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PREPARO INTRA-CORONÁRIO (ACESSO AO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES) Antes não havia preocupação com a formatação: Antes de 60 – medicamentosa apenas Depois (Univers. de Washington) – medicamentosa e formatação Dois pilares: - Limpar > remoção de conteúdo - Formatar > dar forma específica IMPEDE O ESCURECIMENTO DA COROA OBJETIVOS: Acesso Visualização Remoção do conteúdo pulpar Controle dos instrumentos Obturação adequada Pré-tratamento: Raspagem e polimento coronário Remoção de tecido cariado, restaurações defeituosas e/ou com recidiva de cárie Remoção de retenções intra-canal Avaliação do remanescente dentário o Reconstituição coronária o Cirurgia de aumento de coroa clínica o Extrusão ortodôntica Obturação Preparo mecânico químico Cavidade de acesso FASES: Forma de contorno inicial Forma de conveniência Limpeza da cavidade pulpar Localização das entradas dos canais radiculares Forma de contorno final PREPARO DE ACESSO EM INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES Ponto ou área de eleição Parte mais central da face lingual. Forma de contorno inicial Forma triangular Base voltada para a borda incisal Nos incisivos superiores: o Se estende de 2 a 3mm da borda incisal até, aproximadamente, 2mm do tubérculo lingual Nos incisivos inferiores: o Se estende desde aproximadamente 2mm da borda incisal até 1 a 2mm do tubérculo lingual Preparo da câmara pulpar Após a penetração da broca esférica compatível na cavidade pulpar: o Imprimir a ela movimentos de tração, do interior para a superfície do dente, até que todo o teto tenha sido removido (Previne remoção desnecessária da estrutura dentária) Configuração final da cavidade intracoronária Dar conformação triangular expulsiva à cavidade com remoção dos divertículos e ângulos mesial e distal do vértice da câmara pulpar Remoção do ombro palatino ou lingual que faz parte da retificação da parede (realização do desgaste compensatório nesses dentes; caso contrário, os instrumentos endodônticos ficariam mal orientados) Deve-se remover o esmalte na base do triângulo que fica para incisal, proporcionando um acesso reto e liberando o instrumento para trabalhar de forma correta em todas as paredes do canal radicular Em dentes inferiores é muito importante esse desgaste no sentido cérvico- incisal, para facilitar a localização e o preparo dos canais vestibular e lingual em casos de bifurcação PREPARO DE ACESSO EM CANINOS SUPERIORES E INFERIORES Abertura coronária semelhante à dos incisivos Difere na forma de conveniência: o Base terminando em ponta de lança – losangular o Divertículo central correspondente à cúspide perfurante desses dentes que, principalmente nos jovens e em dentes superiores, apresenta-se bastante pronunciada Caninos inferiores apresentam muitas vezes uma conformação ligeiramente ovalada, em função do seu achatamento mesiodistal, extensão cérvico- incisal e o divertículo incisal mediano PREPARO DE ACESSO EM PRÉ-MOLARES SUPERIORES Ponto ou área de eleição Área central da face oclusal Forma de contorno inicial Forma elíptica para o primeiro pré-molar superior por apresentar dois canais, ou ovoide, com maior dimensão no sentido vestibulopalatino, de acordo com a anatomia interna da cavidade pulpar Direção de trepanação Penetração inicial: o Ponta diamantada em alta rotação o Posicionamento paralelo ao longo eixo do dente até as imediações da cavidade pulpar Com o dente isolado: o Baixa rotação e broca esférica o Tendência a direcioná-la para o canal palatino (porção mais volumosa da cavidade pulpar) o Progride-se até chegar à cavidade pulpar Preparo da câmara pulpar Com a mesma broca e movimentos de tração é feita a remoção de todo o teto Complementa-se a forma ovoide da cavidade com o alargador de Batt Remove-se todo o teto restante, dando-lhe expulsividade. Forma de conveniência Sondagem dos orifícios de entrada dos canais para: o Observação de suas direções o Análise da necessidade de desgaste maior A fim de: o Facilitar a visão o Iluminação o Acesso direto das limas a todas as paredes dos canais Alargadores de Batt compatíveis são introduzidos no orifício de entrada dos canais com o intuito de ampliá- los até o segmento cervical, facilitando a instrumentação do segmento médio e apical Podem ser utilizados também: o Alargadores Endo Z o Pontas diamantadas cilindrocônicas o Alargadores Largo PREPARO DE ACESSO EM PRÉ-MOLARES INFERIORES Área de eleição Faceta mesial da face oclusal Forma de contorno inicial Dependendo da anatomia interna Pode apresentar forma de conveniência desde circular até ovoide Direção de trepanação Penetração inicial com a ponta diamantada (esférica ou troncocônica) Posicionamento paralelo ao longo eixo do dente até as imediações da câmara pulpar A partir daí, em baixa rotação, com broca esférica paralela ao longo eixo do dente Penetramos na cavidade pulpar Preparo da câmara pulpar Com broca esférica, em movimentos de tração, ampliamos de acordo com a exigência da anatomia pulpar Complementamos com o alargador de Batt Forma de conveniência Conformação circular ou ovoide, localizada na metade mesial da face oclusal Geralmente inclui a cúspide vestibular na abertura em função da acentuada inclinação para lingual que esses dentes apresentam. Os desgastes compensatórios podem ser efetuados com: o Alargadores de Batt o Endo Z o Largo o Pontas diamantadas PREPARO DE ACESSO EM MOLARES SUPERIORES Área de eleição Na superfície oclusal, no centro da fossa mesial Forma de contorno inicial A abertura deverá ser estendida: o 1º - Do centro da fossa mesial (próxima à cúspide mesiovestibular); o 2º - Em direção distal, até ultrapassar o sulco oclusovestibular, seguindo paralelamente à face do dente; o 3º - Desse ponto distal, segue-se em direção lingual, atravessando a fossa central, para daí se unir ao ponto inicial, dando uma conformação triangular de base vestibular à cavidade Direção de trepanação A penetração inicial e os passos anteriores podem ser realizados com: o Pontas diamantadas esféricas o Troncocônicas Direção vertical, paralela ao longo eixo do dente até as imediações da câmara pulpar Após a penetração inicial, utilizamos: o Broca esférica em baixa rotação, de tamanho compatível Orientada para o canal palatino, de maior diâmetro Prevenindo-se para que não se atinja o assoalho Na abertura dos molares superiores não devemos: o Utilizar as brocas de haste longa para evitar deformação do assoalho da câmara pulpar Mas sim: o As comuns Quando as bordas do contra ângulo encostarem na face oclusal dos dentes, a parte ativa dessas brocas não terá contato com o assoalho, oferecendo maior margem de segurança Após trepanação da câmara pulpar: o Aplicam-se movimentos de tração para a remoção do teto cavitário Preparo da câmara pulpar Remoção complementar de todo o teto e preparo das paredes laterais, utilizando-se para isso do alargador de Batt compatível ou Endo Z. PREPARO DE ACESSO EM MOLARES INFERIORES Área de eleição Superfície oclusal Forma de contorno inicial Forma trapezoidal com base maior para mesial Apresenta, na maioria dos casos, dois canais mesiais e um distal achatado no sentido mesiodistal Quando apresenta quatro canais: o A abertura toma forma retangularou quadrada de acordo com seu diâmetro mesiodistal Direção de trepanação A) Paralela ao longo eixo do dente, com pontas esféricas troncocônicas, em alta rotação, como nos passos anteriores; B) Próxima à câmara pulpar, com uso de broca esférica compatível, em baixa rotação, na direção do canal distal mais volumoso. Atingida a cavidade pulpar, impõem-se movimentos de tração à broca. Preparo da câmara pulpar Sondagem das entradas dos canais, com alargadores de Batt o Trazendo o preparo ao encontro dos canais mesiais: Mesiovestibular, que fica localizado abaixo da cúspide homônima Mesiolingual, entre o sulco central e a cúspide correspondente Remoção do teto restante CONFIGURAÇÃO FINAL DA CAVIDADE INTRACORONÁRIA (FORMA DE CONVENIÊNCIA) – AMBOS OS MOLARES O desgaste compensatório, como nos molares superiores, deve ser feito principalmente na parede mesial, no sentido do canal mesiovestibular e mesiolingual (Para mais detalhes olhar no livro)
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