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PREPARO INTRA-CORONÁRIO por Daniel Belo - Endodontia I

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PREPARO INTRA-CORONÁRIO (ACESSO AO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES) 
 
Antes não havia preocupação com a formatação: 
Antes de 60 – medicamentosa apenas 
Depois (Univers. de Washington) – medicamentosa e formatação 
 
Dois pilares: 
- Limpar > remoção de conteúdo 
- Formatar > dar forma específica 
 
 
 
IMPEDE O ESCURECIMENTO DA COROA 
 
OBJETIVOS: 
 Acesso 
 Visualização 
 Remoção do conteúdo pulpar 
 Controle dos instrumentos 
 Obturação adequada 
 
Pré-tratamento: 
 Raspagem e polimento coronário 
 Remoção de tecido cariado, restaurações defeituosas e/ou com recidiva de 
cárie 
 Remoção de retenções intra-canal 
 Avaliação do remanescente dentário 
o Reconstituição coronária 
o Cirurgia de aumento de coroa clínica 
o Extrusão ortodôntica 
 
 
 
Obturação
Preparo mecânico 
químico
Cavidade de acesso
FASES: 
 Forma de contorno inicial 
 Forma de conveniência 
 Limpeza da cavidade pulpar 
 Localização das entradas dos canais radiculares 
 Forma de contorno final 
 
PREPARO DE ACESSO EM INCISIVOS SUPERIORES E INFERIORES 
 
Ponto ou área de eleição 
 Parte mais central da face lingual. 
 
Forma de contorno inicial 
 Forma triangular 
 Base voltada para a borda incisal 
 Nos incisivos superiores: 
o Se estende de 2 a 3mm da borda incisal até, aproximadamente, 
2mm do tubérculo lingual 
 Nos incisivos inferiores: 
o Se estende desde aproximadamente 2mm da borda incisal até 1 a 
2mm do tubérculo lingual 
 
 
 
 
Preparo da câmara pulpar 
 Após a penetração da broca esférica compatível na cavidade pulpar: 
o Imprimir a ela movimentos de tração, do interior para a superfície 
do dente, até que todo o teto tenha sido removido (Previne 
remoção desnecessária da estrutura dentária) 
 
Configuração final da cavidade intracoronária 
 Dar conformação triangular expulsiva à cavidade com remoção dos 
divertículos e ângulos mesial e distal do vértice da câmara pulpar 
 Remoção do ombro palatino ou lingual que faz parte da retificação da 
parede (realização do desgaste compensatório nesses dentes; caso 
contrário, os instrumentos endodônticos ficariam mal orientados) 
 Deve-se remover o esmalte na base do triângulo que fica para incisal, 
proporcionando um acesso reto e liberando o instrumento para trabalhar 
de forma correta em todas as paredes do canal radicular 
 Em dentes inferiores é muito importante esse desgaste no sentido cérvico-
incisal, para facilitar a localização e o preparo dos canais vestibular e lingual 
em casos de bifurcação 
 
PREPARO DE ACESSO EM CANINOS SUPERIORES E INFERIORES 
 
 Abertura coronária semelhante à dos incisivos 
 Difere na forma de conveniência: 
o Base terminando em ponta de lança – losangular 
o Divertículo central correspondente à cúspide perfurante desses 
dentes que, principalmente nos jovens e em dentes superiores, 
apresenta-se bastante pronunciada 
 Caninos inferiores apresentam muitas vezes uma conformação ligeiramente 
ovalada, em função do seu achatamento mesiodistal, extensão cérvico-
incisal e o divertículo incisal mediano 
 
PREPARO DE ACESSO EM PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
 
Ponto ou área de eleição 
 Área central da face oclusal 
 
Forma de contorno inicial 
 Forma elíptica para o primeiro pré-molar superior por apresentar dois 
canais, ou ovoide, com maior dimensão no sentido vestibulopalatino, de 
acordo com a anatomia interna da cavidade pulpar 
 
Direção de trepanação 
 Penetração inicial: 
o Ponta diamantada em alta rotação 
o Posicionamento paralelo ao longo eixo do dente até as imediações 
da cavidade pulpar 
 Com o dente isolado: 
o Baixa rotação e broca esférica 
o Tendência a direcioná-la para o canal palatino (porção mais 
volumosa da cavidade pulpar) 
o Progride-se até chegar à cavidade pulpar 
 
Preparo da câmara pulpar 
 Com a mesma broca e movimentos de tração é feita a remoção de todo o 
teto 
 Complementa-se a forma ovoide da cavidade com o alargador de Batt 
 Remove-se todo o teto restante, dando-lhe expulsividade. 
 
Forma de conveniência 
 Sondagem dos orifícios de entrada dos canais para: 
o Observação de suas direções 
o Análise da necessidade de desgaste maior 
 A fim de: 
o Facilitar a visão 
o Iluminação 
o Acesso direto das limas a todas as paredes dos canais 
 Alargadores de Batt 
compatíveis são introduzidos 
no orifício de entrada dos 
canais com o intuito de ampliá-
los até o segmento cervical, 
facilitando a instrumentação 
do segmento médio e apical 
 Podem ser utilizados também: 
o Alargadores Endo Z 
o Pontas diamantadas 
cilindrocônicas 
o Alargadores Largo 
 PREPARO DE ACESSO EM PRÉ-MOLARES INFERIORES 
 
Área de eleição 
 Faceta mesial da face oclusal 
 
Forma de contorno inicial 
 Dependendo da anatomia interna 
 Pode apresentar forma de conveniência desde circular até ovoide 
 
Direção de trepanação 
 Penetração inicial com a ponta diamantada (esférica ou troncocônica) 
 Posicionamento paralelo ao longo eixo do dente até as imediações da 
câmara pulpar 
 A partir daí, em baixa rotação, com broca esférica paralela ao longo eixo do 
dente 
 Penetramos na cavidade pulpar 
 
Preparo da câmara pulpar 
 Com broca esférica, em movimentos de tração, ampliamos de acordo com a 
exigência da anatomia pulpar 
 Complementamos com o alargador de Batt 
 
Forma de conveniência 
 Conformação circular ou ovoide, localizada na metade mesial da face 
oclusal 
 Geralmente inclui a cúspide vestibular na abertura em função da acentuada 
inclinação para lingual que esses dentes apresentam. 
 Os desgastes compensatórios podem ser efetuados com: 
o Alargadores de Batt 
o Endo Z 
o Largo 
o Pontas diamantadas 
PREPARO DE ACESSO EM MOLARES SUPERIORES 
 
Área de eleição 
 Na superfície oclusal, no centro da fossa mesial 
 
Forma de contorno inicial 
 A abertura deverá ser estendida: 
o 1º - Do centro da fossa mesial (próxima à cúspide mesiovestibular); 
o 2º - Em direção distal, até ultrapassar o sulco oclusovestibular, 
seguindo paralelamente à face do dente; 
o 3º - Desse ponto distal, segue-se em direção lingual, atravessando a 
fossa central, para daí se unir ao ponto inicial, dando uma 
conformação triangular de base vestibular à cavidade 
 
Direção de trepanação 
 A penetração inicial e os passos anteriores podem ser realizados com: 
o Pontas diamantadas esféricas 
o Troncocônicas 
 Direção vertical, paralela ao longo eixo do dente até as imediações da 
câmara pulpar 
 Após a penetração inicial, utilizamos: 
o Broca esférica em baixa rotação, de tamanho compatível 
 Orientada para o canal palatino, de maior diâmetro 
 Prevenindo-se para que não se atinja o assoalho 
 Na abertura dos molares superiores não devemos: 
o Utilizar as brocas de haste longa 
 para evitar deformação do assoalho da câmara pulpar 
 Mas sim: 
o As comuns 
 Quando as bordas do contra ângulo encostarem na face 
oclusal dos dentes, a parte ativa dessas brocas não terá 
contato com o assoalho, oferecendo maior margem de 
segurança 
 Após trepanação da câmara pulpar: 
o Aplicam-se movimentos de tração para a remoção do teto cavitário 
 
Preparo da câmara pulpar 
 Remoção complementar de todo o teto e preparo das paredes laterais, 
utilizando-se para isso do alargador de Batt compatível ou Endo Z. 
 
 
PREPARO DE ACESSO EM MOLARES INFERIORES 
 
Área de eleição 
 Superfície oclusal 
 
Forma de contorno inicial 
 Forma trapezoidal com base maior para mesial 
 Apresenta, na maioria dos casos, dois canais mesiais e um distal achatado 
no sentido mesiodistal 
 Quando apresenta quatro canais: 
o A abertura toma forma retangularou quadrada de acordo com seu 
diâmetro mesiodistal 
 
Direção de trepanação 
 A) Paralela ao longo eixo do dente, com pontas esféricas troncocônicas, em 
alta rotação, como nos passos anteriores; 
 B) Próxima à câmara pulpar, com uso de broca esférica compatível, em 
baixa rotação, na direção do canal distal mais volumoso. Atingida a 
cavidade pulpar, impõem-se movimentos de tração à broca. 
 
Preparo da câmara pulpar 
 Sondagem das entradas dos canais, com alargadores de Batt 
o Trazendo o preparo ao encontro dos canais mesiais: 
 Mesiovestibular, que fica localizado abaixo da cúspide 
homônima 
 Mesiolingual, entre o sulco central e a cúspide 
correspondente 
 Remoção do teto restante 
CONFIGURAÇÃO FINAL DA CAVIDADE INTRACORONÁRIA 
(FORMA DE CONVENIÊNCIA) – AMBOS OS MOLARES 
 
 O desgaste compensatório, como nos molares superiores, deve ser feito 
principalmente na parede mesial, no sentido do canal mesiovestibular e 
mesiolingual (Para mais detalhes olhar no livro)

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