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Use of technologies in Teaching English Language

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Uso de Tecnologias no Ensino do Inglês1 
Use of technologies in Teaching English Language 
 
 
 
Romualdo Santana Santos2 
 
 
 
RESUMO 
Este artigo aborda uma análise sobre o histórico e ampliação da incorporação do uso 
das novas tecnologias no ensino da Língua Inglesa, além das necessidades e desafios 
dos seus atores na apropriação correta para aplicação em sala de aula, sendo que esta 
nova perspectiva requer dos professores reflexão sobre a docência e como repensar 
sua prática usando esse importante recurso para construir e compartilhar 
conhecimento em um ambiente virtual, não só no uso da ferramenta mas também para 
aumentar o letramento crítico e visão de mundo dos alunos. 
Palavras-chave: Educação. Aprendizagem. Língua Inglesa. Computador. Internet 
 
ABSTRACT 
This paper approaches an analyze on the historical and increase of the incorporation 
and use of the new technologies to teaching of English, beyond its needs and 
challenges to participants in correct appropriation to enforcement in classroom. 
However, this new moment demands teachers’ reflection about teaching and how 
rethink them practice using this important support of the new technologies to build and 
share knowledge in virtual environment, not only how a tool but also to amply students’ 
critical literacy and worldview. 
Keywords: Education. English Language. Learning. Computer. Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Língua Inglesa apresentado na Universidade Salvador – 
UNIFACS em 2015.2. Orientado pela Professora Mestre Agnes Bezerra. agnesbezerra@gmail.com 
2Graduado em Língua Estrangeira Moderna e Clássica pela Universidade Federal da Bahia, BA, Brasil. 
romesan72@yahoo.com.br 
2 
 
1-INTRODUÇÃO 
Há algum tempo o professor de Língua Inglesa dispunha apenas do quadro 
negro, giz e livro para desenvolvimento de atividades em sala de aula, e com o passar 
do tempo surgiram outros recursos pedagógicos e tecnológicos para suportar sua 
prática, e dentre as inovações tecnológicas o advento do computador e da internet 
surgiu como uma ferramenta (r)evolucionária que ampliou consideravelmente as 
possibilidades para aquisição de uma nova Língua, portanto este ambiente tecnológico 
e virtual tornou-se um local de convivência, produção e compartilhamento de 
conhecimentos e saberes, apontados por muitos como espaço de estudo e construção 
de uma inteligência coletiva3, termo que Lévy (1999) define como as ideias e 
propriedade intelectual que as pessoas possuem e partilham através das Tecnologias 
da Informação num espaço virtual, a qual ele considera como aquela que repartida por 
todas as partes e em tempo real consegue conduzir a uma mobilização efetiva das 
competências com a finalidade de reconhecimento e enriquecimento mútuo das 
pessoas. 
As novas tecnologias possuem esta característica interacionista onde o aluno 
tanto se relaciona com os colegas em sala de aula e com o mundo, e nessa 
necessidade de interação com “os mundos” a globalização vem realizando um papel 
significativo na expansão da Língua Inglesa, pois provoca transformações no 
desenvolvimento e relações das diversas nações que instituíram o Inglês como o 
código predominante para possibilitar esta comunicação. Essa dinâmica sócio digital se 
fortaleceu com esses fatores geopolíticos e tecnológicos necessários para ampliação 
destes contatos, legitimando o Inglês também como a Língua da comunicação e 
informação tecnológica, o que vem desencadeando a necessidade de domínio e 
portanto uma expansão do seu ensino/aprendizado. 
O uso dessas tecnologias exige uma qualificação e atualização constante do 
professor que deveria abandonar o tradicional papel de “ensinar” para desenvolver a 
mediação como facilitador do aprendizado, assessorando e conduzindo os alunos no 
 
3Inteligência coletiva é um conceito que descreve um tipo de inteligência compartilhada que surge da colaboração 
de muitos indivíduos em suas diversidades. 
3 
 
alcance dos seus objetivos, proporcionando um ambiente adequado na sala de aula, 
transitando dentro das diversas áreas do conhecimento, a fim de não só buscar a 
proficiência da língua mas despertar o letramento crítico4, apontado por Pennycook 
(1990) como uma prática que ajuda os estudantes a decodificar as dimensões 
ideológicas do texto, instituições, práticas sociais e formas culturais, despertando o 
cidadão crítico capaz de analisar e desafiar as características opressivas da sociedade, 
portanto desenvolvendo um aprendizado além da atividade cognitiva, através de 
atividades no mundo virtual que possuam relevância, autenticidade, além de serem 
significativas e motivadoras. Toda essa exigência requer o preparo do professor através 
de qualificação nas TIC5 (Tecnologias de Informação e Comunicação) que são 
verdadeiras e fortes aliadas nesse processo, mas sozinhas elas não surtiriam os efeitos 
desejados, portanto também se faz necessário que o docente assuma um papel de 
pesquisador, produtor e adaptador de matérias disponíveis na web para enfrentar a 
nova era tecnológica, mesclando diferentes abordagens e abandonando a busca da 
forma perfeita pela mais adequada, sendo preponderante se basear na sua experiência, 
vivência com o grupo, contexto e valores pessoais. Além de, primordialmente, está 
aberto a um novo mundo de novas descobertas para suportar a sua prática diária. 
 
2- HISTÓRICO DO USO DE TECNOLOGIA NO ENSINO DE INGLÊS 
A palavra tecnologia provém de uma junção do termo tecno, do grego techné, 
que é saber fazer, e logia, do grego logus, razão. Portanto, tecnologia significa a razão 
do saber fazer (RODRIGUES,2001 apud VERASZTO et al, 2008), ou conceituado como 
o estudo da arte ou de um ofício, a qual sempre tem se mostrado presente no 
desenvolvimento da humanidade constituindo-se num elemento que evidencia 
conhecimento em uma determinada área e estabelece uma consequente relação de 
 
4Letramento Crítico- Desenvolvimento de práticas educacionais que municiam os educandos a análise da busca dos 
sentidos e consciência crítica sobre os diversos assuntos, com seus diversos interesses e de que forma pode 
impactar na sua vida e na coletividade. 
5TIC -São as tecnologias e métodos para se comunicar, surgidas no contexto da Revolução Informacional. O termo 
em Inglês ICT (Information and Communication Technology) foi usado pela primeira vez em 1997, por Dennis 
Stevenson, num relatório para o governo do Reino Unido. 
 
4 
 
poder e dominação para seu detentor, mas vale a pena frisar que esta definição não 
possui plena exatidão, pois ela se reconfigura ao longo do tempo com apresentação de 
outras concepções teóricas e contextos, portanto vamos nos fixar especificamente as 
Tecnologias de Informação como a área que usa conhecimento técnico e científico dos 
hardwares, softwares, redes colaborativas, sistemas de comunicação, e tem como 
finalidade produzir , armazenar, transmitir, compartilhar as mais variadas informações 
em suas determinadas especificidades através do ambiente virtual. 
 O mundo em que vivemos sempre esteve marcado por avanços tecnológicos nas 
mais diversas áreas e não poderia ser diferente com a educação, especificamente no 
ensino do Idioma Inglês, que dispunha desde as mais simples tecnologias como o 
quadro negro e giz, até a atualidade que é marcada pelo uso do computador, internet e 
suas possibilidades de desdobramento, que são excelentes ferramentas de construção 
colaborativa do aprendizado, informação e conhecimento. Indiscutivelmenteo uso 
destas inovações produzem efeitos sobre esta não tão nova maneira de raciocinar, 
interagir e informar relacionadas ao aprendizado, as quais vem sendo discutidas por 
teóricos com aspectos positivos e negativos, mas ao certo precisamos nos despir da 
resistência natural ao novo e procurar assimilar as potencialidades desta prática e 
evidenciar as suas possíveis lacunas para aprimoramento. 
A Língua se configura como um veículo de informação, um código usado para 
comunicação entre as pessoas e\ou comunidades, semelhança com o mundo digital 
que tem como cerne a vinculação de informações, que vem mostrando uma mudança 
na forma que o conhecimento está sendo concebido e transmitido, apresentando uma 
velocidade e abrangência jamais observadas por outro meio qualquer, as tecnologias 
digitais possuem tamanha versatilidade que impactam na educação que é obrigada a 
ser reconfigurada no século XXI para fortalecimento deste elo, sendo quase impossível 
dissociar o mundo digital do aprendizado do Inglês, portanto as pessoas que tem a 
escola como um universo de formação buscam esse conhecimento universalizado, 
concentrado e modificado a todo momento por intermédio do ciberespaço6, 
 
6Ciberespaço é definido como “o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e 
das memórias dos computadores” (LÉVY, 1999, pág. 92) 
5 
 
incentivando os indivíduos ao desejo de acesso e domínio dos saberes para 
desenvolvimento pessoal e aumento de suas oportunidades. 
O advento da imprensa foi uma das primeiras tecnologias que revolucionou o 
mundo moderno para o ensino, pois se configurava uma nova forma de conhecimento 
através do papel e escrita para possibilitar criação e compartilhamento de informações 
na sociedade, a partir daí começaram a ser instituídos também os livros que traziam 
diagramações e conteúdo específicos para transmissão do aprendizado, quando 
tínhamos o lápis e o papel como recursos ao alcance dos discentes. Posteriormente o 
estudo das Línguas esteve suportado pelos recursos audiovisuais, com isso a 
reprodução do som e a projeção de imagens auxiliavam na identificação, escuta, 
pronúncia e repetição das palavras e frases na língua alvo, depois surge o recurso da 
gravação da fita magnética a qual permitia que o aprendiz gravasse sua própria voz, 
além do material fabricado com o conteúdo fonológico das lições. Mais tarde tivemos a 
oportunidade do uso do rádio e da TV que apresentavam situações de exposição ao 
aprendizado da língua, e a cada surgimento de uma nova tecnologia à escola estava 
atenta sobre a possibilidade do seu uso como recurso pedagógico. Sem sombra de 
dúvidas nos dias atuais o ensino do inglês associado as práticas das novas tecnologias 
ocupou posição de destaque frente as demais metodologias, por sua capacidade de 
alcance considerável de adeptos e por integralizar os mais diversos aplicativos e outros 
recursos digitais com um dinamismo inigualável, usando como exemplo da 
desproporcionalidade a informação de que nos Estados Unidos o rádio levou 38 anos 
para ser usado por 50 milhões de pessoas, enquanto a internet conseguiu em apenas 
quatro anos (TAKARASHI, 2000 apud PRETTO, 2011), provavelmente pelo poder de 
despertar uma atratividade e encanto, principalmente nos mais jovens, considerado 
um importante fator motivador para cooptar mais adeptos e seguidores comuns do 
mundo digital e aprendizado da língua Inglesa. 
 Percebe-se também que a internet e o computador incrementaram as aptidões 
comunicativas do aprendiz que são potencializadas e todas são primordiais para sua 
proficiência, visto que se pode interagir tanto com programas, grupos ou indivíduos no 
desenvolvimento das habilidades (Listen, Write, Read, Speak) nesse espaço virtual, 
6 
 
extrapolando o espaço formal para este tipo de aquisição de conhecimento em local e 
tempo, isto é, além da instituição de ensino e a qualquer momento, sendo também mais 
ampla no que se refere as competências comunicativas preconizadas pelo PCNEM7 
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que descreve a seguinte ideia 
sobre as competências: 
A competência primordial do ensino de línguas estrangeiras modernas no 
ensino médio deve ser a da leitura e, por decorrência, a da interpretação. O 
substrato sobre o qual se apoia a aquisição dessas competências constitui-se 
no domínio de técnicas de leitura – tais como skimming, scanning, prediction8– 
bem como na percepção e na identificação de índices de interpretação textual 
(gráficos, tabelas, datas, números, itemização, títulos e subtítulos, além de 
elementos de estilo e gênero). (PCENM, 2000, p.97) 
 
 O PCNEM (2000) considera que os exames formais (VESTIBULAR, ENEM, Pós 
Graduação) exigem apenas a habilidade de leitura como parâmetro para avaliação e 
não enxerga uma fundamentação social para inclusão da língua estrangeira para 
exploração clara das outras competências , justificando que no geral existem poucas 
comunidades bilíngues em nosso país que exija o desenvolvimento de outras 
habilidades no ambiente escolar, portanto uma visão desatualizada e equivocada , 
desmistificada pelo uso e relações estabelecidas no mundo virtual que prima esta 
competência do cidadão globalizado que se relaciona com os mais diversos indivíduos 
e comunidades em um idioma que é considerado global. A visão reducionista sobre a 
função do aprendizado da língua Inglesa na escola se restringe ao atendimento do 
requisito exigido para obter resultados positivos nos sistemas de avaliação existentes, 
os quais priorizam e sugerem como objetivo principal a linguagem oral. 
O uso do computador e a internet oportuniza uma nova maneira de aplicar as 
habilidades comunicativas e concepção do conhecimento, corroborando com extremo 
dinamismo e fluidez para o aprendizado do Inglês, todavia carece de um entendimento 
na sua totalidade para que possam ser empregadas adequadamente, mas claramente 
possibilita no momento real a interação com nativos ou não nativos que usam este 
código para se comunicar e aprender, e a luz desta realidade observam-se alguns 
 
7PCNEM- Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Médio 
8Skimming, scanning, prediction – Estratégias de leitura escolhidas de acordo com o propósito do leitor, extrair a 
ideia principal do texto, buscar um trecho com ideias específicas ou inferência a partir de informações do texto. 
7 
 
esforços governamentais com a finalidade de socializar o aceso as TIC, através da 
implantação de programas como o como o UCA9 (Um Computador por Aluno, vinculado 
Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, Decreto N-6300 de 
12.12.2007) e PROUCA10 (Programa Um Computador por Aluno, instituído pela Lei 
12.249 de 14 Junho de 2010), que disponibilizam linhas de crédito para compra de 
computadores portáteis, a fim de serem utilizados nas escolas, com isso conclui-se que 
existe uma atenção e preocupação em adequar a escola ao novo cenário de inserção 
digital, porém foi mostrado na Revista Veja de 09.08.2011 a seguinte manchete: 
“Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira”, apontando que apenas 4% 
das escolas públicas tem o equipamento instalado em sala de aula (88% instalados na 
coordenação), e a OCDE - Organização para Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico divulgou que o país tem a terceira pior taxa de computador por aluno. 
Além disso, a pesquisa informa que apenas 18% dos professores usam internet em 
sala de aula, evidenciando que o maior obstáculo para crescimento desse número é o 
nível do conhecimento dos docentes acerca das tecnologias. Programasexistem, mas 
se tornam insipientes diante de outras questões que envolvem o tema, necessitando de 
um aprofundamento científico para diagnosticar os desvios e propor melhorias. 
Uma outra importante questão, que não deve ser desconsiderada é sobre 
aspectos históricos que fortaleceram e tiveram importância para a expansão do idioma 
Inglês durante o curso do tempo, o que proporcionou uma posição de destaque e 
predominância em alguns processos, e portanto estabelecendo relevância para seu 
aprendizado, como evidencia David Crystal: 
In the seventeenth and eighteenth centuries English was the language of the 
leading colonial nation – Britain. In the eighteenth and nineteenth centuries it 
was the language of the leader of the industrial revolution – also Britain. In the 
late nineteenth century and the early twentieth it was the language of the leading 
economic power – the USA. As result, when new technologies brought new 
languages opportunities, English emerged as a first rank language in industries 
which affected all aspects of society. (CRYSTAL, 2007, p120) 
 
9UCA- O Projeto Um Computador por Aluno foi implantado com o objetivo de intensificar as tecnologias da 
informação e da comunicação (TIC) nas escolas, por meio da distribuição de computadores portáteis aos alunos da 
rede pública de ensino. 
10PROUCA-Programa Um Computador por Aluno, instituído pela Lei nº 12.249, de 14 de junho de 2010, tem por 
objetivo promover a inclusão digital pedagógica e o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem de 
alunos e professores das escolas públicas brasileiras, mediante a utilização de computadores portáteis 
denominados laptops educacionais. 
8 
 
É interessante lembrar que a expansão do colonialismo britânico e a Revolução 
Industrial foram importantes motivos para expansão do Inglês, além da emergência 
dos Estados Unidos como maior potência econômica associada ao rompimento das 
barreiras territoriais através da Globalização, as quais fortaleceram mais e em escala 
mundial os negócios entre as nações, além da propagação assustadora da interação 
digital, permitindo que ambos atingissem diversos espaços, definindo o Inglês como 
uma Língua Global responsável pelo fluxo da maioria das informações que povoam o 
mundo digital. Portanto, o contexto global passa a valorizar de maneira significante o 
aprendizado do Inglês associado ao mundo tecnológico, e facilmente se percebe que as 
reuniões sobre o tema transpassaram os muros das escolas ou organismos 
educacionais e estão fazendo parte das discussões em cúpulas e blocos organizados 
pelos países mundo afora, e esse contexto atua como fator sinérgico e beneficia o 
aprendizado desta língua estrangeira, exigindo do indivíduo globalizado essa formação. 
 
3- PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA NA ERA TECNOLÓGICA 
 
Numa época marcada por novidades contínuas e dinamismo da informação, 
existe uma necessidade de formação e atualização constante do professor de idiomas 
para acompanhar as exigências do mundo globalizado, o qual dita uma nova maneira 
de atuar desse docente que tem o desafio de uma reconfiguração da sua prática 
pedagógica baseada na mediação e interação, explorando também a sua criatividade 
e capacidade adaptativa para fins e contextos específicos, adequando-os ao perfil das 
turmas e práticas pessoais , buscando promover motivação, participação, 
desenvolvimento e descobertas dos aprendizes, como aponta Danielle Santos: 
O professor, antes responsável pela transmissão de instruções e pela prática de 
um ensino verticalizado, unissensorial e que utilizava uma única mídia (giz e 
quadro negro), de repente, depara-se com uma demanda de mudanças na sua 
prática que envolvem: a construção do conhecimento e não mais o domínio do 
conteúdo, a necessidade de usar métodos diferenciados para o processo de 
ensino e de aprendizagem, a comunicação multidirecional, o uso de tecnologias 
e métodos de ensino diversificados e, principalmente, o papel de mediador 
entre o estudante e o conhecimento, e não mais o de transmissor de 
informações(SANTOS, 2013, p.49) 
 
9 
 
Essa necessidade de acompanhamento do processo histórico e social de 
inserção das Novas Tecnologias (mundo digital) associada as práticas educacionais 
deve ser iniciada a partir da formação acadêmica dos professores de idioma, para que 
eles possam enxergar claramente quanto é importante este recurso e quão é crucial o 
elo entre o aprendizado da Língua Inglesa e das novas tecnologias, devendo exercê-las 
de forma eficaz e com a responsabilidade de atuar como uma mora propulsora no 
processo de aprendizagem, exercendo adequada apropriação das TIC e efetivamente 
usando-as não só no aspecto ferramental, mas direcionando para potencializar uma 
boa prática pedagógica no processo de formação e educativo dos alunos, como postula 
Lenice Cauduro : 
 
O primeiro e indiscutível aspecto destacado em todas as pesquisas e artigos 
consultados evidencia a necessidade de formação inicial e continuada dos 
professores e multiplicadores, para além do caráter instrumental das TIC, 
fundamental para promover práticas transformadoras (CAUDURO, 2013, p12) 
 
É relevante que exista uma formação inicial e posteriormente a continuada do 
professor de Inglês, não só no entendimento técnico da ferramenta e uso de material 
ilustrativo para espetacularizar sua aula, mas para entender como se materializa o 
aprendizado conjunto da tecnologia e do ensino do inglês, e de que forma intervir nesse 
processo para facilitar a aquisição do conhecimento e dirimir possíveis desvios e suas 
respectivas correções. Portanto, seria insignificante possuir um recurso para 
operacionalizar e não integrá-lo na sua amplitude com todas as suas possibilidades de 
aplicação, a fim de promover participação ativa e interacionista, com a consequente 
assimilação do conhecimento proposto, por isso se faz necessária a formação 
continuada do docente, como ilustrado no seguinte trecho: 
 
O termo formação continuada vem acompanhado de outro, a formação inicial. A 
formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e práticos 
destinados a formação profissional, completados por estágios. A formação 
continuada é o prolongamento da formação inicial, visando o aperfeiçoamento 
profissional teórico e prático no próprio contexto do trabalho e o 
desenvolvimento de uma cultura geral mais ampla, para além do exercício 
profissional (LIBÂNEO, 2004 apud ROCHA, 2011, p.13) 
 
10 
 
A constante formação do professor de idioma serve como um balizador, 
oportunizando a possibilidade de se situar na sua prática e quais aspectos precisa 
aperfeiçoar para deixar pra traz a formação que exigia apenas a vocação e conteúdo 
adquirido sobre a disciplina que se propunha a ensinar, superando a visão simplista de 
transferidor de conhecimento para um educador que consegue articular bem as 
ferramentas tecnológicas e o conteúdo da Língua Inglesa, com a finalidade de 
potencializar a comunicação e aprendizagem através das ferramentas digitais. 
Algumas iniciativas podem favorecer o rompimento das barreiras e a expansão 
do mundo digital nas escolas, que são as necessidades de reconfiguração dos papéis 
do professor , do aluno , gestores e maior comprometimento político diante da 
implantação e os desdobramentos que podem advir, para tanto seria necessário 
investimentos adequados, tendo como resultado uma ampliação considerável da 
interculturalidade dos integrantes deste processo, que passam a estudar o Inglês com 
auxilio virtual, e como resultado uma assimilação dos aspectos culturais de países que 
o utilizam como língua oficial e/ou não oficial, sem a ideia de sobreposiçãode culturas , 
mas de aprendizado amplo e enriquecedor que vai além de aspectos linguísticos e 
proficiência em um idioma, como postula Edgar Morin (2006, p.57) : 
 
As culturas são aparentemente fechadas em si mesmas para salvaguardar sua 
identidade singular. Mas, na realidade, são também abertas: integram nelas não 
somente saberes e técnicas, mas também ideias, costumes, alimentos, 
indivíduos vindo de fora. As assimilações de uma cultura a outra são 
enriquecedoras. Verifica-se também mestiçagens culturais bem-sucedidas [...], 
cuja a diversidade cultural constitui um dos mais preciosos tesouros (MORIN, 
2006, p.57) 
 
Um outro aspecto que requer atenção do professor é a apropriação das 
variedades do Inglês existente no mundo globalizado e como desmitificar a ideia de 
sobreposição da norma culta frente as suas variantes, pois a partir Globalização 
ocorreram abertura dos mercados mundiais e o rompimento das fronteiras, favorecendo 
a expansão das relações, o que facilitou e intensificou a incorporação e aprendizado de 
características das mais diversas culturas à Língua Inglesa, existindo uma necessidade 
de transcendência dos aspectos abordados do Inglês padrão, pois quando o idioma se 
11 
 
torna global (Língua Franca11) associa-se também características culturais próprias dos 
não nativos e desperta a necessidade do facilitador procurar e desenvolver materiais 
que possuam características dessa junção, portanto percebe-se que o aprendizado da 
língua não pode ser dissociado da cultura e promoção desta troca, como destacado 
abaixo: 
 
Rather ELF12 communication is seen as emergent and situated with common 
features negotiated by the participants. For users effectively, they will need a 
mastery of more than the features of syntax, lexis, and phonology that the 
traditional focus in ELT13. Equally important is the ability to make use of linguistic 
and other communicative resources in the negotiation of meaning, roles, and 
relationships the diverse sociocultural settings of intercultural communication 
through English (BAKER, 2011, p.63) 
 
Esta articulação entre navegação no mundo virtual, o aprendizado da língua 
estrangeira e a cultura, forma um tripé de importantes componentes que se inter-
relacionam para entendimento de um novo horizonte, que facilita e ajuda o alcance dos 
aspectos voltados para língua e possibilita atingir uma competência comunicativa a 
partir do conhecimento e assimilação também de aspectos culturais, que devem ser 
desenvolvidos pelo docente e aprendizes da Língua Inglesa. 
 
4- RECURSOS VIRTUAIS PARA APENDIZAGEM DO INGLÊS 
 
 Com o advento do computador, internet, mídias e suas diversas possibilidades 
de manifestações, além da sua socialização impressionante e a possibilidade de 
aplicação no estudo de línguas, surge a prática transformadora do uso das tecnologias, 
que se integraram perfeitamente à sala de aula. Portanto, a prática do Ensino do Inglês 
apoiada pelos recursos tecnológicos exigem uma variedade de atividades didáticas 
para aplicação e exploração desses recursos, colaborando como algumas alternativas 
de abordagem. Esta nova relação estabelecida entre a educação e o espaço virtual 
exige a utilização de ferramentas que acompanhe esta nova maneira de aquisição dos 
 
11Língua Franca é a língua que um grupo multilíngue de pessoas intencionalmente adota ou desenvolve para que 
todos consigam sistematicamente comunicar-se uns com os outro 
12ELF- English Language as Franca 
13ELT-English Language Teaching 
12 
 
saberes relacionados com ensino do idioma Inglês, e esses recursos estão surgindo e 
sendo revisados a todo instante para atender as exigências e necessidades do 
mercado. 
A variedade de alternativas disponíveis no mundo digital como recursos ou para 
prática de ensino e aprendizado do Inglês é muito grande, o que não é nosso propósito 
citar e discutir todos eles nesse espaço, podendo ficar à margem desta discussão um 
número considerado. A maioria desses recursos possuem uma característica singular 
da possibilidade de deslocamento do espaço de aprendizado além do ambiente escolar, 
muitas vezes de forma gratuita, tornando cada vez mais o espaço digital como uma 
realidade acessível para o aprendiz, com isso permitindo sua participação no espaço 
formal e tradicional de aquisição do idioma, como também dando-lhe uma autonomia 
para desenvolvimento no mundo virtual, assumindo o aluno a condição de interventor e 
participante do processo e não apenas como mero observador e seguidor de uma 
prática e metodologia estabelecida. Vale lembrar que grande parte do material 
disponível apresenta características de produção para um mercado mundial e muitas 
vezes não leva em consideração a realidade e preferência dos alunos, portanto não 
alcançando um despertar motivacional para aprendizado prazeroso da Língua Inglesa. 
O ciberespaço é definido por Lévy (1999) como sendo aquele local não físico 
composto por um conjunto de rede de computadores por onde circulam informações, e 
portanto se constitui num ambiente aberto e com diversas possibilidade de aprendizado 
da língua inglesa, e a exploração do mundo virtual para aprendizado de uma língua se 
materializa no uso de equipamentos mais diversos como computadores, notebooks, 
tablets, smart tv, smart phones, dentre outros. Esses equipamentos se constituem em 
elementos que possibilitam uma maior dinâmica para captação e fluxo do conhecimento 
da língua inglesa através da web, principalmente por sua popularidade, porém deve-se 
ter cuidado diante da gama de informações existentes e quais devem ser selecionadas 
e possuem idoneidade para uso e compartilhamento. No cenário onde existe quase que 
uma unanimidade no uso dessas tecnologias, a participação em redes como facebook, 
instagram, blogs, twitter, possibilitam a criação de páginas e espaços que colaboram 
13 
 
para discussão de assuntos relacionados à Língua Inglesa, além de ferramentas on line 
específicas e softwares que trazem a oportunidade para prática e/ou aprendizado. 
Iniciaremos falando de uma ferramenta interessante que é o ToonDoo (Fig.: 1), 
onde se pode criar num ambiente on line histórias em quadrinhos com diversas 
imagens, cenários e personagens, que permite a manipulação, desenho ou inserção, 
podendo ser impressas e disponibilizadas ou não para domínio público, possuindo 
como pontos positivos uma excelente comunicação visual, atividade com participação 
colaborativa, além de aguçar bastante a criatividade dos alunos. 
 
Figura 1 - Ilustração Toondoo
 
Fonte: https://toondooguide.wordpress.com/toondoo-and-your-students/ 
 
Com esta ferramenta acessível no site https://www.toondoo.com, o aluno tem 
liberdade para desenvolver a construção do seu próprio saber relacionado com o tópico 
a ser explorado, a partir de uma orientação da atividade a ser desenvolvida diante da 
proposta pedagógica diligenciada pelo docente. 
Um outro recurso interessante para prática do idioma inglês através de vídeos é 
o dotsub, pois com esta plataforma você pode obter vídeos já compartilhados ou inserir 
seus próprios vídeos, além de criar legendas em quaisquer dos idiomas disponíveis 
como mostra a interface de tradução na Figura 2, sobre um vídeo que traz o 
funcionamento do coração em Inglês sendo incorporado legendas em Espanhol. 
 
 
 
14 
 
Figura 2 – Interface de tradução de legenda do dotsub. 
 
Fonte: Interface de Tradução do dotsub. 
 
O “dotsub” pode ser facilmente acessado através do site: https://dotsub.com/, 
onde você estabelece um usuário e senha para entrar no sistema e realizar a atividade 
de incorporação e legendagemdos vídeos, além de visualizar as possibilidades de 
traduções existentes dos subtítulos como legenda, mostrado na Figura 3 com um vídeo 
em Inglês que foi traduzido por usuários para o Português (Brasil) que trata de 
prisioneiros de um campo de concentração: 
Figura 3: Tradução de depoimento de refugiado em campo de concentração 
 
 Fonte:https://dotsub.com/translate 
 
Uma outra plataforma on line que vem sendo usada por viabilizar a criação de 
um leque enorme de apresentações e trabalhos nas mais diversas áreas é o Prezi, 
além disso ele permite a criação das suas próprias apresentações e possui o recurso de 
15 
 
disponibilizar publicamente a visualização para qualquer internauta, e também permite 
recurso de configuração e aplicação de efeitos visuais, inserção de figuras, áudio e 
vídeos que surgem na tela automaticamente. Na página do Prezi existe também uma 
característica de liberação para apropriação pública de apresentações contidas no 
sistema, que tratam dos mais variados assuntos para estudo ou como suporte para 
treinamentos ou aulas, similar a este slide da Figura 4, que tinha o intuito de informar os 
turistas sobre aspectos relacionados com a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, como as 
cidades sedes, coordenadas geográfica, horário dos jogos, capacidade e localização 
dos estádios. 
 Figura 4: Informação sobre estádio da Copa do Mundo de 2014 
 
 
Um programa que possui quase as mesmas características parecidas com o 
Prezi é o Power Point, pois é um software para apresentação de aulas e trabalhos com 
recursos de animação, inserção de imagens, áudio e vídeo, porém não está disponível 
para o uso on line, e o seu usuário deve possuir a licença da empresa detentora dos 
direitos através de pagamento. Sua interface é fácil de ser trabalhada, e os comandos 
acessados e identificados sem dificuldades (Figura: 5): 
16 
 
Figura 5: Interface do Software Power Point
 
Fonte: http://pt.slideshare.net/mirkopiero/lexical-approach-15433874 
 
Temos também um programa denominado Audacity, que possibilita gravar, 
importar, exportar diversos tipos de arquivos de som, além da realização de mixagem, 
corte, alteração da velocidade da gravação, com isso podendo oportunizar a prática do 
Listening em sala de aula, aguçando esta importante habilidade do idioma Inglês nos 
educandos, que participam na construção de diálogos com os colegas ou gravando sua 
própria voz para verificação da fonética e fonologia do Inglês, através de uma 
comunicação real usando a interface mostrada na Figura 6: 
Figura 6: Interface do Software Power Point 
 
Fonte: http://web.audacityteam.org/ 
17 
 
Não podemos deixar de falar sobre os AVA14 - Ambientes Virtuais de 
Aprendizagem (Virtual Learning Environment), uma tendência que vem sendo muito 
utilizado para aprendizado da Língua Inglesa, e essa perspectiva educacional é uma 
opção de mídia que consiste em plataformas para aprendizado totalmente on line ou 
como material complementar para um curso presencial ou semipresencial, os quais 
vinculam um conteúdo devidamente organizado e disponibilizado para acesso a 
qualquer momento, oferecendo recursos áudio visuais e textos com possibilidade de 
discussões e retirada de dúvidas através de chat ou fóruns, portanto professores e 
alunos não precisam ocupar o mesmo espaço físico para que se materialize o 
aprendizado. São inúmeros os AVA disponibilizados para acesso, os quais possuem as 
mais variadas formas e preços com a finalidade de atender as necessidades e 
exigências dos consumidores interessados em obter proficiência no Inglês, e podemos 
dar como exemplos destas plataformas o Englishtown e Open English. Esta 
modalidade permite uma maior autonomia do aluno, porém existe a necessidade de 
uma disciplina para o uso dos conteúdos, e para o professor de Língua Inglesa surge 
uma nova opção para atuação como um orientador do estudo e aprendizado, que para 
tanto necessita de uma qualificação e perfil adequado. 
Temos também comunidades internacionais on line de aprendizado de idiomas 
como a Livemocha e RealLife English que oferecem a possibilidade de aprendizado da 
língua inglesa com acesso gratuito para maioria dos conteúdos, mas existem opções 
pagas para outros cursos que possuem recursos adicionais. Além disso, favorece 
intercambio entre diversas pessoas dos mais variados países que compõem estas 
comunidades. Como é possível observar com os exemplos citados, existem uma 
variedade de programas, plataformas virtuais e comunidades que podem ser utilizadas 
para todos os gostos e finalidades no espaço virtual, cada qual com suas 
características e particularidades para aplicabilidade de recursos como suporte na 
busca da proficiência da Língua Inglesa, alguns possuem gratuidade e outros são 
 
14AVA consistem em mídias que utilizam o ciberespaço para veicular conteúdo e permitir interação entre os atores 
do processo educativo. [...] Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) consiste em uma opção de mídia que está 
sendo utilizada para mediar o processo ensino-aprendizagem à distância. (PEREIRA, 2007, p. 4 e5). 
18 
 
pagos, e dentro da fluidez e dinâmica do espaço virtual surgem novidades ou versões 
com recursos aprimorados. 
 
5-CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O ensino do Inglês possibilita que o aluno se aproxime de outras culturas e 
obtenha a proficiência em uma nova língua que hoje se configura como franca e deveria 
ser oportunizada para todos, e com esta socialização das novas tecnologias e sua 
inserção na escola , ainda que incipiente, articula e colabora para despertar nos 
estudantes a possibilidade de problematização de questões do cotidiano, fazendo com 
que o aluno além de aprender aspectos linguísticos e paralinguísticos, desenvolva 
também uma visão crítica do mundo que os rodeia, que é uma das condições 
relevantes para o desenvolvimento da sua cidadania e poder de discernimento. Desta 
forma brindaremos a prática da língua como instrumento de comunicação e 
desenvolvimento da consciência crítica e não como o condicionamento dos professores 
a uma modelo de situações construídas para prática do idioma que são distantes da 
sua realidade. 
A escola e todos atores sociais deste processo não devem imaginar que a 
informatização e aplicação dos recursos tecnológicos por si só será a única vertente 
para revolucionar o Ensino do Idioma Inglês, existem outras dimensões que devem ser 
levadas em consideração, que passam por aspectos estruturais, investimentos, 
recursos, valorização do professor, além da importância de repensar sobre o real papel 
da escola e que tipo de formação deve ser proporcionada ao estudante na era 
tecnológica, explorando esta nova maneira de compartilhamento e expansão do 
aprendizado. Por isso, é necessária uma adequação nos papéis desenvolvidos por 
professores, alunos, gestores e um maior comprometimento político para os 
investimentos com acompanhamento da eficácia de todo processo. Devendo também 
ser potencializada a exploração dos aspectos tecnológicos para prática educacional 
desde a formação do docente dentro da academia, com aplicação de disciplinas que 
19 
 
dialoguem com o ciberespaço e prática do ensino de língua inglesa, com intuito de 
prepará-lo devidamente para conduta quanto educador. 
Importante deixar evidente que este artigo traz algumas observações sobre o 
histórico dessas novas tecnologias, uso de alguns recursos, adequação da docência e 
qualificação dos professores para realizar estas novas práticas nos ambientes virtuais 
de aprendizagem com foco na Língua Inglesa, porém sem a pretensão de estabelecê-
las como conclusivas,fazendo-se necessário um aprofundamento teórico das variantes 
que colaboram para esta prática pedagógica que estabelece uma autonomia do aluno, 
o qual deve ser visto como o centro do processo, e não mero telespectador, tendo 
como mediador o professor na condução do caminho a ser percorrido e quais os 
atalhos a serem seguidos para facilitação das aquisições do saberes idiomáticos e 
culturais com suporte das ferramentas tecnológicas da atualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
6- REFERÊNCIAS 
 
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