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aula 1 _dto_constitucional_tre_sp2016_material do aluno - online-courses_resources_aula_01_dto_constituc.pdf

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DIREITO CONSTITUCIONAL
PROFESSOR A LESSA N D RO FERRA ZPROFESSOR A LESSA N D RO FERRA Z
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
AULA 1
 CONCEITO* E CLASSIFICAÇÃO;
 PODER CONSTITUINTE*; 
 INTERPRETAÇÃO;
 APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS.
* Pontos em comum (T.A. A.A e AJAJ)
 Conceitos;
 Sítios importantes.
A Constituição Federal de 1988 pode ser 
dividida em 3 partes:
3) e disposições 
transitórias
1) preâmbulo 2) Corpo
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
1
Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc oncursos.c om .br
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título I – Dos Princípios Fundamentais Art. 1º ao Art. 4º
Capítulo I
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º
Capítulo II 
Dos Direitos Sociais
Art. 6º ao Art. 11
Capítulo III
Da Nacionalidade
Art. 12 ao Art. 13
Capítulo IV
Dos Direitos Políticos
Art. 14 ao Art. 16
Capítulo V
Dos Partidos Políticos
Art. 17
Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo V
Do Distrito Federal e dos Territórios
Art. 32 ao Art. 33
Seção I
Do Distrito Federal 
Art. 32
Seção I
Dos Territórios 
Art. 33
Título III – Da Organização do Estado
Capítulo I
Da Organização Político-Administrativa
Art. 18 ao Art. 19
Capítulo II 
Da União
Art. 20 ao Art. 24
Capítulo III
Dos Estados Federados
Art. 25 ao Art. 28
Capítulo IV
Dos Municípios
Art. 29 ao Art. 31
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Seção I
Disposições Gerais 
Art. 37 ao Art. 38
Seção II
Dos Servidores Públicos 
Art. 39 ao Art. 41
Título III – Da Organização do Estado
Capítulo VI
Da Intervenção
Art. 34 ao Art. 36
Capítulo VII
Da Administração Pública
Art. 37 ao Art. 43
Seção III
Dos Militares do Estados, Distrito 
Federal e dos Territórios
Art. 42
Seção IV
Das Regiões 
Art. 43
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Seção I
Do Congresso Nacional 
Art. 44 ao Art. 47
Seção II
Das Atribuições do Congresso
Nacional
Art. 48 ao Art. 50
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo I
Do Poder Legislativo
Art. 44 ao Art. 75
Seção III
Da Câmara dos Deputados
Art. 51
Seção IV
Do Senado Federal
Art. 52
Matéria – Direito Constitucional Artigos
2
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Seção VI
Das Reuniões
Art. 57
Seção VII
Das Comissões
Art. 58
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo I
Do Poder Legislativo
Art. 44 ao Art. 75
Seção V
Dos Deputados e dos Senadores
Art. 53 ao Art. 56
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo I
Do Poder Legislativo
Art. 44 ao Art. 75
Seção IX
Da Fiscalização Contábil, Financeira 
e Orçamentária
Art. 70 ao Art. 75
Seção VIII
Do Processo Legislativo
Art. 59 ao Art. 69
Subseção I
Disposição Geral
Art. 59
Subseção II
Da Emenda à Constituição
Art. 60
Subseção III
Das Leis
Art. 61 ao Art. 69
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo II
Do Poder Executivo
Art. 76 ao Art. 91
Seção I
Do Presidente e do Vice-Presidente
da República
Art. 76 ao Art. 83
Seção II
Das Atribuições do Presidente da 
República
Art. 84
Seção III
Da Responsabilidade do Presidente 
da República
Art. 85 ao Art. 86
Seção IV
Dos Ministros de Estado
Art. 87 ao Art. 88
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo II
Do Poder Executivo
Art. 76 ao Art. 91
Seção V
Do Conselho da República e do
Conselho de Defesa Nacional
Art. 89 ao Art. 91
Subseção I
Do Conselho da República
Art. 89 ao Art. 90
Subseção II
Do Conselho da Defesa
Art. 91
Matéria – Direito Constitucional Artigos
3
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Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo III
Do Poder Judiciário
Art. 92 ao Art. 126
Seção I
Disposições Gerais
Art. 92 ao Art. 100
Seção II
Do Supremo Tribunal Federal
Art.101 ao Art.103 B
Seção III
Do Superior Tribunal de Justiça
Art. 104 ao Art. 105
Seção IV
Dos Tribunais Regionais Federais e
dos Juízes Federais
Art. 106 ao Art. 110
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo III
Do Poder Judiciário
Art. 92 ao Art. 126
Seção V
Dos Tribunais e Juízes do Trabalho
Art. 111 ao Art. 117
Seção VI
Dos Tribunais e Juízes Eleitorais
Art. 118 ao Art. 121
Seção VII
Dos Tribunais e Juízes Militares
Art. 122 ao Art. 124
Seção VIII
Dos Tribunais e Juízes dos Estados
Art. 125 ao Art. 126
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título IV – Da Organização dos Poderes
Capítulo IV
Das Funções Essenciais à Justiça
Art. 127 ao Art. 135
Seção I
Do Ministério Público
Art. 127 ao Art. 130
A
Seção II
Da Advocacia Pública
Art. 131 ao Art. 132
Seção III
Da Advocacia Pública e da
Defensoria Pública
Art. 133 ao Art. 135
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título V – Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Capítulo I
Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio
Art. 136 ao Art. 141
Seção I
Do Estado de Defesa
Art. 136
Seção II
Do Estado de Sítio
Art. 137 ao Art. 139
Seção III
Disposições Gerais
Art. 140 ao Art. 141
Capítulo II
Das Forças Armadas
Art. 142 ao Art. 143
Capítulo III
Da Segurança Pública
Art. 144
Matéria – Direito Constitucional Artigos
4
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Título VIII – Da Ordem Social
Capítulo I
Disposições Gerais
Art. 193
Capítulo II
Da Seguridade Social
Art. 194 ao Art. 204
Seção I
Disposições Gerais
Art. 194 ao Art. 195
Seção II
Da Saúde
Art. 196 ao Art. 200
Seção III
Da Previdência Social
Art. 201 ao Art. 202
Seção IV
Da Assistência Social
Art. 203 ao Art. 204
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título VIII – Da Ordem Social
Capítulo III
Da Educação, da Cultura e do Desporto
Art. 205 ao Art. 217
Seção I
Da Educação
Art. 205 ao Art. 214
Seção II
Da Cultura
Art. 215 ao Art. 216
Seção III
Do Desporto
Art. 217
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Título VIII – Da Ordem Social
Capítulo IV
Da Ciência e Tecnologia
Art. 218 ao Art. 219
Capítulo V
Da Comunicação Social
Art. 220 ao Art. 224
Capítulo VI
Do Meio Ambiente
Art. 225
Capítulo VII
Da Família, da Criança, do Adolescente e do 
Idoso
Art. 226 ao Art. 230
Capítulo VIII
Dos Índios
Art. 231 ao Art. 232
Matéria – Direito Constitucional Artigos
Número de Emendas Constitucionais : 91
Artigos: 250
ADCT: 100 Artigos
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
5
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O PREÂMBULO NÃO TEM FORÇA NORMATIVA, segundo
entendimento do STF (ADI 2.076, Rel. Min. Carlos Velloso,
DJ 08/08/03),
de modo que suas disposições NÃO SÃO DE
REPETIÇÃO OBRIGATÓRIA PELOS
ESTADOS.
Sua finalidade é fornecer elementos para se
interpretar o Texto Constitucional.
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
Já o CORPO e as DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS SÃO
NORMAS CONSTITUCIONAIS, com a diferença de que
enquanto aqueles são permanentes (ficam em vigor até
serem revogados), as disposições transitórias, uma vez
que produzam seus efeitos, restam exauridas, não tendo
aplicação futura.
ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
PREÂMBULO CORPO ADCT 
• STF: situa-se no
domínio da política
e do Direito.
• Não possui
relevância jurídica.
• a invocação de
“proteção de Deus
– não é norma de
reproduçãoobrigatória na
Constituição
Estadual.
• não tem força
normativa
1) Título I — Dos
Princípios
Fundamentais —
arts. 1° a 4°.
2) Título II — Dos
Direitos e
Garantias
Fundamentais —
arts. 5° a 17
3) Título III — Da
Organização do
Estado — arts. 18 a
43
Arts. 1° a 95.
• é composto por
normas de
transição ou de
caráter temporário,
mas que possuem
força constitucional
e, por vezes,
excepcionam as
regras do corpo
geral da
Constituição da
República.
PREÂMBULO CORPO ADCT 
Texto:
PREÂMBULO
Nós,
representantes do
povo brasileiro,
reunidos em
Assembléia
Nacional
Constituinte para
instituir um
Estado
Democrático,
destinado a
assegurar:
4) Título IV — Da
Organização dos
Poderes — arts. 44
a 135
5) Título V — Da
Defesa do Estado
e das Instituições
Democráticas —
arts. 136 a 144
6) Título VI — Da
Tributação e do
Orçamento — arts.
145 a 169
A doutrina distingue
dois grupos distintos:
• Regras necessárias
para assegurar
transição do regime
constitucional anterior
para o novo regime,
com a CF de
1988.(v.g.: Art. 16
ADCT).
• normas de caráter
meramente transitório
– são normas que
terão eficácia exaurida
6
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PREÂMBULO CORPO ADCT 
1) o exercício dos
direitos sociais e
individuais,
2) a liberdade,
3) a segurança,
4) o bem-estar,
5) o
desenvolvimento,
6) a igualdade e
7) a justiça como
valores supremos
de uma
sociedade:
• fraterna,
• pluralista e
7) Título VII — Da
Ordem Econômica
e Financeira —
arts. 170 a 192
8) Título VIII — Da
Ordem Social —
arts. 193 a 232
9) Título IX — Das
Disposições
Constitucionais
Gerais — arts. 232
a 250
após ocorrer a
situação nelas
previstas(V.g.: Art. 3º
da ADCT – Revisão
Constitucional em
1993 – realizada)
• somente pode ser
alterado desde que
observadas as
formalidades do art.
60 da CF e as
cláusulas pétreas
PREÂMBULO ADCT 
sem preconceitos,
fundada na
harmonia social e
comprometida, na
ordem interna e
internacional, com
a solução pacífica
das controvérsias,
promulgamos, sob
a proteção de
Deus, a seguinte
CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA
FEDERATIVA DO
BRASIL.
A enumeração autônoma, obviamente,
não tem o condão de dar independência
àquilo que por sua natureza mesma é
dependente (STF, Pleno, ADIn 829-DF, rel.
Min. Moreira Alves; j. 14-4-1993, m.v., DJU,
16-9-1994).
• importantes temas constitucionais
continuam sendo provisoriamente
tratados na ADCT:
• Art. 10. Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I,
da Constituição:
...I - fica limitada a proteção nele referida
ao aumento, para quatro vezes, da
porcentagem prevista no art. 6º, "caput" e
§ 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de
1966
ADCT 
§ 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX,
da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere
o inciso é de 5 dias.
Hoje - a nova Lei nº 13257/16 (art. 38), a qual autoriza, no país,
a ampliação do período da licença paternidade de 05 (cinco)
para 20 (vinte) dias.
‘’ ... Constituição, lato sensu, é o ato de constituir, de estabelecer,
de firmar; ou ainda o modo pelo qual se constitui uma coisa, um ser
vivo, um grupo de pessoas; organização, formação.
Juridicamente, porém, Constituição deve ser entendida como a lei
fundamental e suprema de um estado, que contém normas
referentes à estruturação do estado, á formação dos poderes
públicos, forma de governo e aquisição do poder de governar,
distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos
cidadãos. Além disso, é a Constituição que individualiza os órgãos
competentes para a edição de normas jurídicas, legislativas ou
administrativas.’’
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
NOTAS DOUTRINÁRIAS 
7
Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc oncursos.c om .br
Direito Constitucional, conforme lição de José Afonso da Silva,
“é o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e
sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado”.
‘’ ... José Afonso da Silva Observa que o Direito Constitucional
‘’ configura-se como Direito Público fundamental por referir-se
diretamente à organização e funcionamento do estado, à
articulação dos elementos primários do mesmo e ao
estabelecimento das bases da estrutura política’’.
(LENZA, PEDRO: DIREITO CONSTITUCIONAL 
ESQUEMATIZADO 2015 -19ª EDIÇÃO - ED. SARAIVA)
NOTAS DOUTRINÁRIAS 
CONCEITO DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Pode-se considerar que são objetos do Direito Constitucional:
 as normas que tratam do direito do Estado, forma de governo,
modo de aquisição e exercício do poder;
 o estabelecimento de quais são os órgãos estatais;
 a limitação da atuação estatal;
 o estabelecimento dos direitos e garantias fundamentais;
 a estruturação das regras básicas da ordem econômica e social.
NOTAS DOUTRINÁRIAS 
OBJETOS DO DIREITO CONSTITUCIONAL
MOMENTO HISTÓRICO 
DOCUMENTOS/ CARACTERÍSTICAS
MARCANTES 
ANTIGUIDADE
 ‘’Lei do senhor’’ – hebreus – limites bíblicos
 Democracia direta – Cidades – Estados
gregas
IDADEMÉDIA 
 MagnaCarta de 1215
IDADEMODERNA 
 Pactos e forais oucartas de franquia
 Petitionof Rights de 1628
 HabbeasCorpusActde 1679
 Bill ofRights de 1689
 Act of settlement de 1701
CONSTITUCIONALISMO
NORTE – AMERICANO 
 Contratos decolonização
 Compact (1620)
 Fundamental Orders ofConnecticut (1639)
 Carta outorgada pelo rei Carlos II (1662)
 Declaration of rights do Estado de Virginia
(1776)
 Constituição da Confederação dos Estados
Americanos (1781)
MOMENTO HISTÓRICO 
DOCUMENTOS/ CARACTERÍSTICAS
MARCANTES 
CONSTITUCIONALISMO
MODERNO 
 Constituição norte-americana de 1787
 Constituição francesa de 1791
CONSTITUCIONALISMO
COMTEMPORÂNEO 
 Totalitarismo constitucional
 Dirigismo comunitário
 Constitucionalismo globalizado
 Direitos de segunda dimensão
 Direitos de terceira dimensão
(fraternidade e solidariedade)
CONSTITUCIONALISMO
DO FUTURO 
 Consolidação dos direitos de terceira
dimensão: fraternidade e solidariedade
 Segundo Dromi, a verdade, a
solidariedade, o consenso, a
continuidade, a participação, a
integração e a universalidade são
perspectivas para o Constitucionalismo
do Futuro
LENZA, PEDRO - DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO 2015 19ª EDIÇÃO - ED. SARAIVA
8
Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc oncursos.c om .br
2) e limitação do poder estatal, por
meio da previsão de direitos e
garantias fundamentais”.
Alexandre de Moraes ensina
que a “origem formal do
constitucionalimo está
ligada às Constituições
escritas e rígidas dos
Estados Unidos da América,
em 1787, após a
Independência das 13
colônias, e da França,
em 1791, a partir da
Revolução Francesa,
apresentando 2 
traços marcantes:
1) organização do Estado
NOÇÕES SOBRE CONSTITUCIONALISMO
‘’ ... A constituição dos Estados Unidos da América e suas dez
primeiras emendas, aprovadas em 25 de setembro de 1789 e
ratificadas em 15 de dezembro de 1791, pretenderam limitar o
poder estatal estabelecendo a separação dos Poderes estatais e
diversos direitos humanos fundamentais.
... Diferentemente do constitucionalismo antigo, o moderno limita o
poder não só do soberano (Executivo) e dos tribunais (Judiciário),
como também do próprio parlamento, cujo respeito ao texto
constitucional deve ser observado.’’
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
NOTAS DOUTRINÁRIAS
Art. 16 Da Declaração dos direitos do homem e do cidadão de
1789:
‘ ’Toda sociedade em que não esta assegurada agarantia dos
direitos nem determinada a separação dos poderes não tem
constituição”.
NOTAS DOUTRINÁRIAS
‘’ ... Algumas características básicas e essenciais do
constitucionalismo moderno poderiam ser enumeradas da seguinte
maneira.
• O texto passa a ser escrito.
• O poder constituinte originário estabelece a Constituição de um
novo Estado, organizando-o e criando os poderes destinados a
reger os interesses de uma comunidade.
• Supremacia da Constituição e vinculação de todos os Poderes
do Estado.
• Responsabilidade do soberano e/ou dos exercentes de funções
públicas perante a Constituição.
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
NOTAS DOUTRINÁRIAS
9
Av. São Luís, 86 - 2° andar - São Paulo - SP - Tel . (11) 3129-4356 w w w .neafc oncursos.c om .br
• Supremacia da vontade popular por meio do exercício do Poder
constituinte originário.
• Surgimento da ideia de controle de constitucionalidade, inclusive
em relação às leis editadas pelo Parlamento (Controle difuso –
Constitucionalismo norte-americano: Caso Marbury v. Madison,
1803 – Chief Justice Marshall – Controle concentrado –
constitucionalismo austríaco – Kelsen, 1920, conforme será
analisado posteriormente).
• Necessidade de alteração constitucional por procedimentos
legislativos especiais. Assim, surge as constituições rígidas, que
são documentos escritos que somente poderão ser alteradas por
um processo legislativo mais solene e dificultoso do que o
existente para a edição das demais espécies normativas.
• Globalização da proteção dos direitos fundamentais.
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
NOTAS DOUTRINÁRIAS
‘’... inexistindo rigidez constitucional onde inexistir controle de
constitucionalidade...”
... Distinguirmos o constitucionalismo antigo do moderno, pois não
obstante seja correta a afirmação de que foi com o surgimento das
constituições escritas que se consagrou essa supremacia, não é
menos correto afirmar que em período anterior já era possível
identificar a supremacia de determinada lei, ou ainda de um
conjunto de leis sobre o restante do ordenamento jurídico. ‘’
NOTAS DOUTRINÁRIAS
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
A not ações
CONCEITO
A doutrina ensina que “ se
se toma o vocábulo
“Constituição
Na verdade não procede o entendimento daqueles que se
recusam a ver uma Constituição jurídica naqueles Estados que
não se consagram qualquer limitação do Poder Público.
todo e qualquer Estado possui
uma.
O que se pode afirmar é que, se há Estado, há
ordenamento jurídico que o embasa.
O Estado há que se entender como estando
sempre permeado pelo direito” (Celso Ribeiro
Bastos, Curso de Direito Constitucional)
no sentido substancial, 
CONSTITUIÇÃO E SEU CONCEITO, CLASSIFICAÇÕES, 
ELEMENTOS E HISTÓRICO
10
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Conforme assinala a doutrina, quando se fala em CONCEITO, “ 
Existem várias concepções ou acepções a serem tomadas para 
definir o termo "Constituição". 
Alguns autores preferem a ideia da expressão tipologia dos 
conceitos de Constituição em várias acepções”
(Pedro Lenza)
Vamos passar alguns conceitos.
CONSTITUIÇÃO E SEU CONCEITO, CLASSIFICAÇÕES, 
ELEMENTOS E HISTÓRICO
SENTIDO SOCIOLÓGICO 
(Ferdinand Lassale)
SENTIDO POLÍTICO 
(Carl Schimitt)
Citando Lassale, ensina José Carlos
Tosetti Barruffini (Dir Const vol. 1 – Ed
Saraiva, pág 30): “ Para este
estudioso a Constituição de um país
é, em essência, a soma dos fatores
reais do poder que rege esse país, e
esses fatores reais do poder
constituem a força ativa e eficaz que
informa todas as leis e instituições
jurídicas da sociedade em questão,
fazendo com que não possam ser, em
substância, mais que tal e como são.
Em linhas gerais, para Carl
Schimitt, a Constituição
propriamente dita compreende
apenas aquilo que decorre de
uma decisão política
fundamental, sobre a forma de
“existência política concreta”.
Distinguia Constituição e lei
constitucional.
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
SENTIDO SOCIOLÓGICO 
(Ferdinad Lassale)
SENTIDO POLÍTICO 
(Carl Schimitt)
Nesta linha de raciocínio,
continua o professor citando o
próprio Lassale: “ De nada
serve o que se escreve numa
folha de papel se não se ajusta à
realidade, aos fatores reais do
poder”.
A Constituição, segundo a
conceituação de Lassale, seria,
então, a somatória dos fatores
reais do poder dentro de uma
sociedade.
Na visão de Carl Schimitt,
em razão de ser a
Constituição produto de uma
certa decisão política, ela
seria, nesse sentido a
decisão política do titular do
poder constituinte.
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
1. A constituição é, na visão de Ferdinand Lassale, uma decisão política
fundamental e, não, uma mera folha de papel.
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CESPE – PGE/PB – PROCURADOR DE ESTADO – MARÇO/2008
11
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2. A concepção política de Constituição, elaborada por Carl Schmitt,
compreende-a como o conjunto de normas que dizem respeito a uma
decisão política fundamental, ou seja, a vontade manifestada pelo titular
do poder constituinte.
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CESPE – SECAD/TO – DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL –
JANEIRO/2008
Visto que as leis desapareceram e que vamos redigir outras
completamente novas, desde os alicerces até o telhado, nelas não
reconheceremos à monarquia as prerrogativas de que até agora gozou ao
amparo das leis destruídas; mais ainda, não respeitaremos prerrogativas
nem atribuições de espécie alguma. Enfim, não queremos a monarquia.
O monarca responderia assim: podem estar destruídas as leis, porém a
realidade é que o exército subsiste e me obedece, acatando minhas
ordens; a realidade é que os comandantes dos arsenais e quartéis põem
na rua os canhões e as baionetas quando eu ordenar. Assim, apoiado
neste poder real, efetivo, das baionetas e dos canhões, não tolero que
venham me impor posições e prerrogativas em desacordo comigo. Como
podeis ver, um rei a quem obedecem o exército e os canhões é uma parte
da Constituição”.
FCC – SEFAZ (PE) – AUDITOR FISCAL TESOURO ESTADUAL -
OUT/2014 
3. O trecho acima, retirado de uma obra clássica do direito
constitucional, expressa um conceito
A) econômico de Constituição.
B) processual de Constituição.
C) normativo de Constituição.
D) decisionista de Constituição.
E) sociológico de Constituição.
FCC – SEFAZ (PE) – AUDITOR FISCAL TESOURO ESTADUAL -
OUT/2014 
Sim, existem sem dúvida, e esta incógnita que estamos
investigando apoia-se, simplesmente, nos fatores reais do poder
que regem uma determinada sociedade.
Os fatores reais do poder que regulam no seio de cada sociedade
são essa força ativa e eficaz que informa todas as leis e instituições
jurídicas da sociedade em apreço, determinando que não possam
ser, em substância, a não ser tal como elas são.
Vou esclarecer isto com um exemplo. Naturalmente, este exemplo,
como vou expô-lo, não pode realmente acontecer. Porém, embora
este exemplo possa dar-se de outra forma, não interessa sabermos
se o fato pode ou não acontecer, mas sim o que o exemplo nos
possa ensinar se este chegasse a ser realidade.
OS FATORES REAIS DO PODER
12
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Não ignoram os meus ouvintes que na Prússia somente têm força de lei os
textos publicados na Coleção legislativa. Esta Coleção imprime-se numa
tipografia concessionária instalada em Berlim. Os originais das leis guardam-
se nos arquivosdo Estado, e em outros arquivos, bibliotecas e depósitos,
guardam-se as coleções legislativas impressas.
Vamos supor, por um momento, que umgrande incêndio irrompeue que nele
queimaram-se todos os arquivos do Estado, todas as bibliotecas públicas,
que o sinistro destruísse também a tipografia concessionária onde se
imprimia a Coleção legislativa e que ainda, por uma triste coincidência —
estamos no terreno das suposições — igual desastre se desse em todas as
cidades do país, desaparecendo inclusive todas as bibliotecas particulares
onde existissem coleções, de tal maneira que em toda a Prússia não fosse
possível achar um únicoexemplar das leis dopaís.
Suponhamos isto.
Suponhamos mais que o país, por causa deste sinistro, ficasse sem
nenhuma das leis queo governavame que por força das circunstâncias fosse
necessário decretar novas leis.
OS FATORES REAIS DO PODER
Julgai que neste caso o legislador, completamente livre, poderia
fazer leis a capricho de acordo com o seu modo de
pensar?________________________________________
AMONARQUIA
Suponhamos que os senhores respondam: Visto que as leis
desapareceram e que vamos redigir outras completamente novas,
desde os alicerces até o telhado, nelas não reconheceremos à
monarquia as prerrogativas que até agora gozou ao amparo das
leis destruídas; mais ainda, não respeitaremos prerrogativas nem
atribuições de espécie alguma; enfim: não queremos a monarquia.
O monarca responderia assim: Podem estar destruídas as leis,
porém, a realidade é que o Exército subsiste e me obedece,
acatando minhas ordens; a realidade é que os comandantes dos
arsenais e quartéis põem na rua os canhões e as baionetas quando
eu o ordenar, e, apoiado neste poder real, efetivo, das baionetas e
dos canhões, não tolero que venham me impor posições e
prerrogativas em desacordo comigo.
OS FATORES REAIS DO PODER
Como podeis ver, um rei a quem obedecem o Exército e os
canhões... é uma parte da Constituição.
OS FATORES REAIS DO PODER
SENTIDO MATERIAL SENTIDO FORMAL
O que vai importar é seu
conteúdo, são as normas
estruturais de um Estado,
forma de governo de Estado
etc).
Tal critério se aproxima da
classificação formulada por
Carl Schmitt (o que ele
chamou de Constituição).
O que vai importar é a forma
como foi introduzida no
ordenamento jurídico.
Tal critério se aproxima da
classificação formulada por
Carl Schmitt (o que ele chamou
de lei constitucional).
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
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4. À luz das diferentes concepções de constituição, julgue o item a
seguir.
Conforme a perspectiva política adotada por Carl Schmitt,
constituição é a decisão política fundamental de um povo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
FUNIVERSA – SEAP/DF – AGENTE DE ATIVIDADES 
PENITENCIÁRIAS – 2015
O Direito Constitucional pode ser dividido em Material e Formal,
lembrando Manoel Gonçalves Ferreira Filho que ‘’ esta distinção
corresponde rigorosamente á distinção entre Constituição material e
Constituição formal’’
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
NOTAS DOUTRINÁRIAS 
‘’ ...
Regras Materialmente e Formalmente Constitucionais
As Regras Materialmente Constitucionais são aquelas que tem
face de seu conteúdo se destinam a disciplinar a forma de Estado,
forma de governo, modo de aquisição e exercício de poder,
estruturação dos órgãos de poder, e limites às suas ações;
enquanto as Regras Formalmente Constitucionais não dizem
respeito à matéria constitucional, não possuem conteúdo
constitucionais, para atingir-se a seguinte finalidade, como salienta
Manoel Gonçalves Ferreira Filho: ‘’sublinhar a sua importância’’, e
‘ ’fazê-las gozar de estabilidade’’ ‘’
(MORAES, ALEXANDRE : CONSTITUIÇÃO DO BRASIL INTERPRETADA E 
LEGISLAÇÃO CONSTITUCIONAL –9ª EDIÇÃO –ED. ATLAS) 
NOTAS DOUTRINÁRIAS 
Do ponto de vista material, o que importa para definir se uma norma
tem ou não caráter constitucional será a forma como ela tenha sido
introduzida no ordenamento jurídico, independentemente do
conteúdo dessa norma.
NOTAS DOUTRINÁRIAS 
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Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições
educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e
existentes na data da promulgação desta Constituição, que não
sejam total ou preponderantemente mantidas com recursos
públicos.
§ 1º O ensino da História do Brasil levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do
povo brasileiro.
§ 2º O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro,
será mantido na órbita federal.
CF DE 1988
Kelsen distinguia
Constituição em
Marcelo Novelino, citando Kelsen, diz: “ Hans Kelsen sustenta
que o jurista não precisa recorrer-se da sociologia nem da
política para buscar o fundamento da Constituição, pois este
se encontra no plano jurídico.
A Constituição é NORMA PURA, puro dever-
ser sustenta que o jurista.
1) sentido lógico-jurídico
2) e em sentido jurídico-positivo.
SENTIDO JURÍDICO (Hans Kelsen)
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Em sentido lógico-jurídico (NORMAS SUPOSTAS –
HIPOTÉTICO) é o fundamento de validade da
Constituição jurídico-positiva (NORMAS POSTAS –
POSITIVADAS).
A Constituição consistiria, então, numa “NORMA
FUNDAMENTAL HIPOTÉTICA por ser o fundamento de validade
da Constituição”.
Plano Lógico – Jurídico Plano Jurídico - Positivo
• norma fundamental hipotética.
• plano do suposto
• fundamento lógico-transcendental
da validade da Constituição jurídico-
positiva
• norma posta, positivada
• norma positivada suprema
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
A not ações
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 Classificação das Constituições.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
1) Quanto à origem 1) OUTORGADAS
2) PROMULGADAS
3) CESARISTAS
4) E PACTUADAS
2) Quanto à forma 1) ESCRITAS 
2) E NÃO-ESCRITAS
3) Quanto ao modo de
elaboração
1) HISTÓRICAS 
2) E DOGMÁTICAS
4) Quanto à estabilidade 1) IMUTÁVEIS
2) RÍGIDAS
3) FLEXÍVEIS 
4) E SEMI-RÍGIDAS
5) Quanto ao conteúdo 1) MATERIAIS 
2) E FORMAIS
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
6) Quanto à extensão 1) ANALÍTICAS 
2) E SINTÉTICAS
7) Quanto à correspondência
com a realidade
1) NORMATIVAS
2) NOMINATIVAS 
3) E SEMÂNTICAS
8) Quanto aos fins 1) GARANTIA
2) DIRIGENTES 
3) E BALANÇO
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
Outorgadas Promulgadas, 
democráticas 
ou populares
Cesaristas Pactuadas
São aquelas
elaboradas
unilateralmente
por um agente
revolucionário,
SEM A
PARTICIPAÇÃO
POPULAR
São aquelas
elaboradas
COM A
PARTICIPAÇÃ
O POPULAR,
normalmente
por
intermédio de
uma
Assembléia
Nacional
Constituinte
São aquelas
elaboradas
unilateralme
nte, mas
submetidas
à aprovação
ulterior do
povo,
mediante a
realização
de um
referendo
São aquelas
resultantes de
um pacto de
governabilidade
celebrado entre
a monarquia
(em processo
de decadência)
e a nobreza (em
processo de
ascensão)
1) QUANTO À ORIGEM, PODEM SER:
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
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Outorgadas Promulgadas, 
democráticas 
ou populares
Cesaristas Pactuadas
No Brasil,
tivemos
Constituições
outorgadas
(1824, 1937,
1967 e 1969)
Constituições
promulgadas
(1891, 1934,
1946 e 1988).
1) QUANTO À ORIGEM, PODEM SER:
VÁRIAS ACEPÇÕES DO CONCEITO DE CONSTITUIÇÃO
5. Uma Constituiçãodo tipo cesarista se caracteriza, quanto à
origem, pela ausência da participação popular na sua formação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE – AGENTE ADMINISTRATIVO – MMA – ABRIL/2009
CONSTITUIÇÃO CARTA
É o “nomen juris” que se dá
a Lei Fundamental
PROMULGADA,
democrática ou popular,
que teve a sua origem em
uma Assembléia Nacional
Constituinte.
É o nome reservado para
aquela Constituição
OUTORGADA, imposta de
maneira unilateral pelo
agente revolucionário
mediante ato arbitrário e
ilegítimo
Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza - 12ª,
edição, editora Saraiva, 2008:
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
ESCRITAS NÃO-ESCRITAS
são aquelas solenemente elaboradas
num determinado momento,
resultando NUM DOCUMENTO
ESCRITO ÚNICO DO qual constam
todas asnormas constitucionais.
É o caso da Constituição Federal de
1988, que foi formalmente elaborada
num determinado momento
(1987/1988), por um órgão especial
(Assembleia Nacional Constituinte) e
em que todas as normas
constitucionais estão consolidadas
numúnico documento escrito)
são aquelas que surgem com o
lento passar dos tempos, como
resultado de lenta síntese da
evolução histórica do Estado. São
integradas por leis escritas
ESPARSAS, jurisprudências,
normas costumeiras e
convenções.
Exemplo clássico é da Constituição
da Inglaterra, onde a lei é
elaborada normalmente pelo
parlamento inglês, como norma
ordinária e, com o passar do
tempo, caso essa norma assuma
relevância
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
2) QUANTO À FORMA:
17
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ESCRITAS NÃO-ESCRITAS
para o Estado inglês, ela é
alçada ao nível de norma
constitucional. São mais
estáveis do que as
Constituições escrita.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
2) QUANTO À FORMA:
6. Uma constituição pode ser classificada como não escrita quando
suas normas não se encontram sistematizadas em um documento
único. Tais constituições são compostas por costumes, pela
jurisprudência e também por instrumentos escritos dispersos no
tempo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE – ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –
DEZEMBRO/2012
HISTÓRICA DOGMÁTICA
É aquela NÃO-ESCRITA,
formada com o lento passar
do tempo, correspondendo a
uma síntese histórica da
evolução do Estado.
É o caso da Constituição
não-escrita da Inglaterra.
É aquela ESCRITA num
determinado momento, segundo
as idéias (dogmas) então
vigentes.
A nossa Constituição Federal de
1988, elaborada num
determinado momento, de
acordo com os dogmas então
reinantes, é exemplo citado na
doutrina.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
3) QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO:
HISTÓRICA DOGMÁTICA
É aquela NÃO-ESCRITA,
formada com o lento
passar do tempo,
correspondendo a uma
síntese histórica da
evolução do Estado.
É o caso da
Constituição não-
escrita da Inglaterra.
As Constituições dogmáticas podem
ser:
ORTODOXAS 
OU SIMPLES
ECLÉTICAS OU 
COMPROMISSÓRIAS
fundadas em
uma só
ideologia
formadas pela
síntese de diferentes
ideologias, que se
conciliam no texto
constitucional
(Paulino Jacques)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
3) QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO:
18
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QUANTO À ESTABILIDADE • José Afonso da Silva 
• Alexandre de Moraes
ALTERABILIDADE • Leda Pereira Mota 
• Celso Spitzcivsky
MUTABILIDADE • Michel Temer, 
• Luiz Alberto David Araújo 
• Vidal Serrano Nunes Junior
CONSISTÊNCIA • Pinto Ferreira
Nas provas pode aparecer expressões sinônimas perigosas –
estas são clássicas – Citadas pelo Professor Pedro Lenza).
Para efeito do quadro a seguir vamos usar apenas a primeira
(QUANTO À ESTABILIDADE)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
IMUTÁVEIS RÍGIDAS FLEXÍVEIS SEMI-RÍGIDAS 
(semi-flexíveis)
são aquelas
que NÃO
ADMITEM
nenhuma
modificação
do seu texto.
Esse tipo de
Constituição
está em
absoluto
desuso nos
tempos
modernos.
São aquelas que
ADMITEM
modificações no
seu texto, desde
que por um
procedimento
especial, mais difícil
do que aquele de
elaboração das
demais leis do
ordenamento.
É a espécie
predominante na
atualidade.
São aquelas
que admitem
modificações
no seu texto
pelo mesmo
procedimento
de elaboração
das demais
leis do
São aquelas que
exigem um
procedimento
especial para a
modificação de
parte do seu
texto (parte
rígida), e
permitem a
modificação
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4) QUANTO À ESTABILIDADE:
IMUTÁVEIS RÍGIDAS FLEXÍVEIS SEMI-
RÍGIDAS 
(semi-
flexíveis)
(Ps: Professor
Alexandre de
Moraes refere-se à
Constituição
“Super Rígida”.
Para ele, a
Constituição
Federal de 1988,
por exemplo, seria
super rígida, pois,
além de exigir um
processo especial
ordenamento - se
uma lei ordinária
contrariar o texto
constitucional, não
teremos uma
inconstitucionali-
dade, mas sim a
alteração da
Constituição.
de outra parte
do seu texto
por um
procedimento
simples (parte
flexível.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4) QUANTO À ESTABILIDADE:
IMUTÁVEIS RÍGIDAS FLEXÍVEIS SEMI-RÍGIDAS 
(semiflexíveis)
paramodificação do
seu texto (CF, art.
60, § 2º), possui
algumas
matérias inabolíveis,
que são as
cláusulas pétreas
(CF, art. 60, § 4º)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
4) QUANTO À ESTABILIDADE:
19
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7. A CF é semirrígida, pois estabeleceu regras mais difíceis quanto
ao procedimento de alteração do seu texto.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE – ANAC – TÉCNICO ADMINISTRATIVO –
DEZEMBRO/2012
A Constituição de 1824 – trazia em seu bojo o seguinte texto:
“Art. 178. É só Constitucional o que diz respeito aos limites e
atribuições respectivas dos Poderes Políticos, e aos Direitos
Políticos e individuais dos Cidadãos (parte rígida da
Constituição - só podiam ser modificados por um
procedimento especial). Tudo o que não é Constitucional pode
ser alterado, sem as formalidades referidas, pelas Legislaturas
ordinárias (os demais dispositivos, considerados não-
constitucionais, podiam ser modificados pelo processo
legislativo ordinário, parte flexível da Constituição)”
No Brasil, todas as constituições
foram do tipo
A Constituição imperial de 1824 (que
era semi-rígida)
RÍGIDAS
EXCETO
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
8. Quanto à estabilidade, a CF pode ser classificada como rígida, já
que o processo de alteração das normas constitucionais é mais
dificultoso que o procedimento ordinário de criação das leis. As
constituições flexíveis, por outro lado, podem ser modificadas por
meio dos mesmos procedimentos de elaboração das demais leis, o
que afeta seu caráter de superioridade hierárquica no ordenamento
jurídico.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE – SUFRAMA – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – 2014 
MATERIAL (OU SUBSTANCIAL) FORMAL
São constitucionais as normas –
escritas ou não escritas – que
estabelecem os elementos básicos
de organização do Estado - as
normas que tratam de matérias
substancialmente constitucionais,
tais como: as formas de aquisição e
exercício do poder, a estruturação e
as finalidades doEstado e os direitos
fundamentais. Sob tal ótica, leva-se
em conta, para identificar uma norma
constitucional, o seu conteúdo
São constitucionais todas as
normas que integram o texto
de uma Constituição
ESCRITA, solenemente
elaborada, por um processo
distinto daquele de elaboração
das demais leis (constituição
rígida), independentemente de
seu conteúdo. Repare que,
nessa concepção, considera-
se, para identificar umanorma
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
5) QUANTO AO CONTEÚDO:
20
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9. A Constituição material do Brasil é a parte da Constituição da
República integrada pelas regras materialmente constitucionais, ou
seja, os dispositivos que tratam dos direitos fundamentais e da
organização do Estado. Já a constituição formal do Brasil é a parte
da Constituição da República integrada pelas regras formalmente
constitucionais, ou seja, os preceitos que estão presentes no texto
constitucional, mas que disciplinam assuntos formalmente
regulados pelo poder legislativo constituído, e não pelo poder
constituinte originário.
( ) CERTO ( ) ERRADO 
CESPE – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE – 2000
MATERIAL (OU 
SUBSTANCIAL)
FORMAL
(não importando, em nada, o
seu processo de elaboração).
É dada relevância ao
conteúdo da norma, isto é, só
serão normas constitucionais
aquelas que tratarem dos
elementos essenciais de
organização do Estado – NÃO
IMPORTANDO O PROCESSO
DE SUA ELABORAÇÃO.
constitucional, O PROCESSO
DE SUA ELABORAÇÃO (NÃO
IMPORTANDO O SEU
CONTEÚDO).
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
5) QUANTO AO CONTEÚDO:
SINTÉTICAS ANALÍTICAS
Concisas, resumidas, breves,
sumárias ou sucintas 
 são
aquelas de texto abreviado, que
se limitam a estabelecer os
princípios basilares da
organização do Estado.
v.g.: Constituição dos EUA,
composta de apenas algumas
dezenas de artigos.
Largas, prolixas, extensas
ou amplas 
 são aquelas de
texto extenso, que tratam de
variadas matérias, e não
somente de matérias
substancialmente
constitucionais.
V.G.: da Constituição Federal
de 1988.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
6) QUANTO À EXTENSÃO:
A tendência moderna é de elaboração de Constituições
analíticas em decorrência, sobretudo, de dois fatores:
a) conferir maior estabilidade a certas matérias, levando-
as para o texto da Constituição, no intuito de limitar a
discricionariedade do Estado sobre elas;
b) assegurar uma maior proteção social aos indivíduos (a
partir do surgimento do Estado social, as Constituições
passaram a ter conteúdo extenso, de cunho social e
programático, estabelecendo não só as bases de
organização do Estado, mas, também, fixando programas
e diretrizes de política social para a concretização futura
pelos órgãos estatais).
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
6) QUANTO À EXTENSÃO:
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NORMATIVAS NOMINATIVAS SEMÂNTICAS
Há 
correspondênci
a entre 
Constituição e 
vida política do 
Estado) 
A Constituição 
tem o objetivo 
de regular a vida 
política do 
Estado, mas não 
consegue 
cumprir o seu 
papel) 
A Constituição sequer tem 
por objetivo limitar a 
ingerência estatal em 
favor do indivíduo, mas 
somente legitimar os atos 
de determinados 
governantes, servindo aos 
exclusivos interesses dos 
atuais detentores do 
poder). 
Canotilho ensina que 
trata-se de “constituição 
de fachada”.
(Karl Loewenstein)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
7) QUANTO À CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE:
GARANTIA BALANÇO DIRIGENTE ou 
PROGRAMÁTICAS
São aquelas de
texto abreviado
(sintéticas) que
se limitam a
estabelecer as
garantias
individuais frente
ao Estado.
São também
chamadas
“constituições
negativas”,
São aquelas
elaboradas para
retratar a vida do
Estado por um
período certo de
tempo. A
Constituição
retrataria a
evolução do Estado
num determinado
período de tempo,
São aquelas de texto
extenso (analíticas) que,
além de estabelecerem as
garantias individuais frente
ao Estado, preocupam-se
também com a fixação de
programas e diretrizes para
a atuação futura dos órgãos
estatais, normalmente de
cunho social.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
8) QUANTO AOS FINS:
GARANTIA BALANÇO DIRIGENTE ou PROGRAMÁTICAS
pois sua
preocupaçã
o é com a
fixação de
limites à
atuação do
Estado, em
respeito às
garantais
dos
indivíduos)
findo o qual,
far-se-ia um
“balanço”
dessa
evolução e
seria
elaborado
um novo
texto
constitucion
al, para um
novo
período.
Nasceram com o surgimento do
chamado Estado social, e
passaram a introduzir no texto
constitucional
verdadeiros programas sociais a
serem concretizados no futuro
pelos órgãos estatais. Esses
programas, em sua maioria de
cunho social-democrático,
correspondem às chamadas
“normas programáticas” - a
marca de uma Constituição
dirigente é a presença nela de
normas programáticas.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
8) QUANTO AOS FINS:
GARANTIA BALANÇO DIRIGENTE ou 
PROGRAMÁTICAS
Estado, em
respeito às
garantais dos
indivíduos)
elaborado um
novo texto
constitucional
, para um
novo período.
Cumpre lembrar que a
tendência moderna é de
elaboração
de Constituições dirigentes,
recheadas de programas
sociais para concretização
futura, como a nossa
Constituição Federal de 1988,
isto fez com que os textos
destas passassem a ser cada
vez mais extensos, dando
origem às chamadas
Constituições analíticas)
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
8) QUANTO AOS FINS:
22
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A not ações
 Poder Constituinte.
Poder 
Constituinte
Originário
Histórico
Revolucionário
Derivado
Reformador
Decorrente
Revisor
PODER CONSTITUINTE
Poder 
Constituinte
Originário
Derivado
Difuso
Supracional
Histórico
Revolucionário
Reformador
Decorrente
Revisor
Poder 
de 
Fato
Mutações 
Constitucionais
Cidadania 
Universal
Pluralidade de 
Ordenamento 
Jurídico
PODER CONSTITUINTE
23
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CARACTERÍSTICAS
A teoria do poder constituinte resultou do pensamento do
abade francês de Chartres, Emmanuel Joseph Sieyès, no
período da Revolução Francesa, em sua obra “Qu’est-ce que le
Tiers État?” (“Que é o Terceiro Estado?”).
Conceitua-se 
o poder 
constituinte como 
sendo
o poder de elaborar (aqui se fala em
poder constituinte originário),
ou atualizar uma Constituição,
mediante supressão, modificação ou
acréscimo de normas constitucionais
(aqui se fala se poder constituinte
derivado do originário).
PODER CONSTITUINTE
mas lembre-se que Sieyès, apontava como titular a
nação.
PERTENCE AO POVO
CUIDADO: Importante lembrar que numa prova deve-se adotar
o posicionamento de que a TITULARIDADE DO PODER
CONSTITUINTE PERTENCE AO POVO, mesmo tendo o
conhecimento de que conceito clássico de Sieyès.
O parágrafo único do art. 1.° da CF/88 estabelece que
todo poder emana do povo, aqui entendido os
catalogados no artigo 12 da CF de 1988.
A doutrina ensina que a
titularidade do poder
constituinte
PODER CONSTITUINTE
originárioO poder constituinte é 
tradicionalmente 
classificado em: 
derivado.
e
é o poder de 
elaborar a 
Constituição
O poder 
constituinte
originário
primário, 
principal, 
inaugural, 
inicial, 
de primeiro grau
PODER CONSTITUINTE
É UM PODER POLÍTICO, EXTRA-JURÍDICO (e não jurídico). Não
é um poder jurídico porque é ele o critério jurídico inicial do
Estado, isto é, é com base nele que serão elaboradas as
demais normas jurídicas.
O poder 
constituinte 
originário
manifesta-se 
em dois 
momentos 
distintos:
1) na formação de um novo Estado
(quando é elaborada a primeira
Constituição),
2) ou, em um Estado já existente, quando
ocorre uma ruptura da ordem jurídica,
sendo uma Constituição substituída por
outra nova.
PODER CONSTITUINTE
NATUREZA
MANIFESTAÇÃO / EXERCÍCIO 
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CABE RESSALTAR QUE O PODER CONSTITUINTE
Poder Constituinte 
LEGÍTIMO 
1) ora se manifesta 
de formaDEMOCRÁTICA, 
2) ora se manifesta de 
forma 
ANTIDEMOCRÁTICA. 
Poder Constituinte 
USURPADO
PODER CONSTITUINTE
permanente.
O poder constituinte ORIGINÁRIO tem por 
características ser um poder:
inicial autônomo incondicionado
PODER CONSTITUINTE
Inicial Autônomo ou
ilimitado
juridicamente
Incondicionado Permanente.
instaura 
uma nova 
ordem 
jurídica, 
rompendo, 
por
completo, 
com a 
ordem 
jurídica 
anterior
a estruturação 
da
nova 
constituição
será 
determinada,
autonomamente
, por quem 
exerce o poder
constituinte
originário. OU 
SEJA não está 
Limitado pelo 
direito anterior,
não está sujeito a
qualquer forma
prefixada para
manifestar sua
vontade. Enfim, o
poder 
constituinte
originário não 
tem que obedecer 
a
qualquer forma
Ou procedimento 
pré determinado
para
não 
desaparece, 
não se 
esgota com 
a
realização de 
sua obra, 
isto é, com a
elaboração 
da nova
Constituição.
Elaborada a 
nova
Constituição,
PODER CONSTITUINTE
Inicial Autônomo ou
ilimitado
juridicamente
Incondicionado Permanente.
isto é, não tem 
que
respeitar os 
limites
estabelecidos 
pelo
direito positivo 
antecessor
realizar a sua 
obra de
elaboração de 
uma nova 
Constituição
o poder
constituinte
permanece latente,
podendo 
manifestar se
posteriormente,
mediante uma nova 
Assembléia
Constituinte ou um
novo ato
revolucionário
PODER CONSTITUINTE
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FCC – PGE/BA – ASSISTENTE DE PROCURADORIA –
AGOSTO/2013
10. As características de ser inicial, autônomo e incondicionado são
próprias
A) da forma de estado.
B) da constituição federal.
C) da supremacia da constituição.
D) dos direitos fundamentais.
E) do poder constituinte. Conforme ensinam Luiz Alberto David
Araújo e Vidal Serrano Nunes Jr.
PODER 
CONSTITUINTE 
DERIVADO
É aquele criado e estruturado pelo
Poder Originário.
Uma vez que deriva do novo Texto
Constitucional, deverá observar
estritamente as regras estabelecidas
pelo Poder Originário.
“as Constituições 
pretendem-se eternas, 
mas não imutáveis”.
PODER CONSTITUINTE 
Outros preferem falar, simplesmente, em Poder Constituinte
Derivado e Poder Constituinte Decorrente.
Para alguns 
doutrinadores, 
divide-se 
em Reformador 
e Decorrente. 
PODER CONSTITUINTE 
É aquele que tem a atribuição de ALTERAR a
Constituição Federal.
Tem as seguintes características:
1) Não é inicial: a ordem jurídica já existe;
2) Condicionado: deve observar um processo legislativo
estabelecido pela própria Constituição
Federal.
3) Limitado: a Constituição Federal impõe limites à sua
alteração.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
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São limites ao Poder 
Reformador
1) materiais 
2) circunstanciais 
3) procedimentais 
4) vedações implícitas 
(Luiz Alberto David Araújo e Vidal Serrano Nunes)
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
as cláusulas pétreas previstas no art. 60, §
4
1) materiais:
Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de
emenda TENDENTE AABOLIR:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
11. Se o Congresso Nacional aprovasse lei federal determinando que o
voto passaria a ser facultativo para todos os eleitores brasileiros, esse
dispositivo seria
A) constitucional
B) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei
complementar
C) inconstitucional, por violar cláusula pétrea
D) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro
demandaria a edição de emenda à Constituição da República.
CESPE – TSE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2007
(art. 60, §1º, da Constituição
Federal);
2) circunstanciais:
ATENÇÃO: a intervenção ESTADUAL
não impede a alteração da Constituição Federal.
1) na vigência de intervenção federal, 
2) estado de defesa
3) e estado de sítio
NÃO SE ALTERA A 
CONSTITUIÇÃO
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
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3) procedimentais: 
estão nos art. 60, incisos I a III, e §§
2º e 5º, da Constituição Federal;
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante
proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das
unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
3) procedimentais: estão nos art. 60, incisos I a III, e §§
2º e 5º, da Constituição Federal;
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se
aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos
respectivos membros.
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou
havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta
na mesma sessão legislativa.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
4) vedações implícitas: 
são aquelas que decorrem da
vontade do Poder Constituinte
Originário.
Podemos 
mencionar:
1) a impossibilidade de alteração do rol
do art. 60, § 4º, CF;
2) a impossibilidade de revogação do art.
60, § 4º, CF ou seus incisos;
3) a impossibilidade de o Poder
Reformador alterar sua legitimação para
modificar a Constituição.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
Contudo, quando a atual Constituição foi promulgada, havia a
previsão da chamada “revisão constitucional”, nos termos do
art. 3º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
O Poder Constituinte Derivado Reformador, ATUALMENTE,
pode atuar apenas por meio de Emendas Constitucionais.
Como a revisão já foi realizada, e só havia a
previsão para uma, somente restou ao Poder
Reformador utilizar a emenda constitucional.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
ADCT Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após 5 anos,
contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria
absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão
unicameral.
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ADCT - Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após 5
anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da
maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão
unicameral.
12. (Delegado 2013 – COPS UEL – adaptada pelo professor)
Considerando os limites de reforma da Constituição Brasileira (CF)
de 1988, assinale a alternativa correta.
A) É inaceitável alterar a CF para readequar a forma federativa do
Estado brasileiro.
B) Não se pode falar em limite temporal ao poder de reforma.
C) Quanto ao procedimento de reforma, existe limitação formal,
inexistindo limitação material.
D) A CF não pôde sofrer emenda constitucional por cinco anos,
contados de sua promulgação, em razão de limitação temporal.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR 
EMENDA 
CONSTITUCIONAL
EMENDA DE
REVISÃO 
Previsão Art. 60, CF Art. 3º, ADCT
Finalidade alterar a Constituição alterar a Constituição
Quórum 
de 
aprovação 
votada em cada Casa, em
2 turnos, devendo ser
aprovada por 3/5 de
votos dos respectivos
membros
maioria absoluta do
Congresso Nacional, em
sessão unicameral*
Momento 
p/ 
realização 
a qualquer momento Após 5 anos da
promulgação da
Constituição.
As semelhanças e diferenças entre ambas podem ser 
visualizadas da seguintemaneira:
SESSÃO CONJUNTA É DIFERENTE DE SESSÃO UNICAMERAL,
vejamos:
Sessão Conjunta Sessão Unicameral (eficácia 
exaurida)
• O Congresso atua
bicameralmente
• O Congresso atua como uma
casa só – 594 congressistas
(513 Deputados e + 81
Senadores)
• A maioria deve ser
computada entre os
membros de cada uma das
casas (separadamente)
• Aqui a maioria absoluta é
encontrada dentre o total dos
594 congressistas.
As semelhanças e diferenças entre ambas podem ser 
visualizadas da seguinte maneira:
SESSÃO CONJUNTA É DIFERENTE DE SESSÃO UNICAMERAL,
vejamos:
• Exemplo: Imagine um projeto de
lei que é apreciado em sessão
conjunta do Congresso Nacional –
só poderá ser rejeitado pela
maioria absoluta(Art. 66, § 4º da
CF) – a chamada derrubada de
veto.
• Exemplo: Sabe-se que na
Revisão constitucional, as
emendas à Constituição eram
aprovadas por maioria absoluta,
emsessão unicameral.
• Todos os 513 deputados
votaram a a favor da rejeição.
• Se 298 deputados votassem a
favor da aprovação da matéria –
a emenda estaria aprovada –
AINDA QUE NENHUM dos
senadores votasse
favoravelmente.
As semelhanças e diferenças entre ambas podem ser 
visualizadas da seguinte maneira:
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SESSÃO CONJUNTA É DIFERENTE DE SESSÃO UNICAMERAL,
vejamos:
• Dos 81 senadores – apenas 10
votaram pela rejeição.
• Embora com 523 votos a favor da
rejeição – a maioria absoluta não foi
alcançada dentre os integrantes do
Congresso Nacional.
Fundamento/Sessão conjunta:
Art. 57, § 3º da CF de 1988
Fundamento/Sessão
unicameral:
Art. Art. 3º, ADCT
As semelhanças e diferenças entre ambas podem ser 
visualizadas da seguinte maneira:
Tem a função de estruturar a organização dos
Estados Federados brasileiros, por meio de uma
Constituição Estadual.
Trata-se, portanto, de um poder que decorre do
pacto federativo.
O Poder Constituinte Decorrente, para criar as
Constituições Estaduais, foi atribuído às
Assembleia Legislativas Estaduais, nos termos
do art. 11, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias.
Por ser uma espécie do Poder Constituinte
Derivado apresenta as mesmas características
deste: limitação e condicionamento às normas
da Constituição Federal de 1988.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Há que se ressaltar que o
Poder Constituinte
Decorrente
Em relação ao Distrito 
Federal
não foi estendido aos
Municípios,
há divergência doutrinária.
ATENÇÃO:
Por se tratar de uma espécie de Poder Derivado, 
pode o STF declarar a inconstitucionalidade de uma norma 
de Constituição Estadual, desde que esta desrespeite a 
Constituição Federal.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Preliminarmente, e de forma excepcional, cabe trazer uma
questão para inaugurar o tema que será abordado:
(AGU – Advogado Geral da União – março/2006 – CESPE).
O poder constituinte derivado decorrente abrange os
estados, para elaborarem suas constituições, e os
municípios, para elaborarem suas leis orgânicas.
Errado!!
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
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COMENTÁRIO: O item está Errado!
Tendo em conta que o poder constituinte derivado decorrente
é aquele outorgado aos estados-membros para elaborar suas
próprias Constituições.
Na doutrina, a questão de o poder constituinte
derivado decorrente alcançar, também, o Distrito
Federal e os municípios, no tocante à elaboração
de suas leis orgânicas, NÃO É PACÍFICA.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
Embora não haja consenso doutrinário a respeito,
parece que o entendimento dominante é no
sentido de que o poder constituinte derivado
decorrente alcança o Distrito Federal (no tocante à
competência para elaborar a sua lei orgânica, pois
esta se equipara hierarquicamente à Constituição
Estadual), MAS NÃO ALCANÇARIA OS
MUNICÍPIOS.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
Explicação doutrinária:
Sabe-se que os Municípios (que por força dos arts. 1° e 18 da
CF/88) fazem parte da Federação brasileira, sendo, portanto,
autônomos em relação aos outros componentes, na medida
em que também têm autonomia Financeira, Administrativa e
Política. É sabido também que os municípios elaborarão leis
orgânicas como se fossem "Constituições Municipais".
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
Destarte, a capacidade de auto-organização municipal está
delimitada no art. 29, caput, da CF/88, sendo que seu exercício
caberá à Câmara Municipal, conforme o parágrafo único do art.
11 do ADCT, que estabelece: "Parágrafo único. Promulgada a
Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no prazo
de seis meses, votar a Lei Orgânica respectiva, em dois turnos
de discussão e votação, respeitado o disposto na Constituição
Federal e na Constituição Estadual"
Explicação doutrinária:
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
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Fica bastante claro que o respeito ao conteúdo dar-se-á tanto
em relação à Constituição Estadual como à Federal,
obedecendo, portanto, "a dois graus de imposição legislativa
constitucional". (Luiz Alberto Araújo e Vidal Serrano Nunes).
Para estes autores, "o poder constituinte decorrente, conferido
aos Estados-Membros da Federação, não foi estendido aos
Municípios"
O Distrito Federal – nos termos do art. 32, caput, da CF/88, será
regido por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício
mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 da Câmara Legislativa,
que a promulgará. Tal lei orgânica deverá obedecer aos
princípios estabelecidos na Constituição Federal.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
Na questão mencionada – a linha perseguida pelo Cespe/Unb
nessa assertiva ficou bastante clara, ou seja, o poder
constituinte derivado decorrente não alcança os Municípios.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE 
Seus Efeitos em Relação aos Municípios e DF.
E em relação aos DF – seria possível falar em poder
constituinte derivado decorrente?
SIM!!
Entendemos que sim – haja vista que prepondera o entendimento de que
ao DF deve ser estendido o poder constituinte derivado decorrente, assim
como ocorre em relação aos Estados, tendo em conta que tanto as
constituições estaduais quanto à lei orgânica do DF – são subordinados à
Constituição Federal e não há dupla subordinação – como ocorre em
relação aos municípios (dupla subordinação hierárquica: primeiro plano
subordinado à Constituição Federal e em segundo plano subordinadas às
Constituições Estaduais). Na mesma linha de raciocínio estão Sylvio Motta
e Gustavo Barche (Curso de direito constitucional, primeira edição, ed.
Campus Jurídico).
QUESTÃO 
13. O poder constituinte dos estados, dada a sua condição de ente
federativo autônomo, é soberano e ilimitado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE – TJ/SE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA –
2014
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O poder constituinte difuso pode ser caracterizado como um
poder de fato. Quando falamos de mutação constitucional,
verificamos sua manifestação. Na doutrina assevera que é
chamado de difuso porque não vem formalizado nas
constituições, em que pese estar presente na vida dos
ordenamentos jurídicos (Bulos).
PODER CONSTITUINTE DIFUSO E SUPRANACIONAL 
Por outro lado o Poder Constituinte Supranacional busca a sua fonte
de validade na cidadania universal,no pluralismo de ordenamentos
jurídicos, na vontade de integração e emum conceito remodelado de
soberania (Kildare GonçalvesCarvalho).
Maurício Andreiuolo Rodrigues, citado por vários autores
constitucionalistas, explica que o poder constituinte supranacional
busca estabelecer uma Constituição supranacional legítima: "faz as
vezes do poder constituinte porque cria uma ordem jurídica de cunho
constitucional, na medida em que reorganiza a estrutura de cada um
dos Estados ou adere ao direito comunitário de viés supranacional
por excelência, com capacidade, inclusive, para submeter as diversas
constituições nacionais ao seu poder supremo. Da mesma forma, e
em segundo lugar, é supranacional, porque se distingue do orde-
namento positivo interno assimcomo do direito internacional
PODER CONSTITUINTE DIFUSO E SUPRANACIONAL 
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO 
AO GRAU DE EFICÁCIA E APLICABILIDADE
Resumo feito com base nas lições de José Afonso da Silva /
Alexandre de Moraes / Vicente Paulo.
Preliminarmente cumpre esclarecer que todas as normas
constitucionais possuem eficácia jurídica; não existem
normas desprovidas de eficácia jurídica no texto da
Constituição;
o que se admite é a existência de uma variação no
grau de eficácia e aplicabilidade dessas normas, isto
é, todas têm eficácia, mas o grau dessa eficácia é
variável.
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS
De tal sorte que,
pode-se afirmar
que
1) algumas têm um maior grau de
eficácia (produzem seus efeitos
essenciais com a simples promulgação
da Constituição),
2) enquanto outras têm um grau de
eficácia reduzido (só produzem os seus
plenos efeitos quando forem
regulamentados por lei).
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS
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Na Constituição de 1988 
há 2 categorias de 
disposições que, embora 
integrantes de seu texto, 
são desprovidas de 
eficácia normativa:
1) preâmbulo constitucional
2) normas da ADCT (depois de
ocorrida a situação nelas
previstas – exaurimento de seu
objeto)
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS Preâmbulo ADCT 
1) STF 
 o preâmbulo NÃO
é norma constitucional;
1) é uma norma constitucional
como qualquer outra,
ressalvada a sua natureza
transitória;
2) trata-se de mera
manifestação de cunho
filosófico/ideológico
2) a única distinção entre
uma norma do ADCT e uma
norma que integra a parte
dogmática (corpo principal) da
Constituição é a natureza
transitória da primeira;
3) Não possui a mesma força
normativa das demais
normas constitucionais
3) uma vez ocorrida a
situação transitória prevista
na norma do ADCT, esgota-se
a sua eficácia;
Preâmbulo ADCT 
4) Não serve de parâmetro
para a declaração da
inconstitucionalidade das
leis
4) portanto, as normas do
ADCT são formalmente
constitucionais, situam-se no
mesmo nível hierárquico das
demais normas
constitucionais e podem ser
modificadas (ou revogadas,
ou acrescentadas) por emenda
à Constituição.
5) Não impõe limite ao poder
constituinte derivado ao
emendar a Constituição
6) Não é de observância
obrigatória pelo Estado-
membro na elaboração de sua
Constituição
A not ações
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 Aplicabilidade das Normas
Constitucionais.
O Professor José Afonso da Silva divide as
normas constitucionais em 3 diferentes graus de
eficácia:
2) Eficácia 
limitada
1) Eficácia 
Plena
3) Eficácia 
Contida
EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS 
CONSTITUCIONAIS
Prof. José Afonso da Silva
EFICÁCIA PLENA 
INDEPENDENTEMENTE de 
regulamentação por lei.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
São aquelas que já estão APTAS PARA PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS EFEITOS com a simples entrada em vigor da
Constituição,
EFICÁCIA PLENA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta Porque não dependem de nenhuma
norma regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Integral Porque já produzem seus integrais
efeitos.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA PLENA
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EFICÁCIA LIMITADA 
São aquelas que só produzem seus plenos efeitos DEPOIS
DA EXIGIDA REGULAMENTAÇÃO. Elas asseguram
determinado direito, mas esse direito não poderá ser exercido
enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.
Destarte, ENQUANTO NÃO EXPEDIDA A
REGULAMENTAÇÃO, O EXERCÍCIO DO
DIREITO PERMANECE IMPEDIDO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
EFICÁCIA LIMITADA 
São, por isso, dotadas de:
Aplicabilidade
mediata
Só produzirão seus efeitos essenciais
posteriormente, depois da regulamentação
por lei,
Indireta Não asseguram, diretamente, o exercício
do direito, dependendo de norma
regulamentadora intermediária para tal.
Reduzida Com a promulgação da constituição, sua
eficácia é meramente “negativa”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
As normas de EFICÁCIA LIMITADA são ainda
classificadas pelo professor José Afonso da Silva
em dois grupos distintos:
b) as definidoras de
princípio programático.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
a) as definidoras de
princípio institutivo ou
organizativo;
a) As normas Definidoras de Princípio Institutivo ou
Organizativo
São aquelas em que a Constituição estabelece
regras para a futura criação, estruturação e
organização de órgãos, entidades ou institutos,
mediante lei.
“A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária
dos Territórios” (art. 33);
“A lei disporá sobre a criação, estruturação e atribuições dos
Ministérios” (art. 88);
“A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho
de Defesa Nacional” (art. 91, § 2º);
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
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a) As normas Definidoras de Princípio Institutivo ou
Organizativo
São aquelas em que a Constituição estabelece
regras para a futura criação, estruturação e
organização de órgãos, entidades ou institutos,
mediante lei.
“A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição,
competência, garantias e condições de exercício dos órgãos
da Justiça do Trabalho” (art. 113).
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
b) As Normas Constitucionais Definidoras de Princípios
Programáticos
São aquelas em que a Constituição estabelece os
princípios e diretrizes a serem cumpridos
futuramente pelos órgãos estatais (legislativos,
executivos, jurisdicionais e administrativos),
visando à realização dos fins sociais do Estado.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
Constituem programas a
serem realizados pelo
Poder Público,
disciplinando interesses
econômico-sociais, tais
como:
1) realização da justiça social;
Esse grupo é composto pelas 
chamadas 
NORMAS PROGRAMÁTICAS. 
2) valorização do trabalho;
4) combate ao analfabetismo;
3) amparo à família;
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
Exemplos:
Art. 3º, CF Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da
República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir
as desigualdades sociais eregionais
Art. 4º;
parágrafo
único
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil
buscará a integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina, visando à
formação de uma comunidade latino-americana de
nações.
Art. 7º,
XXVII
XXVII - proteção em face da automação, na forma da
lei;
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
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Exemplos:
Art. 7º, XX; XX - proteção do mercado de trabalho da
mulher, mediante incentivos específicos, nos
termos da lei;
Art. 173, § 4º; § 4º A lei reprimirá o abuso do poder
econômico que vise à dominação dos
mercados, à eliminação da concorrência e ao
aumento arbitrário dos lucros.
Art. 216, § 3º. § 3º A lei estabelecerá incentivos para a
produção e o conhecimento de bens e valores
culturais.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA 
Eficácia e 
aplicabili-
dade de 
normas 
Constitu-
cionais
Normas 
de 
Eficácia 
Limitada
Normas 
de 
eficácia 
Plena
Normas 
de 
Eficácia 
Contida
São 
restringi
das
normas programáticas vinculadas
ao princípio da legalidade
Impositiva
Facultativo/Permissiva
(apta para imediata produção de efeitos e não
admitindo regulamentação por legislação
infraconstitucional)
1) por lei
2) Por outras normas constitucionais
3) Por conceitos ético-jurídicos geralmente
aceitos
Princípios 
Institutivos/
Organizativos
Pro-
gra-
máti-
cas
normas programáticas referidas
aos Poderes Públicos
normas programáticas dirigidas à 
ordem econômico-social em geral
a) Normas de Princípio Institutivo b) Normas programáticas
Normas de Eficácia Limitada
Impositivas
Aquelas que determinam
ao legislador, em termos
peremptórios, a emissão
de uma legislação
integrativa.
Aquelas que impõem uma
obrigação, mas se limitam
a dar ao legislador
ordinário a possibilidade
de instituir ou regular a
situação nelas delineada.
Facultativo/
Permissiva
2) e sua ocupação e utilização
serão reguladas em lei.
§ 2º A faixa de até 
150 quilômetros de 
largura designada como faixa de fronteira
ao longo das fronteiras terrestres
é considerada 
fundamental 
para
1) defesa do território nacional
DA UNIÃO
Art. 20
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - IMPOSITIVAS
Exemplo
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2) e do corpo de bombeiros
militar
e à Câmara Legislativa
aplica-se o disposto 
no art. 27.
§ 3º Aos Deputados Distritais
§ 4º LEI FEDERAL disporá sobre a
utilização pelo
Governo do 
Distrito Federal
1) das polícias civil e militar 
Art. 32.
Art. 32.
DO DISTRITO FEDERAL 
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - IMPOSITIVAS
Exemplo
Art. 33.
A lei disporá sobre
a organização dos Territórios.
administrativa
e judiciária
2) e órgãos da 
administração 
pública.
A lei disporá 
sobre
1) a criação
2) e extinção
Art. 88.
1) de Ministérios
DOS TERRITÓRIO 
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - IMPOSITIVAS
Exemplo
DOS MINISTROS DE ESTADO
Art. 91, § 2º
A lei 
regulará
a organização
e o funcionamento
do Conselho de 
Defesa Nacional.
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE 
DEFESA NACIONAL 
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - IMPOSITIVAS
Exemplo
LEI COMPLEMENTAR
PODERÁ autorizar
os Estados a legislar sobre
QUESTÕES ESPECÍFICAS das
matérias relacionadas neste
artigo.
A LEI PODERÁ
instituir outras
fontes destinadas
a garantir
obedecido o
disposto no art.
154, I. (Exigência de
Lei Complementar)
a manutenção
ou expansão da
seguridade social
Art. 195, § 4º
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - FACULTATIVAS OU 
PERMISSIVAS
Exemplo
Art. 22 parágrafo único 
DA SEGURIDADE SOCIAL
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3) e a execução
Os Estados 
poderão,
mediante LEI COMPLEMENTAR,
instituir
1) regiões metropolitanas
2) aglomerações urbanas
3) e microrregiões constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes
para integrar
1) a organização
2) o planejamento
de funções
públicas de
INTERESSE
COMUM
Art. 25, § 3º
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - FACULTATIVAS OU 
PERMISSIVAS
Exemplo DOS ESTADOS FEDERADOS
desde que sejam não-cumulativos e
não tenham fato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados
nesta Constituição.
Artigo 154, I 
A União poderá
instituir mediante
LEI
COMPLEMENTAR,
impostos não previstos no artigo
anterior,
NORMAS DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO - FACULTATIVAS OU 
PERMISSIVAS
Exemplo
NORMA DE 
EFICÁCIA 
NEGATIVA
EFICÁCIA 
PARALISANTE 
EFICÁCIA 
IMPEDITIVA
Revogam as disposições
contrárias ou
incompatíveis com os
seus comandos
Impedem que sejam
produzidas normas
ulteriores que contrariem
os programas por elas
estabelecidos
O direito nelas previsto é imediatamente
exercitável, com a simples promulgação da
Constituição, MAS ESSE EXERCÍCIO PODERÁ SER
RESTRINGIDO NO FUTURO.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
São aquelas que também estão APTAS PARA A PRODUÇÃO
DE SEUS PLENOS EFEITOS com a promulgação da
Constituição (aplicabilidade imediata), MAS QUE PODEM SER
RESTRINGIDAS.
EFICÁCIA CONTIDA
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São dotadas de:
Aplicabilidade
imediata
Porque estão aptas para produzir efeitos
imediatamente, com a simples
promulgação da Constituição.
Direta
Porque Não Dependem De Nenhuma
Norma Regulamentadora intermediária
para a produção de efeitos.
Mas não-integral
Porque sujeitas à imposição de
restrições.
EFICÁCIA CONTIDA
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
1) por lei
Exemplo: art. 5º, XIII, da CF/88, que prevê as
restrições ao exercício de trabalho, ofício ou
profissão, que poderão ser impostas pela lei
que estabelecer as qualificações
profissionais.
2) Por outras
normas
constitucionais
3) Por
conceitos
ético-jurídicos
geralmente
aceitos
Exemplo: art. 139 da CF/88, que impõe
restrições ao exercício de certos direitos
fundamentais, durante o período de estado
de sítio.
Exemplo: art. 5º, XXV, da CF/88, em que o
conceito de “iminente perigo público”
autoriza a autoridade competente a impor
uma restrição ao direito de propriedade,
requisitando administrativamente a
propriedade particular.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
Exemplo clássico de norma constitucional de eficácia contida
é o inciso XIII do art. 5º:
“É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais
que a lei estabelecer”.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA –
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA
São aquelas que já
estão APTAS PARA
PRODUZIREM OS
SEUS PLENOS
EFEITOS com a
simples entrada em
vigor da
Constituição,
INDEPENDENTE-
MENTE de
regulamentação por
lei.
São aquelas que
também estão
APTAS PARA A
PRODUÇÃO DE
SEUS PLENOS
EFEITOS com a
promulgação da
Constituição
(aplicabilidade
imediata), MAS QUE
PODEM SER
RESTRINGIDAS.
São aquelas que SÓ
PRODUZEM SEUS
PLENOS EFEITOS
DEPOIS DA
EXIGIDA
REGULAMENTA-
ÇÃO.
Elas asseguram
determinado direito,
mas esse direito
não poderá ser
exercido enquanto
não for
regulamentado pelo
legislador ordinário.
CLASSIFICAÇÃO DO PROF. JOSÉ AFONSO DA SILVA
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EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA

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