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TGD - V2

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. TGD – V2
TEORIAS CRITICAS DO DIREITO:
Direito como experiência Normativa(Bobbio)=> segundo Bobbio,a norma jurídica e o elemento mais importante,mas não significa que não possa haver outros. Para kelsen Direito e norma se confundem, e a norma é o único elemento jurídico.
Direito como instituição(Santi Romano)=> para Santi Romano, a sociedade, a ordem e a organização Formam o direito. A organização é o elemento mais importante.
Direito como relação intersubjetiva => para os seguidores dessa teoria, basta uma interação intersubjetiva entre os sujeitos, gerando uma relação jurídica, para o Direito existir.
Teoria estatalista do Direito(plurarismo juridico) => seus seguidores falam que o Direito é composto por normas, mas as verdadeiras normas jurídicas, são aquelas criadas pelo Estado.
1 - Relação jurídica => para entender uma relação jurídica.
a- Conceito
b- sujeitos da relação
c-Objeto da relação
d-Os fatos jurídicos
d-Os atos jurídicos
e-A personalidade jurídica
1 - Relação jurídica =>
1 - É o vinculo que une duas ou mais pessoas,regulado por um fato ou um ato previsto na na norma jurídica , cuja relação é regulada por normas jurídicas, que operam e permitem uma série de efeitos jurídicos.
2 – é o vinculo jurídico entre pessoas, em que uma delas pode exigir de outrem determinada obrigação. As pessoas que figuram nessa relação, são chamadas de “sujeitos da relação jurídica”.
Obs.: para ser uma relação jurídica é preciso no minimo dois polos, o titular ativo( que sofreu o dano) e o titular passivo( que causou o dano e tem que reparar), ela nasce após um fato.
2 – Sujeitos da relação=>
a - Ativa => é o sujeito do direito subjetivo( pode exercer ou não esse direito)
b – passivo => é o titular do dever jurídico ou da obrigação.
2.1 – Pessoa fisica => também chamada de pessoa natural, é o ser humano, é considerado como sujeito de direitos e obrigações, toda pessoa fisica êm personalidade natural, jurídica e capacidade jurídica.
A - personalidade natural é o ser humano, sendo variavel de individuo para individuo,tendo tantas personalidades naturais quantos forem os seres humanos existentes.
B – Personalidade jurídica é a aptidão que todos tem para adquirir direitos e contrair obrigações, sendo igual para todos os seres humanos.
C – Capacidade jurídica é a medida limitadora da aptidão de adquirir direitos ou contrai obrigações, e divide-se em capacidade de fato e de direito, que é aquela exercida pessoalmente pelo titular, do direito ou da obrigação, e capacidade apenas de direito, que é aquela em que o titular não pode responder pessoalmente , necessitando ser substituido ou assistido por um terceiro.
2.2 A pessoa jurídica é a entidade ou instituição, que por força das normas juridicas criadas tem personalidades e capacidade jurídica para adquirir direitos ou contrair obrigações.
2.2.1 Espécies de pessoas juridicas: 
Existem duas, a pessoa jurídica de direito publico,que é aquela criada por lei, que passa pelo processo legislativo formal,e a pessoa jurídica de direito privado, que é aquela criada por instrumento formal ou escrito, ou seja, criada por um documento que embora seja considerado lei, não se enquadra no seu sentido técnico, pode ser um contrato, um estatuto, por exemplo.
2.3 Entes despersonalizados => são aqueles que podem adquirir direitos e obrigações, mas não preenchem as condições legais e formais para serem enquadrados como pessoa juridicas, por falta de algum requisito ou pela situação jurídica sui generis. Os “entes despersonalizados” são, a pessoa jurídica “de fato” , geralmente são os pequenos comerciantes informais, que exercem suas atividades comercias sem estarem regularizados, a massa falida, que surge a partir da declaração judicial de insolvência de alguma sociedade comercial, falência,é constituida do patrimõnio arrecdado pelo juizo falimentar(juizo que cuida da massa falida), e é administrada por um administrador nomeado pelo juiz, e por ultimo temos o espólio , que é tudo aquilo oriundo dos bens, direitos e obrigaçôes de pessoa falecida,sendo a arrecadaçâo feita em um processo de inventario, pelo qual responde um inventariante nomeado pelo juiz.
Obs.: O administrador da massa falida é chamado administrador da massa falida, o administrador do espólio, de inventariante.
3.1 Objeto imediato: A prestação(obrigação de fazer, de dar e de não fazer) => é aquele que liga imediatamente o sujeito da relação, sendo uma ação praticada pelo sujeito passivo em beneficio do sujeito ativo(uma prestação), sendo positivo quando a ação é comissiva(para fazer), e negativa quando a ação é omissiva(para não fazer)
3.2 Objeto mediato: Bens jurídicos (coisas e pessoas)são aqueles ligado aos bens jurídicos, podendo ser coisa, ou seja,tudo aquilo que não é pessoa, ou pessoa, ou seja tudo que disser respeito aos direitos fundamentais básicos, como liberdade, honra, o nome, a imagem, etc..
Obs.: Bens jurídicos são tudo aquilo que é titulado pelo direito.
4. Classificação Fundada no Objeto da Relação: classificação fundada na existência , na relação jurídica, dos objetos imediato(prestação) e mediato(bens juridicos), ou seja,caso a relação tenha uma prestação, uma coisa ou uma pessoa como objeto, os direitos ali envolvidos são caracterizados de maneiras diferentes,como,direitos obrigacionais,reais e da personalidade, respectivamente. 
- direitos obrigacionais,são também conhecido como direitos pessoais,existem quando o objeto da relação for uma prestação, ou seja, um objeto imediato;
- os direitos reais ou direitos das coisas, existem quando o objeto da relação for o mediato coisa, e finalmente 
- os direitos da personalidade, que são aqueles que existem quando o objeto da relação for o mediato pessoa, seja pessoa física,pessoa jurídica ou “entes despersonalizados”(pessoa jurídica de fato, massa falida ou espolio) .
Obs.: Fato jurídico nada mais é do que um fato social regulado pela norma.
5. O nascimento da relação jurídica => o elemento que faz nascer a relação jurídica é o fato jurídico, que quando regulado pela norma jurídica , gera uma relação jurídica . 
- fatos jurídicos ou fatos jurídicos latu sensu :são os acontecimentos, previstos em norma de direito, através dos quais as relações jurídicas, nascem, modificam-se e extinguem-se. 
Os fatos jurídicos são classificados em:
- fatos naturais (fatos jurídicos stricto sensu), 
- atos jurídicos;
- negocio jurídico (para alguns autores, só por informação, já que Mauricio disse, que para nós só existem os dois primeiros).
- fatos naturais são aqueles alheios a vontade e a ação humana, ou a elas apenas indiretamente relacionadas, eles se dividem em :
- ordinários, que são aqueles que se apresentam apenas dependendo da passagem do tempo cronológico (idade,morte,..) ;
- extraordinários , que são o caso fortuito e a força maior, eles independem da passagem do tempo cronológico, e tem como características a presença de dois requisitos: um objetivo, que é a inevitabilidade do evento, e um subjetivo, que é a ausência de culpa na produção do acontecimento. O que efetivamente diferencia a força maior do caso fortuito, é que no primeiro, conhece-se a causa que da origem ao evento, pois trata-se de fenômenos da natureza (raio, enchente,ventania..), já no segundo o dano advém de causa desconhecida (um cabo de energia causa incêndio,provocando uma morte), é mais comum a ocorrência da força maior do que caso fortuito.
5.2 Os atos jurídicos => Ao contrario da causa natural, se prende a ação do homem, precisam de uma ação comissiva ou omissiva do homem, essa ação faz nascer, modificar ou extinguir uma relação jurídica.As espécies de atos jurídicos são: 
- atos jurídicos lícitos são os que preenchem os requisitos legais exigidos pelas normas jurídicas; 
- atos jurídicos ilícitos, são aqueles praticados contrariamente ao que as normas estabelecem, é explicado através de duas teorias: 
- Teoria da responsabilidade subjetiva,quando se da a constatação de dolo ou culpa do agente causador do dano;
- teoria da responsabilidade objetiva, que é a que gera a relação jurídica com a correspondente ação de indenizar, independente da apuração de dolo ou culpa, essa responsabilidade é atribuída ao Estado;
 - abuso “de” direito, na verdade é abuso “do” direito, porque se abusa do direito que se têm,que é o excesso de um exercício de um direito, capaz de causar dano a outrem, se caracteriza pelo exercício irregular e exagerado, por parte do seu titular.
- Dolo => é um elemento psíquico, a intenção ou vontade consciente que sustenta o ato de causar dano a outrem, quando praticado, o seu autor o fez de forma que assuma o risco de causar dano a outrem.
- Culpa => é sempre caracterizada pela prática de ato por negligência, imprudência ou imperícia. 
- negligência é o ato que causa dano a outrem por uma ação omissiva (deixar de fazer o que deveria ser feito);
- imprudência é o ato que causa dano a outrem por uma ação comissiva (fazer, e com essa ação causa-se o dano);
- imperícia é o ato praticado por profissional, que não toma o devido cuidado que dele se espera, a imperícia pode ser omissiva ou comissiva, o que a confunde com a negligência e a imprudência, para ser imperícia, a ação precisa ser praticada por um profissional.
5.2.2 Atos jurídicos viciados => segundo Paulo Gusmão, são aqueles que faltam alguma condição de validade, tais como: 
- Atos nulos, que possuem um vício insanável e não podem ser remediados, gerando uma nulidade absoluta;
- Atos anuláveis, nascem com a desobediência a certos requisitos legais, que não atingem a essência do ato, podendo ser sanados ou retificados, e ainda, os atos inexistentes que não possuem significação jurídica.
5.3 Negócio jurídico => espécie de fato jurídico, em que duas ou mais pessoas instauram uma relação jurídica, em virtude de declaração de vontade, destinada a produzir efeitos jurídicos de natureza patrimonial, podem ser:
- unilateral, que é aquele que precisa apenas da declaração de uma das partes da relação (testamento, doação..);
- bilateral, que para ter validade necessita da declaração da vontade de todos integrantes da relação, o negocio jurídico bilateral também pode ser chamado de sinalagmáticos. 
6 Os direitos subjetivos e suas nuanças => toda vez que se fala em relação jurídica, fala-se em moeda, portanto , elemento, contendo obrigatoriamente dois lados, o do direito subjetivo que recai sobre o sujeito ativo, e a da obrigação ou do dever jurídico, que recai sobre o sujeito passivo. 
- direito subjetivo é a possibilidade de agir e exigir o que as normas jurídicas atribuem ao sujeito ativo;
- dever jurídico, é a exigência que a norma jurídica faz a um determinado sujeito para que assuma uma conduta a favor de alguém. 
- A obrigação é o vinculo que une duas ou mais pessoas, onde o devedor ,está obrigado a uma prestação de natureza econômica a um credor.
Teoria da Lei =>
Lei é toda norma escrita criada pelo poder publico, que obedece a todos os procedimentos constitucionais para toda a sua criação estabelecida no direito.
Hierarquia das Leis=> Hans Kelsen chama de estrutura piramidal.
1º) A constituição Federal
2º) Leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; decretos legislativos e resoluções; Medidas Provisórias 
3º) Decretos regulamentares
4º) Leis inferiores: outras normas de hierarquia inferior, como portarias e circulares
Lei no sentido formal => expressão que designa o modo de produção da lei, caracterizando-se pela competência do legislador e pela regularidade no processo de elaboração.
Lei no sentido material => expressão designa o conteúdo da Lei caracterizando-se pela obrigatoriedade, generalidade e persistência.
Obs.: toda lei em sentido material sempre será uma lei em sentido formal, já uma lei no sentido formal, nem sempre será uma lei no sentido material.
 Leis complementares (pra ser aprovada) Leis ordinárias (pra ser aprovada)
 Câmara 1 câmara 1
 Senado 1 Senado 1 
 Maioria absoluta da casa=> 50% + 1 Maioria simples => 50% + 1(presentes)
Controle de constitucionalidade=> é um processo de triagem para a verificação de se as leis infraconstitucionais estão de acordo com a constituição.
Obs.: toda ilegalidade é uma inconstitucionalidade, mas nem toda inconstitucionalidade é uma ilegalidade. Uma lei é inconstitucional quando choca com a constituição, e ilegal quando choca em relação a outra lei infraconstitucional, mas superior a ela hierarquicamente.
4. Criação vigência e cessação da lei => As leis como os homens, nascem, vivem e morrem. É uma alusão à criação, à vigência e à sua cessação.
4.1 A criação ( o processo Legislativo)=> é o conjunto de fases estabelecidas constitucionalmente, pelo qual passarão os projetos de lei, até sua transformação em lei vigente, as fases são:
a) iniciativa=> ocorre com a apresentação de um projeto de lei, proposto por aqueles que têm competência, é o ato que dá inicio ao processo legislativo.
b)Discussão => é a fase em que os órgãos legislativos incumbem-se, segundo o regime interno, de discutir os projetos de lei dentro das comissões parlamentares e do plenário.
c) Deliberação e votação => é a fase onde ocorre a rejeição ou a aprovação do projeto de lei por parte da casa legislativa. (Deliberar significa colocar em votação.) Após a deliberação, segue a etapa da colheita dos votos,
- Até aqui é um ato do Poder Legislativo.
d) Sanção ou veto => depois de aprovado no âmbito do poder legislativo, ele é remetido, em forma de autógrafo, à sanção ou veto do chefe do poder executivo. Veto é a discordância do chefe do executivo, pode ser parcial ou total, mas sempre fundamentado, a sanção é a concordância do chefe do executivo com o projeto de lei aprovado no legislativo, pode ser expressa ou tácita, ou seja, escrita ou silente. Até aqui, chamamos de projeto de lei.
e) Promulgação => é a fase em que o chefe do executivo autentica a lei, ou seja, é a fase que transforma o projeto de lei em Lei, é a chancela do executivo é que declara formalmente a existência da lei. A inclusão da lei ocorre na sua promulgação, é quando ela adquire validade.
f) Publicação => é a fase que torna publica a lei que acaba de nascer, possibilita o seu conhecimento por todos. A partir da publicação é que a lei poderá obrigar o seu cumprimento, ou seja, ela adquire vigência.
- Sanção/veto, promulgação e publicação, são atos do poder executivo.
4.2 Vigência=>
a) na data de publicação: quando o próprio texto estabelece, que entrará em vigor na data em que for publicada. Aqui não há vacatio legis.
b) em data certa=> quando o texto da lei estabelece a data, o fato ou o espaço temporal em que vai começar a vigorar.
c) em prazo certo=> quando a lei não fixa um prazo certo pra iniciar a sua vigência, a regra estabelecida no art.1º da LICC (Lei de Introdução ao Código Civil), determina que a lei entrara em vigor em 45 dias, após a sua publicação.
# é importante observar o que a lei fala sobre tempo, pois ela pode falar em dias ou meses, o que não é a mesma coisa.
Vacatio Légis=> é o período entre a publicação, e a entrada em vigor da lei. Ele só existe quando entrada em vigor “em data certa” ou ‘em prazo certo’.
4.3 Cessação da vigência => 
Revogação=> é a espécie de perda da vigência da lei, em face do aparecimento de uma lei mais nova que disponha em contrario sobre a mesma matéria..
Interrupção=> é uma espécie de perda de vigência temporária, em função de situações fáticas incomuns que podem acontecer na sociedade, guerras, greves, calamidades públicas, etc...
(A V1 foi até aqui)
5. Eficacia da lei no tempo =>
É a relação entre a lei e os aspectos temporais, a ela ligados.
5.1 Vigência da lei=> As normas jurídicas possuem vida própria, nascendo, vivendo e morrendo.
Após a promulgação, alei passa a ter validade, já a vigência depende da hipótese estabelecida, gerando ou não vacatio légis ( tempo existente entre a publicação e a entrada em vigor da lei). Segundo o sistema jurídico brasileiro, a lei entra em vigor:
- 45 dias após ser publicada, em prazo certo, havendo ainda duas hipóteses para o legislador: - data da publicação (entrará em vigor na data em que for publicada: - data certa (o texto da lei estabelece a data, o fato ou o espaço temporal em que a lei vai começar a vigorar). 
Segundo Paulo Nader, “a lei começa a envelhecer a partir do seu nascimento e chega um momento em que a lei se revela imprópria para novas substituições, e a sua troca por outra lei torna-se imprescindível”. É nesse momento que ocorrem as: 
- hipóteses da cessação da vigência da lei. 
O tempo de duração de uma lei é variável, algumas podem ter um tempo de vida muito longo, como a constituição americana (desde 1787), outras tem um tempo de vida regular, existem por um tempo aceitável, isso acontece com a maioria das leis do ordenamento jurídico brasileiro. Há outras que são chamadas de “natimortas” (revogadas antes de entrarem em vigência), essa situação não ocorre com frequência.
As espécies de perda(cessação) da vigência => 
A perca da vigência pode se dar através das seguintes hipóteses:
a- Pela revogação (art. 2º da LICC[LINDB]): 
revogar: significa retirar uma norma jurídica de dentro do ordenamento, colocando em vigor outra mais nova. 
 Essa revogação pode ser parcial (derrogação) , quando há a eliminação de parte da lei, total (ab-rogação) , quando há a eliminação da integralidade da lei antiga, expressa, quando a lei mais nova determina especificamente, a revogação da lei mais velha, e tácita (indireta), quando é uma revogação silenciosa, ocorrendo de duas maneiras, quando a lei mais nova dispõe de maneira contraria ao assunto da lei mais velha, ou, quando a lei mais nova disciplina inteiramente os assuntos abordados pela lei mais velha.
b- Pelo decurso do tempo=> Quando a própria lei em seu texto preestabelece em seu texto quando deixara de vigorar, seja através de data, de um prazo ou de um fato.
c- Pelo desuso => Quando a lei perde a sua vigência pelo simples fato de não ser mais usual na sociedade. Essa hipótese não é aceita de forma absoluta pela doutrina.
Há duas teses seguidas por doutrinadores, para esse tipo de cessação: 
Tese da revogação da lei em desuso, é aquela que estabelece que uma lei em desuso tem que ser considerada, como se oficialmente revogada fosse, quem não a aceita, segue a Tese da validade da lei em desuso, que estabelece que a lei em desuso, por não ter sido revogada oficialmente, pode ser utilizada a qualquer tempo.
Outros conceitos importantes => 
a – Recepção => é o fenômeno que permite que a nova constituição aceite dentro do novo ordenamento jurídico, todas as normas jurídicas anteriores, inferiores e compatíveis com ela.
b – repristinação=> significa fazer retornar a “vida” uma norma já revogada, pelo fato da norma revogadora ter perdido sua vigência. Esse instituto, em regra, não é aceito no ordenamento brasileiro, tendo como única exceção a hipótese de a norma revogadora expressamente consentir. Art.2º, § 3º da LICC. 
Conflitos da lei no tempo ou “eficácia da lei no tempo”: 
Esse conflito ocorre quando um fato nasce durante a vigência de uma lei, mas persiste no tempo, a ponto de passar a ser regulado por outra norma mais nova. O conflito se dá em qual a norma deverá ser aplicada, a que existia quando aconteceu o fato, ou a nova que agora o regula. Para isso existem princípios que regulam essa matéria:
- Princípio da Irretroatividade: Em regra, a lei mais nova não volta atrás para regular situações que ocorreram antes do seu nascimento; Neste caso o efeito é ex nunc, ou seja, aquele que gera a obrigatoriedade da lei a partir de então. (ex tunc é aquele que faz retroagir);
Exceções à irretroatividade :
No Direito Penal: a lei penal retroage para beneficiar o réu ( são as leis que mais beneficiam o réu);
No tocante as Leis Interpretativas: lei que é criada para estabelecer a maneira como o aplicador da lei vai interpretar aquela norma;
Leis Abolitivas: que extinguem institutos jurídicos, passando a ser incompatíveis com as novas valorações dos indivíduos na sociedade (Ex. abolição da escravatura);
- Princípios Limitadores da retroatividade (Garantias Constitucionais):
Para garantir que a lei mais nova não atinja toda e qualquer solução do passado, a CF no seu Art.5º estabeleceu garantias para assegurar a estabilidade e a segurança jurídica. A norma pode retroagir, mas não atinge ao indivíduo em certos casos por causa do:
Direito Adquirido: é aquele que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e/ou á personalidade do sujeito de direito;
Ato jurídico perfeito: é o ato praticado em certo momento, em consonância com as normas jurídicas vigentes naquela ocasião.
Coisa Julgada ou “caso julgado(segundo Rizzato): é a qualidade atribuída aos efeitos da decisão judicial definitiva, considerada esta a decisão de que já não cabe mais recurso.
*Importante: o Ato Jurídico e a Coisa julgada são uma das causas geradoras do Direito Adquirido. 
Eficácia da lei no espaço:
A aplicação das normas jurídicas é limitada no âmbito espacial,isto quer dizer que elas tem sua aplicação efetiva dentro de uma certa área geográfica, que não se dá apenas no “mapa geográfico” de um país, mas sim no seu território jurídico, fundadas nos princípios:
Introdução
1-Princípio da territorialidade: é aquele que estabelece que a norma de um determinado Estado é aplicada no território deste mesmo Estado;
2-Princípio da Extraterritorialidade: é aquele que estabelece que as normas de um determinado Estado são aplicadas no território de outro Estado;
3-Princípio da territorialidade moderada: é aquele que estabelece que as normas de um determinado Estado são aplicadas dentro desse mesmo Estado, mas permitindo, excepcionalmente, a aplicação de normas de outro Estado.
*Importante: o princípio adotado pelo Brasil é o Princípio da Territorialidade moderada.
Limites à extraterritorialidade da lei
Art-17 As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a soberania, a ordem pública e os bons costumes,
1-Soberania Nacional: é o conjunto de poderes que constituem a nação politicamente organizada, abrangendo a autoridade de legislar, governar e julgar com autonomia e independência. Portanto, em virtude da soberania, nenhum estado estrangeiro pode vir a exercer essas atribuições dentro do território nacional;
2- Ordem Pública: é o reflexo da ordem jurídica vigente em um determinado momento, numa determinada sociedade. É o conjunto de normas essenciais a convivência nacional;
3-Bons costumes: se fala de práticas costumeiras do povo. É tudo aquilo que estabelece as normas de proceder nas relações domésticas e sociais, em harmonia com os elevados fins da vida humana, cuja ofensa mais direta e profunda fere os sentimentos de honestidade e estima recíproco.
Conflitos da lei no espaço 
As normas e princípios que buscam solucionar o conflito de leis no espaço integram o chamado Direito Interespacial, que como o Direito Intertemporal, são denominados de Superdireitos.
Superdireitos: não estabelecem que conduta o individuo tenha de ter dentro da sociedade, todavia indicam qual o Direito (ordenamento jurídico) será utilizado para a solução de um determinado conflito entre nacional e estrangeiro.
Princípio da legalidade: de acordo com o artigo 5º, inc. II da CF, as normas jurídicas só obrigam um determinado comportamento se pertencerem, efetivamente, a um ordenamento jurídico, ou seja, se o integrarem.
Princípio da Nacionalidade: é aquele que estabelece que o estrangeiroresidente em um determinado Estado, pode se utilizar do ordenamento jurídico do seu país de origem;
Princípio do Domicílio: é aquele que estabelece eu o estrangeiro residente em um determinado Estado é regulado pelas normas do local onde domicilia.
Competências Jurídicas e Consular:
Competência: é o poder conferido pela lei a um indivíduo ou órgão, em razão de cargo ou função que exerça, para praticar atos preestabelecidos pela lei.
Competência Jurisdicional: função exercida pelo poder Judiciário, que é a de dar soluções a conflitos.
Competência Consular: os agentes consulares exercem suas funções de acordo com as leis do Estado ao qual servem e não aquele onde é localizado o consulado ou a embaixada. A atuação dos agentes consulares fere o princípio LOCUS REGIT ACTUM. 
Agente Consular: nada mais são do que funcionários administrativos que os Estados enviam às cidades e portos dos demais membros da comunidade internacional com o objetivo de proteger seus interesses comerciais, assistir os seus nacionais, legalizar todo e qualquer documento que lhes pertença ou que se destine a produzir efeitos no seu país e exercer a polícia de navegação (trânsito) com os portos dos seus Estados.
* Importante: LOCUS REGIT ACTUM – a lei do local é que rege o ato
Natureza e Conceito da LINDB
Natureza: é de lei autônoma ou independente. Ela não é parte do integrante do texto do código civil brasileiro, sendo independente como toda e qualquer lei do ordenamento jurídico, mas cumprindo uma importantíssima função que é a de facilitar a aplicação das normas jurídicas.
Conceito: é uma LEX LEGUM, ou seja, um conjunto de normas sobre normas, constituindo um direito sobre direito, um superdireito, um direito coordenador de direito. Não rege as relações de vida, mas sim as normas, uma vez que indica como interpretá-las ou aplica-las, determinando-lhes a vigência ou eficácia, suas dimensões espaços-temporais etc.
Conteúdo da LINDB: funda-se na ideia de superdireito, disciplinando o comportamento das próprias normas, cuidando, por exemplo, da sua vigência e perda de vigência, de sua aplicação no tempo e no espaço, de sua interpretação, etc.
A LINDB e a aplicação das normas: o momento de aplicação das normas é característico do Direito Positivo, visto que as normas positivas existem, fundamentalmente, para ser aplicadas por um órgão competente: juiz, tribunal, autoridade administrativa ou particular. A aplicação do Direito é dessa forma, decorrência daquilo que se chama de competência, ou seja, do poder atribuído pela lei para exercer determinada função.
Quando o fato se enquadra na norma, acontece o fenômeno chamado de subsunção . No entanto, há casos em que esse enquadramento não ocorre, não encontrando o juiz nenhuma norma aplicável à hipótese em questão, sob o auspício da justiça. Caso isso ocorra, o Magistrado deve utilizar-se da integração normativa, ou seja, dos meios supletivos de lacunas (analogia, costumes, princípios gerais de direito e equidade).
Subsunção: é o encaixe perfeito entre o fato e a norma, é o enlace entre o fato concreto e específico ao que estabelece o conteúdo de uma norma abstrata. Quando ocorre essa correspondência entre o fato e a norma dizemos que há TIPICIDADE. 
Dificuldades para o juiz proceder a subsunção:
1-a falta de informação sobre os fatos do caso;
2- a indeterminação semântica dos conceitos normativos, ou seja, as dificuldades da língua portuguesa;
O Direito internacional privado na Lei de Introdução
A crescente facilidade de comunicação entre os povos justifica a existência do Direito Internacional Privado, que visa apontar diretrizes para reger as atividades jurídicas no comércio extranacional e as relações jurídicas entre pessoas físicas ou jurídicas de vários Estados, proporcionando a estabilidade dessas relações.
Quem define que norma deve ser utilizada na solução de conflitos envolvendo indivíduos de diferentes nacionalidades é o Direito Internacional Privado, por conter disposições destinadas a indicar quais as normas jurídicas que devem ser aplicadas às suas relações.
No ordenamento jurídico brasileiro, a principal legislação que comporta normas de Direito Internacional Privado é a Lei de Introdução ao código Civil, por versar sobre as hipóteses de incidência das normas brasileiras ou estrangeiras ao caso concreto.
Importante: Do artigo 1º ao 6º - Direito intertemporal
	 Do artigo 7º ao17 – Direito interespacial
 	 Do artigo 18 - Direito Internacional Privado 
	 Do artido 19 – Direito Internacional Publico
TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO:
Para Bobbio as normas jurídicas nunca existem isoladamente, mas sempre em um contexto de normas com relações particulares entre si, chamado Ordenamento jurídico. Para existirem isoladamente, seria necessário que uma norma se referisse a todas as ações possíveis do indivíduo na sociedade. Isso seria possível apenas através da seguinte situação:
Tudo é permitido: a norma permitiria ao indivíduo fazer tudo na sociedade, mas se tudo é permitido, então não há necessidade do direito na sociedade, contrariando a necessidade de haver normas.
Tudo é proibido: não poderia fazer nada, isso tornaria a vida impossível.
Tudo é obrigatório: duas obrigações iriam sempre se conflitar, para cada dever haveria um direito e não outra obrigação, isso tornaria impossível a vida social.
Portanto para Bobbio há necessidade de duas ou mais normas para a existência do ordenamento, isso é inquestionável ( se X é obrigatório, implica que não-X é proibido)
Conceito de Ordenamento jurídico: é o conjunto de normas jurídicas, tendo como pressuposto, que seja formado por duas normas ou mais.
Estrutura=> É tudo aquilo que estabelece como os elementos normativos e não normativos irão se relacionar (unidade, hierarquia, coerência e completude).
Regra de conduta => é toda aquela que regula o comportamento dos indivíduos na sociedade.
Modais deônticos=> {ôntico- ser} {deôntico- dever – ser} proibição, permissão e obrigação, são 3 modais da norma, sem eles não existe norma.
Norma de competência => é aquela que estabelece quem ou o que vai criar uma regra de conduta.
É possível no ordenamento uma regra de competência, pois no período de absolutismo,Estados autoritários ou absolutistas podem ter uma regra de competência estabelecendo que o monarca pode estabelecer normas.
Características do Ordenamento: Hierarquia, Unidade, coerência e completude.
Hierarquia => é a existência de normas que comandam outras normas.
Unidade => é a existência de uma única norma fundamental, que sustenta a unidade do ordenamento.
Coerência => Todo ordenamento jurídico precisa ser coerente, é também chamado de sistema jurídico. 
Para Kelsen o sistema jurídico é dinâmico e estático.
Dinâmico => se funda na autoridade. As normas derivam umas das outras através da autoridade que as colocou, e não de seu conteúdo.
Estático => está ligado ao conteúdo. As normas estão ligadas umas as outras através de um processo dedutivo de uma norma fundamental.
Completude => é a ideia de um alcance absoluto e pleno das normas na regulamentação da sociedade. Isso não acontece devido as mudanças sofridas pela sociedade, são as lacunas, que necessitarão de preenchimento.
Lacunas: são espaços vazios deixados pela falta de uma norma que regule um determinado comportamento social.
Ordenamento Jurídico como sistema:
O ordenamento jurídico e visto como um sistema jurídico, para Bobbio é a ideia de “totalidade bem ordenada”, ou seja, conjunto de coisas que se ligam entre si de forma organizada.
Composição do sistema jurídico: é composto por elementos normativos, não normativos (alguns autores os chamam o somatório de El. Normat. E não normat. de repertorio do sistema juridico) e uma estrutura ( alguns autores dizem que a estrutura + o repertorio, são os objetos do sistema juridico).
Sistema Aberto: Regras e principios:
A maioria dos autores, dizem que o sistema jurídico é um sistema aberto, que o tempo todo esta sendo renovado, inserindo novasnormas, já que a sociedade vai mudando, e há a necessidade de se criarem novas normas, por isso o sistema jurídico é aberto.
Segundo Robert alexy e Ronald Dworkim, norma é um gênero que envolve duas espécies:
Princípios e regras: são uma espécie de norma.( podemos dizer que todo principio é uma norma e que toda regra é uma norma, mas nem toda norma é principio e nem toda norma é regra)
Distinção de regras e principio:
Principios: 
- alto grau de generalidade e de indeterminação; 
- são as normas fundamentais ou normas de base do sistema; 
- são normas diretivas do sistema; 
- são considerados pelo peso e pelo valor.
Regras: 
- menor generalidade e maior determinação; 
- compõem o ordenamento, mas não são sua base; 
- são subordinadas aos princípios; 
- são consideradas pelo tudo ou nada.
Antinomia: é o conflito entre duas ou mais normas.
Características da antinomia: 
- Incompatibilidade: quando duas ou mais normas são excludentes entre si.
- Indecidibilidade: a exclusão gera a indecisão ao magistrado
-Necessidade de decisão: mesmo sendo excludentes entre si e gerando indecisão ao magistrado, ele não pode deixar de proferir uma decisão.
Classificação das antinomias: 
Quantos aos critérios de solução:
- Antinomia aparente: é aquela solucionada através de uma 3ª norma, ou seja, através de um elemento normativo.
- Antinomia real: é aquela solucionada através de um elemento não normativo, ou seja, através de critérios para solução de antinomias.
Quanto ao conteúdo:
- Antinomia própria: ocorre quando, ao obedecer a uma das normas conflitantes, estar-se-a automaticamente desobedecendo a outra.
- Antinomia imprópria ( de princípios; valorativa e teleológica): é toda aquela que não é própria, ou seja, quando obedecer a uma norma conflitante, não estará desobedecendo outra.
- Antinomia de princípios: ocorre quando há um conflito entre as normas mais importantes do ordenamento, os princípios.
- Antinomia valorativa: ocorre entre o valor que os indivíduos atribuem à norma e o que ela efetivamente estabelece.
- Antinomia teleológica: ocorre entre a finalidade de uma norma e o meio estabelecido por outra norma para atingir a finalidade da primeira.
Quanto ao âmbito:
- Antinomia de Direito Interno: ocorre entre normas de um mesmo ordenamento jurídico de um Estado só.
- Antinomia de Direito Internacional: ocorre entre normas de direito internacional ( tratados, acordos, convenções,etc..internacionais).ex.: Mercosul X Onu.
- Antinomia de direito interno internacional: ocorre entre uma norma de direito internacional e uma norma de direito interno ou entre uma norma de direito interno de um Estado e uma norma de direito interno de outro Estado.
Quanto à extensão da contradição:
- Antinomia total – total : ocorre quando o conteúdo total de uma norma entra em conflito com o conteúdo de outra norma.
- Antinomia Total – parcial: se dá quando o conteúdo total de uma norma entra em conflito com o conteúdo parcial de outra norma.
- Antinomia parcial – parcial: se dá quando parte do conteúdo de uma norma entra em conflito com o parte do conteúdo de outra norma.
Critérios de solução de Antinomias de direito interno:
- Critérios hierárquicos: “Lex superior derogat legi inferiori”, norma superior hierarquicamente se sobrepõem a inferior.
- Critério cronológico : “ Lex posterior derogat legi priori”, norma mais nova se sobrepõem a mais antiga.Nesse caso as leis precisam ter o mesmo nível hierárquico.
- Criterio da especialidade: “ Lex especialis derogat legi generali”, lei especial se sobrepõem a lei geral.
Antinomia de 2º grau: é o conflito entre os próprios critérios de solução de antinomia. 
Metacritérios: são a solução para os conflitos entre os critérios para a solução das antinomias.
- Hierarquico X cronológico: “Lex posterior inferiori non derogat priori superiori”, lei mais nova inferior não prevalece sobre a mais velha superior. Quando a mais velha for superior a mais nova. É o metacriterio Hierarquico. Esse metacriterio é absoluto.
- Antinomia Cronologico x especialidade: “Lex posterior generali non derogat priori especiali, lei mais nova geral não se sobrepõem a mais antiga especial. Metacriterio da especifidade.Esse metacriterio é relativo.
- Antinomia Hierarquico X especialidade: não há Metacriterio
Lacunas: São a inexistênsia de uma norma para a solução de um determinado problema.
Quanto a solução:
- Lacuna autentica: Quando ocorre é possível se chegar a uma decisão.
- Lacuna não autentica: quando ocorre é possível se chegar a uma decisão , mas é uma solução indesejada.
Quanto a vontade do legislador:
- Lacunas intencionais: ocorre quando o legislador atribui a outra pessoa, a tarefa de encontrar a solução do problema.
- Lacunas não intencionais: ocorre quando o legislador não chegou a perceber o problema da questão de modo pleno, seja porque as condições históricas não permitiram, seja porque seu exame do problema não fora suficientemente cuidadoso.
Quanto a especificidade:
- Lacunas patentes: é aquela resultante da falta de uma norma que regule uma situação; aqui não há norma.
- Lacuna latente: nasce do caráter muito amplo de uma norma; aqui há uma norma, mas que deixa de fazer uma restrição considerada necessária. Existe uma norma, mas ela é tão genérica que gera uma dificuldade ao aplicador do direito em aplica-la naquele caso concreto, falta uma especificidade maior. Geralmente essas lacunas acontecem quando se aplica um principio.
- Para não existir uma lacuna a norma tem que ser específica.
Quanto à origem:
- Lacunas originais: são as que já existem desde o nascimento da lei. Aqui o legislador cria uma lei para um determinado fato, mas a norma já nasce com uma lacuna, ela é criada por exemplo, para uma situação que precise de mai discussão.
-Lacunas posteriores: são as que aparecem posteriormente, ou em virtude de uma modificação nas situações de fato, ou do sistema de valores pertinentes à ordem jurídica. Aqui a norma é criada, mas a situação de fato muda, ou mudam os valores gerando a lacuna.
- Meios supletivos ou meios integradores são a mesma coisa, eles servem para o preenchimento das lacunas das normas jurídicas. Devem ser utilizados de uma forma ordenada hierarquicamente, os três primeiros estão na LINDB (Artº 4º, caso a lei seja omissa o magistrado se utilizara da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do Direito) a equidade não está na LINDB, mas é muito utilizada no direito brasileiro.
São eles, em ordem hierárquica:
- Analogia: consiste em aplicar, a um caso não contemplado de modo direto ou específico por uma norma jurídica, uma norma prevista para a hipótese distinta, mas semelhante ao caso não contemplado.
- Costume 
- jurisprudência (pratica reiterada dos tribunais e juízes); 
- doutrina (pratica, costume dos estudiosos do Direito); 
- costume da sociedade: é aquilo que decorre da pratica dos tribunais (jurisprudência), da pratica dos estudiosos do Direito(doutrina) e da pratica da sociedade, costume propriamente ditos.
- [na utilização do costume não há uma ordem hierárquica para o uso]
- Princípios gerais do Direito: Normas genéricas, são a base a base do ordenamento jurídico, dão o direcionamento do ordenamento jurídico, são considerados pelo peso e pelo valor.
- Equidade: é a utilização da própria consciência do magistrado, pois ele tem que decidir, argumentar, com equilíbrio.
 THE END.

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