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9/5/2013 1 Legislação Ambiental Brasileira Lei 4.771/65 x 12.651/2012 Código Florestal Novo Código Florestal Lei nº 6.938, de 1981 Política Nacional do Meio Ambiente Constituição Federal de 1988 (Cap. 6 – Meio Ambiente) Outras… Lei 9.605/98 • - Lei dos Crimes Ambientais Lei 9.985/00 - SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação Resoluções do CONAMA – Licenciamento ambiental impactos ao meio ambiente eram plenamente tolerados Ex.: (i) zoneamento industrial, para confinar as empresas mais poluentes em locais próprios para absorver volumes significativos de poluição; (ii) licenciamento às indústrias, para dividi-las geograficamente em compasso com esse zoneamento industrial; (iii) Parâmetros para as emissões poluentes, como forma de assegurar que as zonas industriais não esgotariam rapidamente sua capacidade de absorver e metabolizar tais emissões. Até 1981.... Responsabilidade objetiva: empresa pode atender aos limites máximos de poluição legalmente impostos, e assim mesmo vir a ser responsabilizada pelos danos residuais causados. Para tanto, basta que se prove um nexo de causa e efeito entre a atividade da empresa e um determinado dano ambiental. Os danos não podem ser partilhados com a sociedade; Causador do dano ambiental está sujeito ao pagamento de indenizações A partir de 1981.... Condiciona o exercício do direito da propriedade ao cumprimento de sua função social e ambiental (preservação da vegetação nativa) Qualifica as florestas e demais formas de vegetação nativa como bens de interesse comum a todos Impõe uma série de limitações à exploração de tais recursos. - Estabelece uma área mínima das propriedades rurais imune ao corte raso, Reserva legal; - Define as Áreas de Preservação Permanente – APPs; - Define regras para exploração econômica de florestas nativas e plantadas; Lei 4.771 de 1965 Código Florestal RESERVA LEGAL “Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.“ Varia de acordo com a região do país: Amazônia: 80%, Cerrado: 35% demais regiões: 20% Só pode manejo sustentado APPs - Áreas de Preservação Permanente Vegetação nativa deve ser mantida para “preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. APPs sem vegetação devem ser recuperadas; Corte da vegetação só em casos de utilidade pública ou interesse social; 9/5/2013 2 Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água De 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; De 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; De 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; De 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; De 500 (quinhentos) metros para os cursos d'água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros; Ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios naturais ou artificiais de água... Nascentes (50m ao redor) ... Topo de morros, montes, montanhas e serras... Encostas com declividade superior a 45° Escarpas e bordas dos tabuleiros e chapadas 9/5/2013 3 Restingas a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; b) em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues; Manguezais Em altitude superior a 1800 m Locais de refúgio ou reprodução de aves migratórias NOVO CÓDIGO FLORESTAL (Lei 12.651/2012) O que mudou? Percentual da Reserva Legal continua o mesmo, ENTRETANTO, passa a incluir as APPs, Pequenos proprietários não precisam recompor a RL. Possível exploração da RL com autorização prévia. NOVO CÓDIGO FLORESTAL (Lei 12.651/2012) APPs mais flexíveis... 1965: 30 a 500m (independente da área da propriedade) 9/5/2013 4 NOVO CÓDIGO FLORESTAL (Lei 12.651/2012) APPs mais flexíveis... APPs em margem de curso d´água: reflorestamento obrigatório à todas as propriedades (mesmo até 4 módulos fiscais) Outras APPs (encostas, topos de morro etc): permite atividades consolidadas e de sobrevivência: Agricultura Pecuária Infraestruturas pequenas (moradia ou trabalho) NOVO CÓDIGO FLORESTAL (Lei 12.651/2012) Quem não reflorestou agora pode se adequar às novas regras sem pagar multas! (quem desmatou se beneficiou sobre quem permaneceu dentro da lei) Constituição Federal de 1988 (Cap. 6 – M. Amb.) Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO a) preservação e restauração de processos ecológicos essenciais; b) preservação da diversidade e integridade do patrimônio genético do país; c) definição de espaços territoriais a serem especialmente protegidos; ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO d) exigência de estudo prévio de impacto ambiental, para atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente; e) controle de produção e comercialização e do emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportam em risco para a vida, a qualidade de vida e meio ambiente; f) promoção da educação ambiental; g) proteção da fauna e da flora. Lei nº 6.938, de 1981 Política Nacional do Meio Ambiente 1) Estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente Marco legal para todas as políticas públicas de meio ambiente a serem desenvolvidas pelos entes federativos. 2) Constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) Conjunto de órgãos e instituições federais, estaduais e municipais encarregados da proteção ao meio ambiente. Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente I) Desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II) Definição de áreas prioritárias de conservação; III) Estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental IV) Estabelecimento de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; VI) desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias para o uso racional de recursos ambientais; 9/5/2013 5 Objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente VII) difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente; VIII) Divulgação de dados e informações ambientais; IX) Promover a educação ambiental; X) Preservação e restauração dos recursos ambientais; XI) Imposição da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos ambientais causados; XII) Imposição de contribuições pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) ENTIDADES MUNICIPAIS Órgãos Locais ENTIDADES ESTADUAIS Órgãos Seccionais IBAMA Órgão Executor MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Órgão Central CONAMA Órgão Consultivo e Deliberativo CONSELHO DE GOVERNO Órgão Superior IBAMA/ ICMBio Orgãos Executores Planeja, coordena, controla e supervisiona as ações relativas à política do meio ambiente Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) ENTIDADES MUNICIPAIS Órgãos Locais ENTIDADES ESTADUAIS Órgãos Seccionais IBAMA Órgão Executor MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Órgão Central CONAMA Órgão Consultivo e Deliberativo CONSELHO DE GOVERNO Órgão Superior IBAMA / ICMBio Orgãos Executores Órgão superior de assessoria ao Presidente da República na formulação das diretrizes e política nacional do meio ambiente (Casa Civil, Ministros). Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) ENTIDADES MUNICIPAIS Órgãos Locais ENTIDADES ESTADUAIS Órgãos Seccionais IBAMA Órgão Executor MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Órgão Central CONAMA Órgão Consultivo e Deliberativo CONSELHO DE GOVERNO Órgão Superior IBAMA / ICMBio Orgãos Executores Assessora o governo. Resoluções (reúne diferentes setores da sociedade). Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) ENTIDADES MUNICIPAIS Órgãos Locais ENTIDADES ESTADUAIS Órgãos Seccionais IBAMA Órgão Executor MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Órgão Central CONAMA Órgão Consultivo e Deliberativo CONSELHO DE GOVERNO Órgão Superior IBAMA / ICMBio Orgãos Executores IBAMA: licenciamento ambiental, controle da qualidade ambiental, autorização de uso dos recursos naturais; fiscalização; ICMBio: administração das unidades de conservação (UCs) federais CONAMA: Governo + Sociedade Governo Federal: 37 membros Presidente (Ministro) e Sec. Executivo Governos Estaduais: 27 Governos Municipais: 8 Rep. Sociedade Civil: 21 Rep. Setor Empresarial: 8 Membro honorário: 1 Convidados: 3 (sem direito a voto) 9/5/2013 6 CONAMA: Governo + Sociedade CT Assuntos Internacionais CT Assuntos Jurídicos CT Atividades Minerárias, Energéticas e de Infra-estrutura CT Biodiversidade, Fauna e Recursos Pesqueiros CT Controle e Qualidade Ambiental CT Economia e Meio Ambiente CT Educação Ambiental CT Florestas e Atividades Agrossilvopastoris CT Gestão Territorial e Biomas CT Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos CT Unidades de Conservação e demais Áreas Protegidas CONAMA: Câmaras Técnicas Nº 001/86: Dispõe sobre EIA/RIMA Nº 237/97: Dispõe sobre o Licenciamento Ambiental Nº 303/02: Dispõe sobre as Áreas de Preservação Permanente Nº 307/02: Dispõe sobre os Resíduos da Construção Civil Nº 357/05: Dispõe sobre a Classificação dos Corpos de Água Nº 358/05: Dispõe sobre os Resíduos dos Serviços de Saúde CONAMA: Resoluções Estudo de Impacto Ambiental (EIA) & Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) (Resolução CONAMA N.º 001/86) Atividades sujeitas a licenciamento com apresentação de EIA/RIMA Estradas de rodagem (com 2 ou mais faixas de rolamento); Ferrovias; Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; Aeroportos; Oleodutos, gasodutos, minerodutos e emissários de esgotos sanitários; Linhas de transmissão de energia elétrica (> 230 KW); Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; Estudo de Impacto Ambiental (EIA) & Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) (Resolução CONAMA N.º 001/86) Atividades sujeitas a licenciamento com apresentação de EIA/RIMA Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); Extração de minério Aterros sanitários; Usinas de geração de eletricidade (>10 MW); Complexos e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, destilarias e álcool, etc) Distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais - ZEI; Exploração econômica de madeira ou de lenha (>100 ha) Projetos urbanísticos (> 100 ha) Atividade que utilizem carvão vegetal (>10t/dia) Outras atividades a critério do órgão ambiental Licenciamento Ambiental (Resolução CONAMA Nº 237/97) I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. 9/5/2013 7 Licenciamento Ambiental (Resolução CONAMA Nº 237/97) Cada etapa depende da aprovação da etapa anterior São obtidas junto ao órgão Estadual de controle ambiental Empreendimentos de interesse nacional requerem aprovação do órgão federal (IBAMA) I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais necessários ao início do processo de licenciamento; II - Requerimento da Licença Ambiental; III - Análise do Requerimento pelo órgão ambiental (realização de vistorias técnicas, quando necessárias); IV - Audiência pública (quando couber) - Quando o órgão ambiental julgar necessário - Por solicitação do ministério público - Quando solicitado por um grupo de no mínimo 50 cidadãos V - Emissão de parecer técnico conclusivo e deferimento ou indeferimento do pedido de licença Licenciamento Ambiental: Procedimento Geral SNUC Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável Lei nº 9.985, de 2000 Sistema Nacional de Unidades de Conservação (UCs) Objetivo básico é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais Objetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos seus recursos naturais. SNUC Reserva Particular do Patrimônio Natural Reserva de Desenvolvimento Sustentável Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável Estação Ecológica Reserva Biológica Parque Nacional, Estadual e Municipal Monumento Natural Refúgio da Vida Silvestre Área de Proteção Ambiental Área de Relevante Interesse Ecológico Floresta Nacional Reserva Extrativista Reserva de Fauna Lei nº 9.985, de 2000 Sistema Nacional de Unidades de Conservação (UCs) Estação Ecológica OBJETIVOS: preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Áreas públicas (desapropriações); Proibida a visitação pública (exceto educacional); Pesquisa científica depende de autorização prévia; Só podem ser permitidas alterações dos ecossistemas no caso de: I - restauração de ecossistemas modificados; II - manejo de espécies com o fim de preservação; III – coleta com finalidades científicas; Ex. E.E da Guanabara (marinho-costeiro) E.E de Tamoios (marinho-costeiro) Unidades de Proteção Integral OBJETIVO: preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana, excetuando-se as medidas de recuperação e manejo de seus ecossistemas. Áreas públicas (desapropriações); Proibida a visitação pública (exceto educacional); Pesquisa científica dependede autorização prévia; Reserva Biológica Unidades de Proteção Integral Ex. Tinguá Poço das Antas União 9/5/2013 8 Parques Nacionais, Estaduais e Municipais OBJETIVOS: preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, pesquisas científicas, educação ambiental, recreação e turismo ecológico. Áreas públicas (desapropriações); Visitação pública sujeita às normas estabelecidas no Plano de Manejo Pesquisa científica depende de autorização da UC. Ex. PN Tijuca PN Bocaina PE dos Três Picos PE da Serra da Tiririca PM Catacumba PM Fonte da Saudade Unidades de Proteção Integral Monumento Natural OBJETIVOS: preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Pode ser constituído por áreas particulares (objetivos compatíveis). Em caso de incompatibilidade, área deve ser desapropriada; Visitação pública sujeita às condições estabelecidas no Plano de Manejo. Ex. MN Arquipélago das Ilhas Cagarras Unidades de Proteção Integral Refúgio da Vida Silvestre OBJETIVOS: proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Pode ser constituído por áreas particulares (objetivos compatíveis). Em caso de incompatibilidade, área deve ser desapropriada; Visitação pública sujeita às condições estabelecidas no Plano de Manejo. Pesquisa científica depende de autorização prévia Ex. R.da V.S. da Ilha dos Lobos, RS: refúgios de leões e lobos-marinhos do Brasil, que utilizam estes locais para descanso e como ponto de partida para seus deslocamentos alimentares. Unidades de Proteção Integral Unidades de Uso Sustentável Área de Proteção Ambiental OBJETIVOS: proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana; Dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida das populações humanas; Terras públicas ou privadas. Pesquisa e visitação estabelecidas pelo órgão gestor da UC; Conselho composto por representantes do órgão responsável pela UC, organizações da sociedade civil e população residente, Ex. APA de Guapimirim, APA de Petrópolis, APA da Serra da Mantiqueira, APA de Grumari, APA da Prainha Unidades de Uso Sustentável Área de Relevante Interesse Ecológico OBJETIVOS manter ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza. Em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana Com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional Terras públicas ou privadas. Ex.: A.R.I.E. Floresta da Cicuta (Volta Redonda) A.R.I.E. Vale dos Dinossauros, PB Unidades de Uso Sustentável Floresta Nacional, Estadual ou Municipal OBJETIVOS: uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. Cobertura florestal de espécies predominantemente nativas; Áreas públicas (desapropriações); É admitida a permanência de populações tradicionais; Visitação pública é permitida de acordo com as normas da UC; Pesquisa é permitida e incentivada (prévia autorização) Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável pela UC e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes. Ex.: Floresta Nacional Mário Xavier (Seropédica-RJ) 9/5/2013 9 Reserva Extrativista Unidades de Uso Sustentável OBJETIVOS: proteger os meios de vida e a cultura das populações tradicionais e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da UC. Área utilizada por populações extrativistas tradicionais Área pública (desapropriação), com uso concedido às populações extrativistas tradicionais Visitação pública é permitida (desde que compatível com os interesses locais) Pesquisa científica é permitida e incentivada (prévia autorização); Proibida a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional. Exploração comercial de recursos madeireiros só é admitida em bases sustentáveis e em situações especiais EX.: RESEX Marinha do Arraial do Cabo Unidades de Uso Sustentável Reserva de Fauna OBJETIVOS: estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. Área natural com animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias; Áreas públicas (desapropriações) Visitação pública pode ser permitida (desde que compatível) Proibida a caça amadorística ou profissional. Ex.: recém criada R.F. da Baía da Babitonga (SC): mangue, boto-cinza, robalo, mero Unidades de Uso Sustentável Reserva de Desenvolvimento Sustentável OBJETIVOS: preservar a natureza e abrigar populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais Áreas públicas (desapropriações) Visitação pública permitida e incentivada (desde que compatível) Pesquisa científica voltada à conservação da natureza, à melhor relação das populações residentes com seu meio e à educação ambiental Deve ser sempre considerado o equilíbrio entre o tamanho da população e a conservação; Plano de Manejo definirá as zonas de proteção integral, de uso sustentável e de amortecimento e corredores ecológicos É admitida a exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal por espécies cultiváveis, desde que sujeitas ao zoneamento, às limitações legais e ao Plano de Manejo da área. Ex.: R.D.S Mamirauá (AM), Unidades de Uso Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural OBJETIVO: conservar a diversidade biológica. Área privada, gravada com perpetuidade Pesquisa científica permitida; Visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais; Órgãos integrantes do SNUC, sempre que possível, prestarão orientação técnica e científica ao proprietário da RPPN Ex.: Fazenda Cachoeirinha (Mangaratiba): 650ha Floresta Alta (Silva Jardim): 525ha Santuário Caraça (MG): 10200ha (Província Bras. da Cong. da Missão) Fazenda Boqueirão (PI): 27500ha
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