Buscar

AULA 10 DOENCAS EM PLANTAS FORRAGEIRAS PARTE 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 55 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural 
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 
DOENÇAS EM PLANTAS FORRAGEIRAS: PARTE 2 
Celso Dornelas Fernandes 
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte 
Campo Grande - MS 
APRESENTAÇÃO DO INSTRUTOR 
• Engenheiro Agrônomo- UFV (1985) 
• Mestrado em Fitopatologia - UFV (1988) 
• Doutorado em Agronomia/Proteção de Plantas: UNESP (2003) 
• Pesquisador da Embrapa desde 1989 
• Professor/orientador credenciado no Programa de Pós-graduação em 
Agronomia da UEMS desde 2007 
CONTEÚDO 
• Estratégias de manejo de doenças em forrageiras. 
• Sistemas de iLPF: condições, estímulos e benefícios da adoção. 
• A qualidade sanitária de sementes de forrageiras e suas implicações nos sistemas 
de ILPF. 
• Sistema de Produção de sementes de forrageiras tropicais no Brasil. 
• Forrageiras no Sistema iLPF. 
• Estratégias de manejo de doenças em sistemas simples e em iLPF. 
• Considerações finais. 
CONTROLE DOS PATÓGENOS EM FORRAGEIRAS 
Desafio: Controle de baixo custo, duradouro, sem prejuízos 
consideráveis ao meio ambiente e aos animais. 
 
 Via Sementes: baixo custo, sem prejuízos consideráveis à 
viabilidade das sementes. 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE INTEGRADO DE DOENÇAS 
EM FORRAGEIRAS 
• Planejamento da atividade 
• Histórico da área 
• Características físicas, químicas e biológicas do solo 
• Escolha da cultivar forrageira 
• Qualidade fisiológica 
• Sementes oriundas de fontes idôneas 
• Sementes de boa qualidade sanitária 
• Tratamento de sementes 
• Manejo adequado do solo, planta e animais 
• Diversificação de forrageiras 
• Controle químico em pastagens – pouco aplicável 
• Cultivares resistentes 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE INTEGRADO DE DOENÇAS 
EM FORRAGEIRAS 
A qualidade sanitária de sementes de forrageiras e suas 
implicações nos sistemas de produção 
COLHEITA DE SEMENTES – POR VARREDURA 
F
onte: F
ernandes(2008) 
F
onte: F
ernandes(2010) 
SEMENTES DE BAIXA PUREZA 
F
onte: F
ernandes(2010) 
VC = 32% 
Palha = 25% 
SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DAS SEMENTES 
DE BAIXO VC 
F
onte: F
ernandes(2000) 
Semente = 53% Torrões, etc = 53% 
PATÓGENOS E DOENÇAS ASSOCIADAS À PRODUÇÃO 
DE SEMENTES DE BRACHIARIA SPP. 
F
onte: F
ernandes(2002) 
Fungos 
Alternaria sp Fusarium spp. 
Cladosporium spp. Phoma sp 
Curvularia spp. Bipolaris spp. 
Mela-das-sementes Claviceps 
maximensis 
DOENÇAS ASSOCIADAS À PRODUÇÃO DE SEMENTES DE 
BRACHIARIA SPP. E SUAS IMPLICAÇÕES NO MERCADO 
Carvão 
Ustilago operta F
onte: F
ernandes(2005) 
CONTROLE QUÍMICO DA MELA-DAS-SEMENTES 
Aplicação de fungicidas e indutores de resistência 
em B. brizantha cvs. Marandu e Xaraés 
Várias formulações e esquemas 
de aplicação 
Tebuconazole, Triadimenol, Piraclostrabin + 
Epoxiconazole e Trifloxystrobin + Ciproconazole 
mais promissores 
Melhoria da qualidade sanitária 
Claviceps maximensis em 
sementes 
Ustilago operta em sementes 
Redução de carvão (31 a 85%) 
Combinações de tratamento de sementes 
e aplicação aérea 
Vitavax-Thiram (TS), Tebuconazole, 
Piraclostrobin + Epoxiconazole e Trifloxistrobin + 
Ciproconazole mais promissores 
CONTROLE QUÍMICO DO CARVÃO EM PIATÃ 
Estratégia: Aplicação de fungicidas em B. 
brizantha cv. Piatã 
OCORRÊNCIA DE FITONEMATÓIDES EM SEMENTES DE CULTIVARES 
DE BRACHIARIA SPP. E DE PANICUM MAXIMUM 
 (n
o
 espécimes/10 g sementes) 
Espécie 
 
Cultivar Aphelenchoides 
sp. 
Ditylenchus 
sp. 
 Marandu 44,4 a* 20,8 a 
B. brizantha Ruziziensis 5,2 de 1,7 c 
 Xaraés 8,0 cde 4,8 bc 
B. decumbens Decumbens 4,2 de 12,4 b 
B. humidicola Humidicola 0,0 e 0,0 c 
B. ruziziensis Ruziziensis 5,2 bc 1,7 b 
 Massai 15,0 c 5,5 bc 
P. maximum Mombaça 7,8 cde 2,8 c 
 Tanzânia 35,2 b 6,2 bc 
* Médias pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de 
probabilidade. 
Fonte: Marchi et al. (2007) 
COLHIDAS EM DIFERENTES REGIÕES PRODUTORAS DO BRASIL 
TRANSMISSÃO DE FITONEMATOIDES EM 
SEMENTES DE FORRAGEIRAS TROPICAIS 
0
50
Chão Cachon
º 
es
p
éc
im
es
/1
0
g
 
se
m
en
te
s 
 
Colheita 
Xaraés 
Aphe. Dithy. Aphe. Dithy.
0
50
100
Chão Cacho
n
º 
es
p
éc
im
es
/1
0
g
 s
em
en
te
s 
 
Colheita 
Tanzânia 
Aphe. Dithy.
0
5
10
15
20
25
30
Chão Cachon
º 
es
p
éc
im
es
/1
0
g
 
se
m
en
te
s 
Colheita 
Marandú 
Aphe.
Dithy.
0
100
200
Chão Cacho
n
º 
es
p
éc
im
es
/1
0
g
 
se
m
en
te
s 
 
Colheita 
Massai 
Aphe. Dithy.
0
20
40
60
Chão Cacho
n
º 
es
p
éc
im
es
/1
0
g
 
se
m
en
te
s 
 
Colheita 
Tanzânia 
Aphe.
TRANSMISSÃO DE FITONEMATOIDES EM SEMENTES DE FORRAGEIRAS 
TROPICAIS (SISTEMA DE COLHEITA : CACHO X CHÃO) 
F
onte: F
ernandes(2009) 
0
5
10
15
n
º 
e
sp
é
ci
m
e
s/
1
g 
se
m
e
n
te
s 
Solo 
Aphelenchoides sp
Ditylenchus sp
0
5
n
º 
e
sp
é
ci
m
e
s/
1
g 
se
m
e
n
te
s 
Cacho 
Aphelenchoides sp
Ditylenchus sp
OCORRÊNCIA DE FITONEMATÓIDES EM SEMENTES DE FORRAGEIRAS 
COLHIDAS DO CACHO E DO SOLO 
Fonte: Fernandes(2010) 
0
5
10
15
20
P
lâ
n
tu
la
s 
in
fe
ct
a
d
a
s 
(%
) 
Tanzânia Piatã Mombaça
TRANSMISSÃO DE BIPOLARIS MAYDIS VIA SEMENTES 
F
onte: F
ernandes(2010) 
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE INTEGRADO DE PATÓGENOS 
ASSOCIADOS ÀS SEMENTES DE FORRAGEIRAS TROPICAIS 
• Medidas quarentenárias 
• Escolha da área e época de semeadura 
• Uso de sementes sadias e tratadas 
• Cultivares resistentes 
• Práticas culturais e controle químico 
• Cuidados na colheita das sementes 
• Beneficiamento adequado das sementes 
• Cuidados no armazenamento 
• Tratamento de sementes 
• Conscientização do pecuarista 
SISTEMAS AGROSSILVIPASTORIS (ILPF) 
F
onte: B
albino (2009) 
• Técnicos: maior eficiência de uso dos recursos naturais, de insumos, 
de maquinário e de mão-de-obra. 
 
• Econômicos: redução do risco agrícola, aumento do fluxo de receitas e 
da renda líquida pela diversificação de atividades. 
 
• Ambientais: melhoria da paisagem, do bem-estar animal, do microclima 
e da biodiversidade local, maior sequestro de carbono. 
 
• Sociais: melhoria na qualidade de vida. 
BENEFÍCIOS DA ILPF 
(1) Culturais: lavoureiro x pecuarista. 
 
(2) Edafoclimáticas: recursos naturais disponíveis. 
 
(3) Financeiras: capital inicial. 
 
(4) Tecnológicas: infra-estrutura e recursos humanos. 
 
(5) Operacionais: localização e mercado. 
CONDIÇÕES PARA ADOÇÃO DA ILPF 
NEMATOIDES ASSOCIADAS À PRODUÇÃO DE SEMENTES DE 
BRACHIARIA SPP. E PANICUM MAXIMUM 
• Aphelenchoides spp. 
• Ditylenchus spp. 
• Helicotylenchus spp. 
• Tylenchus spp. 
• Pratylenchus spp. 
• Heterodera spp. 
Fitonematoides 
Fonte: Fernandes(2002) 
Curva de nível 
Fonte: Jaime Maia (2010) 
Fonte: Jaime Maia (2010) 
F
onte: C
elso F
enandes (2010) 
CISTOS (HETERODERA GLYCINES ) 
F
onte: Jaim
e M
aia (2010) 
 
• Meloidogyne spp. - 
 
• Pratylenchus spp. + 
 
• Rotylenchulus reniformis - 
 
• Heterodera glycines - 
 
 
BRACHIARIA SPP. X NEMATÓIDES 
O desafio Sanitário do iLPF 
PRATYLENCHUS BRACHYURUS 
PRATYLENCHUS BRACHYURUS 
F
onte: Jaim
e M
aia (2010) 
0 2 4 6 8 10 12B. ruziziensis
B. brizantha cv. Piatã
B. humidicola cv. Tupi
B. brizantha (B4)
B. brizantha (B6)
B. brizantha (H1)
PM cv. Tanzânia
PM cv. Massai
PM45
PM46
PM32
PM36
Milho BRS 2020
Milheto ADR 300
Fator de Reprodução 
C
u
lt
iv
ar
es
/ G
en
ó
ti
p
o
s 
HOSPEDABILIDADE DE CULTIVARES E GENÓTIPOS DE BRACHIARIA 
SPP. E DE PANICUM MAXIMUM A PRATYLENCHUS BRACHIURUS 
F
onte: C
arolina Q
ueiroz (2012) 
BRACHIARIA SPP. CONSORCIADA COM ESTILOSANTES 
 CAMPO GRANDE 
Fonte: Cassia de Carvalho et al. (2011) 
NÚMERO DE ESPÉCIMES PRATYLENCHUS BRACHYURUS, NOS SISTEMAS 
RADICULARES DE BRAQUIÁRIA E ESTILOSANTES CONSORCIADOS 
F
onte: C
arvalho et. al., 2012 
Estilosantes CG 
Soja perene 
S. guianensis 
Guandu 
Fotos: Carvalho, 2010 
A 
A 
a ab b 
F
onte: C
arvalho et. al., 2012 
HOSPEDABILIDADE DE GENÓTIPOS DE STYLOSANTHES SPP. PROMISSORES A 
PRATYLENCHUS BRACHYURUS EM DUAS AVALIAÇÕES EM CASA DE VEGETAÇÃO 
 Nema 10 g raiz NGR FR 
Tratamento Av 1 Av 2 Av 1 Av 2 Av 1 Av 2 
Soja Vmax RR 6917,14 4041,43 751,29 400,31 7,22 4,74 
S. capitata 2,86 4,29 0,10 0,23 0,01 0,01 
S. macrocephala 1,43 0,00 0,05 0,00 0,00 0,02 
Sc 96 1,43 2,86 0,07 0,16 0,00 0,01 
Sc 113 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 
Sc 120c 0,00 5,71 0,00 0,38 0,00 0,01 
Sc 231 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 
Sm 120m 2,86 1,43 0,08 0,09 0,01 0,00 
Sg 1463 122,86 162,86 2,49 3,12 0,61 0,87 
Sg 1480 101,43 342,86 2,32 5,94 0,57 2,10 
Sg 1517 114,29 1,43 2,52 0,02 0,61 0,01 
Sg 1579 74,29 347,14 1,66 8,08 0,35 1,57 
Guandu BRS Mandarim 55,71 218,00 1,21 6,05 0,26 0,88 
Crotalaria spectabilis 2,86 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 
ESTILOSANTES CAMPO GRANDE (ECG) 
MILHETO 
Fonte: Jaime Maia (2010) 
CROTALARIA SPECTABILIS 
Fonte: Jaime Maia (2010) 
CROTALARIA SPECTABILIS 
MILHO X BRACHIARIA BRIZANTHA 
F
onte: C
elso F
ernandes (2013) 
E A CANA-DE-AÇÚCAR NO ILP? 
Espécies de importância 
 
Meloidogyne javanica 
Meloidogyne incognita 
Pratylenchus zeae 
Pratylenchus brachyurus 
Fonte: Jaime Maia (2010) 
MOFO BRANCO - SCLEROTINIA SCLEROTIORUM 
Fonte: Celso Fernandes (2010) 
ESTILOSANTES CAMPO GRANDE 
X SCLEROTINIA SCLEROTIORUM 
Fonte: Celso Fernandes (2012) 
VIROSES – FONTES DE INÓCULO 
VIROSES – VETORES? 
O PROGRAMA EMBRAPA DE MELHORAMENTO DE 
FORRAGEIRAS PARA RESISTÊNCIA À DOENÇAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESISTÊNCIA: A MELHOR FORMA DE CONTROLAR DOENÇAS 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
• Os sistemas integrados de produção, quando aplicáveis, são excelentes 
alternativas para a melhoria da rentabilidade e a sustentabilidade a agropecuária. 
• Os problemas sanitários têm se agravado anualmente, obrigando os produtores a 
buscarem alternativas nem sempre existentes. 
• A adoção de práticas agronômicas adequadas com a “cultura” de forrageiras é 
fundamental para a eficiência produtiva do Setor. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
• Há carência de informações para os arranjos corretos nos Sistemas Integrados. 
• O sucesso do uso de ILP ou ILPF sob o aspecto sanitário deve considerar a 
qualidade sanitária das sementes de forrageiras. 
• Estratégias de manejo de doenças em iLPF devem basear-se em sementes 
sadias e genótipos resistentes. 
O que estamos fazendo é suficiente? 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Celso Dornelas Fernandes 
Pesquisador da Embrapa Gado de Corte 
Obrigado.

Outros materiais