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2ªEd. CURSO A DISTÂNCIA DE NUTRIÇÃO NA APS ApoioRealização Governo Federal Ministério da Saúde MÓDULO: NOVO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA - PARTE 1 Módulo: Novo Guia Alimentar Para a População Brasileira - parte 1 Objetivos específicos: Introdução: Temas: • Conhecer o histórico do novo Guia Alimentar Para a População Brasileira; • Entender os objetivos do novo Guia Alimentar Para a População Brasileira; • Compreender quais foram os princípios que orientaram a elaboração do novo Guia Alimentar para a População Brasileira; • Conhecer as quatro categorias de alimentos que levam em consideração o tipo de processamento dos alimentos; • Compreender o panorama da alimentação e nutrição no Brasil; • Entender as principais orientações do novo Guia Alimentar Para a População Brasileira; Segundo o novo Guia Alimentar Para a População Brasileira publicado em 2014 pelo Ministério da Saúde, as principais doenças que atualmente acometem os brasileiros deixaram de ser agudas e passaram a ser crônicas. Mesmo com a intensa redução da desnutrição em crianças, as deficiências de micronutrientes e a desnutrição crônica ainda são prevalentes em grupos vulneráveis da população, como indígenas, quilombolas, crianças e mulheres que habitam áreas vulneráveis. Ao mesmo tempo, o Brasil tem enfrentado o aumento significativo do sobrepeso e da obesidade em todas as faixas etárias, e as doenças crônicas têm sido a principal causa de morte em adultos. O excesso de peso acomete um em cada dois adultos e uma em cada três crianças brasileiras. Para o enfrentamento desse cenário é emergente a necessidade da ampliação de ações intersetoriais que reflitam de forma positiva sobre os diferentes determinantes da saúde e nutrição. Neste cenário, o setor saúde tem função importante na promoção da alimentação adequada e saudável e, esta promoção no Sistema Único de Saúde (SUS) deve fundamentar-se nas dimensões de incentivo, apoio e proteção da saúde aliando iniciativas focadas em políticas públicas saudáveis, criação de ambientes saudáveis, desenvolvimento de habilidades pessoais e reorientação dos serviços de saúde no ponto de vista da promoção da saúde, como destaca a publicação do ministério. Introdução O que é? O Novo Guia Alimentar Brasileiro Histórico do novo Guia Alimentar Para a População Brasileira Objetivos do Guia Princípios do Guia Escolha dos alimentos de acordo com o Guia Classificação dos alimentos baseado no Guia Alimentos e preparações culinárias O que é? O Novo Guia Alimentar Brasileiro Histórico do novo Guia Alimentar Para a População Brasileira O Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta conjunto de recomendações e informações sobre alimentação que visam promover a saúde de indivíduos, famílias e comunidades e da sociedade brasileira como um todo, tanto no presente quanto no futuro. No Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado no ano de 2006, foram apresentadas as primeiras diretrizes alimentares oficiais para a nossa população. Devido às transformações sociais, que influenciaram as condições de saúde e nutrição na sociedade brasileira, tornou-se indispensável a apresentação de novas recomendações. A segunda edição do guia passou por um processo de consulta pública, que permitiu sua ampla discussão por diferentes setores da sociedade e norteou a construção da sua versão final publicada no ano de 2014. Tendo por pressupostos os direitos à saúde e à alimentação adequada e saudável, o guia consiste em um documento oficial que menciona as recomendações e os princípios de uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, configurando-se como instrumento de apoio às ações de educação alimentar e nutricional no SUS e ainda em outros setores (BRASIL, 2014). Conforme Brasil (2014), o novo Guia Alimentar para a População Brasileira foi elaborado para todos os brasileiros, sendo alguns destes trabalhadores que atuam na promoção da saúde da população, incluindo profissionais de saúde como agentes comunitários de saúde (ACS), educadores, formadores de recursos humanos entre outros. Estes se tornam fundamentais para a ampla divulgação das informações contidas no guia e para que o conteúdo seja entendido por todos. O novo Guia Alimentar para a População Brasileira foi lançado pelo Ministério da Saúde na 263ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde na data de 05 de novembro de 2014. O Guia se constitui em uma das estratégias para implementação da diretriz de promoção da alimentação adequada e saudável que integra a Política Nacional de Alimentação e Nutrição. A elaboração desta nova edição do guia ocorre em meio ao fortalecimento da institucionalização da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, desencadeada a partir da publicação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional e do reconhecimento e inclusão do direito à alimentação como um dos direitos sociais na Constituição Federal. ? Objetivos do Guia: Princípios do Guia: Os objetivos do novo Guia Alimentar para a População Brasileira são: • Promover saúde e boa alimentação, combatendo a desnutrição e prevenindo as doenças em ascensão, como obesidade e diabetes. • Facilitar o acesso de indivíduos, famílias e comunidades a conhecimentos sobre características e determinantes de uma alimentação saudável e adequada; • Possibilitar que indivíduos aumentem a autonomia para fazer melhores escolhas, pensem sobre as situações do dia-a-dia, busquem mudanças em si mesmos e no ambiente onde vivem, contribuam para a garantia da segurança alimentar e nutricional. Os cinco princípios que orientam a elaboração do Guia Alimentar para a População Brasileira são: 1. Alimentação é mais que ingestão de nutrientes: Alimentação diz respeito à ingestão de nutrientes, mas também aos alimentos que contêm e fornecem os nutrientes, a como alimentos são combinados entre si e preparados, a características do modo de comer e às dimensões culturais e sociais das práticas alimentares. Todos esses aspectos influenciam a saúde e o bem-estar. 2. Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo: Precisam levar em consideração o cenário da evolução da alimentação e condições de saúde da população. Sintonizado com seu tempo, o guia oferece recomendações para promover a alimentação adequada e saudável e, nessa medida, acelerar a redução da desnutrição e reverter as tendências desfavoráveis de aumento da obesidade e de outras doenças crônicas relacionadas à alimentação. 3. Alimentação adequada e saudável provém de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável: Recomendações sobre alimentação precisam considerar o impacto das formas de produção e distribuição dos alimentos sobre a justiça social e integridade do ambiente. 4. Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares: O guia baseia suas recomendações em conhecimentos gerados por estudos experimentais, clínicos, populacionais e antropológicos, bem como conhecimentos implícitos na formação de padrões tradicionais de alimentação. 5. Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares: A ampliação da autonomia nas escolhas de alimentos implica no fortalecimento de indivíduos, famílias e comunidades para se tornarem agentes produtores de sua saúde, desenvolvendo a capacidade de autocuidado e de agir sobre os fatores do ambiente que determinam sua saúde. A Escolha dos alimentos de acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira O Guia traz recomendações para compor uma alimentação: • Nutricionalmente balanceada; • Saborosa; • Culturamente apropriada; • Promotora de sistemas alimentares socialmente e ambientalmente sustentáveis, um dos princípios deste guia. A Ciência da Nutrição surge com a identificação e o isolamento de nutrientes presentes nos alimentos ecom os estudos do efeito de nutrientes individuais sobre a incidência de determinadas doenças. Esses estudos foram essenciais na formulação de políticas e ações destinadas a prevenir carências nutricionais específicas e doenças cardiovasculares associadas ao consumo excessivo de sódio ou de gorduras de origem animal. O efeito de nutrientes individuais foi se mostrando progressivamente insuficiente para explicar a relação entre alimentação e saúde (BRASIL, 2014, página 16). Estudos mostram que os efeitos positivos sobre a saúde de padrões tradicionais de alimentação, como a chamada “dieta mediterrânea”, precisam ser atribuídos menos a alimentos individuais e mais ao conjunto de alimentos que integram aqueles padrões e à maneira como são preparados e consumidos. As recomendações do guia consideram nutrientes, alimentos, combinações de alimentos, preparações culinárias e dimensões culturais e sociais das práticas alimentares (BRASIL, 2014, página 16). Os padrões de alimentação vem alterando rapidamente, em especial em países economicamente emergentes. As principais alterações envolvem a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados de origem vegetal e preparações culinárias à base desses alimentos por produtos industrializados prontos para consumo. Adotar uma alimentação saudável não é meramente questão de escolha individual. Muitos fatores podem influenciar positiva ou negativamente o padrão de alimentação das pessoas. Instrumentos e estratégias de educação alimentar e nutricional devem apoiar indivíduos, famílias e comunidades para que adotem práticas alimentares que promovam saúde e para que compreendam os fatores determinantes dessas práticas (BRASIL, 2014). Segundo Brasil (2014), no capítulo que aborda o ato de comer e a comensalidade, três orientações básicas são apresentadas: comer com regularidade e com atenção; comer em ambientes apropriados; e comer em companhia. • Comer com regularidade e com atenção: Procure fazer suas refeições diárias em horários parecidos. Evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. Além disso, alimente-se sempre lentamente e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. • Comer em ambientes apropriados: Procure comer sempre em locais limpos, confortáveis e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos. • Comer em companhia: Sempre que possível, prefira comer em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. Procure compartilhar também atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições. A regularidade e a duração adequada das refeições demandam ambiente apropriado e são favorecidas pelo comer em companhia. O ambiente adequado auxilia no amento da concentração no ato de comer. Alimentar-se em companhia evita que comamos muito rápido (BRASIL, 2014). Classificação dos alimentos baseado no Guia Alimentar para a População Brasileira De acordo com a publicação, alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e principalmente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. A base da alimentação deve ser os alimentos in natura ou minimamente processados, em menor quantidade, os alimentos processados e por último, devemos evitar os alimentos ultraprocessados. Almeja-se que o guia seja usado nas casas das pessoas, nas unidades de saúde, nas escolas e em todo e qualquer espaço onde hajam atividades de promoção da saúde, como centros comunitários, centros de referência de assistência social, sindicatos, centros de formação de trabalhadores e sedes de movimentos sociais (BRASIL, 2014, página 11). A escolha dos alimentos dá grande importância ao tipo de processamento a que são submetidos os alimentos antes de sua compra, preparo e consumo. O tipo de processamento condiciona o perfil de nutrientes, o gosto e o sabor que adicionam à alimentação, além de influenciar com quais outros alimentos serão consumidos, em quais circunstâncias e, mesmo, em que quantidade. O Tipo de processamento empregado na produção condiciona o perfil de nutrientes, o gosto e o sabor que agregam à alimentação, além de influenciar com quais outros alimentos serão consumidos, em quais circunstâncias e, mesmo, em que quantidade (BRASIL, 2014, página 25). As quatro categorias de alimentos de acordo com o tipo de processamento empregado na sua produção, conforme o Guia alimentar para a população brasileira (2014) são: 1. Alimentos in natura ou minimamente processados: Os alimentos in natura ou minimamente processados são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais (como folhas e frutos ou ovos e leite) e adquiridos para consumo sem que sofram qualquer alteração após deixarem a natureza. Os alimentos minimamente processados são alimentos in natura que, antes de sua compra, sofreram mudanças mínimas, como processos de limpeza, remoção de partes não comestíveis, moagem, secagem, fermentação, pasteurização, refrigeração, congelamento que não envolvem agregação de sal, açúcar, óleos, gordura que não envolvem agregação de sal, açúcar, óleos, gorduras ou outras substâncias ao alimento. Por exemplo: grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, raízes e tubérculos lavados, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado. Devem ser a base para uma alimentação balanceada. Para preparar estes alimentos, utilizaremos componentes da segunda categoria. 2. Óleos, gorduras, sal e açúcar: Óleos, gorduras, sal e açúcar correspondem a produtos retirados de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usados para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Usados com moderação contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem que fique nutricionalmente desbalanceada. Devem ser usados em pequenas quantidades em preparações culinárias, pois possuem alto teor de gorduras saturadas (presentes em óleos e gorduras, em particular nessas últimas), sódio (componente básico do sal de cozinha) e açúcar livre (presente no açúcar de mesa). O consumo exagerado destes aumenta o risco de doenças cardíacas, cárie dental, obesidade e várias outras doenças crônicas (BRASIL, 2014, página 35). 3. Alimentos Processados: Segundo o Guia (2014), alimentos processados correspondem a produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar; Exemplos: Alimentos inteiros preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; Frutas inteiras preservadas em açúcar; Vários tipos de carne adicionada de sal; Peixes conservados em sal ou óleo; Queijos feitos de leite e sal (e micro-organismos usados para fermentar o leite); Pães feitos de farinha de trigo, água e sal (e leveduras usadas para fermentar a farinha) (BRASIL, 2014, página 35). Em todos os exemplos citados, a finalidade do processamento industrial é aumentar a durabilidade de alimentos in natura ou minimamente processados. A adição de sal ou açúcar, geralmente em quantidades muito maiores às usadas em preparações culinárias, transforma o alimento original em fonte de nutrientes cujo consumo excessivo associa-se a doenças do coração, obesidade e outras doenças crônicas (BRASIL, 2014). Deve-se limitar o uso de alimentos processados, pois estes alteram de modo desfavorável a composição nutricional dos alimentos. Além disso, recomenda-se que se consuma em pequenas quantidades, como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. 4. Alimentos ultraprocessados: Conforme o Guia (2014), os alimentos ultraprocessados correspondem a produtos cuja fabricação envolvevárias etapas e técnicas de processamento e diversos ingredientes, muitos deles de uso unicamente industrial. São nutricionalmente desbalanceados e tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente processados. Exemplos: Sorvetes, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados para o desjejum matinal, bolos e misturas para bolo e barras de cereal; Sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, molhos, salgadinhos “de pacote”, refrescos e refrigerantes, iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados e bebidas energéticas; Produtos congelados e prontos para aquecimento, como pratos de massas, pizzas, hambúrgueres e extratos de carne de frango ou peixe empanados, salsichas e outros embutidos; Pães de forma, pães para hambúrguer ou hot-dog, pães doces e produtos panificados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido, soro de leite, emulsificantes e outros aditivos (BRASIL, 2014, página 40). Uma maneira prática de distinguir alimentos ultraprocessados de alimentos processados é consultar a lista de ingredientes que, por lei, deve ser encontrada nos rótulos dos alimentos que possuem mais de um ingrediente. Os ingredientes de uso industrial comuns nesses produtos incluem proteínas de soja e do leite, extratos de carnes, substâncias obtidas com o processamento adicional de óleos, gorduras, carboidratos e proteínas, bem como substâncias sintetizadas em laboratório a partir de alimentos e outras fontes orgânicas como petróleo e carvão. Muitas dessas substâncias sintetizadas agem como aditivos alimentares cujo papel é aumentar a durabilidade dos alimentos ultraprocessados ou, mais frequentemente, dar cor, sabor, aroma e textura que os tornem extremamente atraentes. Estes alimentos favorecem o consumo excessivo de calorias. Além disso, “enganam” os dispositivos de que nosso organismo dispõe para regular o balanço de calorias. Tendemos, sem nos darmos conta, a ingerir mais calorias do que precisamos; e calorias ingeridas e não gastas inevitavelmente acabam estocadas em nosso corpo em forma de gordura. Estes alimentos tendem a ser muito pobres em fibras, que são essenciais na prevenção de doenças do coração, diabetes e diversos tipos de câncer. Por isso, levam a obesidade. Outros atributos comuns aos alimentos ultraprocessados são: Hipersabor, comer sem atenção, tamanhos gigantes e calorias líquidas. Recomenda-se evitar o consumo de ultraprocessados (BRASIL, 2014, página 42). Faça de alimentos in natura ou minimamente processados a base de sua alimentação O que são alimentos processados? Alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, são a base para uma alimentação nutricionalmente balanceada, saborosa, culturalmente apropriada e promotora de um sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira/ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: ministério da saúde, 2014. 156 p.: il. • São fabricados pela indústria com a adição de sal ou açúcar ou outra substância de uso culinário a alimentos in natura para torná-los duráveis e mais agradáveis ao paladar; • São produtos derivados diretamente de alimentos e são reconhecidos como versões dos alimentos originais; • São usualmente consumidos como parte ou acompanhamento de preparações culinárias feitas com base em alimentos minimamente processados. • Exemplos: cenoura, pepino, ervilhas, palmito, cebola, couve- � or preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou concentrado de tomate; frutas em calda e frutas cristalizadas; carne-seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; pães feitos de farinha de trigo, leveduras água e sal. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira/ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: ministério da saúde, 2014. 156 p.: il. Conheça alguns alimentos exemplos de alimentos ultraprocessados O ato de comer – coma com regularidade e com atenção • Sorvetes, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados para o desjejum matinal, bolos e misturas para o bolo e barras de cereais; • Sopas, macarrão e temperos “instantâneos”, molhos, salgadinhos “de pacote”, refrescos e refrigerantes, iogurtes e bebidas lácteas adoçados e aromatizados e bebidas energéticas; • Produtos congelados e prontos para aquecimentos, como pratos de massas, pizzas, hambúrgueres e estratos de carne de frango ou peixe empanados, salsichas e outros embutidos; • Pães de forma, pães para hambúrguer ou hot-dog, pães doces e produtos panifi cados cujos ingredientes incluem substâncias como gordura vegetal hidrogenada, açúcar, amido soro de leite, emulsifi cantes e outros aditivos. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira/ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: ministério da saúde, 2014. 156 p.: il. • Procure fazer suas refeições diárias em horários semelhantes; • Evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições; • Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, sem se envolver em outra atividade. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira/ministério da saúde, secretaria de atenção à saúde, departamento de atenção Básica. – 2. ed. – Brasília: ministério da saúde, 2014. 156 p.: il. conheça os cinco princípios que orientaram a elaboração do guia alimentas para a população brasileira • Alimentação é mais que ingestão de nutrientes; • Recomendações sobre alimentação devem estar em sintonia com seu tempo; • Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentas socialmente ambientalmente sustentável; • Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação de guias alimentares; • Guias alimentares ampliam a autonomia nas escolhas alimentares. O acesso a informações confi áveis sobre características e determinantes da alimentação adequada e saudável contribui para que pessoas, famílias e comunidades ampliem a autonomia para fazer escolhas alimentares e para que exijam o cumprimento do direito humano à alimentação adequada e saudável. 5 Referências bibliográficas: AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rotulagem nutricional obrigatória: manual de orientação aos consumidores. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov. br/wps/wcm/connect/662e6700474587f39179d53fbc4c6735/manual_consumidor.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 17 jul. 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_ cronica.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: obesidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_doenca_cronica_obesidade_cab38. pdf>. Acesso em: 17 jul. 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http:// portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 36). Disponível em: < http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_36.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2015. COZER, C.; PISCIOLARO, F. Novas propostas de critérios diagnósticos de transtornos alimentares [internet]. São Paulo: Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Disponível em: <http://www.abeso.org.br/pdf/revista54/alimentacao.pdf> . Acesso em 17 jun. 2015. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arquivos Brasileiro de Cardiologia, São Paulo, v. 95, n. 1, supl. 1, 2010. Disponível em: <http://publicacoes.cardiol. br/consenso/2010/Diretriz_hipertensao_associados.pdf>. Acesso em: 17 jun. 2015. TIMERMAN F.; SANTOS J. E. Atualização sobre os transtornos alimentares. In: TIMERMAN, A.; FERREIRA, J. F. M.; BERTOLAMI, M. C. Manual de Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 2012. www. telessauders.ufrgs.br/ E-mail: contato@telessauders.ufrgs.br | Skype: projeto.telessauders | Twitter/Facebook/Youtube: TelessaudeRS Entre em contato com a nossa equipe para mais informações sobre as ofertas do TelessaúdeRS/UFRGS. 2ªEd. CURSO A DISTÂNCIA DE NUTRIÇÃO NA APS ApoioRealização Governo Federal Ministério da Saúde TelessaúdeRS/UFRGS Coordenação Geral Erno Harzheim Marcelo Rodrigues Gonçalves Coordenação da Teleducação Roberto Nunes Umpierre Otávio Pereira D’Avila Conteudistas Annia Rossini Cristiane Melere Natássia Scortegagna da Cunha Patrícia Kluwe Viégas Damé Raisa Vieira Branco Ozorio Dvorschi Sabrina Dalbosco Gadenz Vânia Ames Schommer Revisores Ana Paula Borngräber Corrêa Natássia Scortegagna da Cunha Roberto Nunes Umpierre Rosely de Andrade Vargas Diagramação Carolyne Velasquez Cabral Luiz Felipe Telles Ilustração Carolyne Velasquez Cabral Luiz Felipe Telles Edição/Filmagem/Animação Diego Santos Madia Rafael Martins Alves Divulgação Aline da Silva Possaura Camila Hofstetter Camini Letícia Felipak dos Passos Martins Sandra Bordini Mazzocato Equipe de Teleducação Ana Cláudia Alves da Silva Ana Paula Borngräber Corrêa Fabiana Nobre Filipe Ribeiro da Silva Lígia Castegnaro Trevisan Natássia Scortegagna da Cunha Ylana Elias Rodrigues Dúvidas e informações sobre o curso Site: www.telessauders.ufrgs.br E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br Telefone: 51 33082098 Equipe Responsável: A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes do Núcleo de TelessaúdeRS do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS/UFRGS) e do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes. ApoioRealização Governo Federal Ministério da Saúde BAIXE O APLICATIVO DIETA DASH DOWNLOAD GRATUITO NA APP STORE E GOOGLE PLAY www.ufrgs.br/telessauders/aplicativos/
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