares de genes. 34. (FCMSC-SP) Quatro famílias em que aparece um mesmo caracter foram analisados: Alguém concluiu que o caráter em questão é dominante. A conclusão está: a) certa b) errada, devido ao observado na família nº1 c) errada, devido ao observado na família nº2 d) errada, devido ao observado na família nº3 e) errada, devido ao observado na família nº4 35. (UFBA-BA) “Os fatores para dois ou mais caracteres não se fundem no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se recombinam ao acaso”. Trata-se: a) Primeira Lei de Mendel. b) Segunda Lei de Mendel. c) Lei da herança intermediária. d) Lei da dependência dos fatores. e) Lei dos alelos múltiplos. 36. (UnB-DF) Se a família Silva tiver 5 filhos e a família Olivei- ra tiver 4, qual a probabilidade de que todos os filhos dos Silva sejam meninas e todos os dos Oliveiras sejam meninos? a) 1/325 b) 1/512 c) 1/682 d) 1/921 e) 1/1754 37. (FEEQ-CE) A capacidade de sentir o gosto de uma subs- tância amarga chamada feniltiocarbamida (PTC), deve-se a um gene dominante. A probabibilidade de um casal (sensível a esta substância e heterozigótico) ter um filho do sexo femi- nino e sensível ao PTC é: a) 1/4 b) 1/8 c) 3/4 d) 3/8 38. (UFJF-MG) Um homem de pele com pigmentação normal e olhos castanhos casa-se com uma mulher de fenótipo igual ao seu. Sabendo-se que o casal já tem um filho albino de olhos azuis, qual a probabilidade de num próximo nascimento este casal vir a ter uma filha de olhos azuis e com a pigmen- tação da pele normal? a) 2/16 b) 4/32 c) 6/16 d) 3/32 e) 7/16 39. (UGF-RJ) Certo tipo de miopia é um caráter condicionado por um gene recessivo m. A adontia hereditária é determinada por um gene dominante D. Um homem com adontia e visão normal casa-se com uma mulher míope e com dentes, tendo o casal um filho míope e com dentes. Se o casal tiver mais um filho, qual a probabilidade de ele ser homem e normal para ambos os caracteres? a) 1/8 b) 1/4 c) 1/16 d) 1/32 e) 0% 40. (UFES-ES) Um determinado indivíduo possui o genótipo Aa. Qual a chance de o gene A ser transmitido para um bis- neto seu? a) 50% b) 3,125% c) 1/4 d) 3/4 e) 12,5% 41. (FOC-SP) A polidactilia (presença de mais de 5 dedos em cada membro), é condicionada por um gene dominante P. Se um homem com polidactilia, filho de mãe normal, casa-se com uma mulher normal, qual a probabilidade que tem de que em sucessivas gestações venham a ter 6 filhos com polidac- tilia? a) 1/16 b) 1/32 c) 1/64 d) 1/128 e) 1/256 42. (UFCampinas-SP) Quando 2 indivíduos que manifestam um caráter dominante tem um primeiro filho que manifesta o caracter recessivo, a probabilidade de um segundo filho ser igual ao primeiro é: a) 3/4 b) 1/2 c) 1/4 d) 1/8 e) 1/16 43. (FUVEST-SP) Do cruzamento entre dois indivíduos porta- dores do genótipo AaBBCcDd, qual a probabilidade de ocor- rência numa F1 de indivíduos com o genótipo AABBccDd? a) 1/85 b) 3/54 c) 1/32 d) 6/95 e) 1/64 22 44. (OBJETIVO) Qual a probabilidade de um casal de olhos castanhos em que ambos os cônjuges são heterozigotos ter 3 filhas de olhos castanhos e 2 filhos de olhos azuis? a) 27/164 b) 3/8 c) 64/126 d) 27/32768 e) 0% 45. (OBJETIVO) Se consideramos que, no problema anterior, o casal deseja que as três filhas de olhos castanhos nasçam em primeiro lugar e seguidamente, só depois, nasçam os fi- lhos de olhos azuis, como ficaria, então a probabilidade? a) 27/164 b) 15/40 c) 640/1260 d) 27/32768 e) 5% 46. (UNIRIO-RJ) Um homem destro, heterozigoto para este caráter, que não possui a capacidade de enrolar a língua, ca- sa-se com uma mulher canhota, com a capacidae de enrolar a língua, heterozigota para o último caráter. Qual a probabilida- de de o casal mencionado vir a ter uma filha homozigota para ambos os caracteres? a) 1/2 b) 1/6 c) 1/4 d) 1/8 e) 1/10 47. (FEI-SP) Um casal de olhos castanhos (dominante) tem 4 filhos de olhos azuis (recessivo). Pergunta-se: a) Qual a probabilidade de o 5º ter também olhos azuis? b) Qual a probabilidade de que ele tenha olhos castanhos? 48. (UCSalvador-BA) Numa família com 4 filhas, a probabili- dade de o quinto filho ser homem é: a) 50% b) 70% c) 80% d) 90% e) 25% 49. (FUVEST-SP) Em ratos, a coloração da pelagem é condi- cionada por uma série alélica autossômica: Av - pelagem amarela A - agouti (selvagem) a - preto A relação de dominância corresponde à ordem em que foram ciatados. O gene Av é pelitrópico, pois, além de presidir a ma- nifestação da cor amarela, é, ainda, letal quando em homozi- goze. Determine os descendentes nos cruzamentos entre A v A x A v a. 50. (UFRGS-RS) Várias características herdáveis nas plantas, nos animais e nos homens são decorrentes da ação de genes pertencentes a “séries alélicas”. (Por exemplo: pelagem em coelhos, grupos sangüíneos ABO etc.) O número máximo de alelos autossômicos de uma série, em uma célula diplóide é de: a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 2 n+1 51. (FUVEST) Considerando-se um loco gênico que apresentetrês tipos de alelos alternativos (alelos múltiplos), quantos ti- pos de genótipos diferentes podem ocorrer em uma população diplóide? a) 3 b) 6 c) 8 d) 9 e) 12 52. (PUC-PR) O fenômeno no qual um determinado par de alelos age em dois ou mais caracteres num mesmo organismo denomina-se: a) epistasia b) pleitropia c) aneuploidia d) homeostasia e) linkage 53. (UCSal-BA) Nos cruzamentos de coelhos abaixo repre- sentados, as progênies deverão ser: I – c h c x c ch c II – Cc h x c h c I II a) 100% chinchila 50% selvagem 25% himalaia 25% albino b) 50% chinchila 25% himalaia 25% albino 50% selvagem 50% himalaia c) 50% selvagem 25% himalaia 25% albino 100% himalaia d) 50% selvagem 50% himalaia 50% selvagem 50% himalaia e) 50% chinchila 50% himalaia 54. (ICSA-DF) Em cobaias, há uma série alélica com 3 genes diferentes para a cor da pelagem: E (pelagem clara), e p (for- mação de manchas vermelhas), e (que dá um vermelho uni- forme ao pelo). A relação de dominância entre os genes desta série é: E > e p > e. GENÓTIPO FENÓTIPO EE – Ee p – Ee Pelagem clara sem manchas vermelhas e p e p – e p e Formação de manchas vermelhas Ee Vermelho uniforme Embora na população de cobaias existam esses três genes diferentes, em cada cobaia só podem ocorrer dois alelos. Duas fêmeas de cobaias claras sem manchas vermelhas são cruzadas com um macho vermelho uniforme. A primeira fê- mea produziu 50% de cobaias claras sem manchas vermelhas e 50% com manchas vermelhas. A segunda produziu 100% de cobaias claras sem manchas vermelhas. A 1ª fêmea, a 2ª fêmea e o macho são, respectivamente: a) EE, Ee p , ee b) Ee, EE, ee c) Ee p , Ee p , ee 23 d) EE, EE, ee e) Ee p , EE, ee 55. (U.F. SÃO CARLOS-SP) Os genes distinguem-se dos ge- nes subletais: a) Pela expressividade gênica. b) Pala vinculação do sexo. c) Em face da penetrância de cada um. d) Porque os primeiros são mais comuns na espécie huma- na. e) Em relação a atividade peristática que só tem influência nos primeiros. 56. (FMSA-SP) Verificou-se que uma dada característica pode se apresentar sob 3 formas alternativas: A, B e C. Feitos os cruzamentos abaixo: Pais A x B A x C B x C F1 A A B F2 3A:1B 3A:1C 3B:1C Podemos concluir que estamos diante de um caso de: a) diibridismo mendeliano b) interação gênica c) pleitropia d) polimeria e) alelos múltiplos 57. (UFBA-BA) Em uma variedade de prímula de cor amarela, determinada pelo gene an, ocorreram mutações dando o gene a recessivo, que determina a corola dourada, e o gene A do- minante, que determina corola branca. Cruzando uma planta de flores brancas com uma de flores amarelas, obtiveram-se 36 plantas de flores brancas, 17 de flores amarelas e 19 de flores douradas. Qual o genótipo dos pais? a) A an x an a b) Aa x an a b) AA x an an c) AA x an a d) Aa x an an 58. (UFES-ES) Um coelho aguti (selvagem) descendente de pai himalaia puro foi cruzado com uma coelha chinchila cuja mãe era albina. Dentre os filhotes, surgiram um macho e uma fêmea do tipo himalaia. Ao atingirem a idade adulta, esses in- divíduos foram cruzados diversas vezes, gerando 16 descen- dentes. Quantas dessas crias devem ter revelado o fenótipo albino? a) 1 b) 2 c) 4 d) 8 e) 16 59. (UFMG-MG) Na prímula sinensis a flor tem, normalmente, uma mancha amarela na base da pétala. Ocorreu uma muta- ção recessiva que produz uma mancha amarela muito grande (prímula “rainha”). Mais tarde, ocorreu outra mutação do mes- mo gene, desta vez dominante em relação ao tipo original, condicionando uma mancha branca (tipo “Alexandra”). Uma planta “Alexandra” foi cruzada com uma planta normal, produ- zindo 45 plantas “alexandras”, 23 normais e 22 “rainhas”. Quais os genótipos das plantas cruzadas? a) AA x aa b) Aa x a n a c) AA x a n a d) Aa x Aa e) AA x a n a n 60. (FCMSC-SP) Admite que em ambas abelhas a cor dos olhos é condicionada geneticamente por uma série alélica constituída por 5 genes, sendo que o alelo selvagem (marrom) é dominante sobre os demais (pérola, neve, creme, amarelo). Uma rainha, de olho marrom, porém heterozigota para pérola, produziu 500 ovos e foi inseminada com espermatozóides que portavam em iguais proporções os 5 alelos. Toda a descen- dência tem a mesma oportunidade de sobrevivência, porém a fertilização ocorreu em 70% dos ovos somente. Qual o núme- ro aproximado de machos que terão cor de olho marrom? Obs do autor: Não se esqueça de que, nas abelhas, os machos são partenogenéticos. a) 75 b) 90 c) 150 d) 200 e) 250 61. (CESGRANRIO-RJ) Em coelhos, conhecem-se alelos pa- ra a cor de pêlo: C (selvagem); c ch (chinchilas) c h (himaaia) e c a (albino). A ordem de dominância de um gene sobre outro é a mesma em que foram citados. Cruzando-se dois coelhos vá- rias vezes, foram obtidas várias ninhadas. Ao final de alguns anos, a soma dos descendentes deu 78 coelhos himalaias e 82 coelhos albinos. Quais os genótipos dos coelhos cruzan- tes? a) Cc h x c ch c a b) CC x c a c a c) c ch c a x c a c a d) c h c a x c a c a e) c ch c h x c a c a 62. (UCMG) No milho foi evidenciada a presença de um gene capaz de determinar a produção de uma cor vermelho-forte nos grãos, quando expostos à luz solar. Existe, entretanto, um alelo desse gene que determina uma cor vermelho-fraca. E a observação prática mostrou depois de existir mais outro alelo, este provocando uma coloração desbotada dos grãos, que ficou conhecida como vermelho-diluído. Os alelos referidos re- velam dominância na ordem em que foram mencionados. Do cruzamento de vermelho-forte com vemelho-fraco, obteve-se o seguinte resultado: 52 vermelhos-fortes, 24 vermelhos-fra- cos e 25 vermelhos-diluídos. Quais os genótipos dos cruza- mentos? a) Vv x v f v b) Vv x v f v f c) VV x vv d) Vv f x Vv f e) v f v x vv 63. (UFPI-PI) Na drosófila, a homozigose dos genes recessi- vos que condicionam asas vestigiais (de tamanho reduzido) determina ao mesmo tempo várias outras deformidades nos músculos das asas, na disposição e cerdas (pêlos do corpo), no desenvolvimento corporal, na fertilidade e na longevidade. Este é um caso de: a) poliibridismo b) alelos múltiplos c) co-dominância d) penetrância e) pleiotropia 24 64. (UFF-RJ) A cor dos pelos em coelhos é definida genetica- mente. No entanto, coelhos da variedade Himalaia podem ter a cor dos seus pelos alterada em função da temperatura. Isto indica que o ambiente influencia: a) O fenótipo apenas na idade adulta. b) O genótipo da população. c) O genótipo e o fenótipo. d) O genótipo apenas para a cor dos pêlos. e) O fenótipo dos indivíduos. 65. (FUVEST-SP) Quando os cônjuges têm sangue do tipo AB, os tipos possíveis de sangue dos filhos são apenas: a) A e AB b) A e B c) A, B e AB d) A, AB e O e) A, B e O 66. (CESESP-PE) Na determinação genética dos quatro gru- pos sanguíneos do sistema ABO, os três genes alelos envol- vidos podem ser representados por: I A , I B e i. No que se refere à dominância, podemos afirmar: a) I A = I B = i b) I A = I B > i c) I A = I B < i d) I A > I B = i e) I A > I B > i 67. (CESGRANRIO-RJ) em certo hospital nasceram 4 crian- ças na mesma noite, não sendo possível, no dia seguinte, sa- ber quais os pais de cada criança. A determinação de grupos eram (1)
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